Dia 24 de outubro é aniversário do Cebolinha e, então, mostro uma história em que ele sabota as brincadeiras da sua festa de aniversário para não passar vergonha como foi no ano anterior. Com 15 páginas, foi publicada em 'Cebolinha Nº 118' (Ed. Globo, 1996).
Capa de 'Cebolinha Nº 118' (Ed. Globo, 1996) |
Dona Cebola prepara os convites da festa de aniversário do Cebolinha para ele entregar para os amigos e ao vê-lo triste pergunta se o filho não está contente em fazer a festinha. Cebolinha responde que está sim e lembra da festa do ano passado que foi um fiasco, passou vários vexames nas brincadeiras como colocar rabo do burro na foto na bunda dele quando era bebê, ao morder maçã, beijou a Mônica na boca, caiu na dança das cadeiras, colocou cara na farinha, no arco e flecha atingiu o Titi e não conseguia assoprar a vela no Parabéns de tão sem fôlego que estava.
Depois de prontos, Cebolinha entrega os convites aos amigos e eles lembram de momentos constrangedores do Cebolinha da festa do ano passado e ele fica com raiva. Ao entregar convite para o Franjinha no laboratório dele, não o encontra lá, mas vê algo interessante que lhe interessa.
No dia da festa, a turma vai lá e Franjinha comenta que está preocupado porque sumiu algumas coisas no laboratório dele e Cascão acha bobagem, é melhor eles se divertirem, mesmo que seja a custo do Cebolinha. Eles chegam e Cebolinha atende imitando barulho de campainha, está afobado para eles entrarem logo e Magali pergunta pela comilança. Cebolinha conta que primeiro eles vão brincar.
Começam com a brincadeira de colocar rabo no burro. Cascão consegue rápido e na vez do Cebolinha, Cascão fala para ele não espetar rabo onde não deve. Cebolinha encaixa logo e aproveita para colocar também sela, rédea, ferradura e chapéu de florzinha no burro, deixando Cascão impressionado com a agilidade.
Depois, brincam de morder a maçã sem usar as mãos e dessa vez foi com a Magali. Cebolinha come toda a maçã e Magali reclama que nem deu um pedacinho para ela. Em seguida, brincam de tirar a farinha com o nariz sem deixar a moeda cair. Mônica tira só um pouquinho e Cebolinha tira quase tudo, deixando só o suficiente da moeda no alto. E no tiro ao alvo, Cebolinha dá um triplo tiro certeiro.
Jeremias resolve colocar música dos Mamonas Assassinas e eles fazem a brincadeira da dança das cadeiras. Cascão cai da cadeira, Cebolinha tinha tirado do lugar e diz que é para quem chega primeiro. Cascão estranha que ele está levando tudo nas brincadeiras e depois Cebolinha senta em todas as cadeiras de uma vez, caindo todos seus amigos no chão.
Na hora do Parabéns, Cascão fala para o Cebolinha não fazer como ano passado. Ele assopra forte, destrói o bolo, caindo nos convidados e sai um vento vindo do seu chapéu e reclama que o invento do Franjinha emperrou. Ele pergunta o que está fazendo com o seu assoprador cibernético de cisco de olho. Caem todas as invenções da camisa do Cebolinha, que diz que ia devolver depois, só não queria repetir a fiasqueira do ano passado.
Cebolinha conta que usou os óculos de raio-x bisbilhotadores embaixo das vendas para enxergar o burro e colocar o rabo, fez desaparecer maçã com raio da invisibilidade, não deixou moeda cair com o imã segurador de mesadas, com as cadeiras usou o pegador de bananas à distância e atirou as flechas no alvo com a pistola automática miradora de moscas. Mônica diz que dessa vez passa, mas que preferiam aniversário normal, com fiasco e tudo.
Dona Cebola pede outro bolo e as crianças voltam a brincar enquanto espera. Brincam de tudo outra vez e aí fazendo normal, sem trapaças, às vezes Cebolinha se dando bem, outras, se dando mal, sendo que a turma o ajuda em alguns momentos. Chega o bolo, Cebolinha assopra as velas, não tem força pra assoprar, aí tenta mais forte e derruba bolo na turma toda de novo e Mônica fala que uma vez Cebolinha, sempre Cebolinha.
