sábado, 28 de outubro de 2023

Chico Bento: HQ "O Casca-Grossa"

Em outubro de 1993, há exatos 30 anos, era publicada a história "O Casca-Grossa" em que o Chico Bento teve que lidar com o pai da Rosinha que não queria que namorasse com a filha por ser um mal-educado. Com 19 páginas, foi publicada em 'Chico Bento Nº 176' (Ed. Globo, 1993).

Capa de 'Chico Bento Nº 176' (Ed. Globo, 1993)

Chico Bento vai à casa da Rosinha como convidado dos pais dela para jantar. Seu Rodrigues comenta que Chico estava atrasado, ele diz que no caminho parou para conversar com o Zé Lelé e o pai responde que  não é educado deixar os outros esperando e lembra que o convidaram para conhecê-lo melhor porque não quer qualquer um andando com a filha dele e que um dia a Rosinha herdará a fazenda de gado dele.

Na mesa, Rosinha fala para o Chico tomar cuidado que o pai vai reparar como ele se comporta na mesa. Dona Rosália pergunta se o Chico está gostando da comida, ele responde que a farofa está formidável, respingando na cara do pai e acha que elogiar com palavras difíceis impressiona. 

Depois se empolga que tem macarronada, diz que gosta muito porque quando visita o primo da cidade eles comem só isso. Enrola o macarrão todo no garfo, come, sobra um fiozinho e suga espalhando molho de tomate na cara toda, Dona Rosália passa o guardanapo para ele, que soa o nariz bem alto e diz que acha que está meio constipado. 

Chico conta que hoje de manhã foi catar minhoca na terra úmida e pegou cada minhocona gordona, deixando todos na mesa com nojo. Chico fala que não precisam fazer aquelas caras, ele lavou as mãos antes de ir pra lá, só não lembra qual. Depois, Dona Rosália busca a sobremesa. Chico fala que come doce de mamão todo dia em casa, ao comer, diz que está bom, mas que não chega nem aos pés do doce da mãe dele e põe os pés na mesa falando que encheu o bucho.

Seu Rodrigues avisa para irem para sala, e no sofá, manda Chico ficar à vontade. Ele fala que vão ter uma conversa, a sua filha Rosinha é muito especial e vê Chico dormindo sem paletó, gravata e botina. O pai fica uma fera e Chico comenta que primeiro ele pede para ficar a vontade e depois arma aquele berreiro. Seu Rodrigues fala que Chico não serve para a filha dele, é um casca-grossa. Chico acha que é calúnia, toma banho todos os dias. O pai diz que ele devia tomar banho de cultura e Chico conta que toma banho de água, que limpa melhor.

Seu Rodrigues fica brabo e expulsa Chico de casa e manda Rosinha se despedir do Chico em frente de casa porque não quer vê-lo no pé dela e bate a porta. Chico acha que é culpa dele por ser um grosseirão.  Rosinha diz que gosta dele do jeito que é. Chico diz que vai mudar, vai sair pelo mundo atrás de cultura e só volta quando for um cavalheiro para casar com ela e se despede. No caminho, Chico diz que está tarde  para sair pelo mundo e vai para casa dormir e amanhã pensa nisso.

No dia seguinte, Chico acorda e não lembra do que tinha que fazer. Dona Cotinha pergunta para o filho como foi na casa da Rosinha ontem e ele se lembra que tem que percorrer o mundo para ficar culto. A mãe pensa que é pra ficar baixinho e ele diz que tem que ser mais educado, passou maior vexame lá e o pai da Rosinha não gostou dele e não quer que veja mais a Rosinha.

Dona Cotinha acha que o pai dela foi desaforado e que não viu as qualidades dele, boas maneiras a gente aprende, mas tem coisas que a gente tem ou não tem e que tem que mostrar a ele as suas boas qualidades. Chico pergunta quais e a mãe fica enrolada em listar porque não era inteligente, não era bonito e conta que importante é ter um bom coração e o resto é lucro e Chico se prepara para mostrar ao pai da Rosinha quem ele é.

Na casa da Rosinha, Seu Rodrigues conta que o Genesinho, o filho do Coronel Berlarmino vai almoçar com eles. Rosinha acha Genesinho chato e Seu Rodrigues diz que ele é educado, estudou no exterior e em Ribeirão Preto e ela vai tratá-lo muito bem porque ele é digno de se casar com ela e um dia cuidar da sua fazenda de gado.

