sexta-feira, 25 de março de 2022

Rolo: HQ "Antes só..."


Mostro uma história em que o Rolo tentou ficar com uma garota em uma festa, não sair de lá sozinho, mas não aconteceu bem o que ele queria. Com 5 páginas, foi publicada em 'Cebolinha Nº 31' (Ed. Globo, 1989).

Capa de 'Cebolinha Nº 31' (Ed. Globo, 1989)

Rolo chega animado na festa. Aderbal acha legal o amigo disposto depois do rompimento dele com a Verinha, sua última namorada, e Rolo fala que são águas passadas, agora quer descolar uma gatinha e não sai dessa festa sozinho. Rolo vê uma garota joga sua cantada Nº 2906. Fala que vota nela para garota mais charmosa e bonita da festa. Ela também diz que também vota nele, não como o mais charmoso, mas como o mais cara-de-pau e vai embora. Ele não desiste e parte para outra, se fosse fácil não teria graça. 

Com outra garota, Rolo passa a mesma cantada de que vai votar nela, só que ela era candidata a deputada federal, faz palanque eleitoral na festa, diz que a candidatura dela é um sucesso, que a plataforma é "Pão pra todos", que vai abrir mais padarias e Rolo sai de fininho. Depois, ele investe em outro tipo de cantada para outra garota, perguntando se era a "Luiza Brunete". Ela nega e Rolo pergunta se é outras famosas gatas e ela diz que se chama Creuza, mas ao ver que é desdentada, Rolo cai fora, achando que a do voto era melhor. 

Em seguida, vê outra garota e resolve ser direto, perguntando se quer sair da festa chata porque está gamado nela e é a gata mais gata da festa. O noivo Arnoldinho, bem alto e forte, aparece e dá surra no Rolo. No final, Rolo sai da festa de maca para o hospital e diz para o Aderbal não ficar com pena dele porque cumpriu a promessa que não ia sair da festa sozinho.

História engraçada com o Rolo querendo conquistar uma garota na festa após passar a fossa do seu último namoro. Não teve sucesso nas investidas com elas e acabou parando no hospital ao levar surra do noivo de uma delas. Não conseguiu pegar ninguém, mas cumpriu a promessa de não sair da festa sozinho: em vez de sair da festa com uma garota, saiu na companhia de 3 enfermeiros para o hospital após ter sido surrado. Quem sabe depois ele não investe na enfermeira morena que o socorreu lá no hospital.

Foi legar ver as cantadas mal sucedidas, Rolo levar fora na cantada do voto, a outra fazer palanque eleitoral na festa mesmo, o medo dele da garota desdentada e a surra do noivo no final. Adorava essas histórias do Rolo paquerador, eram sempre divertidas e ele sempre se dava mal. Interessante que o Rolo nunca pegava mulher feia, eram só gatas, nunca foi visto com mulher feia e quando aparecia uma gorda e velha, corria.

Eram bem criativas as paródias dos famosos feitas pelo roteiristas. Na tentativa de pegar a Creuza, os nomes das famosas parodiadas foram Luísa Brunet, Magda Cotrofe, Claudia Raia, Luma de Oliveira.  Só mulherão que eram símbolos nos anos 1980, coincidentemente todas posaram na revista "Playboy" nos últimos anos até então e muitos delas passaram a ser famosas depois de posarem nuas. Tanto as garotas que apareceram quanto o noivo Arnoldinho e o amigo Aderbal apareceram só nessa história, como de praxe de personagens secundários na MSP. O Aderbal até daria pra ter continuado fixo nos gibis, o Rolo não tem uma turma fixa de amigos, o único que vingou foi o Marcão, que estreou em 'Cebolinha Nº 91' (Ed. Globo, 1994), e hoje aparece de vez em quando, já os outros amigos, não, só aparições únicas. 

