Dia 21 de março é o aniversário da Mônica nos gibis e em homenagem posto a história "Palhaço de festa", lançada em março de 1994, há exatos 30 anos, em que os pais da Mônica tiveram dificuldade de contratar um palhaço para a festa da filha e Cebolinha e Cascão foram o palhaço para ridicularizar a Mônica. Com 20 páginas, foi publicada em 'Mônica Nº 87' (Ed. Globo, 1994).
Capa de 'Mônica Nº 87' (Ed. Globo, 1994) |
Escrita por Rosana Munhoz, começa com a Dona Luísa conferindo com a Mônica a lista de coisas para a festa de aniversário da filha, que inclui que quer um palhaço, diz que agora se usa muito e festa sem palhaço não tem graça, nas festas dos amigos e teve e pergunta se pode ter um palhaço na festa e a mãe responde que vai ver.
Dona Luísa avisa ao Seu Sousa que a Mônica quer um palhaço na festa, ele pensa que é de brinquedo e que mais barato que boneca e Dona Luísa diz que é um de verdade para animar a festa e Seu Sousa faz uns telefonemas para ver quanto cobra um palhaço e ver se dá no orçamento deles, acha que não é muito, é só lambuzar a cara e contar piadas.
Seu Sousa se espanta, diz que vai largar o emprego para virar palhaço porque cobram um absurdo por hora de serviço e está fora de questão ter palhaço na festa. Mônica aparece, diz que todos os amigos vão para a festa e ela falou para todo mundo que vai ter palhaço. Dona Luísa desiste de contar para a filha, não podem dar esse furo e desapontá-la.
Seu Sousa tem solução de ele mesmo ser o palhaço, se fantasia e Dona Luísa se assusta e depois até aceita que ele usou chapéu de praia e pinturas dela para ficar ridículo, mas reclama que usou a gravata que ela deu no aniversário. Seu Sousa faz umas piadas sem graça e Dona Luísa chora, a filha vai ter uma festa horrível. Seu Sousa pergunta se foi mal e ela responde se fosse palhaço profissional, passariam fome.
Seu Sousa grita onde vai achar um palhaço para a festinha da Mônica. Cebolinha ouve e diz que conhece um palhaço que cobra nada. Seu Sousa se anima e manda trazê-lo no dia da festa. Dona Luísa diz que o Cebolinha é só uma criança e Seu Sousa acha que nada melhor que uma criança para julgar um palhaço e é para confiar nele e Dona Luísa lembra que o marido falou a mesma coisa quando pegou a estrada errada para Pindamonhangaba e ficaram perdidos por 6 horas.
Depois, Cebolinha quer que Cascão participe do plano infalível de serem o palhaço da festa da Mônica para tirarem sarro dela, Cascão seria a parte de baixo. Cascão não aceita e diz que ele já é um palhaço completo. Cebolinha ameaça contar para todo mundo que Cascão não toma banho e como não deu certo, propõe dar a figurinha que falta no álbum do Cascão e ele topa.
Na manhã do dia da festa, Mônica está louca para ver o palhaço e a mãe diz que ainda está cedo. Na hora da festa, todos os convidados chegaram, menos Cebolinha e Cascão, e Suzaninha fala que não viu o palhaço e pergunta se ele vem e Mônica diz que vai ser mais engraçado que o da festa dela e acha a Suzaninha uma enxerida. Dona Luísa cobra do Seu Sousa que era 7 horas da noite e nada do palhaço, ele diz que o Cebolinha garantiu que virá e Dona Luísa lembra que ele é só um garotinho de 6 anos.
Em seguida, Cebolinha e Cascão chegam, Cascão reclama que é difícil segurar o peso do amigo e que isso vale mais que uma figurinha. Suzaninha cobra se o palhaço vem ou só ano que vem, toca a campainha e Cebolinha abre a porta se apresentando como palhaço Abobrinha, imprensando a Mônica na parede. Seu Sousa avisa a esposa que o palhaço chegou e ela não estava mais lá.
Cebolinha acha as crianças bonitas e pergunta pela aniversariante. Mônica aparece surrada pela porta e ele diz que sempre tem que ter uma criança feia e todos riem. Depois, faz piada do que a elefantona dentuça perguntou para o mosquito, mandando perguntar para a Mônica, que está ali em pessoa. Em seguida, chama o Xaveco, tira uma moeda da orelha dele, que diz que nunca mais vai lavar os ouvidos. Com a Mônica, ele diz que tem uma coisa na boca dela, que pensa que era moeda e ele diz que são os dentões enormes e Suzaninha fala que o palhaço Abobrinha é o mais engraçado que já viu.
Cebolinha manda todos cantarem parabéns com todo verso que ele cantar, todos respondem "Dentuça". Mônica sai da sala desanimada e pergunta para o pai onde arranjaram aquele palhaço. Seu Sousa diz que foi o Cebolinha que arrumou. Mônica lembra que ele não foi para a festa e que o palhaço fala errado. Mônica volta para desarrumar o palhaço e bate neles, confirmando que era Cebolinha e Cascão.
Os convidados acham engraçado, Suzaninha diz que sabia que a Mônica nunca poderia ter um palhaço, que isso só para quem pode e não para qualquer bobinha, deixando Mônica irritada. Até que surge o palhaço Barriguinha, que faz brincadeiras, conta piadas e a criançada adora. No final da festa, os convidados elogiam, Suzaninha diz que não riu do palhaço, só estava com câimbra na boca.
