domingo, 10 de março de 2024

Cascão: HQ "A arte"

Mostro uma história em que o Cascão fez arte no quarto do Seu Antenor e fez de tudo para o pai não entrar lá e não descobrir o que ele fez. Com 8 páginas, foi história de abertura de 'Cascão Nº 117' (Ed. Globo, 1991).

Capa de 'Cascão Nº 117' (Ed. Globo, 1991)

Cascão brinca de carrinho e quando Seu Antenor chega em casa pergunta ao pai aonde ele vai. Seu Antenor diz que a lugar nenhum porque acabou de chegar e Cascão pergunta se vai ao banheiro, à cozinha. O pai diz que vai ao quarto. Cascão ainda pergunta se é no quarto do pai, que responde que sim, perguntando se pensou que iria no quarto no filho.

Cascão pergunta por que o pai vai para o quarto, não precisa porque já dormiu a noite toda lá e está um lindo dia de Sol. Seu Antenor diz que vai trabalhar um pouquinho. Cascão pergunta trabalhar em pleno sábado e o pai diz que vai fazer um relatório para segunda-feira. Cascão chora, dizendo que o pai só trabalha e ele o espera semana toda para brincar com ele no sábado.

Seu Antenor fica com pena e eles brincam no quintal de várias brincadeiras. Depois, Seu Antenor se cansa e deseja ir para o quarto descansar. Cascão diz que não pode, Seu Antenor quer saber o por quê, quando a Dona Lurdinha chama para almoçar. Cascão fica aliviado por ser bem na hora e depois do almoço providencia umas almofadas para o pai dormir no sofá na sala e ainda avisa a mãe para não acordar o pai.

Duas horas e meia depois, Seu Antenor acorda e quer ir para o quarto. Cascão avança para frente da porta, avisando que não é para ir, a mãe já vai chamar para o lanche, depois podem brincar de novo e pode ver televisão. Seu Antenor diz que o filho não quer deixar entrar no quarto e pergunta se fez alguma arte lá dentro. Cascão chora que o pai vai ficar brabo com ele e o pai fala que se contar a verdade, quem sabe, o desculpa. 

Cascão conta que quebrou o despertador, foi sem querer e não queria que visse. Seu Antenor diz que não foi algo grave, o desculpa, manda tomar mais cuidado da próxima vez e pergunta como conseguiu quebrar o despertador. Cascão conta que derrubou o computador que trouxe do escritório em cima do despertador. No final, Seu Antenor corre atrás do Cascão pela rua para bater de chinelo e Cascão grita que o pai tinha dito que tinha desculpado.

História muito engraçada em que o Cascão apronta no quarto do pai enquanto estava ausente e tenta impedir que o pai entre no quarto e não descubra o que ele fez. Consegue adiar, fazendo chantagem emocional de brincar com ele, fazer dormir no sofá depois do almoço, mas não teve jeito. Conta para o pai que era uma coisa banal de quebrar o despertador, mas descobre que foi quebrado depois de derrubar o computador em cima dele.

Dessa vez sem ser história envolvendo sujeira e banho, apenas relação familiar e cotidiano de pai e filho, que identifica com os leitores. Bem curtinha essa tratando-se de história de abertura, o que era comum na época, melhor que sem enrolação e muito divertida. Foi de rachar de rir o diálogo entre pai e filho, Cascão respondendo o pai, até mandando nele. Muito hilário o final do Cascão correndo pela rua com o pai atrás dele com chinelo na mão para não apanhar, conseguiu ser rápido, uma hora alcança. 

Foi legal o  mistério que ficou no ar a história toda do que o Cascão fez ficou tanto para o Seu Antenor quanto para os leitores, descobrimos juntos só no final. Não dava para imaginar que foi porque quebrou o computador. Engraçado que o Cascão conta como se o despertador fosse mais importante que o computador que era para trabalho do pai, não dava para desculpar mesmo. Seu Antenor não prometeu de fato que ia desculpar, disse "quem sabe", que aí poderia desculpá-lo dependendo da arte que ele fez. 

Nada disso teria acontecido se Seu Antenor trancasse a porta do quarto enquanto estava na rua, sabendo que o filho era arteiro. Ou então, o mais sensato, educá-lo que não é para entrar no quarto dele enquanto ele não estivesse em casa. Sinal que não educou bem o filho. Pior é o prejuízo do Seu Antenor para firma, já que o computador era do escritório, não era dele. Computador na época era uma fortuna, quase ninguém tinha, e, quando tinham, era apenas para trabalho ou estudo, já que nem existia internet em 1991.