Traços muito bem caprichados, típicos da Turma da Tina nos anos 1980.  História incorreta por haver preconceitos como Rolo não ficar com mulher feia e desdentada, ter brigas a ponto do Rolo ser surrado e parar no hospital de maca e a característica do Rolo ser paquerador, pegar várias mulheres em uma mesma história, não tem mais nos gibis atuais, ficando sem graça.

64 comentários:

  1. "...Ficando sem graça".

    Pois é,a graça está é nos conflitos!

    Tanto graça de humor quanto graça de drama e ação,como numa série de TV chamada,muito apropriadamente de "Carga Pesada".O que prende atenção do espectador são os "rolos" das histórias.

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    1. Com certeza, os conflitos que animam, que faz ficar atento, tirando fica tudo bobo, voltado a lado educativo e talz. Não dá pra entender essas mudanças, o povo achar certo essas mudanças.

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  2. De boca fechada a Creusa é pegável, porém, não é das mais beijáveis, adaptando esta trama para nosso infeliz tempo de pandemia e mantendo a ordem das abordagens, Rolo não precisaria chegar na noiva do Arnoldinho e se dar mal, faturaria a penúltima mesmo, pois seria uma balada obrigatoriamente mascarada.

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    1. Não daria era para beijá-la enquanto estiverem a sós, mas fora isso uma máscara ou um véu já resolveria a situação dele. Na situação atual da gente, nem balada teria ou deveria ter, aí ele a não conheceria.

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    2. Pegar sem beijar é complicado, mas não é impossível, caso Creusa fizesse michê, isto é, se fosse garota de programa haveria possibilidade de ser desse modo, não é aconselhável beijar profissionais do ramo por mais bem tratadas as arcadas dentárias sejam, e também Rolo teria de "pagar para pegar", se vendo na obrigação e no direito (do consumidor) de chegar aos finalmentes.
      A tática usada na cantada aplicada à loira de sorriso judiado menciona quatro nomes, sendo que o primeiro não chega a ser parodiado, só acrescenta uma letra, pois o nome da modelo é Luiza Brunet. Não consegui identificar quem seria Maguida Quetroço, e se deriva do nome Magda, para manter a pronúncia deveria ser acentuado na primeira vogal.

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    3. Seria bem ruim o Rolo beijar a Creuza. Sobre o nome parodiado, seria Magda Cotrofe, modelo e atriz e que posou nua na época. Ela fazia elenco de apoio em programas de humor da Globo.

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    4. Li os nomes contidos na postagem depois de comentar e depois de me responder, a princípio só havia lido a HQ. Curioso, pesquisei sobre este nome e as imagens do rosto, imagens da aparência da dona dele em diferentes idades não me são familiares, pelo menos não a princípio, e minha memória conserva muitos rostos de famosos de até então, isto é, dos 1980 e 1990, o nome não me é estranho, lembro dele nos meus tempos de infância e adolescência.

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    5. Os erros são discretos, encontram-se no quarto quadrinho da primeira página com ausência da manga esquerda da roupa da mulher e no segundo quadrinho da segunda página com a pulseira da mesma que está da cor da pele, além do cinto da Creusa no primeiro quadrinho da quarta página que está na altura da barriga, colorista confunde traço do seio esquerdo como sendo o traço superior do acessório, o cinto é o que está em azul claro abaixo do vermelho e acima do preto da saia.

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    6. Magda Cotrofe não ficou muito conhecida depois, mas na época tinha uma certa fama, via em programas dos Trapalhões. Sobre Luiza Brunet com a paródia de um "e" a mais no final, a princípio é pouco, mas faz boa diferença na pronúncia. Com "t" mudo pronúncia é "Brunê" e na paródia se lê ""Brunéte". Vira outro nome quando lê.

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    7. Erros mínimos mesmo, na colorização de pequenas partes assim costumavam fazer isso, acidentalmente, por conta de pintarem a mão.

