sábado, 10 de fevereiro de 2024

HQ "Turma, vamos formar a nossa escola de samba?"

É Carnaval e então compartilho uma história em que a turma desfila em uma escola de samba criada por ele e tem que enfrentar um antifolião que queria acabar com o desfile deles. Com 18 páginas, foi publicada em 'Cebolinha Nº 146' (Ed. Abril, 1985).

Capa de 'Cebolinha Nº 146' (Ed. Abril, 1985)

Mônica sugere para turma para formarem uma escola de samba. Eles acham a Mônica estava pirada, que levou muito Sol na cabeça, não era coisa séria e Cascão acha que é péssima ideia porque ele não sai de casa no Carnaval com aquelas bisnagas d'água. Mônica diz que se seus amigos não querem participar da escola de samba dela, conhece muita gente melhor para convidar.

A turma fica com ciúme, não existe gente melhor que eles para formar escola de samba e não deve chamar estranhos. Falam que não queriam porque é difícil arrumar fantasias, instrumentos musicais. Mônica diz que deseja desfilar na avenida e aí que acham que ela piorou de vez e explicam que precisariam de muita gente, carros alegóricos, boa bateria, samba-enredo. Mônica fala que a turma deles é grande, tem meninos que são bons de samba, as meninas podem bordar fantasia e podem usar os carros dos pais deles enfeitados como carros alegóricos.

A turma gosta da ideia, veem vantagens de desfile e combinam o que cada um vai fazer. Cebolinha fica encarregado de convidar o Chico Bento, aparece no sítio dele e leva chifrada de um boi e vai parar longe. depois do Chico salvar o Cebolinha, quer saber que negócio é esse de desfile de Carnaval. Anjinho se encarrega de convidar o Astronauta, que estava devolvendo um filhote extraterrestre que fugiu do zoológico da galáxia onde fugiu e se anima em saber sobre o desfile.

Mônica, Magali e Bidu convidam o Horácio, que estava atrás da página. E Cascão estava na selva pendurado em uma árvore para se livrar dos guardas reais e tentando convencer o Rei Leonino para desfilar, dizendo que ele seria o destaque, a figura mais importante, o centro das atenções e Rei Leonino se interessa a participar nessas condições. Depois de tudo pronto, Mônica e Cebolinha apresentam a escola de samba "Unidos da Turma" e todos desfilam animados. 

O desfile é televisionado e causa a ira do vilão Reinaldo, o Antifolião, não se conforma foliões pularem e desfilarem no Carnaval e quebra a televisão com o soco. Reinaldo conta que já foi Rei Momo e perdeu o trono porque o outro Rei tinha 2 quilos a mais que ele e não perdoa ser renegado a segundo plano por isso, ele que poderia ser o maior Rei Momo de todos os tempos. 

Acha que crianças desfilando é uma afronta à imensa pessoa e já que ele não pode ser o Rei do Carnaval, então não vai existir o Carnaval. Enquanto fala, ele pula e arrebenta o piso do seu apartamento e vai caindo quebrando teto e piso  de cada morador e na rua vai rolando em vez de andar de tão gordo que estava e segura algo na mão.

O Antifolião aparece no desfile, Mônica tenta bater nele por tentar acabar com a alegria deles e Reinaldo joga confetes infláveis nas bocas deles. Mônica ainda tenta dar coelhada, mas percebe que está longe e descobre que fica inchada como balão e todos da turma também viram balões. O Antifolião avisa que vai espalhar seus confetes no mundo todo e com os foliões gordos não vai mais existir espaço para dançar ou pular e assim o carnaval vai acabar.

Mônica se aproxima do Antifolião e com a coelhada consegue fazê-lo engolir todos os confetes infláveis do saquinho e diz que como ele é gordinho, vai virar um balãozão e precisa engolir seus confetes-antídotos. Anjinho não consegue alcançar, Piteco bate com a clava no Jotalhão, fazendo empurrá-lo, o Horácio e o Anjinho, que finalmente pega o antídoto antes do Reinaldo engolir, fazendo com que ele se torne um balãozão.

