segunda-feira, 16 de junho de 2025

Cascão: HQ "Fuga através do tempo"

Mostro uma história em que o Cascão resolve viaja em uma máquina do tempo para descobrir se no futuro as pessoas não tomam mais banho. Com 14 páginas, foi publicada em 'Cascão Nº 23' (Ed. Globo, 1987).

Capa de 'Cascão Nº 23' (Ed. Globo, 1987)

Cascão chega na festa da casa do Cebolinha e pergunta qual menina vai dançar primeiro com ele e todas recusam. Cascão acha que são umas chatas e Cebolinha diz que é por causa do mau cheiro dele que faz qualquer um fugir, que desde que ele chegou, a festa mudou para o outro lado da sala e ameaça que ou ele toma banho ou não participa da festa dele. 

Cascão vai embora, dizendo que é uma escolha fácil, chama todos de caretões e atrasadões e que no futuro ninguém mais vai tomar banho, todos vão aderir a sujeira. Na rua, Cascão finge que não liga, mas acaba chorando dizendo que está a um passo na frente da época deles, no futuro banho será coisa ultrapassada e queria ir para lá, mas não inventaram máquina do tempo. 

Enquanto isso, um cientista inventou máquina do tempo que quer testar no seu assistente, Raide, que recusa porque é bobo, mas não é louco. O cientista vê o Cascão no lado de fora e convida para testar a máquina do tempo e Cascão aceita na hora. O cientista diz que é só escolher a data no disco e apertar o botão. Cascão fala que quer ir para o futuro, aperta o botão e some. O cientista imagina as maravilhas que o Cascão vai contar quando voltar e o Raide complementa, se ele voltar.

Cascão vai parar na Pré-História, pensa que está no futuro, acha tudo bonito e está louco para encontrar alguém que não tome banho como ele. Um tiranossauro o persegue, Cascão foge, achando que o futuro era esquisito e fica encurralado ao ficar de frente à montanha. Dois meninos pré-históricos salvam Cascão, que descobre que estava na Pré-História e tenta conversar com eles se ali não tem chuveiros terríveis que soltam água.

Os meninos não entendem o que ele fala, mas ao ouvirem "Chuá! Chuá!", carregam o Cascão para o rio para dar banho nele. Jogam o Cascão, que aperta o botão da máquina do tempo e consegue se livrar do banho e indo parar na França do século XVIII. Cascão caminha um pouco, sente um cheiro parecido com o dele e pergunta para um homem e costumam tomar banho. O homem  responde que todos tomam um banho a cada 5 anos.

Cascão fica feliz que são quase iguais a ele. O homem fala que não são sujos, usam os melhores perfumes do mundo, uma gotinha e todos já ficam cheirosos. Cascão fica enjoado com o mau cheiro misturado com perfume, não aguenta e aperta o botão para ir para outro lugar. Vai parar no dia 24 de março de 2328, e descobre que finalmente está no futuro e vai correndo confirmar sua teoria que em mundo evoluído ninguém toma banho.

Cascão encontra um grupo de crianças, diz que veio do passado e pergunta se têm péssimo hábito de tomar banho. Eles falam que nunca, que isso era caretice, coisa de tataravós deles. Cascão fala que vai buscar as coisas dele e se mudar para lá, a humanidade evoluiu e quer saber desde quando acabaram com o banho. Eles respondem depois que inventaram o desbacterizador, aparelho que absorve toda a sujeira e bactérias do ar. Contam que são limpíssimos, não há um grão de poeira no mundo todo, tudo brilha e com cheiro agradável de limpeza.

Cascão lamenta que não tem mais depósito de lixo, nem lama, nem poluição, eles falam que só em fotos de museu de História e que a única coisa suja ali é ele e querem levá-lo até o desbacterizador da casa deles. Cascão diz que está bem assim, melhor voltar para a época dele, aperta o botão da máquina do tempo, achando o futuro uma decepção.

Cascão volta onde estavam os cientistas, fala que achou o futuro uma droga e o passado também e vai embora sem deixar relatório e, assim, o cientista tenta o Raide testar a máquina do tempo. Cascão volta para a festa do Cebolinha para ver se ainda o aceitam e fala que promete tomar banho daqui a 100 anos. A turma toda está com máscara no rosto, Cascão foge desesperado pensando que está no futuro e Cebolinha lamenta que não entendeu, que esse era o jeito que arrumaram para aguentar o cheirinho dele.