Depois, Genesinho chega, cumprimenta todo mundo, chega pontual e beija a mão da Rosinha e Seu Rodrigues o acha cavalheiro. Dona Rosália serve a comida, esperando que esteja tudo do gosto dele, Genesinho conta que é eclético, Rosinha  pensa que é biciclético e Genesinho explica que gosta de tudo, se adapta a vários ambientes, desde que sejam requintados, e está acostumado a jantares mais sofisticados com mais talheres e copos. 

Seu Rodrigues pergunta por que tanto e Rosinha fala que é porque Genesinho tem boca muito grande. Ele acha que ela é espirituosa, Seu Rodrigues acha que ela é espírito de porco, Genesinho responde em francês, impressionando os pais da Rosinha e ele diz que também fala inglês, espanhol e italiano. 

Quando termina de comer, Genesinho acha tudo uma experiência incrível, iguarias finas e Rosinha lembra que foi macarrrão, farofa e doce de mamão e Seu Rodrigues manda a filha parar de aporrinhá-lo, um dia vai ser marido dela e Rosinha diz que nem morta. Depois, o pai dela mostra as 500 cabeças de gado que ele tem, que um dia vai ser também do Genesinho, que faz cara de nojo e não se aproxima dos bois porque o cheiro nojento pode impregnar no seu terno de casimira inglesa.

Enquanto isso, Chico está indo lá para mostrar as suas qualidades ao pai da Rosinha. Ele enumera que é o maior contador de mentiras da região, sabe imitar passarinho e bate todos os recordes de cuspida de caroço de goiaba a distância. Seu Rodrigues conta que o seu pasto é muito rico, cada um deles come muito por dia, Genesinho manda poupá-lo dos detalhes, não interessam. Seu Rodrigues conta que um dia é ele quem vai cuidar do gado e Genesinho diz que vai contratar empregados pra fazer isso, não quer o menor contato com aqueles bichos imundos. O boi fica brabo com o que ele diz, derruba a cerca para atacá-los junto com outros bois e vacas.

Eles correm, Seu Rodrigues e Genesinho conseguem subir em uma árvore, mas Rosinha segue correndo da boiada. Seu Rodrigues pergunta se Genesinho não vai atrás salvá-la e ele diz que não ele, que já quase arruinou a roupa e o penteado. Rosinha segue correndo, Chico vê, faz um laço no cipó e prende no pescoço do líder dos bois e todos param. Rosinha fica feliz e Seu Rodrigues agradece ao Chico e sua coragem pelo que fez. Genesinho fala que rasgou seu terno de casimira inglesa ao descer da árvore e seu Rodrigues o chuta, expulsando o almofadinha de uma figa.

Em casa, Seu Rodrigues faz as pazes com o Chico, diz que é alguém como ele que precisa para cuidar do gado dele. Chico põe o pé na mesa e Seu Rodrigues também coloca, dizendo que no fundo ele também estava louco de vontade para fazer isso e Dona Rosália conta para Rosinha que os dois são uma fruta de casca grossa, mas um mel por dentro.

História engraçada, cheia de reviravoltas, em que o pai da Rosinha não quer que o Chico namore com a filha por ser um mal educado e sem noção de boas maneiras de nem saber como se comportar em uma mesa de jantar. Resolve colocar o Genesinho como namorado dela por ser rico, educado e um bom partido para cuidar  das suas terras, mas se decepciona ao ver que ele tinha nojo de bois e nem salvou a Rosinha do perigo. Como Chico a salvou, faz as pazes com ele e se torna tão casca-grossa quanto ao seu futuro genro.

Seu Rodrigues encontrou um matuto super espontâneo que não estava nem aí para ética e boas maneiras e ele achava que educação e cultura que era o important, só estava preocupado no sucessor das suas terras, sem se preocupar se a filha ia gostar ou não do pretende que arrumou para ela. História mostra de forma divertida que o que mais importante é a pessoa ser verdadeira, espontânea, do jeito que ela é do que a ética e a falsidade.

