sábado, 17 de julho de 2021

Mônica e Cebolinha: HQ "Até tu, Sansão?"


Compartilho uma história em que o Cebolinha armou um plano infalível de fazer o Sansão bater na Mônica. Com 8 páginas, foi história de abertura publicada em 'Cebolinha Nº 30' (Ed. Globo, 1989).

Capa de 'Cebolinha Nº 30' (Ed. Globo, 1989)

Começa com Cebolinha visitando o Cascão, que estava de cama com febre e ele diz que odeia ficar doente. Cebolinha fica chateado por ser logo no dia que criou um plano infalível contra a Mônica e queria que ele ajudasse. Cascão faz festa que adora ficar doente e rindo a toa em saber que vai ficar de fora do plano.


Cebolinha o chama de bobão e comenta que dessa vez vai dar certo porque o Cascão não vai estragar tudo, o plano é genial e os leitores vão bater palmas para ele. Cebolinha deixou tudo separado, espera a Mônica cochilar vendo com binóculo e, de mansinho, pega o Sansão para colocar algo dentro, a princípio não divulgado. 


Mônica acorda e pensa que ele queria dar nó no coelhinho e Cebolinha põe o plano em prática. Cebolinha confirma chamando o Sansão de encardido e Mônica de dentuça e boba. Mônica corre atrás dele e ao arremessar o Sansão, ele volta e atinge à Mônica. Cebolinha dá gargalhada e Mônica fica sem entender como errou. Mônica arremessa o Sansão de novo e acaba a atingindo de novo. Mônica comenta que nem está ventando e pergunta o que aconteceu com o coelhinho.

Cebolinha fala que o Sansão cansou ser coelhinho de uma nervosinha e da injustiça contra os meninos e ele quer um novo dono ou dona. Mônica tenta de novo várias vezes e Sansão sempre acaba voltando para ela, ficando surrada. Cebolinha fala que Sansão não gosta mais dela e é para deixar ficar com ele. Mônica não aceita, aí Cebolinha dá o golpe de misericórdia, fazendo o Sansão falar. Ele manda a Mônica soltá-lo, que quer ir com o Cebolinha, pois ele é legal, não bate em ninguém e é inteligente. Mônica fala que os meninos provocam e Sansão diz que não gosta mais dela e pede para ir com o Cebolinha.

Mônica, chorando, deixa e Sansão diz que sabia que ia entender, xingando de baixinha e dentuça. Mônica diz que até, nunca esperava disso dele depois de cuidá-lo com tanto carinho. Cebolinha interfere falando que ele agora é o novo dono da rua, pois não vai querer mais sabendo que até o coelhinho está contra ela. Mônica diz que nada mais interessa e é para ele fazer o que quiser.

Cebolinha comemora que finalmente conseguiu derrotar a Mônica e queria que o Cascão visse aquilo. Enquanto Mônica estava indo embora, o pai do Cebolinha aparece perguntando onde está o bumerangue e o minigravador dele, a mãe disse que ele pegou e ordena que diga onde está. Cebolinha diz que estão dentro do coelhinho da Mônica. Seu Cebola fala que pode brincar com eles mais um tempo com cuidado e na próxima, peça antes.

Mônica ouve tudo, passa a entender o motivo do Sansão voltar sempre que arremessava e começar a falar com voz esquisita e ela bate no Cebolinha. No final, Cebolinha está no quarto do Cascão, ainda doente, conta como a Mônica descobriu o plano e Cascão comenta que apesar de tudo tem que admirar que o Cebolinha não se abateu pela derrota e continua sorrindo, mostrando que a Mônica, além da surra, entalou o bumerangue na boca do Cebolinha

História muito engraçada de plano infalível com Cebolinha fazendo o Sansão voltar sempre que era arremessado e, assim, batendo na Mônica, e depois fazendo o coelhinho falar. Conseguiu derrotá-la até seu próprio pai aparecer para estragar tudo. Como Cascão não pôde participar por estar doente, alguém tinha que entregar o plano e o serviço foi do Seu Cebola e até sem querer. Se Cebolinha tivesse pedido emprestado, não precisaria o pai aparecer e estragar o plano. 

Do início ao fim é toda engraçada, muito legal a gente sentir pena do Cascão e em seguida achar graça de ele adorar ficar doente só para não participar do plano, ver a Mônica apanhado do Sansão sem entender nada e depois surpreendendo com o Sansão falando e que queria ficar com o Cebolinha porque não bate em ninguém. O final hilário também com o Cebolinha com bumerangue entalado na boca e Cascão achando que estava sorridente, apesar da derrota. Gostava também quando os personagens falavam sozinhos que nem malucos ou falando com os leitores, ficava engraçado. 