Depois de todos terem ido embora, Seu Sousa se depara com o palhaço Barriguinha, acha que era para cobrar o pagamento e ele diz que faz de graça. Seu Sousa diz que é o melhor palhaço que já viu e ele lhe dá um beijo na bochecha e se revela que é a Dona Luísa. Diz que viu o outro palhaço seria um desastre e tratou de improvisar uma fantasia e surpreender todos. Então Seu Sousa tem ideia de, com o tino comercial dele e o talento dela, fazer com que a Dona Luísa seja palhaça de festas e ganharem grana extra, fazendo até placa para tratar com eles.
História engraçada cheia de reviravoltas em que a Mônica queria um palhaço na sua festa de aniversário e como os pais não arranjaram, Cebolinha e Cascão se fazem de palhaço como plano infalível para ridicularizar a Mônica em pleno aniversário. A farsa é descoberta, os meninos apanham e a mãe da Mônica se fantasia de palhaço para salvar a festa.
Seu Sousa tinha que mandar o palhaço vir antes da festa para conhecê-lo, aí não aoconteceria isso. Mônica foi burra de não desconfiar do palhaço de cara ao vê-lo trocando as letras que nem o Cebolinha, era bem óbvio, só isso já dava para saber. Ela não queria bater no palhaço por ser adulto, mas acho que se continuasse, mesmo sem saber que era o Cebolinha, não ia aguentar e ia bater nele.
Dessa vez quem estragou o plano foi o Seu Sousa, Cascão até se comportou bem como parte de baixo, se fosse para estragar plano, poderia falar alguma coisa para azucrinar a Mônica. Dona Luísa se saiu uma excelente palhaça, sem querer mostrou um talento, tudo por causa da felicidade da filha. Ficou final aberto se ela ia aceitar a proposta do Seu Sousa de ela ser palhaça profissional para ajudar no orçamento da casa.
Foi engraçado Seu Sousa achar um palhaço caro e querer ser um contando piadas, até que eu ri com as piadas do Seu Sousa quando tentou ser o palhaço, mas não eram piadas dignas para crianças, Cebolinha avacalhar a Mônica diante de todo mundo, Seu Sousa pensar que um homem o beijou. Parece que em São Paulo era comum ter animações em festas infantis como palhaços, mágicos, etc, tiveram várias histórias de aniversário mostrando isso. Os personagens tinham idade de 6 anos na época, depois mudaram para 7 anos para irem para escola.
Destaque também para a Suzaninha que azucrinou a Mônica a festa inteira cobrando se teria palhaço na festa, ainda achou o Abobrinha engraçado só porque avacalhou com a Mônica, ainda chamou Mônica de bobinha e marcou a frase de que "não riu, só estava com câimbra na boca!", só para não admitir que o palhaço da Dona Luísa foi engraçado. Foi a segunda aparição da Suzaninha, havia aparecido antes na história "O Primo Edu" (Mônica nº 67, de 1992), também escrita pela Rosana, e teria sido legal ela ter virado uma personagem fixa como rival da Mônica.
Foi a primeira história com datas fixas de aniversário dos personagens, os outros viriam depois pela primeira vez em seus respectivos meses e a partir daí passou a ser obrigatório histórias de aniversário todos os anos em seus respectivos meses, continuando assim até hoje, 30 anos depois. No caso da Mônica, foi uma volta à tradição já que entre 1983 a 1985, pela Editora Abril, ela teve histórias de aniversários nos gibis de março de cada ano, aí deram tempo com isso e voltaram na Editora Globo em 1994 e com a surpresa depois com os outros personagens principais passarem também a ter datas fixas, não só a Mônica. As datas escolhidas foram através da Numerologia de acordo com personalidade dos personagens e não com a data exata de quando foram criados com primeira tirinha de jornais publicada.
Os traços ficaram muito bonitos, que davam gosto de ver. É incorreta atualmente por Mônica ser ridicularizada na frente de todos, Mônica ter porta batida na cara, meninos aparecerem surrados e com olhos roxos, a palavra "louca" é proibida nos gibis atuais e curioso que com tantos convidados, só teve o Jeremias de criança negra na história e aparecendo em um quadrinho, na época esqueciam de desenhar negros com muitos personagens reunidos, hoje ficam mais atentos a isso.
Tiveram alguns erros como erro de olhos dos personagens com Mônica com fundo do olho da cor de pele em vez de branco na página 6 do gibi, Cebolinha e Cascão com fundo de olhos brancos quando estavam com olhos fechados ou com pálpebras a mostra na página 10 do gibi, Dona Luísa sem batom na página 8 do gibi. A capa do gibi seguiu com piadinha normal sem ter alusão à história de abertura, só colocando um aviso que teria Aniversário da Mônica na edição. Depois passaram mais a colocar piadas com temas de aniversário sem ligação com a história real até ficar em definitivo capas de aniversário com alusão à história de abertura. Muito bom relembrar essa história há exatos 30 anos.
FELIZ ANIVERSÁRIO, MÔNICA!!!
Eu tava cantando parabéns pra Monica antes mesmo de ver essa postagem.
