Em setembro de 1995, há exatos 30 anos, era publicada a história "Prisioneira do espelho", em que a Magali e outras meninas vão parar dentro de um espelho por estarem com excesso de vaidade. Com 14 páginas, foi publicada em 'Magali Nº 164' (Ed. Globo, 1995).
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| Capa de 'Magali Nº 164' (Ed. Globo, 1995) |
Mônica vê Magali se olhando no espelho, diz que estava procurando para elas brincarem, comenta que passou na casa da Carminha Frufru e a mãe dela estava preocupada que a filha havia sumido desde manhã. Magali não dá atenção e Mônica reclama que estava falando com ela.
Magali pede desculpa, é que achou aquele espelho lindinho e graças a ele descobriu que ela também é lindinha e repara na sua boca, nariz, orelha. Mônica manda Magali deixar a orelha para lá e ir brincar com ela e Magali diz que agora não porque prefere ficar se olhando mais um pouco e Mônica vai embora.
Magali pergunta se ao espelho de tem menina mais bonita que ela, de olhinhos mais meigos, cabelos mais brilhantes, pele mais macia e o espelho responde que no momento, não e come a Magali. Já dentro do espelho, ela pergunta como comeu se ela está inteirinha e o espelho diz que está estômago dele e estava deliciosa e pergunta o por quê do espanto, se ela é gulosa também.
Magali diz que espelhos não comem, ele diz que comem vaidade e ela não pode sair dali, não há passagem para o outro lado, mesmo ela vendo o mundo lá fora. Magali se cansa em tentar sair e o espelho aconselha a ficar quieta, se conformar e ir conversar com as outras meninas que comeu e deixá-lo sossegado que ainda está com fome.
Magali acha engraçada a barriga do espelho, se vê em todas as partes, mas agora não vê tanta graça assim e pergunta o que deu nela de ficar olhando aquele espelho. Uma menina diz que não é para se culpar, é um truque que ele usa com todas. Magali gosta de vê-la e a menina a leva onde estavam as outras e encontra a Carminha Frufru, que fala que o espelho a engoliu, estava admirando a beleza, seus detalhes, quando ele abriu o bocão e a engoliu.
A outra menina conta que o espelho come vaidade, hipnotiza até incharem de vaidade e aí come e não há jeito de sair, não tem passagem para fora. Magali diz que elas podiam pelo menos impedir que outras meninas caiam na armadilha e evitar superpopulação lá e elas vão até á frente do espelho.
No lado de fora, Mônica comenta que a Magali deixou o querido espelho largado e, apesar de não merecer, resolve guardá-lo para ela. Diz que preferiu ficar se olhando a brincar com ela e pelo menos não se acha tão bonita assim. O espelho solta encanto e Mônica passa a se admirar, acha que não é tão feia, aliás nem um pouco feia e admira seus cabelos sedosos, olhos faiscantes, narizinho, dentões maravilhosos e charmosos.
Magali se espanta com a voz da Mônica, tenta avisá-la, mas ela não ouve e a menina manda falar mais alto. Quando o espelho já está quase hipnotizando a Mônica e pronta para ser engolida, Magali tem ideia de todas xingarem juntas a Mônica de baixinha, gorducha, dentuça e outros desaforos. Mônica quebra o espelho pensando que era ele que estava a xingando, fazendo libertar Magali e todas as outras meninas.
No final, Mônica descobre tudo, Magali diz que nunca ficaria tão vaidosa à toa, foi tudo truque, conta que a gente deve gostar da gente sem exageros, muita gente quer fazer acreditar que o mais importante é a beleza, mas o importante é ter confiança em si e desenvolver outras qualidades e nunca mais serão prisioneiras do espelho. Olhando a Carminha se admirando no espelho, Mônica diz que pelo menos a maioria delas.
História legal em que a Magali encontra um espelho mágico falante que provoca vaidade das meninas que olham para ele para depois devorá-las. Magali é engolida e encontra dentro do espelho outras meninas que tiveram mesmo destino. Elas ajudam a Mônica a não cair na lábia do espelho, xingam a Mônica para ela pensar que era o espelho que estava xingando, Mônica quebra o espelho, libertando todo mundo e no final a Carminha Frufru é a única que continua vaidosa.
Magali se deixou levar pela vaidade que o espelho jogava para engolir suas vítimas e acabou se dando mal, mas nem foi culpa dela porque era o espelho que jogava o feitiço e ela não poderia saber que o espelho era mágico. Diferente da Carminha Frufru que era vaidosa e admiradora da sua beleza por natureza, com ela o espelho nem deve ter trabalho, foi a que conseguiu engolir mais rápido, tanto que nem se redimiu no final depois de tudo que passou, continuou como era antes da história.
