segunda-feira, 20 de julho de 2020

Almanaque Bidu & Mingau Nº 13 - Panini

Nas bancas o 'Almanaque Bidu & Mingau Nº 13', um retorno do título que havia sido suspenso. Comprei essa edição e faço resenha de como foi.


O 'Almanaque Bidu & Mingau' foi lançado em janeiro de 2008 pela Editora Panini marcando uma nova coleção regular com almanaques de secundários. Eles fizeram almanaques de 2 núcleos de personagens semelhantes, alternando história entre eles, até para todos os núcleos de personagens terem o seu título próprio, antes já existiam almanaques da Tina, Penadinho e Astronauta desde 2004, ainda na Editora Globo. Todos com 76 páginas ao invés de 84 páginas dos almanaques tradicionais da Turma da Mônica.

Além de  'Almanaque Bidu & Mingau', criaram também os almanaques 'Piteco & Horácio' e 'Papa-Capim & Turma da Mata', cada um semestral nos meses ímpares. Assim, 'Bidu & Mingau' saíam nos meses de janeiro e julho, 'Piteco & Horácio' nos meses de março e setembro, e 'Papa-Capim & Turma da Mata', maio e novembro. O bom desses almanaques, além de ter um título só com secundários, algumas vezes tinham histórias da Editora Abril, e, com isso, dando destaque a histórias de todos os tempos. Sempre que tinha alguma da Abril eu comprava. 

Infelizmente em 2014 todos esses almanaques de secundários foram cancelados, por poucas vendas, ficando só o 'Almanaque do Louco', que havia sido lançado há pouco tempo e que inclusive ficou no lugar do Almanaque do Astronauta em junho e dezembro, por causa de poucas vendas também. Até que, para surpresa de todos, 'Almanaque Bidu & Mingau' voltou agora em 2020, nos meses de junho e dezembro, no lugar do 'Almanaque do Louco'. Estavam repetindo demais histórias do Louco, não tinham mais histórias da Globo para republicarem e resolveram cancelar, ou pelo menos dar um tempo.


Comprei esse 'Almanaque Bidu & Mingau' porque não tinha nenhuma edição antes da pausa. Todos os outros almanaques de secundários eu tenho pelo menos uma edição, menos esse. Não havia comprado porque nunca teve histórias da Editora Abril.  Davam foco em histórias dos anos 2000 e quando tinham algumas dos anos 1980 e 1990 da Globo eu já tinha as originais e queria evitar material repetido. Até Mingau só colocavam histórias do anos 2000, já da fase que só dava ele nos gibis da Magali, aparecia mais que a própria dona do gibi, ficando cansativo.

'Almanaque Bidu & Mingau' havia parado no "Nº 12" antes da pausa. Agora seguiu a numeração de onde parou. Ele tem 76 páginas, só que custando R$ 7,90, o mesmo preço dos almanaques de 84 páginas, se tornando assim, mais caro. Os Almanaques da Tina e Penadinho são mais baratos que os de 84 páginas, provavelmente devem subir também para esse preço nas próximas edições. A distribuição foi atrasada, é uma edição de junho e chegou aqui no dia 13 de julho. Muitas vezes os gibis chegam atrasados mesmo e agora com o Coronavirus tem demorado mais e tem banca que nem estão mais vendendo gibis.

Frontispício da edição

A capa foi uma piadinha do Franjinha dando banho no Bidu e Mingau rindo de longe no alto do muro. Foram 13 histórias no total, incluindo a tirinha final. Foram 7 histórias da Turma do Bidu (ocupando 35 páginas do almanaque) e 5 do Mingau (ocupando 24 páginas do almanaque). Não teve revezamento entre eles, as vezes mostraram 2 ou 3 histórias seguidas da Turma do Bidu, as vezes 2 seguidas do Mingau, por exemplo. 

