terça-feira, 21 de outubro de 2025

HQ "Cascão e a Tia Tânia"

Em outubro de 1995, há exatos 30 anos, era lançada a história "Cascão e a Tia Tânia", em que o Cascão foge da sua tia que também era criança de quase idade dele e queria mandar nele. Com 12 páginas, foi publicada em 'Cascão Nº 230' (Ed. Globo, 1995).

Capa de 'Cascão Nº 230' (Ed. Globo, 1995)

Escrita por Rosana Munhoz, os meninos perguntam para o Cascão se quer jogar bola e ele aceita, mas bem longe dali porque estava fugindo da sua Tia Tânia, que é uma insuportável, chata e fica tratando como bebezinho. Ia contar algo importante, mas interrompe, deixando para lá. 

Quando começam a jogar, Tia Tânia aparece, Cascão se esconde dentro de um buraco de árvore. Veem uma menina da idade deles e falam que o Cascão pode sair. Ele diz que ela que é a sua Tia Tânia e que eles o entregaram. Cascão conta que é irmã mais nova da mãe dele, e, apesar de ter a mesma idade dele, a chata pensa que pode mandar nele.

Tia Tânia corrige, dizendo que ela tem oito anos e Cascão, sete, e que ela é tia dele e sobrinhos respeitam tias. Ela fala que Cascão saiu de camiseta com aquele vento e quer que coloque um agasalho. Cascão diz que não está com frio, Tia Tânia fala que sobrinhos tem que respeitar as tias e perguntam para os meninos se eles obedecem as tias e eles respondem que sim.

Cascão vai pôr o casaco, volta e diz que agora que o deixe jogar bola. Tia Tânia diz que futebol não é esporte para crianças pequenas. Ele responde não é criança pequena sem chamá-la de tia, ela manda chamar de tia e Cascão manda não encher. 

Titi, que estava paquerando a Tânia, fala que é para ter mais respeito com a tia. Cascão também manda Titi não encher. Titi fala que também é para ter respeito com ele, quem sabe se torne tio dele, e é para chamá-lo de "Tio Titi". Cascão acha interessante que a Tia Aninha vai gostar de saber disso e Titi acha então que é melhor não se meter em assuntos de família.

Tia Tânia volta a dizer que é tia dele e que ele não vai jogar bola e Cascão faz careta para ela. Tia Tânia manda parar de jogar bola e que Cebolinha e Xaveco também não devem jogar. Cascão diz que eles são amigos dele e vão estar sempre do lado dele. Tia Tânia fala que não deve jogar bola, e, sim, tomar um banho. Cascão pergunta para turma se a tia não manda nele e eles falam errado, os sobrinhos devem obedecer a tia e seguram o Cascão porque querem banho já.

Eles amarram o Cascão na árvore enquanto pegam tina d'água, sabonete e toalha. Cascão esperneia, chama de falsos amigos e quando estão prestes a dar banho nele, aparece a Dona Lurdinha mandando a Tânia parar, avisando que o Cascão só vai tomar banho quando ele quiser. Tânia diz que é tia dele e Lurdinha fala que é mãe dele, irmã mais velha dela, que ela é uma pirralha e que manda nos dois e vão embora com Dona Lurdinha dando bronca na irmã e Cebolinha lamenta que mais uma vez o banho ficou no "quase".

Dias depois, Cascão recusa jogar bola com os meninos, que perguntam se ainda está brabo com eles e pedem desculpa. Cascão diz que tem umas coisas mais interessante para fazer, de sair com a Tia Tânia, diz que não gostava dela, mas depois que a mãe explicou umas coisinhas para ela, descobriu que é vantagem de ter uma tia e termina com ele pedindo para levá-lo ao parquinho, comprar pipoca, revistinha e sorvete.

História engraçada em que o Cascão tem uma tia criança, um ano mais velha que ele e Tânia quer mandar nele, como se fosse um bebezinho que precisava ser protegido. Primeiro, manda Cascão colocar casaco por causa do vento, depois que não é para jogar bola com os meninos e com a insistência do Cascão em não obedecê-la, Tânia quer que ele tome banho, tendo ajuda dos amigos. Cascão é salvo pela mãe que só acha o filho deve tomar banho quando ele quiser e dá bronca na irmã Tânia. No final, Cascão aproveita a vantagem de ter tia para pedir tudo para ela enquanto passeiam juntos.

Cascão tinha razão de achar a tia chata e insuportável, ninguém merece ser tratado como ela queria, ainda mais por ter quase idade dele. Com vergonha, ele até tentou esconder que a tia era criança, mas não pôde esconder quando ela chegou lá. Situação piorou quando quiseram dar banho nele, teve sorte da mãe dele aparecer e salvá-lo. Não tinha um padrão de comportamento da Lurdinha em relação a banho no filho, a maioria até que ela queria que o filho tomasse banho, mas tinham vezes que achava errado forçar, que tinha que ser quando ele desejasse.

Os meninos ficaram do lado do Cascão o tempo todo, mas o jogo virou quando a Tia Tânia queria dar banho no Cascão e passaram a ficar do lado dela, afinal, não podam perder oportunidade do Cascão tomar banho e se livrarem do mau cheiro dele. Nesse ponto, foram falsos amigos, tinham que continuar do lado dele por tudo que vier. Cascão foi às forras depois pedindo tudo para a tia, como se fosse a função dos tios de comprar tudo que os sobrinhos queriam, foi legal também.