Quem diria Magali sendo devorada, logo ela que sempre devorava os alimentos. De certa forma ela sentiu como os alimentos ficam no estômago dela. Só assim para Magali xingar a Mônica e nem apanhar, pelo visto aproveitou a situação para xingar a amiga, coisa que nunca podia, mas tinha vontade. Interessante a Mônica não se preocupar com o sumiço da Carminha, não querer investigar, mais importante era brincar com a Magali.
Não teve explicação da onde veio aquele espelho mágico falante, se ele pertencia a uma bruxa ou coisa do tipo. Quando o espelho fala, até poderia pensar que era o espelho da bruxa de Branca de Neve, mas nada confirmado. Na época era normal não dar explicações para tudo, as coisas aconteciam e pronto sem deixar explicado, ficando na imaginação dos leitores e era melhor assim. Hoje o público atual não gosta disso e até reclamam que não deixaram explicado. Pelo certo, quebrando espelho, as meninas ficariam presas para sempre ou morreria, mas teve efeito contrário nesta história, para o bem delas, e ajudou nos absurdos de histórias em quadrinhos que eram sempre bons.
Foi engraçado ver a Magali vendo o pé no espelho, espelho crescer e criar forma de boca para engolir a Magali, espelho saber da fama de gulosa e comilona da Magali, os xingamentos delas, Mônica quebrar espelho porque foi xingada, as meninas saírem do espelho de mãos dadas.
Essa história teve mensagem de alerta de forma divertida para muitas pessoas com excesso de vaidade que não é bom e continua bem atual com tecnologia de redes sociais da internet que pessoas postam fotos direto para sustentar vaidade, em vez de escravos do espelho, são escravos das redes sociais.
Uma história da Magali sem foco em comida, apesar de ela ter sido engolida pelo espelho, na época passaram a colocar mais histórias da Magali sem a ver com comida para dar variada. Histórias com espelhos e reflexos estavam em alta na época, era bem comum histórias assim, e aumentou mais em histórias com o 3D Virtual envolvendo o espelho tridimensional criado pelo Franjinha para justificar as cenas em 3D nessas histórias.
Carminha Frufru dessa vez não foi tratada como vilãzinha, apenas como uma menina fútil, vaidosa e que não se redimiu mesmo depois de tudo que ela passou dentro do espelho. Carminha, criada em 1993, passou a ser personagem fixa a partir de 1995, só que até então sem uma personalidade fixa, apesar de ser vilãzinha e causar intrigas entre Magali e Mônica na maioria das vezes nos seus primórdios. Ainda sem traços definidos, dessa vez foi ruiva, e aparecia com cabelo e visual diferentes a cada história, só depois que a padronizaram como loira.
É incorreta atualmente por mostrar crianças com vaidades excessivas, espelho engolir Magali que pode dar trauma, os xingamentos para Mônica principalmente xingada de elefanta, medonha e abridor de latas, posições da Magali como no 2º quadro da página 5 do gibi, calcinhas das meninas à mostra, principalmente os jeitos da Magali no 3º quadro da página 13 do gibi e da Mônica no 3º quadro da página 15 do gibi, palavras e expressões que nem "cabelos sedosos", "olhos faiscantes", que podem ser de difícil entendimento para crianças, ou de duplo sentido que podem gerar memes maldosos que nem "eu comi você" e "me comeu". Teve erro da Magali sem franjinha no cabelo no lado direito no último quadro da história.
Traços ficaram bons, típicos dos anos 1990. As cores seguiram com degradê em todos os quadros, inclusive em gramas, muros, etc, e como nessa tiveram muitos fundos brancos por estarem dentro do espelho, colocaram o degradê nos balões coloridos. Dessa vez quadros divididos em 3 linhas por página ou até 6 quadros por página ao invés do tradicional 4 linhas por página sou até 8 quadros, alguns acham mais bonitos quadros assim, porém história ocupa mais páginas no gibi do que se fosse o enquadramento padrão. Muito bom relembrar essa história há exatos 30 anos.