Nas histórias do Bidu, a de abertura é "The Bídus" ('Mônica Nº 149', de 1999), em que tem uma homenagem à bada "The Beatles" com os personagens encarnando os integrantes da banda. Bidu é "Bidu Macarta" (Paul MCCartney), Duque é "Duque Estar" (Ringo Starr), Manfredo é "Manfredo Rarisson" (George Harrison) e Bugu é "Bugu Lenon"  (John Lennon). Tem participação de um mico como "Mico Jeguer" (Mick Jagger) da Dona Morte no final levando para o além o "Bugu Lenon".

Trecho da HQ "The Bídus"

Bidu ficou apagado em suas histórias, uma ele nem apareceu e outras quase não aparece ou não tem o centro da atenção. Bugu e Dona Pedra tiveram mais atenções que ele. Acho Dona Pedra tão sem graça, ninguém merece. De destaque, a história "O substituto do Bidu" ('Cascão Nº 63', de 1989) em que o o Bidu sai de férias e Bugu tenta ser o astro principal da histórias, mas é impedido pela Dona Pedra, quem o Bidu deixou no lugar dele e os dois brigam. Bidu não aparece nessa, apenas citado.

Trecho da HQ "O substituto do Bidu"

Tem "Uma longa história" ('Cascão Nº 379', de 2001), muda de 2 páginas, que aparece o Piteco em maior parte fazendo pinturas na caverna e só no último quadrinho que aparece a Dona Pedra e o Bidu, mas o foco da piada é da Dona Pedra, tanto que o crédito da história é dela e não do Bidu e nem do Piteco, que aparece na história quase toda. Em "Por baixo" ('Parque da Mônica Nº 12', de 1993), Bugu faz o Bidu cair em um buraco para tomar conta da história e fazer as suas imitações. Teve participação do Cranicola e da Mônica. E Bidu quase não aparece por estar no buraco, o centro foi o Bugu.

Trecho da HQ "Por baixo"

Além disso, dessa vez não teve histórias só do Bidu e do Mingau. Teve uma do Floquinho ("O Floquinho tá paradão!" - 'Cebolinha Nº 239', de 2006), com Cebolinha achando estranho ele estar imóvel, que não apareceu nem Bidu nem Mingau, bem longa por sinal; "Cachorro solto só se mete em confusão" ('Mônica Nº 169', de 2000), muda creditada e piada final do Monicão, sendo que essa teve uma participação do Bidu, mas não era história dele; e "É para trazer de volta", muda com cachorros correndo graveto, com Bidu aparecendo só na primeira página e no último quadrinho, com piada final do Zé Esquecido.

Isso não gostei, não faltam histórias do Bidu e do Mingau, não precisava preencher com histórias de outros personagens, ficou uma espécie de um mini Almanaque Temático de bichinhos de estimação da turma, coisa que nem teve até hoje. Também foram muitas histórias mudas (4 no total em sequência), muitas delas longas e da fase do início dos anos 2000 que enchiam de história mudas nos gibis. Isso também não gostei. 

Trecho da HQ "O Floquinho tá paradão!"

Já histórias do Mingau, teve foco as da primeira metade dos anos 1990.  Teve "Mingau enfrenta o terrível rolo de barbante" ('Magali Nº 122' , de 1994), com ele lutando para se desenroscar de um barbante que ele estava brincando. Teve "Cadê o rato?" ('Magali Nº 68', de 1992),  com ele correndo atrás de um rato em beco com várias lata de lixo;  ('Magali Nº 30', de 1990), quase toda muda com ele tentando pegar escondido o violão do gibi da Magali; e em "Sujinho" ('Magali Nº 140', de 1994), Mingau se suja todo para os outros darem banho e comida pra ele.

Trecho da HQ "Mingau enfrenta o terrível rolo de barbante"

Termina com a história "Os filhotes do Mingau" ('Magali N º 32', de 1990), em que aparecem 3 filhotes de gatos na casa da família da Magali e ele pensam que o Mingau é o pai e todos cuidam dos filhotes, que ainda perturbam todos, principalmente o Mingau, como tomar o leite dele, dormirem na cestinha dele, etc. A melhor da edição.