Dá para notar que Cebolinha era bem perverso nos seus planos infalíveis e como era bom ver a Mônica passada por boba pelos meninos nos planos até descobrir tudo e bater neles. Hoje é raro ver a Mônica bater neles e aparecerem surrados e muito menos ter um castigo de enfiar um bumerangue na boca do Cebolinha. Tem os absurdos de como a Mônica não reparou o Sansão mais pesado com um bumerangue e gravador dentro dele quando o arremessou, como coube um bumerangue tão grande dentro de um coelhinho de pelúcia pequeno e como Cebolinha conseguiu falar com o Cascão com o bumerangue entalado na boca. Esses absurdos eram muito bons, não precisava explicar, era assim e pronto. Evitam também absurdos assim hoje em dia.

Traços excelentes assim, muito bem caprichados, com direito com curva nos olhos sem fundos brancos quando eles estavam bem brabos ou com expressão de sentir pena ou tristes, deixando personagens mais fofinhos, eu adorava assim. O Cebolinha pensou trocando as letras a história toda por ser padrão na época, mas atualmente eles mudaram isso e agora ele pensa certo, sem trocar "R" pelo "L" para ficar mais fiel com quem tem dislalia na vida real. No título apareceu crédito da Mônica primeiro do Cebolinha, quem sabe estava previsto inicialmente sair em uma revista da Mônica e mudaram de última hora.

48 comentários:

  1. Esta conheço desde infância.
    De vez em quando é bom ver Mônica com olhos roxos, incredulidade foi tanta que lhe custou até um proeminente galo. Como é forçuda e por vezes grossa, não percebe que o brinquedo está mais pesado e mais rígido.

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    1. Legal que conhecia essa. Era engraçado quando a Mônica apanhava, mas no final ela sempre se dava bem. Ela podia ter percebido o coelhinho mais pesado e ver que tinha coisa diferente ali.

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    2. Rever o amigo acamado com a boca assim significa que o bumerangue engastalhou de tal maneira que não é fácil tirar, do contrário não iria comparecer deste modo, sorte que às vezes Cascão é lerdo, não percebe o mico que Cebolinha está pagando, se Mônica introduzisse em posição invertida aparentaria expressão de amargura.

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    3. Cascão sempre foi lerdo pra captar as coisas. Na posição ao contrária ele ia entender que Cebolinha esta triste e pelo menos ia fazer jus ao que estava sentindo.

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    4. Faz sentido logo após apanhar ir ver o amigo, deve ter removido o bumerangue ainda na casa do Cascão, imagina se o pai que já estava preocupado com seus pertences vê um deles na boca do filho? Ia dar um treco!

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    5. Se Seu Cebola visse ia ser pior para o Cebolinha, mais surra nele.Ele deve ter arrumado um jeito de tirar o bumerangue com o Cascão antes do pai ver.

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    6. Quanto aos olhos sem fundos brancos, parecem originais dos primeiros números do título Mônica, devem ser até mais antigos, simples recurso visual que harmoniza muito bem, utilizados com muito mais frequência nos anos 1980 e 1990. Parece que primeiramente surgem os olhos que representam tranquilidade, amenidade, benevolência, tristeza, alívio, etc, para depois surgirem os que expressam irritação, malevolência, malandragem, desconfiança, etc, não sei ao certo, creio que não surgiram na mesma época.

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    7. Sim, nos primeiros gibis dos anos 70 já tinham olhos assim e aí deram um tempo e voltaram em meados dos anos 80 da Editora Abril até início dos anos 90da Globo com mais frequência. Era bom assim.

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    8. Saindo dos olhos e adentrando na dúvida, tenho uma que me encafifa, envolve duas edições: Cascão nº25 e Cebolinha nº127, ambas de 1983. Na do Cascão, no lugar da tira de encerramento há divulgação de uma HQ em que a turma é sequestrada, aparecendo dois bandidos, um deles colocando Magali em um enorme saco onde estão Cascão e Cebolinha com expressões de que estão sofrendo com o calor gerado pelo abafamento que a horrível condição proporciona, anunciando que pertence ao gibi do Cebolinha do mês de julho desse distante ano, tenho certeza que não se refere à trama de abertura que também conta com bandidagem, mas não com sequestros, seria uma inusitada divulgação de HQ de encerramento ou até mesmo de miolo? Tem essas revistas, ou pelo menos a do Cebolinha, Marcos?