ResponderExcluirBoa! A gente não esquece do aniversário da Mônica.
ExcluirMeus parabéns vão para a mãe da Mônica, pois me surpreendeu nesta. Enquanto Seu Sousa... que ingenuidade para um pai de família, confiar em palavra de moleque para garantir um profissional encarregado de animar a festa de aniversário da filha. O que esperar de banana que confia em cebola? Boa coisa não resultaria de um acordo assim.
ResponderExcluirFoi surpresa mesmo. Difícil imaginar Dona Luísa ser capaz em se passar por palhaço com talento, tudo pra não ver a filha triste. Seu Sousa foi ingênuo demais confiar o Cebolinha, no mínimo tinha que ter apresentado o palhaço dele antes da apresentação da festa. Dessa vez ele viu o que os meninos aprontam com a Monica e por que ela bate neles.
ExcluirEmbora seja um bom roteiro, vale enfatizar semelhança com os dias de hoje no que vem sendo produzido sistematicamente na seara cultural, porque coloca o homem branco heteronormativo como um banana, enquanto a mulher salva a festa, salva o dia e por aí vai. O "pé no (W)woke" pelas características citadas não passa de mera coincidência, "Palhaço de festa" passa léguas e léguas de distância da lacração, pois há uma razão de ser na gritante ingenuidade do Seu Sousa por confiar e delegar a uma criança a incumbência de providenciar um palhaço para festa, sem isto, não haveria como o roteiro se desenrolar de forma redonda, sua completa falta de ação como homem da casa foi funcional, nada há de influência militante no comportamento quase estático do pai no que diz respeito a correr atrás de algo que importa muito para a filha em sua festinha de aniversário, até porque nos anos 1990 estávamos longe desta palhaçada* sociocultural.
Excluir*Outra coincidência desta HQ com a atualidade, que, claro, ainda que palhaços sejam naturalmente jocosos, não aborda a categoria ou o tipo de ofício artístico de modo jocoso ou depreciativo, não obstante, o que estamos presenciando no tocante a determinadas militâncias e censura ferrenha como produto, como objetivo desses movimentos, tudo isso sim, é uma imensa palhaçada.
Se o Seu Sousa não confiasse no Cebolinha, aí não teria história, isso foi fundamental para o desenrolar. De fato, foi à frente do seu tempo da mulher agir, salvar a festa e o marido ser mais inferiorizado, não era muito aceito isso na época e nem duvido que tiveram reclamações na época de quem não gostava de valorização da mulher. A profissão de palhaço também foi valorizada, diferente de ser depreciativo como costumavam retratar, também foi legal isso.
ExcluirA outra semelhança que a HQ possui com o tempo vigente e que não fui muito claro ao explicá-la no meu segundo comentário desta sequência é que as palhaçadas de "Palhaço de festa" são positivas, mesmo as promovidas pelo Cebolinha apoiado sobre os ombros do Cascão, embora inferiorizem a aniversariante, são positivas por serem divertidas e dentro de contexto lúdico, já movimento woke, feminismo e outras pautas movidas por muita histeria, vejo tudo isso como uma gigantesca e poderosa palhaçada, ou seja, uma palhaçada tóxica, altamente nociva, totalmente negativa. Enfim, a semelhança com a vida real são as palhaçadas, as da história são inofensivas, já o que estamos atravessando enquanto sociedade é um fenômeno massivo que diz respeito à saúde pública, pois esses movimentos vêm prejudicando a sanidade de boa parte da juventude.
ExcluirNo sexto quadro da décima quarta página (pág.16) o/a desenhista esqueceu de acrescentar o laço na cabeça da Mônica.
É, as palhaçadas desta histórias foram inofensivas, geralmente o que o Cebolinha falaria para a Mônica só que foi diante de todo mundo da festa. Hoje é tudo negativo, de fato, tudo vira exagero e implicam com tudo, sem dúvida, prejudica a juventude. Não tinha reparado nesse laço da cabeça da Mônica ausente, bem detalhista.
ExcluirO nariz de Suzaninha está triangulado nos quatro quadros em que alfineta a aniversariante pela quarta vez e é surpreendida pelo segundo palhaço, ou melhor, palhaça, ou, melhor ainda, mulher interpretando o que aparentemente é um homem fantasiado de palhaço. Ademais, está com nariz assim, igual ao da Mônica, na terceira alfinetada. Na verdade, em todos quadros que a antipática guria está presente, apresenta três formatos no nariz. Órgão metamorfo, vai que é aquela vilã da Marvel Comics, a Mística, se passando por criança.
ExcluirNão deixaram uma padronização no nariz dela, acredito que a intenção inicial era para aparecer com o formato nos primeiros quadrinhos, depois desenhista mudou sem querer. Pelo menos o primeiro formato foi o que mais teve presença.
ExcluirNarizinho inquieto o de Suzaninha... Mônica perdeu oportunidade, poderia se referir a isto para rebater as provocações, tipo:
Excluir"E você? Com esta esquisitice no meio da cara, instabilidade nasal, indecisão nasal, o que é isto? Alguma doença? Se for contagiosa, não chega muito perto, por favor!"
Seria uma tirada e tanto, mas, a cada alfinetada, ficou tão irritada que nem prestou atenção na anomalia.
