quarta-feira, 2 de março de 2022

Capa da Semana: Cascão Nº 71


Uma capa bem legal com o Cascão e Cascuda como mocinhos do faroeste lutando contra as nuvens como índias inimigas a fim de dar banho no Cascão. É do estilo de situação que até as nuvens ganhavam personificação para dar banho nele nas histórias, era legal ver o sufoco dele até com as nuvens, e tipo de capa que permite imaginar a sequência de como o Cascão se livrou delas. 

Desenhos caprichados demais junto com a scores usadas, deu uma harmonia boa. Pena a faixa da promoção do minicarro atrapalhar o desenho da última nuvem do lado direito, mas nada que estrague a capa. Na época, a Cascuda ainda aparecia com sujeirinhas no rosto apesar de tomar banho. Impublicável por Cascão aparecer de arma na mão ainda mais em uma capa e fora que também não tem mais histórias com eles brincando de faroeste por necessariamente precisarem usar armas para duelar.

A capa dessa semana é de 'Cascão Nº 71' (Ed. Globo, Setembro/ 1989).

33 comentários:

  1. Tenho essa na coleção... essa edição do Cascão!! (rimou) rsrs

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    1. Rimou mesmo rs. Uma edição muito boa, vale a pena ter.

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  2. Marcos, boa noite! Falando em Cascão, sabe me informar se existe uma história do Cascão onde um monstro de lama briga com o Capitão Feio e vai morar na casa do Cascão temporariamente, criando várias confusões com a família dele, etc?

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    1. Boa noite, Luan. Se existe, não conheço, aí seria a partir dos anos 2000. Com certeza não tenho aqui.

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  3. Preço em Cruzados Novos.Muitas mudanças de moedas no Brasil à época.

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    1. Verdade inflação estava bem alta. Cruzado Novo era só dividir por mil o valor do Cruzado pra diminuir os zeros nos preços.

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  4. Edição excelente, essa comprei nova em 1989. Entre o número 65 e 116 do Cascao tenho quase todas. Entre 1989 e 1991 creio ter sido o período que mais comprei gibis em minha infância. Curioso que nessa época foi quando a inflação estava mais alta, chegou a ter aumento nos preços dos gibis de 70% de um mês para outro. Nem sei como consegui comprar gibis na ocasião, já que a grana era bem curta. Acho que sempre fui bem econômico.

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    1. Maravilhosa, essa fase foi sensacional. Eu também todos desses nas bancas na época. Era difícil saber como os pais da gente conseguiam comprar os gibis, de uma edição pra outra já tinha aumento, inclusive nas quinzenais. Embora parece que apertou mais nos anos 90, quando teve a crise dos quadrinhos e vários títulos fora Turma da Mônica e Disney foram cancelados.

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    2. Sim,um período em que os gibis da TM vinham com adesivos de preços novos em cima dos valores impressos nas capas.

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    3. Pessoal, o assunto de vocês é algo que tenho conhecimento de causa. Planos e planos econômicos, sucessivas crises, inflação exorbitante. Situação que gradativamente vai se atenuando a partir do segundo semestre de 1994 com a implementação do Real. Em minha memória é um período que compreende quatro presidentes: anos finais do milico Figueiredo até a gestão do topetudo baiano-mineiro Itamar Franco. Também não sei explicar como consegui adquirir tantos gibis durante todo esse tempo sendo que meus pais eram financeiramente um casal pobre, pertencíamos à famosa classe média baixa.

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    4. Lembre-se que havia a "correção monetária", extinta por lei em 1995, a qual, embora mambembe, mantinha mais ou menos o poder aquisitivo do povo.

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    5. Julio Cesar, era bem comum ter aqueles adesivos, ou por troca de moeda ou pela inflação tão alta que aumentava preço antes do final do mês, aí vinha novo lote com preço reajustado na etiqueta. Terrível.

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    6. Zózimo, começou nos anos 1980 com o Figueiredo e prolongou até 1994 com a implantação do Real. Foram anos bem difíceis na economia, compravam gibis, mas no sacrifício. Eu até consegui colecionar, mas tem gente que comprava um ou outro e muitos só do Cascão, Chico e Magali por serem mais baratos.

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    7. Cflmaior menciona algo que não pode ser esquecido, principalmente para quem se liga em História (meu caso), bem lembrado!

      Meu pai era pequeno comerciante, parece que não, mas conta, e somado a isso entra alguns sacrifícios de minha parte, como ir e voltar a pé das escolas onde estudei sendo que me era dado dinheiro para condução e, às vezes, não gastava com guloseimas nos recreios, recorrendo ao gratuito, isto é, refeições fornecidas pela (R)rede (E)estadual. Pequenos sacrifícios para obter gibis.

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    8. O biscoito de maizena com café com leitekkk...mas também tinha cantina que vendia coxinhas r doces..super errado aliás. Pois além de criança não ficar mexendo com dinheiro ou péndurando na conta estão estimulando má alimentação...quanto aos gibis eu já colecionava no meio dos anos 90 acho que já na época do real..de 94 pra cima

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    9. Interessante esse papo de dificuldades de nossos pais, eu também tinha uma vida muito simples. Estudei também em escola pública e levava lanches "baratos" como pão com manteiga e biscoitos para não ter que gastar dinheiro na escola. Algumas vezes comia a merenda gratuita da escola, e de vez em quando, comprava na cantina a "casquinha" que era uma espécie de massa de pastel frita levemente adocicada, mas sem recheio. A garotada adorava e custava barato. Sobre os gibis cancelados que o Marcos citou, realmente a grande maioria dos gibis recém lançados pela Editora Globo foram cancelados logo, como por exemplo, os gibis do Chaves e Chapolim, Sérgio Malandro, Riquinho, Turma do Arrepio, Xuxa e vários outros. Certamente as vendas eram muito baixas, sendo que somente os gibis mais tradicionais valeriam a pena manter em produção.