História engraçada em que o Cascão é rejeitado pelos amigos em uma festa e encontra cientistas que criaram máquina do tempo e aceita entrar nela para confirmar sua teoria que no futuro as pessoas são mais evoluídas e não tomam banho, só que antes, ele volta para o passado por ter colocado datas erradas na máquina. Primeiro vai para Pré-História e descobre que eles tomam banho. Depois na França do século XVIII descobre que eles tomam um banho só a cada cinco anos só que o cheiro de perfume misturado com mau cheiro fica insuportável. Chega no futuro, descobre que não tomam banho e usam um desbacterizador, mas se decepciona ver tudo limpo e não ter mais sujeira na Terra.


Cascão além de não gostar de água e tomar banho, adorava sujeira. Até que ficaria limpo com a invenção do desbacterizador sem contato com água, mas queria permanecer sujo e sem cheiro de limpeza e soube que nem poderia mais brincar no depósito de lixo, na lama que tanto gostava, aí o jeito era voltar para o seu tempo que ainda tinha tudo isso. 

Foi legal sua ida para o passado por engano, passou sufoco na Pré-História com o tiranossauro e pior ainda para ele que quase tomou banho no rio se não fosse rápido para acionar a máquina do tempo. Vimos que onomatopeia "Chuá! Chuá!" é uma linguagem universal porque os meninos pré-históricos entenderam que se tratava de água. E na França até seria bom não tomar banho, pena que cheiro de perfume no ar lhe deu enjoo.

A turma não agiu bem com ele, mau cheiro do Cascão em local fechado e ainda suando se dançasse com as meninas ninguém suportaria. Se fossem amigos melhores, podiam deixá-lo na festa aturando o mau cheiro, quiseram privilegiar os narizes deles, apenas. Teve a opção de usarem máscaras, Cascão pensava que estava no futuro, foge e ficou excluído da mesma forma.  Cebolinha também podia não deixar porta de casa aberta, qualquer um podia entrar.

Foi engraçado o cientista achar que é loucura testar sua própria invenção e até o assistente burro sabe que é coisa de louco, o assistente sentindo cheiro do Cascão acha que o frasco de alguma fórmula química deve ter quebrado e Cascão dizer "Mais uma dessas, fico descadeirado!" quando caía forte de bunda no chão de outras épocas que vai tomar banho daqui 100 anos. 

Não custava o Cascão fazer o relatório do que viu no passado e no futuro, aí força o cientista a procurar outra pessoa para entrar na sua máquina. O cientista não teve nome revelado, só o seu assistente Raide. Apareceram só nessa história, normalmente em cada história era cientistas diferentes e de aparições únicas. Com esses dois, se quisessem, podiam voltar com outros personagens testando a máquina do tempo dele.

O futuro nos gibis sempre retratado inspirado no desenho animado "Os Jetsons", ainda mais nessa que Cascão foi parar no ano 2328. Teve uma certa previsão do Cascão achar que no futuro todo mundo iria usar máscaras e acabou acontecendo de verdade entre 2020 até parte de 2022 por causa da COVID-19. E ficou uma questão no ar de como será o mundo no século XXIV, será que realmente as pessoas não vão tomar banho e usarem desbacterizadores para se limparem? Quem sabe foi uma profecia do estúdio. Como tem tantos problemas de secas, falta de água, no futuro podem buscar uma alternativa para substitui-la e continuarem sobrevivendo, fora ser solução para faxinas e poluição do mundo.

Ficou claro que não era festa de aniversário do Cebolinha, apenas uma festa organizada por ele para reunir os amigos e dançarem, era muito comum nos anos 1980 histórias com personagens fazendo festa sem motivo especial. Incorreta atualmente por causa de Cascão fazer apologia à sujeira, depósito de lixo, lama e poluição, o desprezo dos amigos com o mau cheiro do Cascão, autonomia de crianças organizarem festa, além de palavras proibidas e de duplo sentido como "louco", "gozado", "sapeada" e "droga".

Traços muito bonitos e encantadores, com direito do Cascão com cabelo deixando nítido que era impressão digital. Traços assim ficaram até em 1989. As cores desbotadas, típicas do segundo semestre de 1987. Tiveram erros faltar tijolos abaixo da janela no primeiro quadro da página 5 do gibi, de Cascão com língua branca no penúltimo quadro da página 10 do gibi e esqueceram do balão do menino de cabelo castanho falando "Chuá! Chuá!" no quadro seguinte da mesma página. Propaganda inserida foi estilo na lateral direita,  dessa vez do lápis "Labra" em só uma página.