Titi garanhão dando em cima da tia foi legal, saiu fora quando Cascão ameaçou contar para a Aninha, não queria problema com a verdadeira namorada. Aninha corna mais uma vez e sem saber da atitude do namorado, bom para ela que não descobriu, evitou mais decepção, apesar de sempre voltarem à boa depois das traições do Titi. Tia Tânia até gostou das investidas dele e ficaria se ele não tivesse namorada e nem gostou quando ele deu desculpa que achava melhor não meter em assuntos de família, desistindo de ficar com ela.

Foi engraçado o esconderijo do Cascão dentro do buraco da árvore para fugir da Tia Tânia, suor saindo da árvore ao perceber que ela se aproximou do local, as discussões dos dois, as investidas do Titi na Tia Tânia, Titi querendo ser chamado de "tio" pelo Cascão, ameaça do Cascão contar para a Aninha, meninos ajudarem no banho do Cascão, a Dona Lurdinha estragando o plano deles e dando bronca na Tia Tânia, falando que é pirralha e é ela quem manda nos dois e Tia Tânia se dar mal no final em pagar tudo que o Cascão queria. Tia Tânia voltou a aparecer depois em 'Cascão Nº 67 (3ª série - Ed. Panini, 2024) em uma história de abertura reunindo vários parentes do Cascão em sua festa de aniversário.

História mostrou situação de pessoas que podem ter tios da mesma idade na vida real, quando avó engravida junto com filha, normalmente os filhos se tratam mais como primos ou irmãos, situação de cotidiano que pode acontecer e ficou legal com duas crianças como Cascão e Tânia. Rosana gostava de criar histórias criando parentes para os personagens com aparições únicas, deixando mais próximos aos leitores que podiam ter mesma situação. Não duvido também que ela possa ter tido ou ter presenciado tio (a) com mesma idade de sobrinho (a) na própria família e se inspirou para criar a história. 

É incorreta atualmente por Cascão desobedecer tia, mãe dele incentivar a sujeira do filho, meninos amarrarem Cascão na árvore agindo como vilões forçando a tomar banho e Tia Tânia com calcinha à mostra no primeiro quadro da página 10 do gibi.

Traços ficaram bons, do estilo de língua ocupando maior parte da boca, característicos dos anos 1990. Dona Lurdinha sem lábios com batom, que era até mais normal as mães desse jeito quando os traços eram assim para dar mais humor a elas. As cores seguiram com degradê em todos os quadros, inclusive em gramas, arbustos, muros, árvores, etc, o padrão que era na época. 

Em 1995, sobretudo no segundo semestre, também estava bem frequente histórias de abertura da Rosana com quadros divididos em 3 linhas por página ou até 6 quadros por página ao invés do tradicional 4 linhas por páginas ou até 8 quadros. Desde 1989 já se podia ver enquadramentos assim algumas vezes, porém em 1995 já estava bem maior a frequência. Muito bom relembrar essa história há exatos 30 anos.

64 comentários:

  1. Melhor remédio para curar autoritarismo de tia pirralha superprotetora é um sobrinho carente e pidão, do tipo que dói no bolso - que dói na mesada...
    Com Titi na pista, dificilmente a Tânia "ficaria pra titia"... Problema que na mesma pista encontra-se a patrulheira Aninha, que está sempre de ronda, sempre vigilante e, se pegasse os dois de namorico, algemaria a titiazinha* e com seu chicote à la Mulher-Gato arrancaria o couro do "tio dentuço" do sujão...
    *Se a Tiazinha participasse desta história ou, que fosse paródia igualmente boazud... digo, igualmente "bondosa", igualmente "boazinha", "meiga" e "prestativa", o moleque não teria interesse em pleitear vaga de "Tititio" do protagonista, não teria olhos para Tânia e provavelmente meteria as caras, teria um comportamento similar ao que teve em "Atrevidamente apaixonado".

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    1. Doeu no bolso, só assim pra deixar Tânia sem autoridade, bem feito pra ela aprender. Titoi não perde a chance, se Aninha flagrante, ia ter barraco e seria bom oara o Cascão que a Tânia não ficaria no pé dele e não teria tentativa de banho. Com a Tiazinha sem dúvida o Titi agiria como foi na história "Atrevidamente apaixonado".

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    2. "(...)8 quadros. Desde 1989 já se podia ver enquadramentos assim algumas vezes, porém em(...)"

      Marcos, histórias com quadros dispostos em três faixas por página(s) em vez das tradicionais quatro faixas eram frequentes nos gibis da MSP desde os anos 1970. Consigo lembrar de várias neste modelo, sejam nas aberturas, nos encerramentos e nos miolos das edições e de todas as épocas circunscritas ao período Abril. E das publicadas nos dois primeiros anos de Editora Globo também não são poucas que se encontram assim, dispostas em três faixas.

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    3. Sim, desde os primeiros números da Mônica de 1970 escritas pelo Mauricio tinha isso, o que quis dizer foi dentre as histórias escritas pela Rosana, quando ela começou a colocar quadros assim. Embora ter desde 1970, durante os anos 1980 enquadramento assim foi poucas vezes, mesmo em 1987 e 1988 também foram poucas vezes, retornando mais forte nos 1990 nas histórias da Rosana.