Graças ao boi, insatisfeito com o Genesinho, que tudo deu certo para Chico e Rosinha. Foi engraçado ver Chico se comportando mal na mesa, agindo lerdo como ele faz com o primo Zeca, como o trocadilho do "tudo perdido" achando que Rosinha perdeu um objeto, não saber o que é casca grossa, vagar pelo mundo para procurar cultura. Engraçado também a mãe do Chico não saber listar as qualidades que o filho tem e é ela quem tinha que ensinar ao menos o básico de boas maneiras para o filho, teve culpa também.

A Rosinha foi bem doce nessa com o Chico, o queria do jeito como era, mas nos anos 1990 ela mudou de personalidade, passou a ser reclamona, implicar com tudo que Chico fazia, principalmente quando ele era rústico, jeca tatu, como ele se vestia, inclusive em histórias sem Genesinho. Ela também foi diferente dessa em que ela não gostava do Genesinho, pois normalmente ela passava a se engraçar para o Genesinho desiludida com o Chico, se dava mal e o Chico a salvava.

Na época, estavam investindo em histórias dos pais implicando com o namoro dos filhos, também era comum histórias do pai do Quinzinho, Seu Quinzão, implicar com Magali, pais da Cascuda implicar com namoro dela com Cascão, e por aí vai. Eram divertidas histórias assim. Incorreta atualmente por envolver namoro, pai querendo arrumar pretendente para filha, crianças enfrentando bois, Seu Rodrigues fumando cachimbo e chutar Genesinho, fumando, Chico agindo como lerdo e respondendo aos mais velhos, andando sozinho na rua de noite, além das palavras "gozado" e "louco", que são proibidas hoje nos gibis.

Os traços ficaram bem caprichados no estilo padrão consagrado deles. Genesinho, que foi criado em 1991, ainda não tinha traços definitivos e aparecia diferente a cada história que aparecia, os pais da Rosinha também tinham traços diferentes a cada história. Teve erro de Genesinho falar de boca fechada na página 14 do gibi. Muito bom relembrar essa história há exatos 30 anos.

25 comentários:

  1. Deus, quando Chico ficou tão forte quanto a Mônica, capaz de laçar um boi e ficar com os pés no chão?
    Uma das minhas histórias favoritas desde que me entendo por gente, foi uma das levas dos anos 90 que tive quando criança e lembro até hoje.
    Seu Rodrigues não deixava de ter certa razão ao querer que Chico fosse um pouco melhor-educado- não precisa ser um perfeito cavalheiro, mas ter algumas noções e limites. Ainda assim ele poderia dar uma melhor chance ao Chico, desde o começo ele já estava medindo por debaixo o menino. Nosso Chicão pode não ter boa etiqueta, mas tem caráter e nobreza- coisa que Genesinho não tem, e nunca seria capaz de ter. A Rosinha sabia disso desde o começo, e que não poderia contar com ele para nada. Pena que ela precisou quase morrer para o pai ter o xeque-mate definitivo.
    Inclusive ás vezes Seu Rodrigues não gosta do Chico por ser ignorante e desmazelado mas outras vezes ele simplesmente não gosta da filha namorar em geral, a acha muito criança (ele ficaria feliz com a amizade morna de Chico e Rosinha nas histórias atuais... ou talvez achasse uma pena, considerando toda a repaginada do Chico, certinho e todo perfeitinho hoje em dia).

    Eu pessoalmente prefiro Rosinha assim, com ela sendo doce e compreensiva com Chico. Lembro inclusive de uma história em que o Chico era considerado feio, ela defendia, e quando Chico quis fazer plástica e ficar bonito, ela não gostou da nova ''versão metida'' dele, achei isso lindo. Depois mudaram toda a personalidade dela, a deixaram chata, superficial, ciumenta, até hipócrita em algumas histórias. Mesma coisa aconteceu com Cascão e Cascuda, perderam a química e simpatia de antes. Alguém concorda comigo nisso?

    Ótima história, nota 9. Boa mensagem, bem-movimentada, personagens bem-retratados, e claro muita comédia (que é o principal chamariz e maior acerto do núcleo da Roça).

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    1. Na hora do desespero os personagens conseguiam ficar mais fortes que a Mônica, dessa vezes foi o Chico. Seu Rodrigues podia relevar certas coisas que o Chico fez, outras podia alertar que não é educado, que devia ser de outra forma. Como ele queria um menino exemplar na educação, aí ficou furioso com o Chico. Sem dúvida o caráter que importa e com Genesinho isso passava longe, ainda bem que Seu Rodrigues aprendeu há tempo, mesmo precisando a filha sofrer. Em outras vezes ele impedia namoro por isso de simplesmente achar cedo ela namorar.