História engraçada em que o Cebolinha sabota as brincadeiras da festa de aniversário já sabendo que ia se dar mal nelas e não queria passar vexame de novo. Encontrou sem querer invenções que eram necessárias no laboratório do Franjinha e usou cada invenção em cada brincadeira. Como todo plano infalível dar errado, a turma descobriu, mas deram outra chance por ser aniversário dele e brincaram de boa, só não escaparam de terem bolo na cara deles no final.
Foi engraçado ver as lembranças da festa passada do Cebolinha passando vergonha e ele enganar os amigos na festa atual, com destaque o beijão na Mônica, que ela até gostou no dia da festa, mas no ano seguinte sentiu vergonha de lembrar. Invenções do Franjinha sempre são show a parte, inventava coisas muito criativas, a gente sabe que não existem, mas bem que podiam existir de verdade na vida real, muitas dessas iam facilitar a vida da gente. Os nomes que o Franjinha dava as invenções também eram bem engraçados.
Interessante como Cebolinha conseguia mexer nos inventos sem ninguém ver e como ficavam debaixo da camisa sem dar volume e nem cair enquanto andava. Absurdos de histórias em quadrinhos que sempre deixam divertidas. Não teve história de festa de aniversário do Cebolinha na edição "Nº 106" de 1995, então as lembranças da festa passada ficam até como uma justificativa de por que não teve aniversário dele em 1995 e como foi a festa. Era normal o Cebolinha pensar trocando "R" pelo "L", hoje em dia, eles o colocam pensando sem trocar letras de forma fixa para ficar igual a quem tem dislalia na vida real.
Vimos que ainda usavam discos em vinil (LP) nas histórias em 1996, apesar que não estava tão em evidência na época, o CD já estava se popularizando mais. Mostraram personagens curtindo os Mamonas Assassinas com a música "Vira-Vira", grande sucesso de 1995, e mesmo que todos os integrantes da banda haviam morrido em março de 1996, ainda estavam na lembrança da criançada e sempre faziam referência a eles naquela época. Fora também que pode ter a possibilidade da história ter sido roteirizada antes da morte dos Mamonas Assassinas já que os gibis têm antecedência de meses para ficar pronto antes de chegar às bancas. A letra da música não foi parodiada e mesmo sem citarem nome da banda, de cara dá para saber que era música deles.
A história mostrou de forma divertida que não deve trapacear nos jogos e brincadeiras, é natural que tenham vezes que vai ganhar e outras vai perder, faz parte do jogo, e que é mais divertido ser honesto e brincar naturalmente sem trapaças. Apesar da mensagem, é incorreta hoje em dia dessa ideia de Cebolinha querer ganhar brincadeiras na trapaça, mentir para os amigos, beijo na boca da Mônica, algumas brincadeiras incorretas como passar nariz na farinha, morder maçã e rabo no burro, Cebolinha colocar rabo de burro na sua foto como bebê, se comparando a animal, inventos do Franjinha em forma de armas, pistolas, já que nem armas de brinquedo personagens não pode mais usar atualmente.
Traços muito bonitos, típicos dos anos 1990. Na época o degradê já não estava mais em todos os quadrinhos como foram no segundo semestre de 1995, só em alguns. Em relação a erros, tiveram alguns como no quarto quadrinho da página 5 do gibi em que a gargalhada foi dada pelo Cascão, mas o balão foi direcionado ao Cebolinha; nariz do Titi com formato "c" em vez de "^" e a bermuda dele ficou preta em vez de vermelha. Tiveram também Cebolinha falando de boca fechada no segundo quadrinho da página 4 do gibi e no primeiro quadrinho da página 7 do gibi, Jeremias com camisa branca na página 7 e ausência da moeda na página 10. A capa do gibi embora ser com tema de aniversário, foi só uma piadinha sobre o tema e não alusão à história de abertura, eles costumavam fazer piadas também nas capas de aniversário da Globo.