Trecho da HQ "Os filhotes do Mingau"

A tirinha foi com Bidu e foi de época da Editora Abril, provavelmente do início dos anos 1980. Não sei se republicaram em gibi convencional dos anos 2000, já que as vezes tinham tirinhas do Bidu nos gibis, pelo menos essa eu não tenho.

Sobre as terríveis alterações em relação às revistas originais que têm em todos os almanaques da Panini, percebi em algumas histórias.

Três delas aconteceram na história "O substituto do Bidu". A primeira foi na primeira página quando o Bugu fala para Dona Pedra repetir de novo. Alteraram colocando só "Repete!" no lugar. De fato, fica redundante a expressão "Repete de novo", mas podiam ter mantido, deixava o texto informal e ainda serve como material para professores ensinarem isso nas salas de aulas. E a colorização da Dona Pedra durante toda a história teve um tom de marrom diferente de como foi na original de 1989.

Comparação da HQ "O substituto do Bidu" (1989/ 2020)
A outra alteração foi na expressão "Pelamor de Deus!", que mudaram agora para "Por favor". "Pelamor de Deus!" dava um tom de desespero para o Bugu sair de lá r com a mudança para "Por favor" dá um tom educado. Fora nada a ver mudar isso, como se não quisessem envolver Deus e religião. Incrível que até essa expressão é proibida agora. Ridículo.

Comparação da HQ "O substituto do Bidu" (1989/ 2020)

Na parte que a Dona pedra fala "Diacho!" mudaram para "Bolas!" A palavra"Diacho" era muito usada nos gibis antigos, se equivale a "Droga!" "Que saco!", "Diabos!" e por estar proibida atualmente, eles sempre mudam para "Bolas!" ou similar. Também nada a ver mudarem isso. E nota-se que também mudaram o fundo de amarelo para azul, deixando diferente como foi na revista original.

Comparação da HQ "O substituto do Bidu" (1989/ 2020)

Teve uma na história "Violão difícil" em que esqueceram de pintar o vaso que estava preso na pata do Mingau. Na verdade, foi mais um raro erro de colorização da Panini, eles esquecerem de pintar, só que ficou diferente já que era colorida na revista original. E as moitas da direita coloriram de roxo ao invés de verde como foi na original.
Comparação da HQ "Violão difícil" (1990/ 2020)

Agora alterações piores foram em textos na história "Os filhotes do Mingau". Na parte que o Mingau fala para a mãe da Magali que "filhos é a vovozinha", mudaram para "não são meus filhos". Tudo para amenizar uma ofensa dada a vovó da Dona Lili. Na verdade, é uma expressão comum isso do pessoal xingar "É  a mãe!, "É a avó!", mas para o povo do politicamente correto fica como ofensa, xingamento, aí eles mudaram.

Comparação da HQ "Os filhotes do Mingau" (1990/ 2020)

A outra foi que mudaram a parte da Magali reclamando que os gatos estavam comendo a janta dela. Na revista de 1990, Magali fala "Minha janta" e agora mudaram para "Meu jantar". Não entendi essa alteração, se for aspecto linguístico, a original era uma linguagem mais informal e agora deixaram mais formal, mudando isso.

Comparação da HQ "Os filhotes do Mingau" (1990/ 2020)

Dessa vez não alteraram o desenho da televisão tubo na história. Agora estão com mania de sempre que aparecia TVs tubo nas antigas, mudarem desenho para um TV LED atual. Desnecessário e ainda bem que dessa vez não mudaram.

Foi um almanaque padrão dos dias atuais, podia ser melhor. Até que pegaram várias épocas, mas acho que podiam ter histórias dando destaque ao Bidu, ficou apagado demais para aparecer mais Bugu e Dona Pedra. As do Mingau foram melhores da fase clássica dele, podia ter tido mais histórias dele. Também acho que não devia ter histórias com bichos da turma, apenas Bidu e Mingau como são almanaques desse tipo e não ter tantas histórias mudas. Comprei porque eu não tinha esse título na coleção, vale para quem não tem esse título ou gosta dos personagens. Fica a dica. E quem sabe um dia os outros almanaques de secundários cancelados possam voltar também.