      Também acho a Rosinha doce melhor. Ficou bem chata com ela reclamona, com qualquer coisa ela implicava com Chico, não tinha paciência, não gostava dela assim. Cascão e Cascuda também seguiram esse estilo e não ficava bem, embora com Rosinha foi pior. Essas histórias de comédia eram as melhores, sempre considerei que os gibis deles eram de humor e não infantis. por isso eram melhores.

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    2. Inclusive acabei de me lembrar de uma história com esse mesmo tema, só que com Cascão e Cebolinha, onde o seu Cebola começa a implicar com Cascão, acha que é uma má influência para o Cebolinha e não quer mais ele andando com ele, chegando a chamar um menino mais limpinho e correto, mas o garoto era tão esnobe e pretensioso que o Cascão era realmente um melhor amigo de verdade, e o pai aceita isso afinal.

      O tema é amizade nessa história, mas a mensagem é a mesma: não julgue o livro pela capa.

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    3. Sim, eu lembro dessa história, implicância do Seu Cebola foi com amizade do filho com Cascão, mas tinha semelhança com essa do Chico. Eles estavam colocando bastante histórias assim com pais implicando com coisas dos filhos, não necessariamente namoro deles.

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  2. Claro que o salvamento de Rosinha à la Indiana Jones foi espetacular, contudo, Dona Cotinha desistindo de tentar enumerar as qualidades do filho (humor negro) e o pai da Rosinha falando que o pretenso candidato a namorá-la estudou no exterior, mais precisamente pelas bandas de Ribeirão Preto, só estas falas valeram pela história toda, aliás, o que ambos dizem nestas singelas passagens compensam o valor, o preço pago pela revistinha - seja preço original da época, assim como valores dos exemplares da edição em sebos, claro que, se tratando de preços de gibis usados, o(s) limite(s) do razoável é (são) algo sempre a ser considerado, pois o que não faltam são preços abusivos, exorbitantes.

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    1. Foi todas engraçada, essas tiradas sem dúvida valia a pena o valor gasto, não eram baratos na época, mas a qualidade que eram os gibis se divertia bastante. Hoje pode comprar no sebo e vale mais do que comprar os gibis caros e insossos que são os atuais. Na internet é que deixam preços exorbitantes nos antigos, mas em sebos físicos dá pra achar com preço bom.

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    2. E no quadro em que Ribeirão Preto é tratada(o) como exterior, parece que Seu Rodrigues profere a pérola para Papa-Capim, pois é com quem Rosinha está parecendo.
      Não sei se dá para considerar como erro, mas ficou estranho o fundo rosa no segundo quadro da sétima página (pág.9), pois é noite e Chico e Rosinha encontram-se em espaço aberto, estão ao ar livre.

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    3. Outro errinho, último quadrinho da página quinze parece que o touro vai atacar o Genesinho por causa da flor vermelha no terninho (repara nele olhando nele). Mas, por essa mesma lógica, a Rosinha tava toda de vermelho, e ele não pareceu reparar ou se importar com isso. Deve ser porque a vê todos os dias.

      Se bem que depois a boiada foi toda atacar ela (o que também não faz muito sentido, porque a raiva do boi foi especificamente com o Genesinho. Depois que ele se segurou no galho da árvore, por que continuar correndo atrás da Rosinha, que nem havia feito nada a ele? A menos que seja por causa da questão do vermelho que disse acima.)

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    4. Foi uma pérola mesmo comparar Ribeirão Preto como exterior por ser fora da cidade deles. A Rosinha pareceu o Papa-Capim porque apareceu só a parte de cima do cabelo, só diferenciou a cor. A cor rosa nem considero erro, eles gostam de variar cor de fundo, se for isso, também seria as cores variadas dentro de casa e isso sempre acontece.

      A princípio o boi queria atacar o Genesinho por causa da flor vermelha, mas por causa que falou mal dele, o atacou por raiva mesmo e por conhecer a Rosinha, quis ajudar o namoro dela com o Chico, tanto que o boi podia ter ficado nervoso depois que foi laçado pelo Chico, mas se acalmou e ainda diz que valeu o cooper. Então, acredito que neste caso não foi por causa da cor vermelha do vestido dela.