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O ja fui muito assim sabe ô Marco? Iscrava de ispelho…..Dorei essa històrinha, purquê é o contrairo do crube do Bolinha,, só teim personage feminino…..Viva as muleres!!……
ResponderExcluirPois é, muito ruim ser escrava do espelho, escrava da beleza, infelizmente uma realidade que é até pior hoje com smartphones, redes sociais, pode-se dizer que o espelho hoje é a câmera fotográfica e muitas preocupações de colocar filtro de boneca pra pessoa achar que está mais bonita e viram outra pessoa. E não são só mulheres, homens também nesse mesmo nível. Na história só colocaram as meninas porque tem ideia que só elas que teriam vaidade, mas na realidade não são só elas. Interessante que nem teve meninos para atrapalharem alguma coisa, criticarem, até pra deixar história mais objetiva.
ExcluirHq que continua relevante mesmo 30 anos depois de publicada. Hoje, além do espelho, as pessoas são prisioneiras das redes sociais e da mídia que impõe regras de como o corpo deve ser. E a cada dia que passa, a saúde mental vai indo embora. Excelente hq. Trouxe a mim essa reflexão. Abraços!
ResponderExcluirFalou tudo! No tocante a narcisismo, a coisa piorou significativamente, hoje em dia temos as moléstias dos espelhos digitais e virtuais e, por consequência, como miséria pouca é bobagem, são hiperconectados, formando uma "monumental rede narcisista"... Excelente comentário, Roniere!
ExcluirVerdade, antigamente era só espelho, agora redes sociais pioraram muito, sem dúvida continua bem atual, só mudando a forma de se exibir, pior é a saúde mental, deixando pessoas cada vez mais ignorantes. Que bom que gostou. Abraços.
ExcluirBem, quanto a este excelente roteiro, as gurias do Bairro do Limoeiro, coincidentemente, são paulistanas, certo? Dito isto, existe 'Sampa', de Caetano Veloso, e lá pela terceira estrofe dessa canção, há aquela antológica frase: "É que Narciso acha feio o que não é espelho", daí, como Carminha Frufru fica adorando o próprio reflexo até no estômago do artefato mágico, indica que, para tragá-la, o espelho dispensou recorrer à hipnose, suponho que tenha proferido apenas um "(P)psiu(!)", deixando todo resto por conta dela e, assim, economizou sua preciosa energia de sedução.
ResponderExcluirSim, elas são paulistanas. Sem dúvida com a Carminha o espelho não teve trabalho, enquanto que com a Magali demorou um pouco para conseguir engoli-la, com a Carminha foi questão de segundos. E ela nem aprendeu a lição depois, se espelho voltasse, seria engolida de novo.
ExcluirPela overdose de narcisismo, capaz de Carminha ter sido a iguaria mais saborosa, a mais apetitosa dentre todas as meninas do bairro que a criatura-objeto tragou.
ExcluirQuem sabe se a trama fosse disposta em quatro faixas por página fosse possível inserir o suposto dono do artefato e que, se aproximando do desfecho, estaria procurando por ele e se deparasse com o mesmo em pedaços e recolhesse todos os cacos e mais a parte que aparentemente não foi avariada - a haste. Obviamente teria de ser um mago ou uma fada-madrinha, quem sabe, um gnomo - alguém desse pessoal que vive de mexer os pauzinhos...
Concordo, deu de entender que quanto mais vaidosa, mais saborosa era a menina e isso a Carminha tinha de sobra. O dono do espelho aparecer seria uma alternativa para o final e daria uma justificativa de como o espelho surgiu lá, mesmo assim gostei assim, deu um ar de mistério, o espelho apareceu e pronto e fica na imaginação da gente. Acredito que foi espelho de bruxa, quem sabe da bruxa da Branca de Neve, ou no máximo de um gnomo.
ExcluirJá sobre "xingamentos benéficos" ou, bullyings estratégicos, acho que só conheço dois: o desta história e aquele de 1984, ocorrido em "A incrível aventura eletrônica". Mônica vai numa crescente, superando os obstáculos impostos, vai passando de fase, passando de fase... mas, só liquida o "vioguei"*, ou melhor, a I.A., que surge na trama como efeito colateral - um baita vírus alojado na máquina de fliperama criada pelo Franjinha - depois de um "estímulo daqueles", proferido pelo refém do vilão eletrônico.
Excluir*É assim que meu tio-avô se refere a "videogame", contudo, embora possa soar pejorativo, nunca houve essa intenção, apenas dificuldade de pronunciar corretamente determinadas palavras estrangeiras.
É, nessa história de 1984 também é um outro caso de xingamento do bem. Também não lembro de outras assim. Essa história também foi muito boa.
ExcluirNão, Marcos. Aquela aventura pelos "viogueis" da vida, ocorrida lá pelos idos de 1984*, não foi boa, não, ela foi só, eu diria... "tooopzaaaaaça"!!! E nem sequer um milímetro a mais!...