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    10. Ricardo, as vendas estavam baixas por causa da inflação e como prioridade, mesmo se gostassem dos outros, o pessoal comprava os da Turma da Mônica, aí o jeito foi cancelarem.

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    11. O que Miguel aponta é bem relevante. Escolas públicas primárias e/ou de (E)ensino (F)fundamental público - 1ºano ao 5ºano/2º ao 5º/1º ao 9º/2º ao 9º/6º ao 9º - e também escolas e/ou colégios privados ou particulares que lidam com essas faixas etárias jamais deveriam comercializar guloseimas - os alimentos devidamente denominados por "porcarias". Contrassenso essa prática em instituições que têm como objetivo educar, ensinar.

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    12. Zózimo, tem razão e parece que tem ou teve lei que não permitia vender essas guloseimas nas cantinas das escolas. Na prática, nunca foi levado a sério, todas escolas vendem. Estraga com saúde das crianças, ficam gordas, etc.

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  5. Caramba esse seu blog foi um verdadeiro achado na internet. Parabéns pelo conteúdo e empenho em mante-lo. Você resgata as nossas memórias do passado com a Turma da Mônica.

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    1. Obrigado, Alex! Intenção é essa de resgatar as coisas boas, desenterrar coisas que não se encontram fácil na internet. Bem vindo e fique a vontade pra acompanhar o Blog.

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  6. Nuvens e os guris em contexto de faroeste, criativo(a). Pela expressão de coragem do mocinho somada à brancura azulada inimiga, indica que o cerco não ocorre com dança da chuva, caso fosse, a mocinha teria que se virar sozinha.

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    1. Criativo demais. Sem dança de chuva, só luta com armas, se bem que Cascão atirando em alguma nuvem tem que ter cuidado pra não molhá-lo porque ia virar água.

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    2. Se elaborassem a gag cinco ou seis anos após esta edição, provável que Nimbus substituísse Maria Cascuda, ainda bem que não fizeram isso, melhor com ela, muito mais bonita que o esquimozinho do trópico.

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    3. Talvez colocassem o Nimbus, com certeza não ficaria tão legal como foi com a Cascuda.

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    4. Na capa de Magali nº201 pela Editora Globo há uma boa piada: em dia de intenso calor a titular conta com um leque de picolés, mas não é o viés cômico que impede que eu a esqueça, é por Maria Cascuda fazer uma funcional figuração que felizmente não me escapa à memória. Salve Cascudinha!

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    5. Foi legal a capa da Magali 201. Era raro a Cascuda aparecer, ainda mais fazendo figuração. Normalmente quando aparecia era nas capas do Cascão como namorada dele. Podia ser qualquer personagem naquela capa da Magali, mas preferiram a Cascuda. Gostei!

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    6. Sim, por isso mesmo mencionei essa capa, por ser a única que conheço (ou que lembro) contando com presença de Maria Cascuda que não pertence ao título do namorado dela, e é uma observação pessoal, subjetiva, não estou incluindo capas com a editora vigente. Arrisco dizer que conheço todas as capas de gibis TM pela Abril, não ouso tal afirmação se tratando do período global, contudo, posso afirmar que conheço maioria das capas das revistinhas publicadas no século passado pela platinada. Enfim, focando nas capas do título Cascão (também nas dos almanaques e gibizinhos desse titular) por essas duas memoráveis editoras, Cascuda não chega ser forte presença nelas, porém, como é mais ou menos rara no quesito, as que contam com ela têm para mim um lugar especial, assim como as que contam com Jeremias, Franjinha, Anjinho, Xaveco e Hiro que também valorizo um pouco mais. No caso do anjo, diferença é que chega ser forte presença em capas de gibis da fase primorosa.

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    7. Era raro ter capas com Cascuda fora não sedo namorada do Cascão. Os outros citados aí ate que pareciam mais, porém não uma frequência regular. Capas com Jeremias foi menos e com Anjinho tiveram mais capas com ele.

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    8. Jeremias tem bem poucas histórias com maior participação dele..talvez mais na época dos jornais...notei que nesse desenhos animados novos ele vem aparecendo bem contracenando com cascao e cia..devem estar mais atentos a questão étnica hoje em dia....a voz dele é muito legal alias

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    9. Miguel, o Jeremias chegou a ter histórias solo nos anos 1980, mas maioria é mesmo ele participando com a turminha.

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    10. Quiçá esta seja a única capa do título dentro dos períodos Abril e Globo que exibe Cascuda desvinculada do tema namoro, ainda que não haja piada nesse sentido, é perfeitamente correto dizer que o "casalzinho" está cercado ou que resiste bravamente.
      A gag da capa de Almanaque do Cascão nº11 pela Ed. Globo dá ênfase para o tema. Papa-Capim, Anjinho, Penadinho, Bidu, Chico Bento e Tina contribuem decorando, todos são substituíveis, exceto Maria Cascuda. Lembrei dessa devido às aparições dela serem bem raras em capas de almanaques do namorado, bom, digo "bem raras" com base nas que conheço da parceria compreendida entre 1987 a 2006, desconheço boa parte. Da primeira parceria, nenhuma das poucas e boas doze capas a personagem se faz presente.

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    11. No Almanaque do Cascão 11 eles estão como casal, reunindo casais de bichos e Cascão e Cascuda como casal humano imitando a arca de Noé. Os personagens secundários foram mesmo figuração pra dar cara a Almanaques da Globo. Em capas de Almanaques a Cascuda apareceu pouco também.

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