Na época os personagens ainda apanhavam de chinelo dos pais e até mostrando batendo na bunda deles, nessa que quiseram só mostrar pai correndo atrás dele com chinelo na mão, que ficou engraçado também. Hoje em dia não pode mais os pais baterem nos filhos, principalmente dar chinelada, então seria impublicável essa história atualmente. Fora não ter final feliz, mostrar Cascão aprontando com o pai, respondendo, mostrá-lo com arma na mão enquanto brincava de cavalinho no pai, nada disso pode mais nos gibis. Os traços ficaram excelentes, bem caprichados com contornos grossos, olhares do Cascão, davam gosto de ver desenhos assim. Erros que tiveram foram do balão de fala do Cascão ter direcionado ao Seu Antenor no 5º quadrinho da 5ª página da história (página 7 do gibi) e que não desenharam a maçaneta da porta em alguns quadrinhos a partir das 3 últimas páginas da história.

27 comentários:

  1. Que preju, hein? Até quando Cascão pensou que iria conseguir ocultar a lenha que fez?
    O computador pertence ao escritório onde Antenor trabalha, mas, o quarto é do casal, ou seja, o roteirista ignorou Lurdinha, ainda que participe da história, o foco do Cascão em ocultar a lambança é voltado unicamente para o pai.

    Além da maçaneta meio ausente nas últimas páginas, no quinto quadro da quinta página (pág.7) a fala do Cascão está direcionada ao Seu Antenor.

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    1. Prejuízo danado, Seu Antenor vai sofrer pra pagar o computador pra empresa. Até a hora de dormir no máximo não daria pra esconder, não ia conseguir fazer com que pai e mãe dormissem na sala de noite. Co.o o computador era ysado pelo Seu Antenor, preferiram não envolver a Dona Lurdinha e ela não foi no quarto, mas se ela visse, certamente iria punir o Cascão. Não tinha reparado no direcionamento do balão naquele quadrinho, era bizarro quando acontecia, até na Panini já teve isso.

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    2. Nunca contei e acho que nem é possível, mas, dentre tramas antigas focadas nas famílias dos cinco titulares, em quantidade, parece que o núcleo familiar do Cebolinha tem mais, entretanto, se tratando de preferência, histórias com as famílias do Chico Bento e do Cascão, em média, tendem a me atrair mais.

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    3. Acho que família do Cebolinha teve mais histórias porque tinham muitas histórias com Seu Cebola e/ou Dona Cebola como protagonistas, família do Chico Bento em segundo, e era bem raro terem histórias com Seu Antenor e/ou Dona Lurdinha como protagonistas, assim como dos outros personagens. Já em preferência eu gostava mais das famílias do Cebolinha e do Cascão.

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    4. Cascão é a cara do pai, porém, considerando que pais e mães são derivados, isto é, os personagens crianças foram criados antes de seus respectivos progenitores, daí, de acordo com essa ordem, Antenor que é a cara do filho, e de todos, não há outro ou outra tão semelhante ao filho ou filha.
      Seu Cebola é deveras parecido com o filho, que não é narigudo como ele.
      Nariz e cabelo do Seu Bento são iguais aos do filho.
      Os cabelos da mãe da Magali seguem o padrão dos da filha.
      O pai do Xaveco, cujas primeiras aparições datam de muito antes do guri alcançar determinado protagonismo, se parece com o filho desde então.
      Dona Elza é a justificativa da galeguice de Franjinha, ao passo que o pai e marido é uma versão esbelta do Seu Sousa, e falando no pai da dentuça, as aparências dele e de sua esposa em nada se assemelham com o aspecto da Mônica.

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    5. De todos, o pai do Cascão é o que mais se parece com o filho, quase igual, só mais alto e com bigode. O Seu Cebola é quase igual também se não fosse o nariz maior. Nos outros, cabelos é o que mais identifica. O Seu Sousa, pelo visto, foi inspirado no Mauricio, não era para se parecer com a filha, assim como o pai do Franjinha, criado primeiro, também deve ter sido inspiração do Mauricio

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    6. Em uma história não muito antiga, acho que se chama ''A quem eu puxei'', descobrimos que Dona Luísa quando criança parecia muito com a Mônica (a mesma fica toda felizinha ao ouvir isso). Só como um adendo de curiosidade, Zózimo.