56 comentários:

  1. Também comprei essa edição porque eu não tinha nenhum almanaque do Bidu e Mingau. Nem sabia que existia, conheci lá no blog do Marcelo Sanches. Aqui em minha cidade consegui encontrar este almanaque no fim do mês passado. Se não me engano, foi lançado dia 20 ou 21 de junho. Sobre as histórias, até que achei a maioria legais, a de abertura com a paródia aos Beatles então, sensacional! Muito bem bolada. Apesar do Almanaque ter o título Bidu e Mingau, parece que a intenção realmente é ter também histórias dos outros animais, como o Floquinho, Bugu e Monicao. Agora, esse lance de histórias mudas são um saco mesmo, não vejo sentido nenhum fazer histórias que não tenham nada pra ler. O gibi perde a sua principal função: a de leitura. No Almanaque do Cascão desse mês, número 82, veio uma overdose de histórias mudas,não sobrou quase nada pra ler. Ter história muda de uma ou duas páginas de vez em quando ainda vai, mas ficar enchendo as revistas com várias histórias assim é uma coisa patética e irritante. Espero que a criatividade dos roteiristas flua melhor daqui pra frente e evitem histórias assim.

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    1. Só corrigindo minha informação: o lançamento desse gibi foi dia 19/06, conforme consta no site da Panini.
      Pelo jeito, vendeu bem, já está indisponível no site. Fabiano: realmente são somente 76 páginas, e eu nem tinha reparado. Como a revista tem lombada, também achei que tinha 84 páginas.

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    2. Ricardo, aqui anda muito atrasado. No meu bairro agora só 3 bancas que vendem gibis depois da pandemia e andam chegando bem atrasadas no geral. As histórias até que não foram ruins, "The Bídus" foi legal, só achava que o Bidu podia aparecer mais. Nos outros almanaques assim, tinham só histórias do Bidu e do Mingau, no máximo ter piada ou um foco maior nos personagens da turma dele como Bugu e Dona Pedra, mas ele aparecia em todas as histórias. Vamos ver se isso com outros personagens vai ser só nessa edição.

      Histórias mudas não gosto e ainda mais longas, durando uma eternidade. No do Cascão, eles estão colocando histórias do início dos anos 2000 e naquela época os gibis eram repletos de histórias mudas longas do início ao fim. Até histórias de aberturas eram mudas. Muito desperdício de papel. Bem ou mal, nos últimos anos isso mudou e tem bem menos. Ainda bem.

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    3. Fabiano, 76 páginas são incluindo capa e contracapa. São 8 páginas a menos que os almanaques convencionais de 84 páginas e pelo mesmo preço dos convencionais. Fica caro. Pelo menos você tem a Nº 1 dessa coleção, foi boa mesmo, essa eu não tenho.

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  2. Ainda não comprei pq tem gibis em sebos que dou prioridade. Mas vou comprar pelo carinho que tenho pelo Mingau. Como tenho uma gata, acho que tem uma ligação. Eu espero que voltem com o almanaque do Piteco e Horácio. E como cada ano aumenta os preços, fica mais difícil acompanhar os gibis da turma, infelizmente.

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    1. Almanaques do Piteco e Horácio eram muito bons, eram os que mais tinham histórias da Editora Abril. Quem sabe um dia volta. Os preços estão cada vez mais caro, só dá comprar um ou outro.

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  3. Desnecessária a mudança de "janta" para "jantar",pois o certo mesmo seria "janta",já que "jantar" é verbo usado como substantivo.
    E dizer que "é a vovozinha" está longe de ser palavrão.