FELIZ ANIVERSÁRIO, CEBOLINHA!!!
A esfomeada consegue morder sombra do que se supõe ser uma maçã (capa de Magali nº38 Ed.Globo) e Mônica e Cebolinha terminam se beijando diante de uma legítima "fruta pecaminosa", e deve ser da espécie argentina ainda por cima... Estão vendo? É a tentação que só as maçãs proporcionam, afastai-vos vossas crianças desta fruta!! Se fosse pêssego ou pera, teria nada de atiçar outro tipo de interesse além da simples e pura motivação pela disputa. Na verdade, apenas Mônica bancou a Eva, a sem-vergonha gostou da desentupida de pia, enquanto Cebolinha renuncia à natureza adâmica, ficou com nojinho... sei não... acho que o Velho Barreiro® é Amarula®...
ResponderExcluirErrata
Excluir"(...)afastai vossas crianças(...)"
Claro que este erro não é culpa minha, é a tentação desta bendita fruta que me fez errar, e para evitarmos os erros de ortografia, oremos...
Maçã dá tentação nas crianças, melhor afastar delas. Bem que a Mônica gostou mesmo sem querer por parte dele, bem assanhadinha. Ele ficou com nojo porque foi com a Mônica, se fosse com Carminha Frufru tudo indica que ia adorar. Magali dessa vez comeu uma maçã de verdade, assim que acabou o efeito da invisibilidade dela. Erro de ortografia assim como seu é normal, nem ligue pra isso.
ExcluirE ao fundo, as crianças bradam:
Excluir"O Cebolinha beijou a Mônica! O Cebolinha beijou a Mônica!!"
Por que nesta ordem? Por que não disseram o contrário, como ela ter beijado ele? Ou poderiam dizer o que de fato aconteceu, algo mais ou menos como:
"O Cebolinha e a Mônica se beijaram! O Cebolinha e a Mônica se beijaram!!"
Penso que a ordem escolhida pelo roteirista a princípio se deve por ser ele o aniversariante, ele ser a causa do evento, mas também, consigo identificar nesta(s) fala(s) o fato do Cebolinha das antigas ser, por vezes, bem mais aversivo à Mônica do que ela com ele, ou seja, quanto a isto, não há reciprocidade padrão, até mesmo em relação à Mônica setentista, que claramente é a versão mais intimidadora da guria. A questão é que Cebolinha padece da obsessão de derrotá-la a todo custo, já ela, ocupa o topo da cadeia do Limoeiro, não comunga do mesmo objetivo, daí que, quando bate sentimento de aversão, pega muito mais nele do que nela, por isso que nem sempre é algo recíproco, e quando rola reciprocidade, quase sempre a aversão dela soa menos intensa, e faz sentido, pois Mônica é forçuda, isto é, depois que senta-lhe o cacete, descarrega parte da raiva, daí, acaba nutrindo menos ressentimento em relação a ele por possuir uma baita válvula de escape, agride fisicamente e não sofre o mesmo em resposta.
O mais correto seria "O Cebolinha e a Mônica se beijaram!", acredito que colocaram "O Cebolinha beijou a Mônica!" por ele ser o anfitrião da festa ou que seria ele quem ia morder a maçã primeiro. Cebolinha sempre foi mais aversivo à Mônica por conta da obsessão de derrotá-la e não admitir a si mesmo que pode gostar dela.
ExcluirHá três erros dentro do mesmo quadro que você não menciona na postagem, ou por esquecimento, ou por passarem batidos pela sua atenção. No quarto da terceira (pág.5), certamente a gargalhada foi proferida pelo Cascão, mas direcionaram o balão ao anfitrião; nariz do Titi com outro formato; o calção do mesmo está preto - a cor da peça de roupa até poderia não ser tratada como erro, porém, considerando o que há do lado direito no quadro consecutivo e com o reforço do protagonista recordando de fiascos ocorridos no evento do ano passado (aniversário de 1995), daí, este pequeno detalhe compõe o trio de erros do quadro em questão.