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    4. Nos anos 1980 foram poucas histórias com quadros dispostos em três faixas, bem... eu diria que não, caro Marcos, porque lembro de uma boa quantidade e provavelmente lembrarei de outras mais se continuar puxando pela memória. No entanto, não duvido que nos anos 1990 tenha tido uma quantidade maior em comparação com a década anterior. As que você se refere neste modelo escritas pela Rosana são majoritariamente HQs de abertura(s), certo?

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    5. Nos anos 1980 não lembro muito de cabeça de enquadramento assim, com exceção de histórias da Turma da Tina, essas, sim, eram quase todas dispostas em 3 faixas. Independente disso, nos anos 1990 a quantidade foi maior. As que eu me refiro da Rosana foram histórias de abertura, sim.

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    6. Para ficar em alguns exemplos e, não tenho certeza se de fato foram dispostas em três faixas, portanto, me corrija se estiver errado, são as que abrem Chico Bento nº65, Cascão nº54 e Cebolinha números 123, 124 e 126, cinco edições do período Abril. A de abertura de Mônica nº156, de 1983, parece que também foi disposta pelo enquadramento em questão.
      Ademais há a alternância de faixas por página, parece ser o caso da que abre Cebolinha nº121 (1983), sei lá, acho que foi disposta entre quatro, três e duas faixas.
      Mas, sabe, Marcos? Provável que neste quesito as dos anos 1980 possam, em quantidade, empatar com as dos 1990, porque, ao menos me parece que há um elevado número de HQs oitentistas de miolo(s) e de encerramento(s) dispostas assim, em três linhas ou três faixas.

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    7. Essas foram algumas dos anos 1980 e com uma frequência maior nas de 1983. Considerando histórias de miolo e de encerramento podem empatar enquadramentos assim nos anos 1980 e 1990, agora só entre as de abertura, as dos anos 1990 ganha.

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  2. Desculpa falar disso aqui, mas sério… o tempo tá passando, né? Mauricio de Sousa já tá usando cadeira de rodas… sem fake news, ele apareceu numa postagem do filho dele, Mauro Souza e na Mostra de cinema onde teve a pré-estreia do filme contando a história dele usando cadeira de rodas. Sem querer fazer sensacionalismo, mas cheguei a ficar com um nó na garganta. O hora chega pra todo mundo, né? Parando pra pensar agora, tão certíssimas essas homenagens que estão fazendo aos 90 anos dele. Tem que homenagear enquanto tá vivo, enquanto tá bem, porque uma hora… bem… vocês me entenderam… não gosto nem de pensar nisso, mas a vida é isso, mesmo, né…

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    1. Engraçado que eu só apareço no blog pra dar notícia, né?

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    2. É normal, ele está com problema de locomoção, não pode ficar muito tempo em pé, tem momentos com cadeiras de rodas e momentos com bengala. A idade cansa e aparece problemas assim. Até Glória Menezes, da idade do Mauricio, também está com cadeira de rodas. Se a cabeça está lúcida, menos mal.

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  3. Vdd Theodoro, a idade chega para todos. Aos poucos Maurício vai ficando frágil igual Silvio Santos, Elizabeth II entre outros que acompanhamos durante décadas.

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    1. Com a idade é normal, pode ter usado a cadeira de rodas por ficar muito tempo no evento, mas ele usa bengala. O corpo cansa e aparece problemas de locomoção.

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    2. Também, do jeito que ele é, o tanto que ele andou nessa vida não tá escrito. Deixa o véin descansar.

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    3. Verdade, tanto que viagens longas ele não faz mais, melhor descansar mesmo.

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    4. Gente, pessoa na condição idosa cujo vigor me impressiona chama-se Selma Lopes. Noventa e sete anos e aparenta ter uns oitenta, no máximo. Foi a primeira dubladora da Marge Simpson no Brasil e considero a melhor voz em língua portuguesa para a esposa do Homer - pelo português brasileiro a personagem já passou por três ou quatro dubladoras. Assisti a uns cortes dela em entrevista realizada em 2025 e fiquei boquiaberto com lucidez e disposição daquela mulher, porque, noventa e sete anos na forma como se encontra... infelizmente não é para qualquer um... Confesso que não sei como se locomove na rotina do dia a dia, pode não recorrer a cadeiras de rodas de vez em quando ou, talvez sim. De qualquer modo, é uma idosa que me impressiona, tanto em aparência quanto em vigor.

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    5. Zózimo, vai do organismo de capa pessoa, tem gente que com mais de 90 anos que tem ótimo vigor, assim que é bom e muita saúde pra Selma pra continuar assim, facilmente passando dos 100.

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  4. Hq publicada há 30 anos. Muito boa mesmo. Eu fiquei surpreso a Tia Tânia só ter aparecido novamente em 2024. Ou seja, passou 29 anos "esquecida"? Achei uma personagem que poderia ter tido mais hqs. Sobre a homenagem ao Maurício.... Mais que merecida. Imagina quantas crianças os personagens dele ajudaram a educar e ter gosto pela leitura? Eu sou um deles. Abraços!

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    1. Muito legal essa. Ela voltou em 2024 como forma de resgatar parentes do Cascão que marcaram. Além da Tânia, voltaram também nesta história o primo Alvinho, que era bastante asseado, a prima Tonica, que fazia cara triste para sensibilizar quem em estava em sua volta pra conseguir o que queria, a tia Zuleika, que tinha mania de limpeza, o tio Gerson, que comprava brinquedos que lembram banho inconvenientes para o Cascão, e o Capitão Feio voltou a ser retratado como tio dele. Apareceram só naquela história, mas nada impede de voltarem com histórias solo. E Mauricio merece todas as homenagens, possíveis, sem dúvida, divertiu várias gerações e continua divertindo apesar da qualidade não ser tão satisfatória como era. Abraços.