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    1. É a paranoia deles de mudarem tudo que veem pela frente. Janta é bem melhor, ninguém fala meu jantar, muito menos uma criança. Expressão "É a vovozinha" não é palavrão mesmo, implicam com qualquer bobagem, tudo é ofensa agora.

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  4. O conteúdo do almanaque parece agradar os veteranos leitores, até arriscaria comprar.
    Não conheço a história em que o Bugu tá interpretando Hamlet, sensacional usarem o Cranicola pra emblemática cena em que o personagem principal segura o crânio e faz defronte a ele o clássico questionamento filosófico. O cretino do Bugu tirou o Cranicola de seu sossego e depois mete-lhe uma bicuda apenas porque lhe corrigiu, se eu fosse o coitado do crânio pediria ajuda ao Frank ou Lobi pra traulitar o cachorrinho amarelo, o Lobisomem seria mais adequado, de lupino pra canino.

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    1. Nessa história do Bugu não colocaram outros integrantes da Turma do penadinho pra não ficar longa, mas Bugu se deu mal levando surra da Mônica ao ele ter pego o Sansão por engano. Outro crossover bom.

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    2. Eu lembro dessa cena do Bugu com o Cranicola!Ele troca "ser" por "ter" e Cranicola o corrige,acrescentando que ele não sabe nada de Shakespeare.

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    3. Justiça foi feita então, o Cranicola não mereceu o pontapé por ter corrigido o burro do Bugu que erra em uma fala conhecida mundialmente, ainda mais pra quem se diz ator, um à toa isso sim, aspone que fica por conta de pentelhar o Bidu, o Cranicola que vive paradão sobre uma pedra é mais ocupado que ele, o Bidu é quem sabe tratar "adequadamente" o amarelinho.
      Pessoal, o trecho postado remete à capa de Almanaque da TM nº31 de 1986, Mônica aparece representando Hamlet, pensei que segurasse o Cranicola, depois constatei que é um craniozinho, o Cranicola é tão ou quase tão cabeçudo quanto a Mônica e os outros com cabeças do mesmo formato da cabeça dela.
      E a mamãe do Bugu que ele tanto fala nos bordões das entradas e saídas das histórias, já deu as caras alguma vez? Ou se orgulha de seu filhote que cursou Artes Cênicas ou compartilha da opinião do Bidu de que o Bugu não passa de uma barrigada perdida.

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    4. A mãe do Bugu á apareceu sim, mas não lembro qual edição foi.

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    5. Deve ser um Bugu de saia, fico imaginando quando esteve grávida dele, talvez tivesse um formato próximo de uma bola de pilates, fala-se muito que o Floquinho não parece um cachorro e sim um arbusto ou esfregão, quem realmente não se assemelha com um cão é o Bugu, parece mais um melão graúdo ou um ovo de avestruz do que um cachorro, o Floquinho ainda funciona como um armário ou um grande baú, permitindo guardar vários objetos em seu corpo, tipo o Capitão Caverna, ainda serve como esconderijo pro seu dono, quem não gostaria de ter um cachorro assim? Já o Bugu serve pra nada, só pra ser chutado quando aporrinha a paciência alheia.

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    6. Capitão Caverna,essa é boa!
      Estava vendo umas capas dos bons tempos de Abril e Globo e numa edição de Cebolinha,ele estava fazendo um arranjo ornamental de jardim num arbusto,tornando-o semelhante ao Floquinho.Muito boa piada!

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    7. Aliás,falando em capas,não sei como a Panini não teve ideia de criar um almanaque temático só delas.

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    8. Julio Cesar, têm aqueles três ou quatro volumes de Todas as Capas da Mônica publicados pela Panini, se refere a algo assim?
      Não fizeram o mesmo com os demais ou fizeram?

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    9. A mãe do Bugu foi de fato igual a ele, só que de saia. Teve os livros Todas as Capas da Mônica em 2 volumes, em 2013 em comemoração aos 50 anos da personagem, de outros personagens não teve.