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    8. Observou bem, Marcos, de fato há paródia em Brunete, embora Luiza tenha sido mantido, diferença mínima na grafia, mas a pronúncia é a sacada, "Brunê" é fonética do nome real, o que está na HQ pronuncia-se "Brunéti" ou "Brunêti", tem razão!

      Não considero erro, mas, no quadrinho de encerramento o aspecto de Aderbal não está totalmente fiel ao da primeira página. A cor da calça pode ser ou não um erro, de cinza médio muda para um tom bem claro ou talvez seja branco gelo, mudança de tom é uma coisa e mudança de cor é outra, mais os botões ausentes da camisa, além das mangas que não estão em duas cores, os dois últimos são errinhos muito discretos.

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    9. Pois é, uma letra a mais muda toda a fonética, essa foi a grande sacada. Mantiveram Luíza pra saber de quem se trata, basta pelo menos uma letra a mais ou de menos e alterar pronúncia para considerar paródia de nomes.

      Sobre o erro, esqueceram de desenhar botão da camisa do Aderbal, já a cor da calça, inicial cinza e depois no final gelo, acho que foi mais erro de impressão da página ficando um pouco mais clara na última página.

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    10. Além das discretas mudanças na roupa de Aderbal, a mudança na aparência dele, também no quadro de encerramento, já não é tão discreta, meio que parece outra pessoa, acho que a festa é um evento bastante popular, levando em conta que a HQ pertence a um gibi editado pela platinada, dá para aventar que o pano de fundo da trama é uma Ação Global, tipo de evento, ao que tudo indica, já existente em 1989, pois durante as quatro frustradas investidas do amigo, Aderbal se encarrega de algo muito mais proveitoso e seguro(?)*: cortar os cabelos de graça (e, provavelmente em pé), tratamento estético-capilar gratuito foi uma das características marcantes desses eventos que eram promovidos pela Rede Globo em parceria com suas (a)filiadas, ou somente elas davam conta do recado, aquelas que até hoje são encarregadas das produções e exibições de telejornais regionais como MGTV, SPTV, RSTV, RJTV, GOTV, DFTV, CETV, PRTV, etc e etc - Oiapoque ao Chuí.
      Fruto da/do Ação Global, única explicação que encontro para mudança de visual de Aderbal.
      *Seguro, depende, pessoas que permitem que seus cabelos sejam cortados gratuitamente são, de certo modo, cobaias de profissionais aprendizes, não são desconsideradas tesouradas nas orelhas, nucas, testas. Ainda bem que o barato não saiu caro, do contrário, demandaria mais uma padiola ou maca e mais um para sentirmos pena, e o mesmo também dizendo que não é motivo para tal e blá, blá, blá, blá, blá...

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    11. Acho que ainda não tinha Ação Global em 1989. E teve uma leve mudada de visual nele como erro de desenhista.

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    12. Pode ser que nesse ano ainda não existisse, mas, aventando possibilidade do contrário, sendo uma (quiçá primeira) Ação Global, tipo de evento de caráter extremamente popular, Creusa e a candidata à deputada estadual têm bem mais a ver com o ambiente do que as outras duas que estão num "chiqueiro" só, isto é, deveras chiques para um evento comunitário, a primeira abordada então, nem se fala, pode ser irmã da Radical Chique, parece até uma falante de português cidadã de Liechtenstein, em visita ao exótico país de maior parte tropical somente para colocar o idioma em dia, já a quarta, em comparação, coitadinha, é mais simplesinha, parece uma luxemburguesinha.

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  3. Essas histórias do Rolo eram quase sempre muito engraçadas, principalmente quando ele tentava se dar bem e se dava mal no final. Uma história muito engraçada é de Cebolinha 11 da Globo em que ele esquece a carteira quando levou a namorada ao restaurante. Rolo vai comendo até passar mal para não pagar a conta. Livrou-se da conta do restaurante, mas não escapou da conta do hospital.
    Sobre essa edição mostrada, número 31 do Cebolinha, a adquiri recentemente em um lote de 5 gibis em estado praticamente de novos, parece até que nem foram manuseados. É um gibi muito bom, inclusive.