ExcluirPassaram batidos, aí não reparei. Interessante serem no mesmo quadro. Bermuda do Titi é erro sim porque o normal é ser vermelha, como estava sentado dá pra aceitar a falta de atenção do desenhista. O mais grave que achei foi do balão ser direcionado ao Cebolinha e não ao Cascão. Distração total essa.
ExcluirCalção preto não seria erro se, por exemplo, as lembranças fossem de fiascos de aniversários dos anos passado e retrasado, pois há histórias em que Titi traja calção desta cor, todavia, considerando que neste excelente roteiro as fiasqueiras cometidas pelo protagonista nos próprios aniversários sejam uma especialidade dele, há possibilidade, não tão remota, de no "niver" (ou "níver"*) de 1995, o precavido Titi, conhecendo bem o "estilo" do aniversariante, pode ter ido à comemoração com um calção sobressalente por prever que Cebolinha derramaria refrigerante, assim como deve ter ocorrido no aniversário de 1994, e teria sido dito e feito, novamente emporcalhara o calção do amigo que, por experiência, vaticinara a repetição do involuntário ato.
ExcluirDiga a verdade, Marcos... Que retórica de responsa para desconsiderar que é apenas um mero erro de colorista. Aniversário é do Cebolinha, mas, se quiser me parabenizar pela passada de pano...
*"Níver" acentuado está mais para "nível" em dialeto caipirês.
De fato apenas um erro do colorista, se Titi aparecesse de calção preto no quadrinho de baixo, aí sim seria com calção assim em 1995. E parabéns pela passada de pano rs.
Excluir"De tanto 'levá'... 'frechada'... "dos teus fiascos"..."
ExcluirDe acordo com o que é mostrado no quinto quadro da terceira (pág.5) e no penúltimo da penúltima, além dos fiascos aniversariais serem a sina de Cebolinha, o que há nos dois quadros indica(m) que a sina do Titi nos aniversários do dislálico consiste em se passar por "tauba (ou táubua) de tiro ao (Á)álvaro". Percebam que é mais complexo do que aparenta, pois trata-se de uma sina produto de outra. Se Lacan não explicar, Jung explica, caso esse pire na batatinha por não dar conta de esclarecer tal anomalia, aí, meus chapas... só mesmo o bom e velho Sigmund, pois esse, apesar de há muito "falecido", ainda consegue "matar" no peito.
Verdade, nos dois aniversários o Titi levou flechada do Cebolinha, é uma sina dele ser o alvo.
Excluir"(...)o degradê já não estava mais em todos os quadrinhos como foram no segundo semestre de 1995,(...)"
ExcluirAcredito, Marcos, que esta afirmação esteja correta. Destaco o trecho para ressaltar que esta história não é uma boa referência quanto a isto, dado que maior parte se passa em ambientes internos e degradê não harmoniza plenamente em espaços assim, porém, a aplicação do recurso no segundo quadro da quinta página (pág.7) até que ficou bom. Degradê só combina com espaços fechados se aplicado com a devida moderação.
Em 1995, eles colocavam degradês em todos os quadros, sejam ambientes abertos e fechados. No começo de 1996, deram preferência em colocar só em ambientes abertos e depois foram só em quadrinhos aleatórios de preferência em ambientes abertos. Nessa tiveram quadros de ambientes aberto sem degradê, se fosse toda em ambiente aberto também nseria com degradê em todos os quadros. Ficou bom nesse quadro da página 7 e foi exemplo de um em ambiente fechado.
ExcluirIdentifiquei mais dois erros: camisa branca do Jeremias, último quadro da quinta (pág.7) e ausência da moeda, último da oitava (pág.10).
ExcluirNão considero erro, mas, ficou esquisito o "Oh, oh!" proferido por Cebolinha no penúltimo da décima primeira (pág.13). Falas abertas, isto é, fora de balões, ficam visualmente harmônicas quando jogadas para galera, ou seja, quando advêm das multidões e também quando o recurso é aplicado em manifestações e falatórios de pequenos grupos de personagens.