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    10. Me equivoquei então, pensei que fossem mais de dois volumes.
      Poderiam ter lançado dos outros quatro também ou pelo menos do Cebolinha que é um título um pouco mais novo que Mônica.
      Não entendi o que o Julio Cesar quis dizer com "almanaque temático sobre capas", a Panini lançou Todas as Capas da Mônica, mas, creio que se refere à qualquer outra coisa que a editora não lançou com a TM.

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    11. Seria mostrando as melhores capas dos gibis das editoras Abril e Globo.

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    12. Tá explicado, Julio Cesar! A ideia é boa, mas, parece pouco provável publicarem algo assim, sei lá! Vai que já tá no forno e eu é que não tô fazendo fé, né mesmo?
      Se rolasse, poderiam incluir capas de almanaques também, muitas são sensacionais!

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  5. Esse almanaque teve histórias muito boas,mas o que estraga é as alterações do politicamente correto,já está ficando muito chatas essas alterações,nem os gibis atuais tem mais graça,todas as histórias terminam com uma lição de moral no final,tudo para as crianças aprenderem com os personagens.Só o que dá para comprar são os almanaques e olhe lá.O que eu achei bom nesse almanaque são que eles voltaram a publicar histórias dos anos 90.

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    1. Essas alterações são ridículas. Colocam histórias antiga, mas mudam tudo a favor do politicamente correto. Bom que teve histórias de várias fases, anos 80, 90 e 00, agrada a todos. As do anos 90 do Mingau foram ótimas.

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  6. E o engraçado que só o Mingau tem histórias de abertura. Bidu com quase 30 anos a mais só tem histórias de miolo.

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    1. Washington, interessante sua observação, os leitores são uma espécie de termômetro, significa que a preferência nacional é o gato, gosto tanto de um quanto de outro, acredito que o Mingau bateu o Bidu desde sua origem, nos gibis clássicos foi o único personagem que possui várias histórias de abertura não sendo titular, o Chovinista, o Floquinho, o Sansão e nem o primogênito Bidu conseguiram tal proeza, o gato chegou dividindo espaço com a Magali, conheço apenas uma HQ de abertura da Rosinha que creio que pertença a Chico Bento nº156 da Editora Globo. O título lançado em 1989 se porventura fosse batizado de "Magali e Mingau" seria perfeitamente aceitável, não seria exagero.
      Ter mais tempo de casa não significa ter mais audiência, todavia, o Bidu não perde o status. Das edições produzidas no século passado quiçá a Rosinha até possua outra historinha de abertura e arrisco até pro Chovinista, muitas histórias de abertura creditadas ao Cascão teve como protagonista o seu porco.

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    2. Vi muitas histórias de abertura tendo o Mingau como titular, tanto solo como dividindo com a Magali, já vi história que Mingau é principal e Magali secundária. Tipo, Mingau e Magali. Sobre preferência nacional ser gato, eu sou suspeito de falar, pq eu só tenho gato, pra ser exato, uma gata, e eu proibí aqui em casa de ter cachorro. Eu só comprei esse almanaque no início(e sempre, pq tenho todos), por causa do Mingau, pq se fosse só do Bidu eu não compraria. E creio que o pessoal do estúdio goste mais de gato, visto que uma boa parte deles tem inúmeros gatos, Paulo Back é um exemplo.

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    3. A preferência nacional ser gato que me refiro é com relação à preferência dos leitores da TM entre Mingau e Bidu, os cães como animais de estimação ainda são e creio que sempre serão preferências nacional e internacional.
      Sustentar um título de republicações sozinho, não sei se daria pro Mingau, acredito que não, pro Bidu digo o mesmo, teve apenas oito ou nove edições com histórias inéditas na década de 1960, mais de vinte anos depois teve um ou dois gibis de tiras e nos anos 90 teve alguns gibizinhos também com HQs inéditas, Bidu possui o mérito de ser o primeiro título em quadrinhos do Mauricio e não deslanchou. Não sei como anda o título Tina, talvez ainda se mantém vigente.
      Os almanaques conjugados, pelo tempo que vêm sendo publicados, posso dizer que deram certo.

