quarta-feira, 1 de julho de 2020

Tirinha Nº 73: Aniversário do Chico Bento

Dia primeiro de julho é aniversário do Chico Bento. Mostro então uma tirinha em que o Chico ganhou de um amigo um despertador como presente de aniversário com intenção de não perder a hora, mas Chico pendura o despertador no seu galo para ele não ter desculpa de cantar na hora certa.

Muito engraçada já que no interior o galo que serve como despertador das pessoas, aí se ele não canta na hora certa, o Chico não acorda e se atrasa. O absurdo é o galo saber ver a hora para poder cantar. Feliz aniversário, Chico Bento!!!

Tirinha publicada em 'Chico Bento Nº 194' (Ed. Globo, 1994).


22 comentários:

  1. KKKKKkkk, muito engraçada, Chico Bento sendo Chico Bento, parabéns pra você pela tirinha incrível e pro Chico né, 7 anos, (mas ele já fez ano passado e retrasado? kkkk). Enfim, parabéns!

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    1. Muito boa mesmo. Os personagens todo ano fazem mesmas idades nos seus aniversários, porém o Chico mudou e agora tem 8 anos enquanto a turminha principal mudou de 6 pra 7 anos pra poderem ir à escola.

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  2. Coitado do Chico Bento até o amigo dele ri dele por sempre chegar atrasado na escola.

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    1. É. Ele chega atrasado por causa do galo que não canta pra ele acordar.

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    1. Pois é. Tinham muitos momentos com o Chico lerdo, estilo Zé Lelé.

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  4. Me lembra as capas de dois gibis do Chico Bento: 179 e 246 editados pela Globo.

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    1. Tinham muitas capas que foram inspiradas em histórias ou vice versas, embora essas aí citadas não necessariamente iguais a essa tirinha, apenas a ideia principal de acordar o galo.

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    2. Galos preguiçosos que perdem a hora só nas histórias, tiras e capas do Chico Bento mesmo, bom demais!
      Mudando de galináceo pra suíno, o Torresmo é a cara do Chovinista, provavelmente o porco urbano foi criado antes do porco rural, ele poderia ser marrom, bege ou cinza pra diferenciar do Chovinista.

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    3. Eles são desenhados iguais, ma so Torresmo costuma ter um tom de cor mais claro que o Chovinista

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    4. Sim, a pele do Chovinista é um laranjão enquanto a do Torresmo é também laranja, porém com tonalidade mais suave, diferença ínfima.
      Marcos, o galo da tira me lembrou o magnífico galo Gerineldo que me fez lembrar de um puta vacilo de revisão, tenho Mônica Edição Especial de Natal nº3 de 1997, a edição possui a republicação de "Pra ver o ano passar" que originalmente pertence ao gibi do Chico de nº77 editado pela Globo, na reedição eles dão uma bela cochilada com a questão do Ano-Novo, no oitavo quadrinho da segunda página o Zé da Roça diz que vai chegar o ano de 1990 e no quarto quadrinho da terceira página Chico e Zé imaginam cada um ao seu modo como seria a chegada de 1998, o ano de 1990 faz parte do roteiro original da HQ de abertura de Chico Bento 77/Globo que é a última edição dele publicada nos 1980, cochilaram na revisão, cê tem este especial natalino, Marcos?

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    5. Eu tenho. É um caso de alterações de histórias onde ano da revistas originais colocavam o ano atual até então. Acho bobagem por saber que almanaques são republicações de histórias. Foi uma das primeiras alterações em histórias, ainda assim raro. Agora nos almanaques da Panini fazem isso direto, principalmente a favor do politicamente correto.

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    6. Alterar é perfeitamente aceitável, pra deixar atual não vejo problema, fazem também com moedas como Cruzeiro e Cruzado atualizando pro Real, prefiro que deixassem sem atualizações, mas aceito de boa do jeito que fazem, o problema no caso específico é que a alteração não foi completa, faltou atenção.

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    7. Alterações com relação à ortografia também considero de boa, o que abomino nas republicações são alterações nos desenhos e substituições de palavras como "droga", "diacho", "azar" entre outras, aí já é manipulação, postura reacionária que a princípio parece inofensiva, pois só parece, a intenção é realmente perigosa, blindam as crianças do mundo real que tanto é feio quanto também é bonito, é como se elas pertencessem a um plano paralelo ao nosso, ainda bem que a infância da minha geração não sofreu tamanha palhaçada disfarçada de seriedade. Há uma linha tênue entre atualização e censura pois ambas são alteração.

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    8. Única alteração que concordo é ortografia porque não vai mostrar leitura errada. Coisas pra deixar história atual não gosto, como mudar ano e moeda, porém aceitável. Agora as mudanças a favor de politicamente correto e de desenhos acho nada a ver, essas são trites. Hoje paranoia pra alterar tá tão grande que até quando aparecia TV de tubo estão mudando pra TV LED nos almanaques.

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    9. Que absurdo! Sobrou até pros pobres televisores de tubo, aí já é caso de terapia!
      Um dispositivo que nas histórias da TM clássica atual parece não ter pego com tamanha intensidade como ocorre na vida real é o aparelho celular, só vi uma história com os personagens do Limoeiro se comunicando por celulares, como raramente leio histórias inéditas da TM clássica, com certeza há muitas outras histórias exibindo o uso dos dispositivos de telefonia móvel pelos personagens, mesmo assim, tudo indica que o doentio hábito da vida real não conseguiu ser efetivado com sucesso na TM.

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    10. Pois é, nada a ver mudar desenhos das TVs tubos antigas. Bola fora. Histórias com celular colocam mais nas da Turma da Tina, já nas da turma da Mônica são raras, talvez pra não incentivar crianças a usarem celular embora seja uma realidade não precisam ficar incentivando nas histórias.

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  5. Essa tirinha é muito engraçada.Eu também já li a história Chico Bento 7 anos,ela para mim é a história mais linda e emocionante de todas as histórias do Chico,tudo é perfeito nessa história,Maurício de Sousa é um gênio em criar histórias clássicas e filosóficas.Eu só não entendi porque a doceira chamava o Chico de nhonhozinho.

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    1. Luiz, "nhonhozinho" deriva de "nhô" que no caipirês significa "senhor", traduzindo, ela o chamou de "pequeno senhor" ou "patrãozinho" por ser parente de seus patrões. Tudo indica que ela trabalhou na casa dos bisavós do Chico e naqueles remotos tempos senhor também era sinônimo de patrão. Naquela história o garoto se comunica com pessoas que já se foram, até o cachorro é desencarnado, muito chique!

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    2. Essa história "Chico Bento, 7 anos" é top. Mauricio sabia escrever bem. Ela chamar o Chico de nhonhozinho tudo indica que foi isso mesmo de sentido de patrãozinho, parente do patrão.

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    3. A história é realmente fantástica!
      Quanto aos meses dos aniversários dos titulares ficou-se estabelecido:
      Mônica, aniversariante de março.
      Cebolinha, aniversariante de outubro.
      Cascão, aniversariante de novembro.
      Magali, aniversariante de maio.
      Chico Bento, aniversariante de julho.
      Antigamente o público só sabia do mês de aniversário da Mônica, muito depois é que resolveram divulgar os meses dos demais titulares.

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    4. Sim, só Mônica era fixa e a partir de 1994 colocaram pros outros também

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