No final, a turma volta ao normal e a desfilar, comemoram que conseguiram derrotar o Antifolião, o deixando lá em cima como balão, assistindo o desfile de Carnaval e sem poder fazer nada. Cascão pergunta ao Cebolinha se agiu bem em não dar o antídoto para Mônica. Cebolinha diz que depois vai deixá-la descer, mas por enquanto quer curtir este momento, Carnaval é só uma vez por ano, mostrando a Mônica ainda como balão, furiosa a gritos de palavrões junto com o Reinaldo como balãozão.

História legal em que a turma forma uma escola de samba e um antifolião tenta impedir fazendo com que eles engulam seus confetes infláveis, fazendo ficarem inchados como balões. Só que não contava que a Mônica conseguiria que o próprio antifolião engolisse após coelhada no saquinho e ainda conseguirem pegar o antídoto, terminando com os planos deles.

Foi bem envolvente a trama dividida em como as crianças iam formar uma escola de samba do nada e com o vilão que queria acabar com o Carnaval. Seria algo impossível crianças formarem uma escola de samba em tempo recorde, não é a toa que a princípio acharam que a Mônica estava pirada com aquela ideia, mas histórias em quadrinhos pode tudo, sem explicações, conseguiram do jeito deles e pronto.

O vilão foi o Reinaldo Waisman, o roteirista da história. Ele gostava de se colocar como vilão em suas histórias e também como o Reinaldinho, sua versão criança como o menino mais fofo da rua que as meninas se apaixonavam, o que ficava bem divertida essa autopersonalização. Quem sabe o Reinaldo Waisman não gostava de Carnaval na vida real e fez uma brincadeira. 

Retratou-se como gordo porque tinha referência de ter sido um Rei Momo, engraçado ele conseguir destruir piso do seu apartamento e ir caindo pelos apartamentos de baixo pelo teto ao derrubar o piso de cima e ainda rolar de tão gordo. Dava para imaginar que ele até iria explodir após ter engolidos os confetes já que era obeso por natureza, mas acabou só ficando como um grande balão. Os vilões também tinham capacidade de fazerem invenções, não era só o Franjinha ou cientistas. Só que sempre eram invenções voltadas para o mal.

Cebolinha conseguiu fazer a Mônica se dar mal dessa vez, até ele lhe dar o antídoto, depois com certeza levou uma grande surra dela. Foi injusto essa atitude porque a Mônica foi a heroína de fazer com que o Antifolião engolisse os confetes infláveis, se não  fosse por ela, o vilão conseguiria ter terminado com o Carnaval. Cebolinha fez isso porque não poderia perder a oportunidade de derrotá-la, ele ficar na vantagem sobre ela pelo menos uma vez.

Foi divertido o crossover da Turma da Mônica com vários núcleos de personagens. Por mais que as crianças da turminha tinham muitos personagens, mas precisaram dos outros núcleos para a escola de samba ter mais componentes, só tirou a ideia de uma escola de samba exclusiva de crianças já que tinham também personagens adultos nos outros núcleos. Praticamente cada carro alegórico procuraram colocar um núcleo de personagens. 

Legal vê-los contracenando juntos, mais diferente de todos foi Cascão com Rei Leonino e bem engraçado o Cebolinha levar chifrada do boi Xinfrônio no sítio do Chico Bento. Até o Pelezinho e sua turma desfilaram, bem curioso já que estavam sumidos na época com histórias inéditas e destaque da nave do filme "A princesa e o robô" (1983) representando o carro alegórico espacial. Faltaram só a Turma do Penadinho e a Turma do Papa-Capim desfilando para ter todos os núcleos de personagens da MSP.