Excluir*E naquele que, Graças ao (B)bom Deus(!!), embora a milhar seja a mesma, não é o mesmo ano que dá nome ao trevoso romance, absurdamente distópico, de George Orwell - mas, guardadas as devidas proporções, estamos experienciando meio que um preludiozinho dessa ficção...
Busque no Google, Marcos, o nº358 da (R)revista Intervalo, pela Editora Abril, acho que irá gostar do que há (de ver quem está) na capa. Pena que não encontro o conteúdo da edição em PDF.
Verdade, foi top top demais essa história. Já tinha visto que a Mônica foi capa daquela Revista Intervalo Nº 358. Acho que é possível encontrar PDF pela internet, pelo menos com a parte dessa entrevista, talvez possa não ter boa resolução, mas deve ter.
ExcluirEssa historinha é da minha infância eu tive esse guri.. os traços eram muito bons vc tinha vontade de rir só de olhar as histórias. Noto que os quadrinhos eram bem grandes
ResponderExcluir"(...)vc tinha vontade de rir só de olhar as histórias."
ExcluirExatamente, Miguel. Foi isto que fez com que eu me encantasse pelas HQs da MSP em tenríssima idade, muito antes de passar pela alfabetização.
Finalmente de volta aqui, já vi pedidos por ela, é bem divertida mesmo e ainda ajuda em reflexão. Traços assim que já dá pra rir só de olhar era muito melhor, só a cena do espelho prestes a engolir a Magali já dá risada. Os quadrinhos ficaram grandes, sim, com até 6 por página, ficavam bonitos assim.
ExcluirUma história da Magali em que ela nem toca no assunto comida. Na verdade, ela foi a comida.
ResponderExcluirQuiçá nem foi sua intenção, mas, ótimo chiste, Gabriel P.! "Um dia é da caça e o outro é do caçador" - acho até que no caso dela cabe dizer que "um punhado de horas são da caça' (todo e qualquer tipo de alimento) 'e alguns anos consecutivos são do caçador" (a dita-cuja em questão)...
ExcluirDos cinco titulares, Magali sempre foi a mais relutante no tocante a abstinência de características principais, por isto que histórias como esta se destacam acima da média. Classificar como raridades seria exagero, não obstante, em determinada medida, até que podemos atribuir a elas o status de preciosidades.
Nessa literalmente a Magali foi a comida e sentiu como os alimentos passam dentro dela. Depois da segunda metade dos anos 1990 foi mais comum histórias dela sem envolver comida, pelo visto estavam vendo que andavam muito repetitiva o tema e queriam variar, mas sem abandonar de vez por enquanto. Agora de fato antes de 1996 foram mais raras histórias dela sem comida. Assim como Cascão também não tinha histórias só de banho e sujeira.
ExcluirA grande diferença é que Cascão como personagem amplamente diversificado começou a ser trabalhado muito antes da estreia como titular. Cascão é um caso raro dentre os personagens da MSP, pois já tinha uma baita envergadura durante a maior parte dos 1970. Comparável ao Jotalhão da mesma década? Sim, no entanto, o paquiderme era fortemente amparado pela Cica®, era um astro de TV, ao passo que o sujão não era o queridinho do mainstream. Cascão setentista compara-se ao Cebolinha sessentista? Penso que não, Cebolinha foi parido como titular, ou, dentro de poucos meses foi alçado a essa condição, não tinha gibis, mas era um dos titulares das tiras de jornais daquele período. Quem sabe o "Cascão-discoteque" se assemelhe ao fenômeno que foi a Mônica dos 1960, todavia, como conheço pouca coisa dela dos primórdios, confesso que a impressão que tenho da dentuça sessentista nunca foi das melhores, sempre me soou como um brucutuzinho, bem tosquinha e, pela aparência mal-acabada, ademais me soa como um bichinho de matar com pedra, contudo, nos seus primeiros sete anos e pouquinho (antes de (M)maio de 1970) já esbanjava originalidade, tanto que logo passou a principal dentre os principais.
ExcluirO que considero uma dupla mancada foi Mauricio de Sousa, munido de sua equipe da fase de ouro da casa, demorarem tanto para detectar o estrondoso potencial da Magali para atuar como titular e demorarem ainda mais para diversificá-la.