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    1. Muito engraçada também essa história de Cebolinha 11. O Rolo sempre se enrolava com a mulherada, era hilário. Legal que conseguiu essa edição Nº 31, muito boa também e em estado de banca, melhor ainda.

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    2. Tem uma mais recente que que se disfarça pra fazer uma surpresa pra namorada com uma roupa de Coelho..fica preso na roupa e a família acha que e um ladrão. Chama até a Polícia. .so esqueci se e da fase Globo ou panini. Troquei...Ainda era o rolo com cavemo de flor

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    3. Miguel, essa é da Globo, últimos números de 2006, parece que é história de Páscoa.

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    4. Acho que "cavemo" que Miguel menciona significa "cabelo", às vezes consigo traduzir determinados termos do dialeto que ele utiliza nos comentários.
      Rolo com cabelo e barba remetendo à flor é o aspecto visual ideal, a aparência posterior é horrível, não entendo como que abrem mão do que deu tão certo e encaram com normalidade como se fosse um processo natural, como se estivessem mandando bem, sendo que "mataram" um dos personagens mais engraçados da TM clássica atribuindo-lhe uma aparência fabricada, antinatural, ápice do artificialismo visual.

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    5. Cabelo sim, ele pode escrever de celular e corretor sair errado. O Rolo com cabelo e barba remetendo a flor era melhor sem dúvida, um ar desleixado e bem melhor pra característica dele. Parece que essa mudança partiu do próprio Mauricio de nunca ter gostado do visual antigo do Rolo, aí resolveu mudar a ficar um visual padrão mais certinho de homem de barba com orelha a mostra. Acho bobagem e infelizmente visual antigo não volta, coisa do passado.

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    6. Me impressiona a mudança ter partido do próprio Mauricio de Sousa, imaginava que fosse devido ao retardamento que é o alicerce da atual ostensiva censura, tipo, por exemplo, ser associado a um falo ou genitália feminina, até mesmo com ânus ou qualquer outra forma que na ótica hipersensível soasse como indecente, barulho que seria fruto da moralista e puritana histeria desocupada, não estou brincando, pensava mesmo que fosse por aí, e pressionado, se viu obrigado a mudá-lo fisionomicamente, todavia, sendo uma vontade única e exclusiva dele, considero muito pior, pois é público e notório que o cartunista não é retardado. Senil? Bom, considerando a longevidade que o contempla, é possível, entretanto, atrocidade feita com aparência do Rolo parece que ocorre no final da década de 2000, suponho que nesse tempo ainda estivesse gozando de sanidade. Rolo foi criado pelo irmão dele? Se foi, já consigo entender melhor, ainda que continue achando estranho mudar o visual gratuitamente para pior, sem pressão externa. Mesmo supondo que o comportamento original do personagem fosse preservado, em combinação com os atuais rosto, barba e cabelo, não daria samba, pois o "Girarrolo" ou "Rolossol", isto é, aparência de girassol caiu nas graças dos leitores, e nem quem criou ou quem detém os direitos não consegue(m) reverter algo dessa magnitude, pois embora haja toda uma importantíssima trajetória para atingir consagração por parte de quem cria e/ou de quem possui os direitos do que foi criado, o fenômeno não ocorre sem um detalhe chamado público, se o massivo elemento não assinar embaixo, nada feito. Rolo nas formas física e comportamental que vemos aqui é um claro exemplo do que deu muito certo, e algo assim, tão visceral, por mais que o tempo passe, nem o próprio (tempo) consegue apagar.