Engraçado ver tiradas como a turma achar a Mônica pirada, até o Anjinho, só que não deixando explícito, só pensando e detalhes como broches do Reinaldo que odeia Carnaval e a onomatopeia "Flopão" quando o Antifolião se transformou em um balãozão. Geralmente histórias de Carnaval eram envolvendo baile à fantasia, dessa vez inovaram com desfile de escola de samba. Era muito comum falas das personagens virando título da história e nessa foi mais uma de inúmeros casos. 

Dava para pensar que história era original de revista da Mônica, mas preferiram colocar em revista do Cebolinha provavelmente porque estava mais próximo da data do Carnaval na época e a revista dele era lançada nas bancas no início de cada mês e antes das revistas da Mônica, lançadas mais para o final de cada mês. Considerada história grande para os padrões da Editora Abril, que costumavam ter histórias mais curtas até na abertura, mas como muitas páginas foram ocupadas só por um quadrão e algumas com quadros maiores, aí não é tão grande no roteiro como imagina. 

Incorreta hoje em dia por causa do tema de Carnaval e ainda mais crianças em escola de samba que seria pior do que um baile à fantasia. Reinaldo ser desenhado com nariz muito grande e as piadas com os gordos como quebrar piso de tanto pular, rolar de tão gordo e falas como "vai sobrar banha para tudo quanto é lado" também seriam bem criticadas hoje. Também não podem mais Piteco com clava com prego e os palavrões da Mônica no final, a palavra "louco" é proibida provavelmente para não confundir com o personagem Louco e mudariam a televisão tubo colocando uma LED no lugar porque não pode coisas datadas.

Traços excelentes já da fase consagrada da turma. Anjinho ainda não era desenhado com auréola, só na Editora Globo que deixaram auréola fixo nele. Tiveram erros como Mônica com língua branca na 4ª página da história (página 6 do gibi) e o Chico Bento falar de boca fechada na 4ª página da história (página 7 do gibi). Propaganda inserida na história foi só na primeira página do lápis "Labra", coisa bem comum nos gibis da Editora Abril republicada depois em 'Coleção um Tema Só Nº 13 - Mônica Carnaval' (Ed. Globo, 1996).

Capa de 'Coleção Um Tema Só Nº 13 - Mônica Carnaval' (Ed. Globo, 1996)

35 comentários:

  1. Isto sim é um crossover de primeiríssima linha... Por sinal, mais um do tipo interno, sem paródias de personagens de outros cartunistas, pertencentes a outras empresas. E que senhoras cruzadas de linhas... Cebolinha em Vila Abobrinha, com direito a ficar do lado errado da cerca; Anjinho, que apesar da aparência, não é exatamente humano, entidade que consegue se machucar fisicamente, anjo encarnado, consegue respirar fora da Terra para convidar Astronauta; metalinguagem para convidar o núcleo jurássico; hostilidade com um bem-intencionado "estranho" na (M)mata... Cereja do bolo é o Reinaldo vilanizando em grande estilo. Aliás, o nível do crossover desta trama, por si só, é outra cereja, um cerejão regado a confete, purpurina, serpentina, lança-perfume e tudo mais que se tem direito.
    "Unidos do Limoeiro"... Pena que o nome do núcleo da turminha surgiu quatro ou cinco anos depois da publicação desta antológica aventura carnavalesca.

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    1. O crossover foi só entre eles mesmo, a maioria das vezes era só assim, raramente com persde outras empresas. Ficou bom assim. História toda foi bem elaborada, criatividade total principalmente nos crossovers e o Reinaldo como vilão. O nome de bairro do Limoeiro não existia ainda, foi só a partir dos anos 1990, senão com certeza colocariam o nome da escola de samba de "Unidos do Limoeiro".

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    2. Se o nome do bairro-núcleo foi pela primeira vez citado na HQ de abertura de Cebolinha nº29 (Ed.Globo), surge ainda nos 80's, no último ano dessa década.
      Os personagens da ilustração de capa de Cebolinha nº146 (Ed.Abril) foram extraídos de onde, Marcos? Parece coisa de álbum de figurinhas. Muito clássicas, conheço as quatro imagens desde guri, não por esta edição, só fui conhecer esta capa já adulto, pela rede ((I)internet). Pelo que lembro, não vi o gibi nas bancas de revistas, nem em sebo(s).