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    4. Mingau como história de abertura normalmente tinha presença da Magali, nem que seja como secundária. Par ao Bidu ter história de abertura, teria que ter presença da Turma da Mônica, ou seja, pelo menos do titular do gibi. Lembro de Parque da Mônica 64 de 1998 foi história de abertura dele, mas teve participação da turminha. Aliás, todo mundo ia ao Parque e tiveram histórias de aberturas na revista, menos Piteco.

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    5. Rapaziada, não tenho preferência quanto a um ou outro, gosto igualmente dos dois, mas, creio que a maioria dos leitores prefere o Mingau, me refiro tanto atualmente quanto antigamente.

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    6. Acho que até o pessoal da MSP, quando fazem histórias dos dois juntos, o Bidu é sempre esculachado pelo Mingau, sempre rebaixado. Eu me acabo de rir.

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    7. Até acho engraçado também pq parece vida real no sentido, que o Mingau dorme na cama com a Magali, no sofá, dentro de casa, tem cestinha e todo o luxo até com comida que é sardinha e leite, enquanto Bidu fica lá fora, se tiver dentro de casa, tem que ficar no chão, dorme no quintal, e de comida tem osso, igual aqui em casa quando tinha cachorro kkkk, minha gata todo o luxo do Mingau, dorme até na cama comigo, ganha pedaço de lasanha e tudo, tem ração boa, come pudim, enfim, coisa que nenhum cachorro aqui em casa tem.

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    8. Um cachorro quando é bem tratado pelo seu dono pensa: "Ele é um deus pra mim!"
      Um gato quando é bem tratado pelo seu dono pensa: "Ele me trata como se eu fosse um deus!"
      Não sei se o Mingau funcionaria tão bem sem a Magali, fica a dúvida.
      O Bidu é emancipado, não depende de seu dono e outros personagens humanos pra lhe darem suporte.

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  7. Marcos,o perfil da Turma da Mônica publicou no twitter que o Almanaque do Louco atrasou e por isso o Almanaque Bidu e Mingau foi lançado.Então,o Almanaque do Louco ainda pode ser lançado este ano.
    Hein,gostaria de saber e você tem o Almanaque da Tina que foi lançado em fevereiro porque nele tem uma hq dela no parque da Mônica,em que ela se encontra com a Mônica e o Cebolinha.Eu não sabia que esses núcleos já haviam se encontrado antes da Mônica 50 da Panini,por isso achei bem legal.Ela até se encontra com a Tina hippie.

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    1. Oh! Não sabia disso. Quem sabe então não façam publicações anuais, com Bidu Mingau em unho e Louco em dezembro, não seria ruim também. Se bem que parece que vi Bidu & Mingau seria semestral. Vamos aguardar.

      Não tenho esse Almanaque da Tina, dela só tenho as Nº 1 da Globo e da Panini. Mas eu tenho a revista original do Parque da Mônica 155 de 2005 com essa história, é legal, mostra várias fases da Tina. De vez em quando tem crossover com os núcleos, já tiveram vários outros da Turma da Mônica com a Turma da Tina.

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  8. Tava esperando essa sua postagem kkkk

    Pra falar a verdade,agora até fiquei desanimado a comprar,pois parece ser um gibi tão sem graça.

    E se não me engano,essa história "O Floquinho Tá Paradão" foi republicada em outro gibi da Panini,não foi?

    Pelo visto,vou ter que esperar lançarem um outro almanaque Bidu e Mingau,isso se lancarem kkkk

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    1. Sim, essa do Floquinho já havia sido republicada na Panini e agora de novo. No lugar dava muito bem pra republicar uma do Mingau. Preferia que fosse histórias só do Bidu e Mingau. Se eu tivesse algum antes nem compraria essa edição.

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    2. eu não tenho nenhum do Bidu e do Mingau.mas também não vou comprar esse.vou esperar caso lançem um novo so com historias dos dois animaizinhos.