Será que desmontou o palhaço na base da sapatada? Mônica está descalça no quadro em que a identidade, ou melhor, identidades do palhaço foram reveladas - dupla identidade de um modo nada convencional, bem original.
Poderia a Mônica ter feito isso. Ela foi bem paciente com. A Suzaninha, dava pra discutir com ela, talvez não queria ter barraco na festa, o que foi inevitável ao descobrir a farsa do Cebolinha e do Cascão. A Mônica deu socos e tapas nos meninos na hora, apatecer sem sapato foi erro mesmo.
ExcluirSe Mônica dissesse algo neste sentido como exemplifiquei no meu quinto comentário da sequência, seria uma alfinetada "metalinguada" ou "metalinguajada", se referindo à desatenção da/do desenhista. Rebateria a guriazinha mala à altura provocando o dono ou dona destes traços.
ExcluirTalvez, no processo de desmonte, por não estar munida do coelhinho, resolveu bater nos dois com os próprios sapatos. Minha passada de pano, convenceu não, trata-se de mais um erro e ponto final.
Já que o assunto é sapato... estão pretos, mas não totalmente, os sapatões do segundo palhaço, e é no quadrão em que a mãe da Mônica entra fantasiada em cena.
Se ela dissesse, aí seria proposital nariz diferente da Suzaninha. A Mônica até poderia dar sapatadas nos meninos por não ter mostrado a briga, mas inicialmente ela tinha intenção de dar soco neles porque ela já fechou a mão antes de partir para briga. O sapato do palhaço da mãe da Mônica apareceu preto só no primeiro quadrinho, nos outros quadrinhos foi marrom, aí o erro e do primeiro quadrão. A gravata borboleta também apareceu com bolinhas pretas nesse quadrão enquanto os outros foi com bolinhas brancas.
ExcluirGravata escapuliu ao meu olhar amador de entusiasta de jogos dos sete erros, espero futuramente alcançar esse nível aguçado, capaz de perceber minúcias contidas nas próprias minúcias, do qual compõe sua personalidade sherlockiana, Marcos. Confesso... (B)bem, como posso dizer(?)... que bateu leve... recalque... mas, nada que... eu não supere... claro que... com suporte terapêutico...
ExcluirFicou esquisito, ou pelo menos interpreto assim, Dona Luísa abrindo berreiro semelhante a bueiro destampado, este recurso visual harmoniza em personagens crianças, em adultos homens - como aplicado em Seu Sousa no quinto quadro adiante ao que sua esposa aparece no modo em questão - e em adultas sem delineamento labial, como Pipa, Thuga e Dona Cebola, nessas, o recurso encaixa de boa não por serem inimigas das balanças, são, como já mencionado, pelas bocas simplórias. Nas tidas como bonitas, para que seja aplicado de modo a não interromper seus respectivos charme(s) e beleza(s) ao se esgoelarem às lágrimas e a seco (berreiros e berrando), requer maiores acabamentos, conjunto de pequenos detalhes que fazem a diferença. Já as vi gritando e chorando através deste hilário recurso aplicado de maneira realmente caprichada algumas vezes, das que recordo, estão Dona Lurdinha, Tina e duas de aparições únicas, e mesmo de forma sem o devido acabamento, como o exemplo com a mãe da Mônica nesta HQ, vi outras poucas também.
Sempre tem algum detalhe que fica despercebido pela gente, relaxa. Não era muito comum a Dona Luísa abrir berreiro igual a personagens como a Pipa, acredito que para ela foi forte o constrangimento do Seu Sousa e ele estragar a festa da filha como palhaço. Aí, nessa parte a Dona Luísa ficou sem lábios para dar humor, se colocassem lábios, ficaria um choro com mais classe.
ExcluirVou superar, Marcos, vou superar...
ExcluirQuanto ao berreiro da Dona Luísa, se fossem acrescentados somente lábios externos ou o dito batom, digo que o visual ficaria mais cômico do que da forma que se encontra, porque, como falei, o recurso aplicado em mulheres do padrão facial dela (Tina, Marocas, Elza, Lili, Lurdinha, Cecília, etc, etc e inúmeras desconhecidas e conhecidas que compõem a galeria das aparições únicas) com o devido acabamento não se resume em delinear lábios, trata-se mesmo de um conjunto de pequenos detalhes concatenando. Perceba que o formato do rosto ou cabeça na imagem em questão está bem redondo, até levemente achatado, como se fosse, por exemplo, a Mônica gritando ou chorando ou bocejando neste recurso, o rosto/cabeça deveria(m) estar consideravelmente menos horizontalizado(s), algo próximo do que se entende por oval e isso de modo sutil, não na forma exata de ovo com a parte mais estreita para baixo. Correto seria boca bem menos larga, embora arreganhada, só que sem semelhança alguma com bueiro destampado e língua com pouco volume, ainda assim visível, contrastando com fundo preto que representa interior da boca, poderia até estar esticada alcançando exterior da boca, entretanto, sem qualquer exagero no comprimento e na largura do órgão, zero semelhança com Magali quando arma "bote de sapo".
Eu também acharia melhor com lábios ou batom e formato do rosto normal. Pelo menos o rosto podiam ter desenhado normal, talvez foi descuido do desenhista por estar acostumado desenhar personagens nesse formato quando choram com cabeça pra cima.