      Outra filha e mãe que se parecem muito é Rosinha e Dona Rosália.

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    7. Sim, Isabella, já foi mostrado que a Dona Luísa era idêntica à Mônica quando criança , em Mônica 65 de 1992. E também acho a Dona Rosália muito parecida com a Rosinha.

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    8. Conheço essa HQ da Mônica, Isabella, que, por sinal, conta com excelente roteiro.
      Cheguei cogitar a mãe do Zé Lelé para citar no meu comentário como tendo semelhança facial com o filho, resolvi não inseri-la por deduzir que não conta com número expressivo de aparições em histórias antigas e, principalmente, por não possuir aparência fixa, daí, pensando nela, não passou por minha cabeça a mãe da Rosinha, visto que são do mesmo núcleo, e tem razão, Isabella, a aparência dessa mãe é como a versão adulta da namorada do Chico Bento.

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    9. A mãe do Zé Lelé não tinha traços fixos, agora tem, e considero o pai do Zé Lelé mais parecido com ele. A mãe da Rosinha também não tinha traços fixos, mas depois que ficou fixo é a cara da filha em versão adulta.

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    10. Se já vi o pai do Zé Lelé em HQs antigas, não lembro, tenho vaga lembrança de se tratar de um sujeito loiro, do tipo espigado, assim como a aparência do filho, com físico parecido com o do Nhô Lau, entretanto, penso que tal aspecto pode ser produto da minha mente, memória falsa.

      Aparência da mãe do Zé Lelé que fixou em minha mente é a de sua participação em "Chicobum" (Chico Bento nº131 1992), lembro também de algumas outras aparições dela.

      Não arrisco afirmar, o que me parece em relação à aparência da mãe da Rosinha é que foi efetivada em meados dos 1980, ainda na vigência da Editora Abril.

      Pais do primo Zeca, pais do Hiro, mãe do Zé Lelé, pais da Rosinha... todos esses posso afirmar que conheço ou que já vi em várias histórias, uns com maior frequência de aparições do que outros, no entanto, desse núcleo, os que tenho quase certeza de que nunca vi são os pais do Zé da Roça. Conhece alguma HQ em que esses progenitores dão as caras ou pelo menos um deles, Marcos?

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    11. O pai do Zé Lelé apareceu em algumas dos anos 1980, com presença maior a partir dos anos 1990 e traços definitivos a partir dos anos 2000. Até que acho parecido, só que alto e com bigode do jeito que deixaram. A mãe da Rosinha só teve traços definitivos a partir dos anos 2000, já que nos anos 1990 ainda aparecia diferente a cada história. Foi raro aparecerem os pais do Zé Da Roça, acho que já vi uma vez, só que de tão raro nem lembro da fisionomia deles.

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    12. Dona Rosália está com tranças e mesmo modelo de franja da filha em "Como é difícil dizer adeus" e "A grande fuga", daí, é válido considerar que o aspecto definido para essa mãe e esposa tenha origem em meados dos 80's, afinal, são tramas de 1985 e 86, porém, não descarto possibilidade da primeira aparição com esse penteado ser anterior a essa década. Não obstante, é correto afirmar que tal visual foi efetivado nos 90's, pois, definir, fixar, estabelecer e efetivar, são uma coisa, já origem, não comunga do mesmo significado.

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    13. Apesar de algumas histórias dos anos 1980 a mãe da Rosinha aparecer assim, como essas aí, mas tinham outras que ela aparecia diferente como foi em "O casca grossa" de Chico Bento 176, de 1993, que postei aqui no blog. Então, traço efetivado dela pode ter sido a partir da segunda metade dos anos 1990.

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  2. Sempre gosto de ver histórias de pai interagindo com filho, dedicando tempo com eles. Quase não tive isso na infância, as memórias que tenho são bem pouquíssimas. Se eu for pai algum dia, farei o possível para ser mais presente. Acho legal como Maurício fazia pais atenciosos como o Sr. Cebola, Seu Antenor e o Seu Bento que vemos eles dedicando tempo até para ajudar nos estudos.