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  5. Que história legal, essa eu não conhecia. Foi uma boa ideia uma tia praticamente da idade do Cascão pra querer mandar nele, foi bem engraçado o roteiro. Talvez essa tia do Cascão pudesse virar uma personagem fixa que aparecesse de vez em quando pra atazanar o Cascão, acho que teria potencial. Mas, essa tia do Cascão como o Marcos disse, só apareceu mais uma vez em uma revista de 2024, fiquei até curioso de ver essa revista então.

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    1. Bem divertida e grande sacada, criatividade era alta. Ela poderia ter continuado nos anos 1990 e 2000, daria ótimos roteiros essa dupla, agora acho difícil por causa do politicamente correto e que implicam com tudo. Essa de 2024 é recente, acabei comprando só depois de 6 meses com relançamento em banca, por isso nem fiz postagem aqui. Para os padrões atuais até que não foi ruim, acho que é possível aparecer em sebo essa edição, tem aparecido muitos gibis recentes dessa terceira série nos sebos daqui.

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    2. Isso acontece nas melhores famílias 😂😂😂 No meu caso não minha tia mais sim minha tia-avó que é dois anos mais jovem que eu, diferente da tia Tânia eu e a minha se dar muito bem, falando dos gibis 89 até que os traços e as histórias melhoraram muito espero que continue assim, no gibi 89 do Chico Bento o Horácio deu as caras em duas histórias.espero que a Turma do Papa Capim volte tbm.

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    3. Drico, de fato não é tão raro acontecer, volta e meia tem família assim com tios jovens. Não vi edições 89, talvez traços diferentes por causa do tema de Haloween, tem que aguardar pra ver se vão continuar. Bom ter Horácio e quanto a Papa-Capim, só se voltassem com a tribo antiga, se é pra ter aquela avacalhação, acho melhor continuarem sumidos.

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    4. Na época da editora Globo tinha outras turmas que faziam parte do gibi como Turma do Bidu,Tina e até Penadinho.

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    5. Sim, Drico, além de também personagens de secundários do Limoeiro como Titi, Humberto, Anjinho, etc. Hoje, nos gibis do Chico, preferem personagens secundários que vivem em mata ou selva, sem ser em ambiente urbano e acho que dificilmente vão mudar isso, porém seria uma boa para variar.

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  6. Eu até aceitaria os traços mais que as histórias fosse envolventes s gibis do Chico Bento agora de outras turma só sobrou Piteco, Turma da Mata e Horácio agora.

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    1. Eu acho traços importantes porque vendo feios nas bancas desanima a comprar. Às vezes até têm histórias boas, mas com traços ruins não compra e deixa ler tais histórias boas. Sem Papa-Capim só restam esses personagens secundários nos gibis do Chico a não ser que coloquem outros secundários no lugar.

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  7. Cascão tendo uma tia criança. Personagens adultos terem irmãos crianças são comuns até nas animações e nos animes. Na próxima semana, o Mauricio de Sousa completa 90 anos. Espero que ele faça sua primeira aparição pública de bengala fora das redes sociais na celebração de 90 anos. Pena que ele iria continuar trabalhando igual ao Oscar Niemeyer até os 100 anos como ele citou uma vez. Isso mostra que nem tudo que a gente quer se realiza.

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    1. Irmãos crianças mais comum acontecer do que tia criança. O Mauricio até vai ao estúdio de bengala às vezes, dá palpites, mas está basicamente aposentado no geral.

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    2. Verdade. Lembra o Silvio Santos que se aposentou sem anunciar antes de morrer. Mas diferente do Mauricio, o Silvio não foi visto usando bengala nos últimos anos principalmente no Programa Silvio Santos. Até o Pepe, o ex-jogador do Santos e bicampeão mundial foi visto andando sem usar bengala principalmente na reportagem recente do Jornal Nacional.

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    3. É, tem idosos mais resistentes e não precisam usar bengala, têm outros tipos de problemas de saúde sem a ver com locomoção, por isso o Silvio Santos não usava bengala ou cadeira de rodas.

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  8. Cheguei um pouquinho atrasada, mas não podia deixar de comentar uma história tão boa. Uma das minhas favoritas, desde sempre. Não tem jeito, histórias da Rosana são sempre as melhores das melhores, ela era fera.

    Coitado do Cascão, no começo achamos que ele está exagerando, mas então conhecemos a figura e temos a surpresa. É louco, se eu tivesse uma tia como a Tânia, fugiria dela também sempre que nos víssemos. O jeito como ela tratava ele, "vai botar uma blusa", "não pode jogar futebol", "me chame de tia Tânia", é realmente muito chato. Cascão está certíssimo, tia assim seria insuportável de qualquer idade, criança então pior ainda. O Titi roubando a cena, garanhão como sempre, dando de cima da "tiazinha". A parte do "talvez eu vire seu tio" foi muito divertida. Só faltou se dar mal como sempre acontecia, senti falta disso. Amigos da onça, estão do lado do Cascão para quase tudo- palavra é "quase", só ouvi a palavra "banho" que mudam de lado tão rápido que nem parecem as mesmas pessoas. Aquele papo "estamos apenas obedecendo sua tia", estão é se aproveitando da situação, isso sim. Dona Lurdinha foi verdadeira heroína nessa história, botou moral na mandona e colocando bem no lugar dela. "E você é uma pirralha!" Haha, adorei isso, era isso que merecia ouvir mesmo. E o final foi bom, com Cascão descobrindo os benefícios de ter uma tia e dando o troco bem merecido na Tânia, vê se assim essa toma jeito.
    A Tânia, apesar de chata, é uma dessas personagens com potencial desperdiçado, bem que podia ter sido efetivada para criar mais conflitos com o Cascão. Teria sido interessante ver mais dela, mas é provável que fosse outra personagem afetada pelo politicamente correto. Mas legal que lembraram dela e outros parentes recentemente. Bem que podia haver uma postagem sobre todos os parentes e familiares do Cascão, seria massa.