ExcluirTeve uma Suzaninha também na história do primo Edu, não sei ao certo se era a mesma, mas ela também era morena e gostava de alfinetar a Mônica.
ResponderExcluirBem lembrado, é a mesma Suzaninha, sim, e a do Primo Edu também foi escrita pela Rosana. Se ela não tivesse morrido, tudo indica que colocaria mais vezes a Suzaninha nas histórias aos poucos e iria efetivá-la depois.
ExcluirConversas sobre a Rosana são sempre curiosas e enigmáticas. Porque ficamos naquele gostinho de ''e se?'' ''Se ela não tivesse morrido, teria feito isso e aquilo?'' Pois é, nunca poderemos ver com certeza.
ExcluirConheço essa história sobre o primo Edu, e também a Suzaninha... se bem que depois essa personalidade ''debochar e alfinetar'' da Mônica foi meio passada para a Denise (que, ironicamente, foi uma criação da própria Rosana também, que nunca demonstrou interesse em desenvolvê-la e encorpá-la antes de sua morte).
Nos anos 90, Denise podia ser o nome de qualquer menina nas histórias, quem definiu o visual e características dela foi o Emerson Abreu a partir da história: ''O concurso das Denises'' (MN #160 Ed. Globo, 2000), essa história eu partriculamente acho bem criativa. (Sim, não tenho vergonha de admitir que gosto das histórias do Emerson, mas entendoquem critica as HQs dele, aliás, desde Junho de 2022 não temos histórias inéditas do Emerson, o que aconteceu? Ele saiu da MSP?
ExcluirVerdade, Isabella, a gente sempre fica na incógnita de como seria Se a Rosana estivesse viva, como ela ia desenvolver os personagens depois, como ia agir com o politicamente correto, se iam declinar as histórias dela, essas coisas. De fato, nunca saberemos. Com a Rosana, uma vez ou outra ela aparecia debochada, uma vilãzinha, principalmente nas histórias da Magali, mas não saberemos se ela deixaria a personagem assim em definitivo, acredito que não.
ExcluirSim, Rodrigo, foi o Emerson que deu essa característica à Denise, ele sempre gostou da personagem, sempre que podia, procurava colocá-la nas histórias, até ter essa característica e visual da história ''O concurso das Denises''. As histórias do Emerson não eram ruins por completo, o problema era o exagero no sarcasmo dos personagens e nas caretas, mas pelo menos tinham coisas incorretas que deixavam engraçadas. É um mistério se o Emerson continua ou não na MSP, acredito que ele seja só freelancer agora, pode ser também que impliquem com os roteiros incorretos como ele fazia que não seriam aprovados e tem também que como os gibis agora são quinzenais e com menos páginas por edição, precisem colocar histórias mais curtas e as do Emerson eram a maioria longas com mais de 30 páginas e ficaria inviável nesse formato de gibis, a não ser que redesenhassem, mudando enquadramentos para ver se encaixaria história de 20 páginas com o roteiro proposto.
ExcluirQuem sabe haja alguma realidade alternativa por aí aonde Rosana ainda esteja viva e fazendo histórias, então poderíamos ter as respostas... pura zoeira.
ExcluirÁliais Marco, há algum personagem criado pela Rosana que você gostaria que tivesse ficado ou durado? Algum que lhe chamou atenção?
ExcluirSuzaninha poderia ter ficado como essa amiga troll da Mônica, debochando, alfinetando, fazendo piada com ela, seria interessante, mas como eu já disse acima, essa personalidade foi meio suplantada pela Denise depois.
No momento só me lembro da Bianca mesmo, que apareceu umas duas ou três vezes ao longo dos anos 90 (sempre com um desenho diferente pelo que vejo, assim como a própria Denise... parece que é típico de primeiras criações de Rosana serem inconsistentes assim).
Seria bom se tivesse uma realidade alternativa rs. Eu não lembro agora de muitos personagens criados por ela, a Bianca seria uma boa ter continuado, outra também seria a Liliane por quem o Cebolinha diz que estava apaixonado e deu ciúme na Mônica da história "Amor pestinha" de Mônica 77 de 1993.
ExcluirAh, a história Amor Pestinha foi da Rosana. Obrigada pela informação, conhecia essa história mas não sabia o autor. Sempre gostei.
ExcluirÉ, a Bianca, prima peste da Magali, teria sido uma boa. Personagem legal, histórinha legal. Se bem que também depois Dudu peralta quem passou a ser priminho da Magali, exerceu essa função, ''parente problemático'', ficou com ele isso. Aí Bianca ficaria meio supérflua. Mas seria uma boa.
Na verdade, a personalidade mais forte da Denise é ser barraqueira, fofoqueira e antenada nas novidades, ela também é sincera (No bom sentido? as vezes não!), falando tudo o que vem na cabeça dela, e com isso ela dá essas cutucadinhas na Mônica, mas apesar disso, vejo a Denise como uma ''amiga moderna'' da Mônica, caberia mais a Carminha Frufru esse papel que a Suzaninha fez na história, pois ela sim foi criada para ser esnobe e metida, por ser mais bonita e rica que as outras meninas.
ExcluirSim, Isabella, "Amor Pestinha" foi da Rosana. Não daria muito certo mesmo dois pestinhas nas histórias, a não ser que a Bianca fizesse dupla com o Dudu ou que colocassem a Bianca em situações que encaixaria melhor uma menina pestinha do que um menino.