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    5. Confesso que o detalhista que vos fala não havia reparado no touro fitando a flor vermelha na lapela do terno de Genesinho, ainda bem que Isabella jogou luz sobre o detalhe.
      Analisando a sequência em questão, até que não há erro na fúria do gado quando se volta para Rosinha. O touro cismar com a cor da flor e a ofensa de Genesinho direcionada ao gado sendo a gota d'água, culminando no estouro da boiada com o esnobe e afetado moleque conseguindo se safar e a disparada mudando de alvo por, digamos, Rosinha, trajada de vermelho, "continuar na pista", faz sentido. Os elementos desta sequência concatenam, ou seja, estão de acordo com a lógica. Digamos que, o touro, ainda que raciocine feito gente, que consiga entender o que os humanos dizem, assim que Genesinho se safa, o líder da disparada preferiu dar vazão ao instinto animal em detrimento da razão por aproveitar o ensejo de haver outro alvo esbanjando vermelho que permanece no caminho do gado enfurecido, mesmo que este lhe seja bastante familiar, o que importa é extravasar. Se morresse, morreu, fazer o quê?
      Caso Rosinha passasse a fazer parte do núcleo do Penadinho por ser pisoteada pelos animais, o verdadeiro culpado seria Seu Rodrigues, pois Genesinho não passa de uma criança mimada, é a versão masculina e rural de Carminha Frufru, ou ela é a versão urbana e feminina dele.

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    6. A flor vermelha eu tinha percebido porque o boi dá um olhar direto pra flor, tem até uns traços pontilhados demonstrando a direção que o boi olhou, aí o Genesinho ainda foi falar mal dele, que era imundo, aí foi demais pra ele e reservou atacar. Fez tudo sentido nessa sequência e sem dúvida o Genesinho seria a versão masculina da Carminha Frufru, bem que davam pra se encontrarem.

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    7. Há uns erros bem discretos nas roupas:
      No quadrão de abertura, Chico com camisa branca.
      Barra da saia da Dona Rosália sem a faixa branca no quinto quadro da sexta página (pág.8) e no quinto da décima (pág.12).

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    8. Realmente bem discretos, não se percebem logo de cara e entretido com a leitura.

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  3. Valeu, Marcos.... não tenho essa edição na coleção... então nunca tinha visto essa antes, boa hq rsrs

    http://blogdoxandro.blogspot.com/

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  4. Cada vez que eu penso que me lembro de todos os classicos da epoca, o Marcos posta mais um. Esta foi a epoca de ouro, mesmo. Historinhas de abertura eram sempre (ou quase sempre) fabulosas.

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    1. Muito legal essa, sem dúvida era uma melhor que a outra. Tem algumas que a gente esquece e só volta a lembrar depois de ver de novo, normal isso.

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  5. ver o chato do genesinho levano um baita chute na bunda do pai da rosinha foi ÉPICO AHAHAHAHA ,pena a geraçâo youtube mimimi essa história engracada.achar errada nos dias atuais.

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    1. Foi bem engraçado. Hoje com certeza reclamariam muito, é tipo de cena que não pode.

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    2. mal postaram esse classico da turma da monica num canal do youtube E CHOVEU DE NUTELINHAS MIMADOS FALANDO MAL DO MAURICIO DE SOUZA ,vê se pode ? ,mas não deixei barato e detonei geral e ainda pedi desculpas para o dono do canal ,pois sou fã maduro e não igual esses adolescentes mimados que se acham os donos da terra. https://www.youtube.com/watch?v=uRqL1qWnOQQ

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    3. Lá eles reclamam demais, esses não podem comprar gibis antigos de jeito nenhum.

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    4. Os comentários falando mal do Maurício de Souza por causa do plano da calcinha de rendinha estava infestado de adolescentes Nutella que nunca leram turma da mônica clássica e ficam pagando de insentoes do YouTube, PATÉTICO 😡😡

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    5. Lamentáveis comentários deles assim, por isso digo que é caminho sem volta gibis desse jeito como se encontram.

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  6. vou passear no centro m busca de revistas da turma da mônica editora globo e abril nas lojas de sebo ,panini ? ECAAAAAAAAAAAAAAAA

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    1. É uma boa, pode encontrar as da Globo, pena as da Abril estarem mais raras de se encontrar em sebos.

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