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  9. Será que voltaram com esse almanaque por tipo uma homenagem aos 60 anos do Bidu?

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    1. Serua uma possibilidade, mas seria mais coerente ano passado. E como Bidu ficou tão apagado, acho que não foi criado pensando nisso.

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  10. Essas alterações foram meio que feitas para agradar os pais das criança.s

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    1. Pois é, são horríveis essas alterações, sem sentido nenhum. Falando nisso, atualizei o post com alterações da história "O substituto do Bidu". Um alteração pior que a outra, lamentável.

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  11. Podiam lançar um Almanaque do Titi né kkkkkkk

    Já que ele tem varias historias solo nos gibis.

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    1. Podia, mas como grande maioria eram incorretas, aí ou não iam republicá-las ou então sofrer alterações.

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    2. Podiam reaproveitar varias das histórias dele que saiam nos almanaques convencionais.E,infelizmente,o caminho mais viavel seriam as alterações.

      OBS:os últimos Unknown tudo era eu kkkkkk

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    3. Galera, gostei da ideia de um almanaque pro Titi, o problema é que Jeremias, Humberto, Zé Luís e Xaveco ficariam enciumados.

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    4. Mas a MSP podia inovar e lançar almanaques dos outros secundarios,não só o Titi.Podiam lançar um Almanaque Titi&Xaveco,Almanaque dos Amigos Especiais com o Humberto,Luca e Dorinha.Quanto ao Jeremias e o Zé Luiz,não sei se teriam tanto espaço assim.Citei só o Titi porque é inacreditavel a quantidade de histórias que ele tem.

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    5. O caso do Titi chama a atenção mesmo, poderiam lançar o Almanaque do Limoeiro, evitando ao máximo republicar histórias dos titulares, focando mesmo nos secundários que são maioria.
      Outro que poderia ter almanaque solo é o Anjinho.

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    6. Pois é,eu considero o Titi um personagem quase terciario que chama atenção por ter histórias solo.Podiam lançar pelo menos um Almanaque Temático Amigos da Turma com histórias do Titi,do Xaveco,do Dudu,do Do Contra,do Nimbus,da Marina,do Jeremias,e por ai vai kkkkkkk

      Quanto ao Anjinho,ele,assim como o Xaveco teve um Turma da Mônica Extra prórpio.

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    7. Na Globo teve um Coleção Um Tema Só 25 de "Amigos da turma" emqem 2000 teve foco com os secundários da turminha, mais histórias de Rubão e Mariazinha. Eles podiam ter essa ideia e criarem um Almanaque Temático similar só que com histórias solo protagonizadas pelos secundários como Titi, Jeremias, Humberto, Zé Luís, etc, sem necessariamente ter os 4 principais. Ou até um almanaque regular semestral assim.

      De amigos especiais com personagens com deficiência teve um Almanaque Temático na Panini, não foi ruim.

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    8. Mozer, Dudu, do Contra, Marina e Nimbus tiveram almanaques na Panini, até Franjinha.

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  12. Tem mais erro de cor, o gatinho amarelo saiu branco com patas e calda a amarelas, quando o Mingau tira ele dá cortina

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    Respostas
    1. Tem razão, foi mesmo. Como eles gostam de mudar as coisas, custava nada manter.

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    2. No caso foi erro deles mesmo, não alteração.

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    3. Variação de tons até aceito de boa, até mesmo um marrom que descamba pro bege ou vice-versa, dando a entender que variou o tom só que na verdade é uma clara mudança de cor, não aprovo, mas aceito também, agora, mudar o fundo originalmente amarelo pro azul como é demonstrado na comparação acima com a Dona Pedra, aí considero que estrapolaram, infelizmente estão substituindo palavras há algum tempo, sabemos qual a justificativa pra tal, trocar as cores é que não faz sentido algum.

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    4. Nada faz sentido nessas alterações. No máximo mudar grafia que mudou após a última Reforma Ortográfica, fora isso nada deve mudar.

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