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    9. Zózimo, a indicação que apareceu em Cascão 25 no lugar da tirinha se refere mesmo à história de abertura de Cebolinha 127. Nela tem bandidagem e sequestro e na divulgação de Cascão 25 se trata de um trecho daquela história de Cebolinha 127.

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    10. Mas, Marcos, a história que abre o gibi do Cebolinha chama-se "Um amigo perdido", não conta com sequestros, nem com presença da Magali e não há dois criminosos, apenas um chamado Zé Anão, o único que se dá mal com ele é Seu Cebola. A imagem que aparece no gibi do Cascão anuncia outra trama da mesma edição, ou tudo leva a crer que se trata de um baita erro. Tive os dois números, recentemente tive acesso ao conteúdo integral de Cascão nº25, já o gibi do Cebolinha só me lembro dessa HQ que até avento a possibilidade de ser de encerramento e estou equivocado, mas acho que não. Verifique por favor se caso tiver as revistinhas.

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    11. Então a divulgação de Cascão 25 é da história de encerramento "Alguém sabe do plano". No caso, tiveram 2 histórias com bandidagens na mesma revista do Cebolinha 127.

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    12. Bem como suspeitei, não consigo lembrar dessa história, dúvida bateu quando ao rever o conteúdo da edição do Cascão me deparei com a divulgação da trama da edição do Cebolinha, interessante divulgarem HQ que não é de abertura.

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    13. Foi interessante, sim, ficou diferente. Pelo visto acharam que era mais importante para uma propaganda de próxima edição. Na verdade, o ideal seria divulgação do que ia acontecer em Cascão 26.

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    14. Que no caso seria Chovinista pagando de King Kong, ou para variar anunciar "Saia do meu caminho!" por ser de encerramento mesmo não sendo uma trama importante, também tive Cascão nº26, atualmente tenho o fac-símile da CHTM.

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    15. Maravilhosa também o Chovinista pagando de King Kong, daria uma ótima propaganda de divulgação de final de revista. Pena que não tenha mais Cascão 26 original, podia ainda ter se não desfizesse dos seus gibis da época, pelo menos você tem o da Coleção Histórica.

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    16. O que sinto em relação aos gibis que possuí é bastante ambíguo, pois embora muito me arrependo de ter desfeito deles, não tenho mais o imenso prazer de colecioná-los, aquela motivação visceral não existe mais em mim, é realmente um paradoxo que atribuo a dois fatores: primeiro, por ter atingido maturidade, com isto meu foco se tornou multifacetado, não consigo me ater apenas em animações, quadrinhos, filmes, séries, comédias e gêneros musicais que são o que mais detinham meu foco durante infância e adolescência, segundo, por não encontrar com facilidade gibis que me interessam, refiro-me não apenas aos da Turma da Mônica, entretanto, se a CHTM ainda estivesse em vigor e com preço justo, certamente eu continuaria comprando, mas não pelo conceito de colecionar e sim pelo primor que foi a TM no século XX, diferente de quando eu tinha entre sete e vinte e seis anos, embora em relação aos quadrinhos já apreciasse acima de tudo a qualidade, o que logicamente motivava obter cada vez mais e isso nada mais é que colecionar, era vidrado também no processo de colecionar em sentido de avolumar, de quantidade, é aí que não identifico mais com o conceito, pois gera demanda por espaço, e me refiro a qualquer tipo de coleção que numericamente seja extensa, até mesmo de objetos pequeninos, como por exemplo selos, que por sinal nunca tive interesse.
      Nas artes de modo geral seria excelente se a qualidade ainda predominasse, isto é, se ainda fosse maioria e a falência intelectual tivesse presença irrisória, aí sim a quantidade muito me atrairia.

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    17. Não precisaria colecionar até hoje, mas pelo menos manter o que já tinha. Se ainda tivesse, ia ter muitas relíquias e com material de qualidade. Pelo menos aqueles ia ter, sem precisar ficar buscando outros e sem se preocupar com uma coleção. Sobre CHTM, acho que se continuasse, iria estar bem caro hoje. O que foi legal que enquanto esteve presente, não teve reajuste, mas também não tinham aumento de preço dos gibis todo ano como é agora.