ExcluirVerdade, Rodrigo. A Denise não se encaixa como uma vilã, só é mais deslocada. A Carminha Frufru é melhor nesse papel.
ExcluirMuito boa essa história! Ri com sinceridade!
ResponderExcluirEngraçada demais essa, não tem como não rir com ela, muito bem elaborada.
ExcluirPena que a criatividade anda em baixa e não fazem mais histórias assim. Todas são tão bobas hoje em dia...
ExcluirVerdade, deixaram agora exclusivamente pra criancinhas que estão aprendendo a ler ou menores ainda.
ExcluirOlá. Boa tarde, Marcos. Eu sou JP, de Salvador-Bahia. Por gentileza, uma pergunta: você tem a Revista Chico Bento Edição #219, publicada pela Editora Globo, no ano de 1995, ou, não?. Na HQ "A BEIRA DO VEXAME!", o Chico Bento aparece apertado, com muita vontade de fazer cocô, no primeiro quadrinho. Nos quadrinhos seguintes, o Chico Bento queria entrar na casinha, com muita vontade de fazer cocô, e, o figurante fala que está ocupado. Na página seguinte, o Chico Bento, quer fazer cocô, no mato, na página seguinte, ele queria fazer cocô, no muro, e, então, um homem fala para o Chico Bento: "O QUE É ISTO?!. NUM SI PODE NAMORÁ SUSSEGADO?!". No quadrinho seguinte, o Chico Bento quer fazer cocô, no morro. No primeiro quadrinho da última página, o Zé Lelé pergunta para o Chico Bento: "Ô, Chico!. Ocê num quiria intrá na casinha?!. Já tá livre!". No terceiro quadrinho, o Zé da Roça entra na casinha, e, o Chico Bento fala: "NÃO?". No quadrinho seguinte, o Chico Bento pede para o Mauricio de Sousa ter piedade dele, senão, ele iria dar vexame. No último quadrinho, o Chico Bento aparece sentado, no penico, fazendo cocô, dizendo: "UFA!". Por gentileza, Marcos, uma pergunta: crianças de 6 e 7 anos, inclusive todas as idades, eles sentam no penico, para eles fazerem as necessidades fisiológicas, na zona rural, ou, não?. Por gentileza, esta história seria impublicável, nos dias de hoje, ou, não?. Eu aguardo respostas. Abraços.
ResponderExcluirTenho essa edição e conheço a história. No meio rural antigo era comum usar penico pra cagar ou mijar, principalmente de noite para não sair de casa já que privada era fora de casa. História impublicável por ter sufoco do Chico pra cagar e mostrar retrato de uma roça antiga e atrasada, ultrapassada. Abraços.
ExcluirOk. Marcos, por gentileza, é verdade, que, no mês de Abril do ano de 2024, terão os Relançamentos dos Almanaques:
ExcluirMagali, e, Chico Bento Edições #16 (Edições #101-Segunda Temporada);
Turma da Mônica Edição #16 (Primeira Temporada)
E
Almanacão da Turma da Mônica Edição #17 (Edição #39-Segunda Temporada), nas Bancas de Revistas, e, Livrarias das Regiões Todas do Brasil todo, é isto mesmo?. Por gentileza, até qual mês do ano, o Relançamento do Livro Mônica 60 Anos, ele estará disponível, nas Bancas de Revistas, e, Livrarias das Regiões Todas do Brasil todo?. Dezembro do ano de 2024, é isto?. Por gentileza, uma pergunta: você comprou o Livro Mônica 60 Anos, ou, não?. Eu aguardo respostas. Abraços.
JP, por incrível que pareça, essa história do Chico fazendo cocô no penico foi republicada em um almanaque do Chico Bento.
ExcluirJP, vão ter relançamentos desses almanaques. Não comprei o livro Mônica 60 Anos, ficam nas bancas por uns 2 meses até recolherem e nas livrarias por tempo indeterminado.
ExcluirSim, João. Foi republicada primeiro no Almanaque do Chico Bento Nº 80 (Globo, 2004) e depois no Almanaque do Chico Bento Nº 68 (Panini, 2018). Mas acredito que não terá mais uma republicação porque cada ano que passa pegam mais pesado com o politicamente correto e não duvido que alteraram alguma coisa na re-republicação da Panini.
ExcluirOk. Muito obrigado, então, pessoal.
ExcluirGostei dessa história!
ResponderExcluirMarcos, você poderia me dizer qual é o nome da historinha em que o Lobi (da Turma do Penadinho) ao invés de virar um lobisomem, vira um cachorro? aguardo resposta.
Bem legal essa. Não lembro dessa história do Lobi, posso ter lido, mas não recordo agora.
ExcluirEu me lembro de ter lido, Só não lembro o nome. no final, o Lobi na sua forma humana acorda dentro da casinha de cahorro.
ExcluirParece que li essa, tenho vaga lembrança, não lembro o nome também.
ExcluirO Cebolinha é terrível, mas ajudou bastante a deixar a história ainda mais engraçada. Outros que roubaram a cena foram o Cascão chamando o Cebolinha de completo palhaço e a mãe da Mônica falando que o Seu Sousa ia morrer de fome se fosse palhaço. Muito boa a HQ.