Todos são pequenos erros, quase imperceptíveis, mas são de certa forma. Não tinha reparado nesses. Na camisa do Jeremias devem ter esquecido colocar o efeito dos pontos juntos na cor branca original que formam o cinza e na pág. 13 esqueceram de desenhar um balão, a não ser que a ausência do balão quisessem reforçar que estava falando bem baixinho, já que as letras saíram pequenas.
ExcluirMuito legal! Dessas brincadeiras eu só conhecia a do rabo do burro e (óbvio) tiro ao alvo. As outras será que são comuns em de São Paulo capital? aliás, a turminha é da capital ou o bairro do limoeiro fica em outra cidade?
ResponderExcluirAinda fazem história de aniversário dos personagens hoje em dia, ou não fazem mais porque alguém pode se sentir ofendido? (Contém ironia)
Se ainda fazem, que tipo de brincadeira será que mostram?
Brinquei muito, muito mesmo, de dança das cadeiras. Quiçá, Mago Economista, esta brincadeira fez parte de sua infância e apenas não está se recordando.
ExcluirMinha infância foi nos anos 1980, vai que a sua foi nos 1990 ou entre essas duas décadas, independente disso, creio que dança das cadeiras nas três últimas décadas do século passado foi amplamente difundida entre a criançada de diversas partes do Brasil.
Sim, sim, eu também brinquei de dança das cadeiras, apenas me esqueci de escrever isso no comentário. Toda festa de aniversário de criança tinha essa. As brincadeiras que eu não conheço são a da maçã e a da farinha. Nunca vi! No máximo vi uma variante da da maçã em que era necessário pescar a maçã de uma bacia com água usando apenas a boca, mas creio que tenha visto isso em um desenho ou filme, e nunca na vida real.
ExcluirMuitas dessas brincadeiras nunca vi também em festas de crianças, pode ser que fossem mais populares em SP. Nas histórias de aniversário gostavam também colocar muitos animadores como palhaço, mágico e que acredito que era mais popular em SP, pelo menos naquela época. Dança das cadeiras é clássica.
ExcluirO bairro do Limoeiro fica em cidade interior de SP, tipo Campinas. Todo ano fazem histórias de aniversário, é uma obrigação pra eles, só que como são todos os anos e já está perto de 30 anos direto de histórias assim nos gibis dos personagens em seus respectivos meses, os roteiristas não têm mais inspirações para criarem histórias assim e aí costumam deixar aniversário em segundo plano, raramente festa com brincadeiras a história toda, maioria das vezes deixam pra comemorarem com a festa só no final.
Olá. Boa noite, Marcos. Eu sou JP, de Salvador-Bahia. Por gentileza, você irá comprar o Livro Mauricio de Sousa: Mônica-Edição do Artista, ou não?. Eu aguardo respostas. Abraços.
ResponderExcluirBoa noite. Pretendo, pelo visto só em 2024 e quando encontrar alguma promoção. Abraços.
ExcluirOk. Marcos, por gentileza, é verdade, que, no mês de Novembro do ano de 2023, terão os Relançamentos dos Almanaques Bimestrais:
ExcluirMagali e Chico Bento Edições #13 (Edições #98-Segunda Temporada) e Turma da Mônica Edição #13 (Primeira Temporada), publicados no mês de Abril do ano de 2023, nas Bancas de Revistas e Livrarias das Regiões Todas do Brasil todo, é isto mesmo?. Eu aguardo respostas. Abraços.
Terão esses relançamentos. Abraços
ExcluirOk. Muito obrigado, então, Marcos.
ExcluirAniversário agitado esse do Cebolinha. Se bem que nenhum aniversário dessa turma nunca é tranquilo... Deus me livre de ser personagem de história em quadrinhos.
ResponderExcluirEssa é uma história em que o Cebolinha apronta, erra, mas você não sente raiva dele de fato, em vez disso você entende os motivos dele que o levaram a isso, que são perfeitamente compreensíveis. Aconteceu de tudo com ele, e as pessoas ainda não haviam esquecido.