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    1. É, eles gostavam de colocarem histórias de relações familiares entre pais e filhos, sendo bem amigos e companheiros, era bom que dava uma aproximação com os leitores e crianças se identificarem. Seu Bento ajudava o Chico nos estudos, as vezes ele sabia o conteúdo, as vezes não sabia que nem o filho, era legal.

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  3. O primeiro cascão que tive foi o numero 112. Consegui ter o 113, 114, 115 e 116. Um dia fui na banca e só tinha o numero 118. Perdi esse na época e se tornou icônico para mim. só vim tê-lo muito tempo depois quando descobri que existia sebo...rs

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    1. Essa edição foi muito boa, aliás todas essas aí foram ótimas, fase era boa demais. legal que conseguiu depois ter essa 117, tinha que estar atento que a cada 15 dias tinha gibi novo do Cascão e as vendas eram grandes e podiam acabar logo.

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    2. Olha só, meu primeiro gibi do Cascão também foi o 112, aquele que ele vira atendente em loja de peixe de aquário, né? Ainda dou risada daquela história, kkkk, adoraria ver ela por aqui!

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    3. Só acrescentando que consegui esse gibi em 1993, ele era usado, estava tendo uma feira de gibis usados na escola e foi aí que eu comprei esse gibi e a Mônica 67. Estava com 6 aninhos na primeira série.

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    4. Gabriel, muito engraçada essa da edição 112, quando der eu posto aqui. Essas feiras de gibis eram ótimas e grande oportunidade de ter gibis mais antigos.

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    5. Esta História do Cascão trabalhando na loja de aquários, eu li varias vezes e dava risada em todas elas Gabriel!

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    6. Eram tão histórias tão boas que a gente sempre ria todas as vezes que a gente relia como se fosse a primeira vez lendo, pode ler mil vezes e quanto tempo for depois de ter sido publicada, a gente não se cansa nunca.

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  4. Ah, eu lembro dessa história, adoro ela. Engraçado que há uns dias atrás estava justamente me lembrando dela... Uma boa história do Cascão sem envolver banho e sujeira, de fato daria perfeitamente certo com quase qualquer outro personagem (próxima aposta seria o Chico).
    Quem já foi uma criança arteira pode se indentificar com o Cascão nessa história, eu certamente me indentifiquei bastante. Eu era uma criança danadinha, ás vezes até pegava tesoura e cortava as plantas do quintal da minha mãe (ela surtava comigo!). Mesmo sabendo que era só fingimento, fiquei até meio mexida do apelo do Cascão, chorando pro pai brincar com ele, seu Antenor facilmente se deixou levar nessa, sinal de que realmente não dava muita atenção ao filho. Pelo menos algo de bom saiu dessa situação. E o Cascão claramente não tinha escapatória, era óbvio que a teia de mentiras não poderia se sustentar por muito tempo. Seria um beco sem saída, só mesmo se ele fugisse de casa (melhor não ficar dando idéia...).
    E engraçado a ordem de prioridades do Cascão no final... Áliais, como ele conseguiu derrubar um computador inteiro? Tava brincando de pula-pula? História nota 9.

    Marcos, uma pequena sugestão: na sua próxima postagem você pode postar uma história da Magali, onde ela compra dois pintinhos para criar, mas todo mundo pensa que ela quer engordá-los só para comê-los. E ainda tinha o Mingau que era a ameaça de fato... Acho que é dessa época de 90, né? Eu gostava muito dessa história e tava meio ansiosa para re-lêla.

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    1. Essa daria certo com qualquer personagem, principalmente os meninos. Essa parte do cascão se queixando que o pai não dava atenção a ele deu pena, já que se não fosse isso, ia trabalhar em um sábado em vez de brincar e ficar com o filho. Até de noite, ele não conseguiria escapar de contar, isso se a mãe não visse antes enquanto eles estavam ausentes. O Cascão podia tá brincando de pula-pula ou até futebol, só que devia, no mínimo, brincar no quarto dele, não dos pais. Essa história da Magali é da edição Nº 96 de 1993, é legal também, quando der eu posto aqui.

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  5. Interessante que já existia home office na época dessa história. Não sei por que até hoje tanta empresa tem tanta implicância em implementar esse sistema.

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    1. Parece que o pai do Cascão queria adiantar trabalho da empresa ou fazer trabalho que estava atrasado. Home office já existia e, sem dúvida, melhor sistema de trabalho. Não dá pra entender, até conseguiriam economizar energia da própria empresa se adotassem.

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