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    18. É, Marcos, concordo plenamente contigo! Eu era displicente, inconsequente, curtia às pampas a Turma da Mônica e mesmo assim não conservei os gibis, não contava com a possibilidade das coisas ficarem tão ruins, quando parei de vez de colecionar revistas da MSP ainda comprava esporadicamente almanaques novos e nos sebos fazia o mesmo com edições dos 1970 e 1980, sem a menor intenção de retomar a coleção, pois meu foco mesmo naquela altura eram as bandas de thrash metal e revistas que tratavam disso, além dos gibis do Conan, principalmente em branco e preto com o chamado formato americano, também não posso me acanhar e deixar de mencionar os clássicos títulos eróticos e pouco pornográficos como Playboy, Hustler, Ele&Ela (ou EleEla), Private, Score e Penthouse, quem é da minha geração sabe a relevância que esse tipo de mídia impressa teve, afinal, quem assistiu enquanto estavam no ar programas tais como Cassino do Chacrinha, Clube do Bolinha, Balão Mágico, Bozo, Os Trapalhões, Viva o Gordo, Perdidos na Noite, primeira versão de Sítio do Pica-Pau Amarelo, etc e etc, não pode ter berço digital. Os gibis TM às vezes entravam nessas buscas por mídia metaleira, herói cimério e mulheres nuas de papel, mas sempre em segundo plano.
      Com esta crise sanitária, se ainda publicassem CHTM não duvido que alcançasse os R$50,00.

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    19. Ninguém imaginava que ficariam ruins, que seria sempre a mesma coisa. Mesmo assim resolvi guardar, até por causa também do dinheiro gasto na época e não ia jogar fora assim. Bem ou mal teve gastos e no máximo venderia, mas não doar ou jogar no lixo. Opção foi guardar.

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    20. Nunca joguei gibis fora, desfiz vendendo, trocando e doei poucos.
      Uma correção: a grafia correta do nome da(o) obra/programa é Sítio do Picapau Amarelo, o nome da ave não possui hífen como o nome do personagem de desenho animado que em quadrinhos não teve êxito no Brasil, embora a forma hifenizada também é utilizada no português em relação a espécie de pássaro.

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  2. Só o Cebolinha com esses planos,por pouco a Mônica acreditou que o Sansão estava contra ela,eu acho que nunca veremos o Cebolinha como dono da rua.

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    1. Cebolinha era bem astucioso nos seus planos. Também acho que ele nunca vai ser dono da rua senão perde a graça, sempre será no quase.

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    2. Ja teve um gibi que ele virava Mau a era um robô do franjinha e outra era um duende que fez um acordo com ele

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    3. Miguel, foi boa também essa que o Cebolinha fica mau.

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  3. Boa... tenho esta edição na coleção! ;)

    http://blogdoxandro.blogspot.com/

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  4. Essa história ai é sensacional, engraçada do início ao fim! Também tenho esse gibi e considero um dos melhores do Cebolinha daquela época. Histórias cômicas como essa, só nos gibis de antigamente mesmo, quando havia de fato, certa liberdade para criar. Claro que havia limites, mas eram restrições mais aceitáveis e que não podava tanto a criatividade dos roteiristas como agora.

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    1. Maravilhosa. Considero a melhor fase deles, qualquer gibi que pega daquela época era diversão na certa. Infelizmente sem liberdade de criação, proibindo tudo, fica difícil sair coisas como era antes, por isso que estão fracos.

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  5. Ótima historinha com cebolinha raiz com seus planos mirabolantes. .talvez talvez tenha sido seu plano mais engenhoso ..a década de 90 foi maravilhosa. Hj evitam planos no gibi dele e apelam pra personagens novos como mago minguado. .o gibi de agosto ter a como título 30 dias. Parece que vai ser algum plano. Estou curioso

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    1. Cebolinha era bem criativo nos seus planos naquela época. De fato, é raro ter histórias de planos hoje, as vezes até tem, mas evitam o máximo e costumam dar um jeito dos meninos não apanharem no final, no máximo Mônica correr atrás deles no final. Raro, inclusive, aparecerem surrados. Antes, em pelo menos uma história de cada gibi eles apanhavam.

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  6. O lance do olho brabinho poderia ter sido mantido

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    1. Também acho, ficam muito bonitos assim e demonstrava os sentimentos deles ao extremo. Nota-se o Cascão com pena no final ficou parecendo de fato que estava com esse sentimento.