ResponderExcluirQuanto mais Cebolinha terrível, mais engraçado fica, essas que eram as melhores. Essas tiradas do Cascão e da Dona Luísa foram ótimas, ri bastante nessas partes.
ExcluirÓtima história de aniversário, feliz aniversário Mônica. Áliais, o aniversário dela cai no mesmo dia que a da minha prima, que também iria se chamar Mônica (acabou se chamando Luciana).
ResponderExcluirOs meninos não perdem a chance de aprontar, mesmo que envolva serem os ''donos da rua'', mesmo que não tenham nada a ganhar... eles simplesmente não resistem. Quantos aniversários da Mônica eles já estragaram nesses anos todos pensando agora? De qualquer modo, o pai da Mônica sem-noção e relaxado como sempre- dessa vez confiando num moleque de seis anos para contratar um profissional, como se aquela responsabilidade fosse do Cebolinha e não dele. O que o desespero não faz hein? E ele deveria ser baseado no próprio Mauricío né? Já a mãe da Mônica, de fato tem muito mais a cabeça no lugar, arrumou um plano B no último segundo e se saiu muito bem. E ninguém suspeitou de nada.
Ótimas tiradas, as piadas do Seu Souza e do Cebolinha, o processo de pensamento da Mônica, as alfinetadas da Suzaninha (basicamente uma Denise antes da Denise ser a Denise atual kkkkkkkk). E sobre a Mônica não desconfiar, acho até que dá para passar um paninho. Afinal, muita gente por aí tem problema de fala né, o Cebolinha não é o único com a fonética enrolada. Ainda assim, daria para levantar uma suspeita, especialmente porque ele nem apareceu para a festa... e o final com o Seu Souza e Dona Luisa, sério... a expressão da mãe, essas idéia fumada dele. Acabar com chave de ouro.
Enfim, muito boa, nota 9,5.
Legal! Se ela chamasse Mônica, ia ser coincidência total. Os meninos não perdem chance de azucrinar a Mônica, mesmo sabendo que vão apanhar, já estragaram outras festas da Mônica depois disso, já tiveram outras de planos em aniversários dela. Seu Sousa foi bem ingênuo nessa, a princípio foi baseado no Mauricio de Sousa, mas quiseram da ruma personalidade própria a ele. Ninguém suspeitou da Dona Luísa mesmo. As tiradas de todos foram um show à parte, Mônica devia ter desconfiado porque o Cebolinha não apareceu na festa, antes tarde descobrir do que nunca. No final o Seu Sousa queria ser esperto pra ganhar grana extra, a cara dela foi muito legal.
ExcluirPra mim, o aniversário da Mônica sempre vai ser em 3 de Março, quando ela estreou nas tiras do Cebolinha, mas a data correta MESMO seria em 11 de Fevereiro, já que a Mônica estreou mesmo nesse dia em 1963, em uma propaganda no rodapé da Folha de S. Paulo anunciando a volta dos personagens de Mauricio no jornal, tendo além dos personagens já conhecidos, também tinha na propaganda personagens até novos como o Floquinho, Zé Luís e a dentuça.
ResponderExcluirEu já vi essa propaganda, foi primeiríssima aparição dela, mas eu até considero mais estreia quando lançam alguma história ou tira por ter um alcance maior.
ExcluirEntão essa propaganda foi tipo uma pré-estreia da Mônica. Se as datas de aniversário dos personagens correspondessem a data de estreia seriam assim: Mônica: 3 de Março/11 de Fevereiro
ExcluirCebolinha: 19 de Março
Cascão: 8 de Agosto
Magali: 11 de Janeiro
Chico Bento: A tira de estreia dele saiu originalmente na revista Coopercotia, mas infelizmente não sei a data em que saiu lá, mas por sorte, essa tira de estreia depois foi republicada no Diário da Noite, em 13/02/1963, então, até que encontrem a data original, 13 de Fevereiro é a data correta de aniversário do Chico.
Franjinha: 18 de Julho (Nas redes sociais a MSP considera o aniversário dele em algum dia de Fevereiro que eu não me lembro qual, mas a esta altura do campeonato, todos já sabem que ele e o Bidu estrearam em 18/07/1959 na Folha da Tarde e não na Folha da Manhã como se pensava até alguns anos.)
É, são datas bem diferentes as que constam nos gibis, deixaram mais estratégico. Agora o Franjinha e outros secundários tudo têm datas fixas de aniversário, podendo ou não terem histórias deles com esse tema nos gibis. Eu sabia da data de criação do Franjinha e do Bidu e dos outros principais, menos o Chico Bento, apesar de eu já ter visto a data em algum lugar.