Cascão era diferenciado e tinha potencial de ter revista própria antes de 1982, acho que só não fizeram pra não ter tantos títulos naquele momento dos anos 1970. Escolheram a Mônica como primeira revista por ser a filha do Mauricio e planos dele de ser a principal protagonista de todos os seus personagens. O Cebolinha foi o segundo escolhido a ter revista por ter sido titular de tiras de jornais por muitos anos e mais antigo personagem da turma do Limoeiro. Concordo que a Magali dava para ter protagonismo grande desde os anos 1970, porém ela era a segunda menina mais importante, sempre era ela que contracenava nas histórias com a Mônica na revista dela, boa presença nos 70's a Magali já tinha só faltava ser uma das protagonistas desse núcleo.
ExcluirBoa histórinha, eu lembro dela, já tive um almanaque com ela na infância. Mesmo não existindo espelho mágico, meninas sendo vaidosas podem ser um perigo, vira um vício. Magali, pobre Magali, a príncipio pareceu um tiquinho fora-da-personagem o excesso de vaidade, mas depois descobrimos que era tudo armadilha do espelho (inclusive, uma sacada genial fazê-la ser comida ao invés de comer qualquer coisa, que deliciosa ironia!). Deve ter sido desesperador mesmo, descobrir que um espelho tem vida e virar comida de um, sem saída. Não foi a única, as outras garotas também foram vítimas, pelo menos descobriu que não estava sozinha no barco. Bonito o momento de Magali e Carminha se abraçando, coisa rara de se ver se tratando da vilãzinha, interessante vê-la como amiga de verdade das meninas. A parte da Mônica, dela desdenhando do espelho, depois caindo fácil no encantamento dele, me fez dar boas risadas. As meninas xingando ela, lideradas pela Magali, outra doce ironia. Só assim para xingar a Mônica e ficar de boa. Mônica, sem querer, foi a heroína da história, quebrou o espelho e salvou geral. No fim, as meninas aprenderam a lição, narcissismo e vaidade em excesso faz mal, menos a Carminha, oh que surpresa, continua prisioneira do espelho. Essa daí não tem salvação.
ResponderExcluirEu mesma nunca fui tão vaidosa, só em dia de festa, dia de comemoração. Aí quero estar bonita, arrumar o cabelo. Em dias normais, não, sempre fui bem de boa com isso.
Boa história, não tem tanto o que comentar, mas é divertida e nostálgica, e traz uma boa lição. Nota 7.5.
É, não era normal Magali ter excesso de vaidade, foi culpa do espelho. A ironia de ela ser a comida foi muito boa. Desesperador de fato de saberem que não iam sair, pelo menos foi tudo resolvido. Apesar da Carminha causar muitas intrigas, a Magali gostava dela, mostra que era boazinha e não guardava rancor. Achei legal a Mônica cedendo vaidade par ao espelho e as meninas a xingarem, Magali sempre deve ter tido vontade de xingá-la e aproveitou a oportunidade e ainda ajudou para Mônica ser heroína delas, foi bom. Só Carminha que continuou como era, essa sempre será assim. O normal ter vaidade para um evento, tudo bem, agora pra tudo que faz não dá.
ExcluirSinceramente, se fosse comigo, eu ia desenvolver um trauma por espelhos, nem ia mais querer chegar perto de um. Interessante como os personagens saem das situações sem nenhum trauma. Áliais, você sabe quem escreveu essa história?
ExcluirInclusive, já li uma história semelhante dos anos 2000 ''Prisioneira de um Reflexo'' aonde a Magali fica presa num espelho, só que dessa vez através de magia, inclusive conseguindo transitar entre espelhos diferentes. Sabe qual é?
Se acontecesse isso, seria melhor nem chegar perto de espelho pra se precaver. Eles não ficam com trauma, aprendem a lição, mas seguem normais sem traumas. Essa história da postagem tudo indica que foi escrita pela Rosana, até pela disponibilização de quadros grandes que ela gostava. Não conheço essa dos anos 2000, era comum histórias de personagens presos em espelho.
ExcluirE a cara de espanto da Mônica ao ver a Magali saindo do espelho na penúltima página?😆
ResponderExcluirEu gostei também da cara dela, muito engraçada.
ExcluirUma coisa bem característica dos anos 90 .cenários simples quase sem nada além de matinho e oa personagens em tamanho grande e com.expressoes marcantes....os personagens deviam continuar sendo desenhados a mão. Os cenários podem ser digitais
ResponderExcluirEsses cenários simples eram bons, mais atrativos para as crianças, muitos detalhes atrapalham, salvo uma ou outra história pra variar e ter desenhos mais desenvolvidos ás vezes, mas no geral era melhor assim. Acho que até cenários também têm que ser feitos a mão, ficaria estranho parte manual e parte digital nos desenhos.
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