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    7. Sim, o Rolo foi criado pelo Márcio, irmão do Maurício. Nos anos 1970 caía como uma luva visual assim por conta de ser hippie, mas pelo visto depois Maurício achou estranho, que ninguém tinha cabelo assim, já vi ele comentando em algum lugar. É de admirar que o povo do politicamente correto nunca reclamou em relação a isso. Chegou a ter algumas experiências em algumas capas de Almanaques dos anos 1990, mas o jeito só concretizou mesmo em 2007. Pelo visto teve aval do irmão que estava vivo ainda.

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    8. Sim, uns dez ou doze anos antes do estrago ser efetivado já vinham testando outras fisionomias nele de forma bem pontual e discreta, ou seja, não testavam em HQs. Ficando somente num exemplo, Rolo na capa de Almanacão de Férias nº21 de 1997 está com olhos em formato parênteses e nariz igual do Piteco, porém, cabelos e barba inteiriços, isto é, na forma "girassolada" original.

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    9. Sim, os testes foram só nas capas e vários formatos. Inclusive quando aparecia com cabelo e barba separados com orelha, tiveram variações ver nariz e olhos. Ainda bem que não foram em histórias, só capas, o que foi menos mal, mas também estranhava da mesma forma, mesmo sendo só em capas.

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  4. Oi Marcos vou falar uma coisa com vc como seria se a msp ficasse na Abril até 1992 e só em 1993 fosse pra Globo e como seria se a msp ficasse na Globo até 2012 e só em 2013 fosse pra panini será que seria tudo diferente histórias capas tipo como seria se a msp ficasse nessas 2 editoras por mais 6 anos ( na Abril até 1992 e na Globo até 2012 ) será que tudo seria diferente hein Marcos ?

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    1. Pra mim não mudaria estilo de histórias com a troca de editoras, só as capas com o logo e promoções da Editora Abril, propagandas internas de revistas e promoções da Editora Abril e o tipo de papel impresso e cores que mudariam entre 92 na Globo e 93 na Globo. O mesmo vale de mudança da Globo pra Panini só em 2013. Mesmas histórias com capas sem sombras e propagandas, papel e cores da Globo.

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    2. Mas Marcos se continuasse na Abril até 1992 e na Globo até 2012 como seria o estilo das capas por exemplo será que de 87 até 92 ainda na Abril teríam promoções e brindes mas capas e de 2007 até 2012 ainda na Globo teriam capas com piadinhas ao invés das referências as histórias de abertura e capas sem cores artificiais

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    3. Acho que assim os gibis de 1987 88 89 90 91 92 2007 2008 2009 2010 2011 e 2012 seriam diferentes e a coleção de gibis também acho que o estilo das capas seriam assim se continuasse na Abril até 1992 acho que o estilo das capas seriam iguais ao período entre 1980 e 1986 e se continuasse na Globo até 2012 acho que as capas seriam iguais ao período entre 2003 e 2006 acho que realmente a única coisa que iria mudar em relação as capas seriam as logos das editoras vc também não acha Marcos

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    4. Até 1992 acho que seria o mesmo estilo até 1986, iriam seguir as piadas como estavam fazendo, teria o logo da Abril no lugar e algum aviso de promoções da Abril quando tiveram.

      Nas capas de 2007 a 2012 fariam com o design de 2003 a 2006, podiam mesclar piadas com alusões á histórias de abertura nos primeiros números, depois só alusão ás histórias só que sem efeitos e brilhos da Panini.

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    5. Então tá certo Marcos mas se fosse assim como seriam as coleções de gibis hoje e quantas edições cada editora teríam
      Abril 1970 - 1992
      Globo 1993 - 2012
      Panini 2013 - presente

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    6. Seriam os mesmos títulos que tinham nos seus períodos, inclusive os do Parque da Mônica. Acho que só não teriam Gibizinhos de 1991 e 1992 na Abril porque foram títulos da Editora Globo e se fizessem questão de ter, começariam depois de 1993.