    Sobre tios e sobrinhos da mesma idade, já conheci alguns por aí, alguns até mais novos que os sobrinhos. Diferença é que não há autoritarismo, geralmente são bem amigos, se dão como irmãos. É legal quando isso acontece. Duvido nada que Rosana tenha se inspirado num caso semelhante da vida real. É um tema bem simples nas que funciona muito bem.

    Obs: só notei que em alguns momentos você se referiu a Tânia como sobrinha, sendo que na verdade ela é irmã da Dona Lurdinha. Podes corrigir por favor.

    Enfim, história incrível, nota 9. Ótima escolha para postar.

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    1. O Cascão estava certo, poderia até aceitar se fosse tia adulta da idade da mãe, agora uma criança mandar nele daquele jeito, sendo pior que a mãe dele, era demais. Foi engraçado o Titi, poderia ser flagrado pela Aninha, pelo visto não queria tirar o foco do Cascão com a Tia Tânia. Os amigos não queriam perder oportunidade do Cascão tomar banho, por isso mudaram de lado. Dona Lurdinha, sem dúvida grande salvadora do filho e de colocar a Tânia em seu devido lugar. E Cascão se aproveitou dela no final, ficou uma vingança de como ela o tratou antes.

      Tios e sobrinhos novos assim se tratam mais como irmãos ou primos, é bom isso, bem capaz de Rosana ter presenciado isso pra se inspirar na história. Tem razão, errei em alguns momentos em dizer que é sobrinha, na verdade, o sobrinho era o Cascão. Corrigi o texto. Valeu!

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    2. Tia Tânia nessa história até me lembrou aqueles irmãos gêmeos "mais velhos" que se sentem melhores que os outros por terem "nascido primeiro", mesmo que a diferença seja só minutos (sim, tem muito disso e já vi gêmeos assim).

      Dona Lurdinha "Cascão só vai tomar banho quando tiver coragem", você acha que tá certa, ou que tem que forçar mesmo? Na sua opinião. Se bem que ela mesma já tentou forçar banho no filho em várias histórias.

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    3. Por conta de um gêmeo nascer primeiro, vai se deslumbrar que é o mais velho, mesmo assim não é motivo pra mandar no outro. Dona Lurdinha já forçou e mandou o filho tomar banho várias vezes, não tinha uma padronização nisso, sendo que em relação a essa história, considero ela estar certa, não adianta forçar que ele não obedeceria, no máximo orientar, jogar umas indiretas de benefício do banho em conversas ou levá-lo a psicólogo pra ver se ele mudasse de ideia.

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    4. Só discordo do Cascão desobedecer a Tânia, acho que como a Tânia é criança e não tem autoridade sobre ele, acho que não encanariam tanto com isso, quissá, capaz que reclamassem é do comportamento da Tânia, mandão, que não seria bem visto para uma criança, hoje nem a própria Mônica já não é tão mandona. Agora, isso da Lurdinha deixar o filho tomar banho só quando tiver coragem, capaz que mudassem para ''O Cascão só vai tomar banho quando EU mandar!'', para não fazer parecer que ela apoia a sujeira do filho. Não duvido que implicariam com isso.

      Outra coisa que chama a atenção na história é Cascão com 7 anos, quando nessa época os personagens ainda tinham 6. Pelo padrão, deveria ser Tânia com 7 anos e Cascão com 6, ou será que em 1995 já estavam começando a mudar isso?

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    5. A Tânia foi mais mandona que a Mônica, talvez implicariam com isso. A fala da Lurdinha ficou parecendo que ela apoia sujeira do filho, aí um dos motivos da história não ser aceita, se mudassem ela dizendo que banho só quando ela mandasse, daria sentido que a mãe era autoritária demais. Talvez foi um erro de dizer que Cascão tinha 7 anos, na época, de fato, ainda tinha 6 anos, ou mudaram nessa para Tânia não ser tão novinha e ainda ter um envolvimento com o Titi, ficar mais próxima da idade dele.

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    6. Mas, pessoal, não há possibilidade de erro em Cascão com sete anos de idade nesta HQ, porque, desde os 1980 e, talvez, desde até os 1970, personagens como os do quarteto principal e mais o Humberto, a Maria Cascuda, o Xaveco e creio que dê para incluir o Reinaldinho na lista, sempre tiveram seis para sete anos, isto é, nas histórias em que aparecem aniversariando, sempre (ou, na maioria das vezes) completavam sete anos. Na cronologia da trama com a Tânia, Cascão já havia aniversariado, simples assim.