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    3. Tem razão, esqueci dessa história, aí foi ainda anos 1980, mas não pegou a fase da Abril, foi 4 anos depois desta história da postagem. A imagem da capa foi tirada de ilustrações já existentes, mas não sei de onde tiraram. Deve ser álbum de figurinhas ou alguma publicidade.

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  2. Olá. Boa noite, Marcos. Eu sou JP, de Salvador-Bahia. Por gentileza, uma pergunta: é verdade, que, na primeira quinzena do mês de Outubro do ano de 2024, a Revista Turma da Mônica irá completar 400 Edições, pela Editora PANINI COMICS Brasil:
    165+235=400, e, ela terá uma Edição Comemorativa, falando sobre as 400 Edições, pela Editora PANINI COMICS Brasil, ou não?. Por gentileza, é verdade, que, a Revista Turma da Mônica, ela irá chamar-se Revista Milena, é isto?. Eu aguardo respostas. Abraços.

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    1. Boa noite. A revista Turma da Mônica chega a edição 400 este ano. Não sei se vai ser edição comemorativa porque junta com o tempo do Parque da Mônica. Acho que quando tiver uma nova série de gibis eles criem um gibi da Milena, mas acho que não cancelariam esse título da Turma da Mônica pra colocar Milena no lugar ou nem continuarem numeração. Deve ter 7 títulos fixos a venda se criarem gibi da Milena. Hoje praticamente Turma da Mônica tá sendo gibi da Milena, faltaria só mudar de nome e criarem mais histórias de miolo com ela. Abraços.

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    2. Ok. Marcos, por gentileza, é verdade, que, nos meses de Março/Abril do ano de 2024, terão os Relançamentos dos Almanaques Bimestrais:
      Mônica;
      Cebolinha;
      Cascão;
      Magali
      E
      Chico Bento Edições #15 (Edições #100-Segunda Temporada),
      E
      Almanaque da Turma da Mônica Edição #15 (Primeira Temporada), nas Bancas de Revistas, e, Livrarias das Regiões Todas do Brasil todo, é isto mesmo?. Eu aguardo respostas. Abraços.

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    3. Vão ter relançamentos desses almanaques nessas datas Abraços

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    4. Ok. Muito obrigado, então, Marcos.

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  3. Conheci essa hq no temático... traços lindos rs

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    1. Traços fantásticos, com certeza, só ficar admirando rs.

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  4. Só faltou a Turma do Penadinho e Papa capim aí. A história toda é bem imprevisível, lendo pela primeira vez não dá pra saber o que vai acontecer. Crossover é quase sempre legal de se ver, mas meu favorito sempre será o do filme "Turma da Mônica - uma aventura no tempo", Curti muito a forma da viajar no tempo e encontrar personagens como Horácio, Piteco, Papa capim e Astronauta, que são todos de tempos históricos diferentes.

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    1. Pena que esqueceram das turmas do Penadinho e do Papa-Capim pra ficar completo, mesmo assim história legal. Essas imprevisíveis sem ter ideia do que ia acontecer eram as melhores, deixavam mais envolventes. Esse filme foi bom, divertido encontro com esses personagens.

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  5. Crossover muito bom, acho que só não vi a Turma da Tina, alguém viu? E acho que a Turma do Bidu poderia ter tido um pouco mais de destaque na história, daria um belo carro alegórico. Acho que colocar a Mônica e a Magali juntas chamando o Horácio desperdiçou um pouco da idéia e piada. Mas enfim, tá muito bom do jeito que tá e toda a trama do Reinaldo Waisman foi muito divertida, bela auto-paródia. Humor e diversão era o que não faltava na MSP antiga. Os traços tão muito bons para os anos 80, só a coloração que não gosto muito, prefiro a de 90 para frente.