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  5. A msp se manteve na Abril por 17 anos ( 1970 - 1986 ) e na Globo por 20 anos ( 1987 - 2006 ) se fosse por mais 6 anos na Abril seria por 23 anos ( 1970 - 1992 ) e na Globo continuaria por 20 anos ( 1993 - 2012 ) mas Marcos se fosse assim hoje tudo seria diferente ( as capas e as histórias) acho que sim e você qual a sua opinião a respeito ?

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    1. Marcos se continuasse na Abril até 1992 e na Globo até 2012 eu acredito que as capas poderiam ser assim na Abril seriam todas com piadas até o cebolinha que fazia referência a história de abertura porém no último ano no Abril já era diferente e acho que permanerecia assim até 1992 e se continuasse na Globo até 2012 acho que as capas também teriam piadas e algumas poucas vezes fazendo referência a história de abertura como era no primeiro ano da panini então acho que realmente seria assim Marcos

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    2. Cebolinha ia ser com piadas até 1992 porque já estava assim nas últimas dele da Abril. Globo depois de 2007 acho que iam misturar piadas e histórias de abertura nas capas nos primeiros números, mas depois iam ceder só histórias de abertura, já era um desejo do Mauricio não ter mais piadas nas capas, as últimas da Globo de 2006 já estavam com algumas com alusão à história.

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    3. Mas Marcos será que as histórias seriam as mesmas se continuasse na Abril até 1992 e na Globo até 2012 acredito que sim

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    4. As capas com alusao a históriade abertura chamam mais a atenção pra revista. No auge da Globo as piadinhas eram suficientes porém com as vendas precisando de um buzz reiniciando toda hora botar a historia na frente e melhor

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    5. Unknown, histórias sem dúvida seriam as mesmas e seguindo o mesmo estilo porque não tinha politicamente correto ou ser mais ameno em 2012.

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    6. Miguel, a intenção de capas com referência a história é essa de chamar atenção para o conteúdo da revista, comprar de acordo com o tema da história mostrada na capa e saber o que vai acontecer com a cena mostrada. Sempre vão priorizar o que vende mais.

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  6. O que eu achei engraçado é que a Cristina Arruda era política mesmo e entendeu errado quando o Rolo disse que votaria nela.

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    1. Achei engraçado também, ele não contava com essa de ter uma política em uma festa comum. Se deu mal.

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  7. Rolo galanteador foi a melhor versão do Rolo! Tomara que quando a turminha cair em domínio público, alguém refaça histórias dele assim! O politicamente correto é uma máquina destruidora de criatividade...

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    1. Rolo arrebentava assim, também acho que foi a melhor fase dele. Nos últimos mudaram isso pra não dar mau exemplo. Quem sabe um dia mudem e revejam o politicamente correto excessivo, mas acho que mesmo em domínio público continuaria porque a sociedade anda cada vez pior nas exigências, tudo é motivo de implicância e mimimi.

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    2. Ah, sim, a turman do politicamente correto vai continuar enchendo o saco até o dia em que ninguém puder falar nem escrever mais nada porque tudo será considerado ofensivo, e neste dia a corda vai arrebentar, e aí quem sabe acabe essa noção ridícula do politicamente correto...

      E sinceramente, o que há de errado em qualquer coisa que o Rolo fez nesta história? Ele deu cantadas em algumas mulheres... normal... e ainda mostrou pra quem lê o perigo de dar em cima de mulheres comprometidas, o que pode ser uma lição valiosa para o leitor. O politicamente correto pode tentar censurar, mas a vida real é incensurável, a realidade simplesmente acontece, sem mimimi.

      Quando os personagens cairem em domínio público, pode ser que centenas de artistas os usem. Alguém vai querer fazer histórias normais, ao invés das politicamente corretas.