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    7. Zózimo, pode ser que sempre tenham sete anos, aí voltam a ter 6 anos na história de aniversário pra completar 7 anos. Se bem que tiveram histórias com eles dizendo que tinham 6 anos, então não tinha padrão. Se na trama, Cascão já teria feito aniversário, tudo bem, nada de erro então.

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    8. Nas histórias em que Cascão, Mônica, Cebolinha, Magali e mais os outros mencionados no meu comentário acima dizem que têm seis anos de idade, também não foge ao padrão, porque subentende-se que tais afirmações foram feitas antes dos respectivos aniversários de cada um dos citados. Acho que seis para sete é a faixa etária ideal para os oito e mais para alguns que surgiram depois como Denise, Nimbus, Marina e Alvinho, por exemplo, e isto pelo fato da existência do Dudu, pois o ideal é que esse tenha sempre cinco anos completos ou quatro para cinco. Percebe que, por causa desse molequinho, como que destoa um bocado se considerarmos cinco para seis anos de idade em Mônica e nos outros de mesma estatura ou que estão na mesma faixa etária dela? A inserção de Dudu veio como uma espécie de reforço para a questão etária não apenas do Cebolinha, da Mônica, Cascão e etc, mas de todos os integrantes em condição de infância do núcleo do Bairro do Limoeiro e aí não posso deixar de incluir Zé Luís e Teveluisão, que, assim como Dudu ocupa próximo a um extremo*, ambos se encontram na outra ponta, ficando ali no limiar da infância e/ou na transição para adolescência e que a onda antinatural e modernosa, que há muito se faz vigente, alterou as idades dos dois para quinze ou dezesseis.
      *O extremo dentre os muito novinhos é ocupado pela irmã do Cebolinha e junto ao Dudu estão o autista e o irmão da Milena, contudo, essas duas figurinhas estão consideravelmente distantes dos anos consagrados dos quadrinhos da TM clássica.

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    9. O Dudu foi criado pra ter ter personagem fixo na faixa de 4 pra 5 anos que não tinha antes. Tinha até bebê fixa como a Maria Cebolinha, mas na faixa do Dudu não tinha. Foi bom porque antes tinha um menino diferente a cada história e depois ficou só o Dudu, porém sem também criar outros amiguinhos fixos para ele da faixa etária dele, passando só a ter agora com o irmão da Milena. Era melhor só o Dudu porque ele ainda tinha história que não queria comer e com amiguinhos deixariam histórias muito infantis como estão sendo agora.

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    10. Por isso que quando a Mônica diz ter seis anos, quando Cebolinha diz ter essa idade, quando Cascão faz tal afirmação e com todos os demais de mesma faixa etária quando dizem isso, o mais lógico e sensato é que estejam sempre a caminho dos sete, porque, do contrário, isto é, se sempre estiverem completando seis anos, seriam mais velhos que o Dudu apenas um ano, um ano e pouco, percebe a incongruência? Dudu tem que ser mais novo que eles de dois anos a dois anos e meio, abaixo disso fica um tanto estranho. Entende a razão de eu ter inserido Dudu na equação? Ele se tornou um parâmetro, uma espécie de "régua etária" para compreendermos melhor o padrão de idade que, pelas minhas contas, engloba uns dezesseis ou dezessete personagens que têm seis para sete anos. E para chegar nesse montante, além dos oito mais antigos, que parte do Humberto e termina no Reinaldinho, obviamente estou considerando a "leva da Denise", que desemboca na nova dona da rua: a Milena.

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    11. Entendo. Concordo que estão prestes a completar 7 anos, dando uma diferença maior e relação ao Dudu. A maioria dos personagens tem 7 anos, essa é a base da turminha e os outros menores ou maiores são pra interagir com outros com faixas de idade diferentes.

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    12. No comentário de 26/10/2025, postado às 19:38, citei Alvinho como se fosse bem mais novo cronologicamente, como integrante da "leva da Denise". Porém, a partir daí fiquei em dúvida quanto a origem dele e segundo o Guia dos Quadrinhos consta que seu nome antigo era Olimpo e que teria surgido na época em que as tiras de jornais eram o carro-chefe da TM nos quadrinhos, e o GQ é um tipo de fonte meio duvidosa. Afinal de contas, Marcos, esse Alvinho é mesmo antigo e com nome original substituído ou teria sido baseado no tal Olimpo (que não é o Doutor Olimpo) e teria estreado na segunda metade dos 90's ou na década seguinte?
      Em histórias dos 70's e dos 80's, acho que nunca vi esse garoto, o tal primo Olimpo do Cascão e, pelo nome de Alvinho, idem.

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    13. O Alvinho foi criado nas tiras dos anos 1960 como o primo que gostava de limpeza, antítese do Cascão. Depois retornou aos gibis nos anos 2000, era até como personagem novo pra quem acompanhava só os gibis, nunca tinha aparecido em gibis até então. Nunca vi ele sendo chamado de Olimpo nem em tiras e não tem a ver com o Doutor Olimpo, que foi criado apenas em 1976. Pelo visto foi informação equivocada no Guia dos Quadrinhos, quem sabe quem escreveu lá viu termo sobre o Alvinho como "o limpo" e confundiu com "Olimpo".