    Aproveitem o Carnaval!!

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    1. Oh sim, como comentou João acima, também não vimos Penadinho ou Papa-Capim. Idéias desperdiçadas para um crossover.

      Agora a Turma do Pelezinho, que jamais furou a bolha ou teve algum contato com Mônica ou outro núcleo, conseguiu uma aparição de destaque. Quem diria.

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    2. Meu comentário das 10:18 (13/02/24) não entrou como resposta ao seu primeiro comentário, distração minha, Isabella. Visto que, pela ordem, houve uma quebra de sequência, estou jogando luz neste detalhe, para quem ler, entender a conversa.

      Os índios poderiam ter desfilado, já ausência do núcleo do Penadinho, visto que ele, Alminha e Pixuquinha esticam e encolhem quando bem entendem, caso ingerissem confetes infláveis, não surtiria(m) mesmo tipo de efeito, ou, quem sabe, a princípio sim, mas não seriam reféns deste estratagema. Dona Morte, como é poderosa, também teria capacidade para anular o efeito e creio que talvez até Muminho conseguiria reverter esta situação em seu "corpitcho".
      "Ah! Aí era só Dona Morte, Pixuquinha, Alminha e Muminho não participarem, dando visibilidade para Frank, Zé Vampir, Lobisomem e Cranicola!" Sim, concordo, mas existe um elemento que não poderia faltar: o personagem nuclear, daí, pelo tipo de tática do vilão, ausência desse núcleo veio a calhar.
      Aliás, como ficaria Cranicola sob efeito dos confetes infláveis? Conseguem imaginar?

      A quase completa falta de interação dos integrantes do núcleo futebolístico com indivíduos de outros núcleos mauricianos, se deve a um troço chamado contrato, ou seja, MSP não é única proprietária de Pelezinho e sua turma, desde que foram criados, Pelé e seus familiares sempre exerceram determinado nível de jurisdição sobre estes personagens, daí se explica a bolha raramente furada por tramas que contam com crossovers.

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    3. Isabella, foi uma pena terem esquecido das turmas do Penadinho e Papa-Capim, talvez foi pra não criar mais carros alegóricos e não caber na página. Poderiam ter resolvido como colocar o Papa-Capim junto com a Turma da Mata e o Penadinho junto com o Astronauta. Daria também pra tirar o carro do Pelezinho e deixar um carro só pra Turma do Penadinho. A Turma da Tina apareceu na frente com a Turma da Mônica, não teve carro só deles, mas não foram esquecidos. O Bidu pelo menos teve o Bugu representando a sua turma, ideia era colocar um ou outro personagem de cada núcleo, não todos porque nem daria por serem muitos personagens.

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    4. Zózimo, como o Pelezinho foi criado pela MSP pode ser crossover entre eles, apesar do Pelé também terem seus direitos. Não precisaria eles aparecerem por já estarem sumidos de histórias inéditas, podia dar vez a outro núcleo conhecido da MSP que faltou. Pelezinho não teve crossover com a Turma da Mônica nos gibis dele, mas tiveram algumas histórias de outros gibis com Pelezinho com a Turma da Mônica. Na mesma época teve a história "Conversa com o leitor" de Mônica 178 de 1985 com Pelezinho e Cana Braba fazendo figuração no final. Acho que eles estavam pensando em voltar com os gibis do Pelezinho ainda em 1985, mas só tiveram edições especiais da Copa 1986 com algumas histórias inéditas nesses.

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    5. Cana Braba, Pelezinho e Frangão, o goleiro também compõe o desfecho de "Conversa com o leitor", e há uma coincidência envolvendo essa HQ e a deste tópico em relação a crossovers com integrantes do núcleo futebolístico, não por serem de 1985, só isso, claro, não basta para coincidir, mas por ambas de abertura(s) publicadas em edições de fevereiro, e aí, para fechar equação e afirmar que se trata de coincidência, o ano tem que ser mencionado, óbvio.