Essas brincadeiras eu já vi em novelas várias vezes, geralmente paulistas mesmo. Colocar rabo no burro, brincadeira da maçã, tiro no arco... acho que só nunca vi isso de moeda e farinha. Dá uma certa invejinha isso, bem que eu queria saber como é jogar. Tive ótimos aniversários, mas ainda assim...
História muito boa, junta invenções de Franjinha com aniversários não tem como ficar ruim. Nota 8,5.
Ps: Essa cena de Mônica e Cebolinha se beijando, eu já tinha visto no facebook uma vez, como um meme, piadinha, mas nunca soube de que história era. Agora faz todo sentido vendo esse contexto. Os dois devem ter sido provocados por uma semana inteira depois desse aniversário, imagino.
Verdade, ele fez plano infalível com a turma toda, mas não dá pra sentir raiva dele dessa vez, o coitado só não queria passar vergonha de novo no seu aniversário. As brincadeiras acho que eram mais comuns em São Paulo, também não lembro de ter visto essa da farinha e moeda, acho a mais incorreta porque pode entrar farinha nas narinas. Eles colocam imagens soltas que a gente não entende o contexto, mas fazem sentido ao ler a história toda. O site "Porra, Mauricio" era cheio disso e ficava engraçado. Não devem ter dado sossego a eles depois disso por um bom tempo, sem dúvida.
ExcluirPessoal, para quem quiser ouvir, o Mauricio está em Portugal e deu uma entrevista em podcast a um jornal de lá:
ResponderExcluirhttps://expresso.pt/podcasts/a-beleza-das-pequenas-coisas/2023-10-27-Mauricio-de-Sousa-Se-sou-uma-rock-star-da-BD--Nao-tenho-preocupacao-em-colocar-me-num-pedestal.-Sempre-estive-do-meu-tamanho-5426b0fd?fbclid=IwAR3gL79EkDPyHZRFN6WMfIx6GnzfKtFmm2sAI2iJ0lmTRmzdRj_E8Ay8kBE
(E o que eu queria estar agora em Portugal para ir ver o Mauricio na convenção de banda desenhada de lá. Oportunidade perdida :( )
Legal, não sabia que o Mauricio estava em Portugal. Pena você não estar lá, seria chance de vê-lo de perto.
ExcluirVou procurar essa entrevista. Valeu, Pedro Benoliel, por avisar deixando aqui o link, obrigado!
ExcluirSobre a questão de aparecer LP e não CD na história, mesmo sendo de 1996, achei normal. Era um período de transição e, embora muita gente já tivesse aparelho de som com compartimentos para CD e fita cassete, a maioria ainda continuava ouvindo nos toca-discos os LPs que já possuía, sem contar que eles ainda eram encontráveis em muitas lojas.
ResponderExcluirAfora isso, é na Turma da Tina que é mais visível uma preocupação da MSP em estar atualizada com o que anda na ordem do dia, nos outros núcleos isso não pesa tanto.
Sim, apesar de mais lojas estarem vendendo CDs em 1996, os LPs ainda estavam sendo vendidos nas lojas e muitos compravam. Foi o último ano do LP mais popular ainda, a partir de 1997 muitas gravadoras a disponibilizar álbuns só em CD, despopularizando o LP. A Turma da Tina, de fato, tinham mais preocupação de deixarem mais antenada com os jovens da atualidade, outros núcleos nem tanto.
ExcluirFora que tem algumas convenções em HQ que dificilmente mudam, independentemente do que esteja em alta no momento. O dinheiro, por exemplo, é sempre um papel verde. Ainda não vi histórias mencionando o Pix rsrs
ExcluirE no caso de ouvir música em casa, o LP seria essa convenção, a meu ver.
Pois é, dinheiro sempre deixam padronizados como verde, tipo dólar. Acho que ainda não falaram de Pix, cartão de crédito também é bem raro falarem, ambos mais chance em histórias da Turma da Tina mesmo. Na época dessa história, LP poderia representar CD como convenção, mas depois disso passaram a colocar desenhos de CDs nas histórias, assim como colocaram também DVDs no lugar de fitas VHs, assim quando o DVD popularizou.
ExcluirExatamente!
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