ExcluirNa verdade, a data de criação mesmo nem o Mauricio vai lembrar, pois as datas que eu coloquei foram as datas de estreia, algum personagem pode ter sido criado em uma época e só foi estreado um tempo depois, por exemplo, até onde sabemos, Cascão e Chico Bento foram criados em 1961, mas só estrearam em 1963. Atualmente o acervo digital da Folha, principal jornal que publicava as tiras de Mauricio, é exclusivo para assinantes, assim fica difícil saber se as informações de estreia de personagens que a MSP divulga; a MSP sempre falou que a estreia do Cebolinha foi numa tal tira em que no final ele sai da casinha do Bidu bravo, essa tira dá para encontrar facilmente na internet, mas não é essa. A estreia do troca-letras nas tiras foi em 15/05/1960, mas ele já havia aparecido nas revistas ''Zaz Traz!'' e ''Bidu'', dá pra ver que no rodapé dessa tira de estreia tem um texto anunciando a edição 3 do Bidu citando o Cebolinha, pois estava anunciando a história ''O domador'' e a estreia dele nessas revistas foi em ''Zaz Traz!''#2 em ''Concurso de robustez canina'' e eu achava que a estreia dele mesmo foi lá, mas, no Planeta Gibi, eu descobri esses dias que na verdade, o careca estreou na capa do caderno ''Ilustrada'' da Folha de S. Paulo, ou seja, uma bagunça para a mente de quem está começando a pesquisar sobre a história da Turma. Se a MSP tem um acervo com jornais originais em que saiam na histórias, eles deveriam dar informações verídicas com mais precisão.
ExcluirÉ difícil aceitar uma empresa como MSP não ter conhecimento de estreia de seus personagens, isso porque eles têm todos os materiais produzidos, se tivessem sido descartados, poderia aceitar, mas não é o caso. Tina mesmo a gente pensou por muito tempo que tinha estreado em 1964 por causa do livro "Mauricio 30 Anos" e depois descobrimos que foi criada em 1970 e agora eles já colocam essa data como oficial. Isso é falta de pesquisa por parte deles, por isso esses enganos.
ExcluirE que bom que não descartaram os materiais! já pensou se tivessem jogado tudo fora? Seria ruim tanto para quem quer conhecer sobre a história da Turma, tanto para a cultura brasileira em geral, já que estariam jogando parte da história do Brasil fora, praticamente. Eu acho que deveria ter um museu ou pelo menos uma exposição, tipo a que está havendo com o Chaves em SP, só que contando a obra do Mauricio de Sousa, podendo ter acervo histórico e outras coisas, se Chaves, que não é brasileiro ganhou uma sensacional (Só para avisar, eu amo Chaves, é uma paixão minha e de quase todo brasileiro.), porque a Turma que só não é mais brasileira que o Sitio do Picapau amarelo não pode ter uma?
ExcluirAinda bem, porque é um valor histórico, inclusive. Algumas obras só eles têm, outras já públicas, tinham que investir nos materiais que estão sumidos de domínio público. Quem sabe façam um museu ou exposição no futuro, quem sabe ano que vem ter exposição nas comemorações de 90 anos do Mauricio, boa possibilidade.
ExcluirAdoro essas histórias de aniversário, aliás para futuras datas como essa sugiro você fazer um post sobre as histórias dos aniversários da Mônica de 1996 (gibi nº 111, por sinal a minha favorita de todos os aniversários da Mônica) e 1997 (gibi nº 123, perde um pouco para a anterior, mas é muito boa também).
ResponderExcluirIsso do Cebolinha e o Cascão se fingirem de palhaço para sacanear a Mônica me lembra não somente a história do aniversário de 1997 que citei anteriormente (na qual eles estão dentro de um coelho gigante) como também outra história do mesmo gibi, na qual eles induzem a Mônica a ir num falso spa onde eles disfarçados de terapeutas zoam a Mônica do mesmo jeito que nessa história do post.
São boas, só acho que não precisava ser todo ano, fica muito repetitivo e roteirista não têm mais inspiração. Eram comuns hisassim com eles se disfarçando de alguém ou alguma coisa nos planos infalíveis, apesar de repetitível era legal.
ExcluirInteressante que nem a Mônica, nem o Seu Sousa, nem as outras crianças perceberam que o palhaço Barriguinha era uma palhaça. Talvez a Dona Luísa seja boa em disfarçar a voz?
ResponderExcluirNinguém desconfiou. Tudo indica que ela mudou a voz, fez uma voz mais masculina e ninguém percebeu.
ExcluirÓtima história! Adorei o plot twist da Dona Luisa ter fantasiado de palhaça para salvar a festa da Mônica, porém palhaços hoje em dia andam mais escassos em festas de aniversário e é caro contratar um, sem falar nas inúmeras crianças que passaram a ter medo de palhaço com o passar do tempo…
ResponderExcluirSim, difícil de ter festa com palhaço hoje, principalmente por cobrarem caro. Realmente têm crianças que tem medo, aí bom evitar também.
ExcluirO Cebolinha não poder ver nada sem lhe ocorrer um plano pra zoar a Mônica e pra quê? Pra no fim, ele levar uma sova. A Mônica não devia ter se contido em dar uns cascudos na metida da Suzaninha. Estranho a Mônica quase nunca bater em meninas(parece que ela tem medo de bater nelas) e se existe outra que merecia tal tratamento, era uma tal de Maria Fofoca da época da Abril. Não entendo por que a palavra louca não é mais usada nas HQs atuais. Se usam louco, então por que essa implicância com a versão feminina?
ResponderExcluirCom o Cebolinha, tudo era motivo pra virar plano. Muitas vezes o plano surgia do nada, quando nem tinha intenção inicialmente. A Mônica evitava de bater nas meninas, acontecia as vezes nas histórias da Editora Abril, principalmente as dos anos 1970. Louca por ser variação de louco não aceitam, talvez por acharem pior do que falar doido (a).
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