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    6. Verdade, Zózimo, esqueci do Frangão nessa história. As duas foram publicadas em fevereiro de 1985, lembrei disso após o comentário que fiz, acho também que foi mera coincidência história com crossover no mesmo mês, mas que pelo visto tinham planos de novidades com o Pelezinho por ele ser mostrado em duas histórias.

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  6. Tina e Rolo aparecem somente no quadrão da oitava página (pág.10), indicando que o núcleo prafrentex participa da empreitada. A galera fantasmagórica e os ameríndios, esses ficaram de fora.
    Percebam que Bugu, no bom sentido, está de quatro, isto é, se locomove sob as quatro patas, o que leva crer que pode ser saudosismo, saudade dos (C)carnavais setentistas, pois nos 70's ele tinha essa postura física, ou é no mau sentido mesmo, como em ambientes carnavalescos... "ninguém é de ninguém", soltou a franga, permitindo-se, temporariamente, agir como um "rapaz alegre", ou melhor, como um "cachorro alegre", se é que me entendem...

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    1. Tina e Rolo ficaram só na participação do desfile. O Bugu com 4 patas acho que foi pra relembrar como era nos anos 1970. Acho que não colocaram outros personagens contracenando exclusivamente com a turminha antes do desfile para não estender a história, mas subtende-se que eles convidaram todos um a um. Quem sabe Penadinho e Papa-Capim se recusaram a desfilar e por isso não apareceram, pode ser uma justificativa criativa.

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    2. Tina não é mostrada inflada, como será que ficou?
      E o Astronauta, como ficou? Seu traje é circunférico, além de que teria de estar aberto para ingerir os confetes, isto é, com a cúpula ou o visor, ou cúpula-visor momentaneamente sem exercer função de proteger cabeça e rosto do herói.
      E Cranicola, Marcos? Consegue visualizar como essa assombração ficaria se ingerisse confetes infláveis? Tudo que se ingere vai para o estômago, e, por ser uma cabeça, não tem órgão digestivo, tudo que engole vai para o cérebro, se é que dentro dele tem isso.

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    3. Não mostraram a Tina e o Astronautas inflados. Tina acho que ficaria estranha apesar da cabeça que ficaria igual,inchaço era do corpo. Astronauta incharia o corpo dele, mas não o traje, o corpo ficaria apertado no traje. O Cranicola não podia aparecer na história por isso de não ingerir os confetes, ficaria na mesma, talvez esse seja outro motivo da Turma do Penadinho não ter aparecido por serem mortos, confetes não seriam digeridos, iriam cair para fora, principalmente nos fantasmas como o Penadinho.

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    4. Como Tina é tipo sílfide (magra gostosa), para preservar sua consagrada imagem, o roteirista decidiu não mostrá-la nesta forma, poupando leitores de um eventual choque, já que a marcante característica da personagem é beleza corporal. Há também a questão dos seios, quiçá, na forma circunférica, ficasse com aspecto mais hilário em relação aos demais inflados por conta dessa parte do corpo e, quem sabe, além de ridículo(a), ficasse indecente. A eterna pretensa esposa do Piteco, por exemplo, braço direito e mãos cobrindo exatamente o que enfatizo no pouco que aparece dela e está na cara que não quiseram explorar imagem da Thuga inflada por causa disto.
      Astronauta inflado contido pelo traje circunférico, dado que cabeça pouco infla ou, não infla, talvez mudou quase nada aparentemente.

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    5. Pelo visto não quiseram sensualidade com a Tina, ainda por causa dos seios, mas que resolveria com mãos na frente como fizeram com a Thuga. As cabeças deles não inflaram pouca coisa nos braços, com o Astronauta não mudaria muita coisa.