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    14. Então, a informação a respeito desse personagem no GQ está... "erradamente certa". Grato pelo esclarecimento, Marcos!
      E o Alvinho é "dividido", então. Tem um pé lá, outro cá... É que estava pensando em incluí-lo entre os mais antigos dos que têm seis para sete anos de idade, totalizando nove indivíduos. Todavia, como não possui histórico em gibis, prefiro deixá-lo de fora, pois trata-se de um "sessentista denisiano", isto é, entrou nas revistinhas já contaminado por melindres. Pode-se até considerar Alvinho como um espécime raro, um híbrido, um baita paradoxo.
      No ano de 1989 ocorre um fenômeno bem curioso nos quadrinhos da MSP, pois chegam aos gibis da casa figuras como Dona Cecília e seu filho Dudu, Tia Nena, Quinzinho, Mingau e, a Denise. Entretanto, há uma clara distinção entre essa menina e os demais citados, pois, eles, representam o final de uma era, encerram o ciclo de personagens interessantes e, "sem alianças", ao passo que ela representa o início de uma nova era, até então. Era em que quase todos que surgem pós-80's funcionam de modo um tanto questionável, mantidos nas HQs muito mais por vaidade, por ego e até mesmo por obrigação dentre alguns outros interesses particulares de pessoas influentes dentro da MSP do que propriamente pelo interesse do público, do que pela vontade popular.

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    15. O Alvinho tem participações esporádicas nos gibis , não é fixo e sempre tem uma visão de personagem antigo que voltou. Ele tem a idade do Cascão, mas não precisa incluir na lista dos fixos que têm a mesma idade de 6 para 7 anos. A Denise diferenciou dos outros criados com ela, se bem que a personalidade fixa só se deu presente nos anos 2000 e pode dizer que essa Denise atual é diferente da que foi proposta inicialmente que era exercer apenas uma figuração, são duas Denises diferentes e concordo que os personagens criados a partir dos anos 1990 não tiveram mesmo brilho dos criados antes disso.

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    16. Se Alvinho contasse com algum histórico em gibis, que fosse pelo menos umas cinco ou seis aparições em HQs divididas entre as três últimas décadas do século XX ou até que todas fossem concentradas em apenas uma delas, eu o incluiria nessa lista dos antigões com seis para sete de idade. Mas como personagem oriundo dos 60's e que só veio aparecer em gibis a partir dos 00's, aí, fica claro que se trata de uma figura ambígua, contaminada pelo modernoso. Claro que Cebolinha, Cascão, Mônica, Chico Bento, Rosinha, Anjinho, Magali, Bidu, Bugu, Jeremias, Xaveco, Penadinho, Dona Morte, Rolo, Astronauta, etc, etc, etc ademais foram contaminados pela modernosidade, no entanto, todos possuem vastos históricos positivos por conta de suas HQs e suas participações em HQs alheias publicadas nos gibis editados pela Abril e pela Globo. Não obstante, no todo, ou seja, no montante geral de personagens com seis para sete anos de idade que fazem parte do núcleo do Bairro do Limoeiro até o surgimento da Milena e alguns outros que surgiram até a posteriori dela e que devem totalizar uns dezessete ou dezoito indivíduos ou um pouco mais que isso que são dessa faixa etária, não há razão para excluir Alvinho do número geral.

      Marcos, por qual configuração familiar Do Contra e Nimbus foram introduzidos nos quadrinhos, isto é, por acaso seriam gêmeos não(-)idênticos? Ao menos sei que não são irmãos da Marina.

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    17. É, o Alvinho foi só nos anos 2000 e deve ter tido só umas 5, 6 histórias desde então e a maioria em histórias de aniversário do Cascão, então não pode considerar um personagem fixo, só esporádico, e tem seu lado politicamente correto contaminado como os outros que foram criados depois disso. O Nimbus é irmão mais velho do Do Contra, um ano mais velho, e não são gêmeos, tipo o Nimbus teria 7 anos e o Do Contra, 6. Já a Marina não é irmã deles nos gibis.

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    18. Apesar do Nimbus ser desprovido de pegada desde suas primeiras aparições e ter conseguido a proeza de ficar ainda mais insosso com passar dos anos, desde início já era expressivamente aquém de seu irmão, que ademais é outro que nunca me soou engraçado, todavia, reconheço que sua característica principal tem lá alguma substância. Entretanto, para mim, dos baseados nos filhos da Alice, pior mesmo é a Marina, e por ser a própria Marina Takeda que consegue acessar o universo lúdico da TM e sair do mesmo quando bem entende... Poderia haver personagem com base nessa ideia que realmente funcionasse? Que se encaixasse harmonicamente ao núcleo do Limoeiro e em outros núcleos da TM clássica? Sim, claro que poderia! Porém, teria de ser alguém que, embora efetivado, aparecesse esporadicamente nas histórias, do contrário, escancara-se a falta de criatividade quanto a isso. A Marina dos gibis não foi inspirada numa pessoa real, é a própria "Marina Takeda em quadrinhos". Isso seria assimilado positivamente se fosse limitada por aparições pontuais, pois a falta de criatividade não pesaria ou pouco pesaria sobre os ombros da figurinha "fictícia"(?) em questão, posto que não criaram uma personagem com base nessa cidadã, simplesmente a colocaram nas HQs. Nesse aspecto, Do Contra e Nimbus são como a Mônica, a Magali, o Cascão, o Chico Bento, Franjinha, Rolo, Louco, Bugu e outros da MSP inspirados em pessoas que existem e existiram.