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  7. Essa história eu tenho na edição da Coleção um Tema só- Planos Infalíveis II. Muito boa.

    Saudades dessa época. Como alguém já disse acima, havia bem menos restrições criativas aos roteiristas, e provavelmente o público era bem mais tranquilo do que o de hoje em dia. Hoje tenho a impressão de que qualquer coisa é sempre interpretada da pior maneira possível e sempre tentam meter um processo judicial em tudo. Por isso a empresa é obrigada a tomar muito cuidado com absolutamente tudo o que escreve, e aí dá nisso. Historinhas mais chatas, sem graça, pouca criatividade, etc.
    Pelo menos os donos de sebos têm um lucrinho a mais.

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    1. E muitas vezes quem reclama nem e leitor de fato pois se considera o conteúdo do satanás ja não consome creio

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    2. Sim, ela foi republica nesse Coleção um tema Só. muito bom também esse almanaque. Hoje tudo é trauma, ofensa, implicam com tudo, aí eles têm que ficar atentos a qualquer palavra. Por isso procuram mais colocar histórias didáticas e com alguma lição de moral porque aí não tem erro. Comprando em sebos no lugar das novas bem melhor.

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  8. Vou te confessar uma coisa, eu sinto saudade das coelhadas, mas eu ficava muito puto com o Cebolinha quando ele causava esse terror psicológico na Mônica. Imagina se o Seu Cebola não tivesse aparecido pra foder tudo, o que aconteceria com o emocional da Mônica, porque tipo, o Sansão é a coisa mais importante pra ela, mesmo com todo o abuso que ela causa no coitado descendo ele na cabeça dos meninos. Talvez eu esteja analisando a fundo demais, mas é como você disse, o Cebolinha era muito maquiavélico, especialmente nessa primeira década da Globo.

    E no tocante a outra observação sua: "Tem os absurdos de como a Mônica não reparou o Sansão mais pesado com um bumerangue e gravador dentro dele quando o arremessou..." Se a Mônica levanta coisas muito mais pesadas sem problema, talvez ela nem sentisse a diferença... Ainda mais se a gente lembrar que ela levava até TIJOLO dentro do coelho... xP

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    1. Ele era maquiavélico mesmo. Se o plano desse certo, ia causar uma depressão danada na Mônica sem o coelhinho tão querido. Mas eles tinham esse cuidado de fazer a Mônica sofrer só um pouco e no final ela se dar bem e dar as devidas lições nos meninos. A Mônica aguentava qualquer peso, mas ela poderia estranhar o Sansão um pouco mais pesado do que antes do Cebolinha colocar bumerangue e gravador nele, seria uma pista de que algo estava errado se ela notasse. Mas também na distração e querer bater no cebolinha nem deve ter se tocado.

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    2. Deveriam ter um equilíbrio na zoação coma Mônica. Sem portadas porque muitas crianças sofreram bullying mas deixando ela braba e zoando de volta..mas não cortar a essência toda...

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    3. Sim, o problema foi que tiraram toda a essência e ainda só deixar lição de moral no final ou deixar tudo didático. A reclamação é essa.

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    4. Por exemplo ao invés de aparecerem de dentes quebrados e machucados poderiam aparecer os pés pra cima e estrelinhas. Ja entendíamos que se deram mal...lição de moral sempre teve maus acredito que até pra passar uma lição vc precisa se dar mal

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    5. Pois é, na realidade a gente aprende mais com os erros do que com os acertos, precisa se dar mal pra aprender. Nos quadrinhos, não seria diferente, iam ensinar mais mostrando os personagens se dando mal e mostrar que não é bom repetir o que os personagens fizeram pra não acontecer o mesmo. Pena que o pessoal de hoje não pensa assim.

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  9. Atualmente é incorreta por mostrar uma bela violência da Mônica sendo surrada diversas vezes pelo Sansão, além do Cebolinha sendo perverso demais no seu plano, e a Mônica surrar o Cebolinha no final. Os momentos do Cascão falando que adora ficar doente e o Cebolinha pegar o bumerangue e o minigravador do Seu Cebola escondido sem pedir também não seriam bem aceitos hoje em dia.

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  10. Bem bobo hoje em dia quererem colocar o Cebolinha falando certo nos pensamentos. Isso descaracteriza demais o personagem.

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    1. Eu também não gosto, preferia ele falando elado nos pensamentos. É a mania de querer imitar a vida real e não a ficção dos gibis, aí dá nisso.

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