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    6. Na verdade, Tina inflada ficaria nada sensual, e sim com aspecto hilário, assim como os outros que aparecem nesta forma, todos visualmente engraçados. Chamaria um pouco mais de atenção por ser bela e se encontrar como baiacu, e a questão dos seios seriam protuberâncias num corpo de pipa - não, sei que parece, mas não errei na grafia, é com inicial minúscula mesmo, "pipa" de caminhão, caminhão-pipa, não refiro à amiga gorducha que, por sinal, tem esse nome-apelido pela semelhança física com esse tipo de veículo, embora eu não ache seu corpo feio, Pipa poderia ser modelo plus size. E segundo o que Cascão diz no primeiro quadro da décima terceira página (pág.15), todos "baiacuzaram", ou seja, o malfeitor não a poupou, Tina foi poupada pelo roteirista, por não ser exibida inflada.

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    7. Digo sensual no caso se colocassem seios grandes na Tina, mas no geral ficaria engraçada. Todos que estavam lá ficaram infkados, mas pouparam da gente ver como a Tina ficou assim, só entre personagens que viram.

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  7. O qual gordo será o Reinaldo se ele conseguiu afundar até o térreo só com um pulo?🤪

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    1. Creio que seja equiparável ao Blob, aquele vilão - ora até herói, talvez melhor definição para classificá-lo seja como um legítimo anti-herói - da Marvel Comics. Modo como Antifolião se comporta, totalmente inconsequente, nisto também se assemelha ao obeso gringo.
      Dado que mora no, sei lá, quarto ou quinto andar, quiçá, resida ainda mais acima, curioso é o seguinte: que tipo de elevador o sujeito utiliza? Só pode ser o de serviço, ademais denominado como de carga. Parece ser o tipo de vizinho que ninguém quer por perto, não por gordofobia, e sim por ser uma ameaça à integridade física alheia e outrossim à integridade patrimonial, uma potencial ameaça pública inspirada no próprio roteirista desta HQ.

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    2. A força do pulo associado ao peso fez arrebentar piso e teto de todos os andares. Absurdos de histórias em quadrinhos que nem tem justificativa. Vizinhos ficaram no prejuízoe ainda tem direito de cobrar do Reinaldo a obra de cada apartamento. Ficou um exagero pra gordos, hoje poderiam criticar isso, se sentirem ofendidos. Uma possibilidade ter se inspirado no Blob, mas não tenho certeza.

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  8. A página 10 dessa hq é de uma beleza e elegância elogiável.

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    1. Pois é, bem encantador, capricharam demais nas ilustrações.

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  9. Há pontos que ficaram de fora tipo não vermos o Astronauta 'inflado', algo que ia ser impossível por causa do traje, embora ele nem sequer foi visto tentando deter o Antifolião e também não entender por que a Mônica não recebeu o antídoto se foi o Anjinho que o pegou e não o Cebolinha. De fato, a ausência da turma do Penadinho é um mistério, enquanto a turma do Pelezinho está presente apesar de que revista dele não era mais publicada. E falando no Pelezinho, agora que o Pelé se foi, seria uma boa ocasião pro Maurício recolocá-lo de volta, uma vez que não há ninguém pra reivindicar os direitos do personagem. E concluindo, o Cebolinha não pode passar uma chance sequer de zoar a Mônica como mostrado no final.

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    1. Muitos não mostraram como ficaram imflados por causa do espaço e número de páginas disponíveis. O Astronauta nmudaria pouca coisa ou nada já que o traje ia permanecer normal e as cabeças deles não engordaram. O Anjinho pegou o antídoto, mas quem deve ter distribuído para o povo foi o Cebolinha, provavelmente. Foi bola fora a Turma do Penadinho não ter aparecido, tem justificativa de eles terem se recusado a desfilar ou então os confetes não fariam efeito neles por serem mortos, mas com a Turma do Papa-Capim daria pra ter efeito, quem sabe recusaram ir. Voltar com Pelezinho poderia ter direitos de imagens dos outros personagens baseados nos amigos do Pelé na infância. O que impede mesmo é que não teve vendas suficientes quando tentaram a volta entre 2012 a 2014.

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