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    19. Desses três, só o Do Contra que tem algum conteúdo, dá pra achar coisas engraçadas nele. Nimbus sempre achei fraco, piorou quando deixou de ter medo de trovão e histórias relacionadas a previsão do tempo. E Marina completamente sem graça, realmente enquanto outros personagens foram inspirados em pessoas da vida real, a Marina é a própria filha do Mauricio, inclusive nos gibis ela é filha dele e da Alice, aí pior ainda.

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    20. Personagens de histórias em quadrinhos que prestam, comungam da dita validação popular. Foi assim com Bidu e Franjinha. Foi assim com a Mônica que, acabou "superando" Cebolinha e, com ele foi a mesma coisa, precocemente caiu nas graças do público. Foi assim com Cascão, tanto que ostentava significativa envergadura nas HQs dos anos 1970. Foi assim com Chico Bento, que superou Zé da Roça e Hiro, sendo que esses eram os protagonistas do núcleo rural. Foi assim com Magali; foi assim com Tina e Rolo; foi assim com Raposão e Jotalhão; com Bugu; com Piteco... Todos começaram de baixo e o público era o termômetro, tanto que muitos que Mauricio criou nos 1960 não conseguiram entrar na década seguinte, simplesmente não vingaram... Já Nimbus, Do contra e Marina tiveram trajetórias opostas às dos personagens criados em 1959 e nas duas décadas conseguintes àquele ano, pois o trio surgiu vindo de cima para baixo, tiveram as costas quentes, não dependeram de aprovação do público.

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    21. Sim, todos eram desconhecidos quando criados e foram ganhando simpatia do público com o decorrer do tempo. Já esses três não tiveram aprovação do público por unanimidade, muitos não gostam deles, mas acredito que o povo do politicamente correto adoram, principalmente a Marina e o Nimbus por serem mais certinhos como eles acham que devem ser personagens e esse público deve gostar mais deles do que Magali, Chico Bento, Rolo, Jotalhão e afins.

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    22. Embora a característica de Do Contra seja original, sempre me transmitiu um ar de fragilidade, me soa como um autista e seu aspecto baseado em Playmobil® parece contribuir para essa minha impressão a respeito dele. Mas deixo claro que não sou radical, não sou anti essas três figurinhas e mais o cachorro disfuncional da Mônica. Há umas duas ou três histórias focadas na Marina que eu gosto e uma do Cascão com Nimbus que também acho boa. De momento não lembro de uma ou mais HQs com Do Contra de que gostei e digo o mesmo em relação ao Monicão, não recordo. Minha queixa em relação a eles se deve a serem coxinhas por excelência, até o pet é coxinha. Denise, por mais que seja sarcástica, adepta do humor ácido e tudo o mais, é outra inveterada coxinha; Bloguinho é coxinha; Luca e Dorinha são coxinhas; Milena, seus pais e irmão são hipercoxinhas... Esses comportamentos típicos de bolhas limpíssimas e superprotegidas são o cúmulo da falência intelectual. "Coxismo" é um fenômeno histérico e altamente desagregador.
      Não enxergo, por exemplo, Carminha Frufru na condição de coxinha. Chata ela é, é mimada, é esnobe, antipática, pode até, dependendo, ser considerada escrota, mas, coxinha, não, não a vejo como tal.

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    23. Nimbus, Do Contra e Marina pode-se dizer que tiveram algumas histórias boas até 1996, dentre as minhas preferidas deles estão nesse período, depois nada acrescentaram. Sem dúvidas esses personagens aí citados são coxinhas ou hipercoxinhas, com exceção da Carminha Frufru, que ainda dá pra aproveitá-la e teve histórias boas, pelo menos até início dos anos 2000, foi a última personagem boa criada após 1989.

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    24. Do Contra, Marina e Nimbus foram muito bem apadrinhados, do contrário, se dependessem única e exclusivamente de aprovações de leitores, não conseguiriam se manter por tanto tempo nas histórias em quadrinhos. Denise foi apadrinhada pelo argumentista Emerson Abreu. Milena, seus familiares e os com necessidades especiais entraram pelas quotas (cotas). No entanto, vale ressaltar que o patrocínio direcionado à Milena e seus parentes é o mais robusto, porque envolve militância, identitarismo, instituições públicas e privadas, é o mais político dos apadrinhamentos citados e certamente o mais rentável. Enfim, público mesmo, leitores de verdade em volume substancial, nenhum desses personagens de fato têm, o que todos eles têm são as costas bem, bem quentinhas...

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    25. É, o apadrinhamento ajudou muito eles, diferente dos outros que o público aprovou de cara. Se não fosse esse apadrinhamento, não teriam vingado e seriam personagens comuns ou iriam para o limbo logo.

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    26. Eu nem curto Carminha Frufru, no entanto, como ela serve a um propósito e devidamente o cumpre, conseguiu conquistar meu respeito. Outra que também tem razão de ser e de estar entre os personagens da TM clássica, é a Penha. Já Denise, Marina, Luca, etc, etc me soam como figuras perambulantes, isto é, figurinhas sem rumo que não entregam coisa alguma, só fazem volume...

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    27. Exatamente, esses aí só fazem volume e nada agregam. Já Carminha e Penha já assumem um papel de vilãzinhas e aí já dá pra aproveitar algo nelas.

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  9. Este comentário foi removido pelo autor.

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    1. Pois é, tamanho era a idade dela, não só por ser baixinha. Cascão sofria que aparecia todo mundo pra dar banho nele, não só vilões, como os amigos e outros personagens criados pra histórias únicas.

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