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    3. A Disney está pra viver isso com o Mickey. Mexeram na lei diversas vezes pra evitar perder o personagem Mais javesta perto isso. .não sei se concordo com isso...a turma da Mônica e da família do Maurício inclusive baseada neles...so deveria sair das mais deles se eles quisessem

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    4. Politicamente incorreto e falar o que se pensa se dar mal..uma coisa são preconceitos. Não cabe hoje xingar gordos gays negro mulheres ..porém ser perfeito e se tornar um chato educativabeducativo ..gibis não são cartilhas..

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    5. Na história o mau exemplo seria o tema de mostrar festa de jovens e cantadas em gibi infantil. Ainda que liberassem isso, a briga e o envolvimento político na mulher candidata a deputada iam implicar. E transformar gibi em cartilha é péssimo, a graça é a distração.

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  8. Engraçado que a própria Disney usou de domínio público com suas animações de contos de fadas aliás a Disney se deve aos irmãos grimm...

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  9. Marcos um dia desses a gente estava conversando sobre o mundo alternativo da msp conversamos se continuasse na Abril e na Globo por mais tempo e também conversamos se as revistas fosse semanais poisé nunca tiveram e nunca terão talvez além das condições financeiras também acho que não teria cabimento e se tivesse revistas de secundários ainda no auge das revistas não teria vendas que aguentasse na Disney teve por pouco tempo revistas semanais com o Donald e o Zé Carioca mas não durou se fosse assim sempre com todas as revistas da msp desde o lançamento até hoje não teria cabimento por conta das inflações etc se o Brasil não fosse um país com tanta inflação e crises financeiras acho que dava e também outra coisa é que o mundo dos quadrinhos está passando por uma grave crise e várias bancas fechando ou deixando de vender mas se não fosse isso daria pra comprar sempre e as revistas não só da msp como todas as outras poderiam sim ser sempre semanais

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    1. Se o país fosse melhor economicamente, daria, do jeito que é, sem chance, infelizmente.

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    2. Gibis hoje é a última prioridade.

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    3. madruga2001, com certeza seria última prioridade, infelizmente.

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  10. Marcos eu acredito que nos anos 2000 ( uma das últimas épocas boas dos quadrinhos) acho que pelo preço acho que dependendo dos preços acho que dava pra colecionar as revistas acho que Monica cebolinha cascão Chico bento Magali e parque da Monica teriam 68 páginas e custariam aproximadamente 💵 2,00 e outras revistas de secundários como Bidu turma da tina turma do penadinho Piteco turma da mata astronauta Dudu xaveco Pelezinho e Ronaldinho gaúcho teriam 36 páginas e custariam aproximadamente 💵 1,50 então acho que nessa época dava e eu simulei que o Pelezinho durasse mais

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    1. Anos 2000 ainda era acessível, preços congelados, aí poderiam ter mais títulos e ate tiveram bastante almanaques no início da Panini, vários títulos em banca por causa disso. Hoje todos cancelados.

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  11. E Marcos na aquela época essas revistas poderiam vim tudas juntas em saquinhos de plástico e acho que pagando em 16 revistas de no máximo 💵 2,00 acho que toda semana dava para comprar elas juntas em saquinhos de plástico

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    1. Sim. Era uma possibilidade na época.

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    2. Papel e Caro...e pras assinaturas seria louco produzir tantas revistas..eles precisam de prazos pra preparar os gibis....da trabalho

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    3. Pois é, Miguel, seria bem trabalhoso pra eles, não iam ficar os gibis prontos a tempo.

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  12. Na aquela época com as 16 revistas pagaria no total 💵 27,⁰0 ou seja menos do você paga com todas hoje

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    1. Com certeza pagava menos na época comparando com o que se paga com as 6 revistas fixas de hoje.

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  13. O problema de paquerar todas as garotas de uma festa é encontrar uma já comprometida e dar confusão depois com o namorado, marido...

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    1. Pois é, foi o que aconteceu com ele. Podia ter esperado pra ver se não aparecia o noivo dela.

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