50 comentários:

  1. Cascão dos ano 80 é muito bâum! Quistºrinha cràssica! As ropa dos minino do futuro lembra como os personage dos Jetsom se veste. Todo mundo uzano mascra susjere mesmo aqueles futuro ruim, distòpico cajente tabituado a vê nos filme de holliùdy. Essa rivistinha minhirmã teim.

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    1. Legal que sua irmã tem esse gibi. Muito boa essa história, bem clássica. Os meninos do futuro sem duvida se inspiraram nos Jetsons. E as máscaras deve ter sido nos filmes de Hollywood mesmo.

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    2. Dizê quinda num inventaro máquina do tempo chega sē 1poco irôinico. Sesqueceu daquela veis cucebolinha e ele entraro numa máquina costruida pelo Frajinha e foro mandado pruma maternidade.Trepa um no otro pramor de ganhà altura e fantazià de fermera. Achatè cuCascao passa batâum na boca pro disfarce ficá mais covissente. Num apenas vê como tamem pega na Mônica ressemnacida. Sei caconteceu antes dessa por tecido pubricada ni rivistinha dAbriu.

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    3. Essa aí foi de Mônica 182 - Ed. Abril, 1985. Muito boa por sinal. Tiveram histórias sobre máquina do tempo antes dessa, inclusive em 1987. Como as histórias não tem cronologia, aí tudo é tratado como que aconteceu pela primeira vez.

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    4. Otra historinha cràssica quinvolve teletramsporte é ca Monica vai pará ni otra dimensâum. Num mundo tipo a realidade do Cona o do Ri-Men e isso purcauso de tentrado ni máquina do Frajinha. Tamem pubricada antes dessa do Cascao.

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    5. Dessa eu não estou lembrando, mas certamente já vi.

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    6. Publicada antes de "Fuga através do tempo", pela descrição, parece a epopeia que abre Mônica nº197, de 1986.

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    7. Queu tenho certeza é que li ni rivistinha da Monica daditora Abriu. Num lembru númiro nem do dezeim da capa. Deve dissê essadiçâum aí que vc acha que é, zosmo.

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    8. É, Zózimo, tudo indica que foi essa da Mônica 197, o cara se parece com o He-Man.

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  2. Olá. Bom dia, Marcos. Eu sou JP, de Salvador-Bahia. Por gentileza, uma pergunta.: você irá comprar o Livro As Grandes Sagas da Turma da Mônica Volume #01 (Primeira Temporada), ou, não?. Por gentileza, é verdade, que, terá o Livro As Melhores Histórias da Turma da Mônica, sim?. Por gentileza, eu quero tirar uma dúvida.: por que, a metade, das Capas Provisórias, das Revistas Todas, da Turminha, do mês de Agosto, do ano de 2025, elas não foram divulgadas, pelo site, da Loja PANINI COMICS Brasil, e, é verdade, que, terão as HQS Todas, publicadas, no Livro Fim do Mundo, da Turma da Mônica, no Livro As Grandes Sagas, da Turma da Mônica, é isto?. Eu aguardo respostas. Abraços.

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    1. Não vou comprar As Grandes Sagas. Terá o Livro As Melhores Histórias da Turma da Mônica. Não sei por que não divulgaram capas no site. Devem publicar essas histórias em As Grandes Sagas. Abraços.

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    2. Ok. Marcos, por gentileza, uma pergunta.: você irá comprar, os Livros.:
      Magali 60 anos;
      Chico Bento-As Melhores Histórias, por Mauricio de Sousa;
      Nimbus, e, Do Contra 30 anos;
      Mauricio de Sousa.: Biografia em QUADRINHOS-90 ANOS.: Edição Comemorativa.: Edição Atualizada,
      E,
      MSP 90, quando eles estiverem, com bom desconto, é isto?. Por gentileza, eu quero tirar uma dúvida.: é verdade, que, o Livro As Grandes Sagas da Turma da Mônica, ele estará disponível, nas Bancas de Revistas, e, Livrarias, das Regiões Todas do Brasil todo, inclusive, Salvador, e, Bahia toda, inclusive, Online, e, é verdade, que, o Livro As Grandes Sagas da Turma da Mônica, ele será mensal, e, o Livro Tina e os caçadores de enigmas, ele é trimestral, é isto mesmo?. Eu aguardo respostas. Abraços.

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    3. Desses livros, vou comprar só Magali 60 Anos, talvez MSP 90. As Grandes Sagas será mensal e vendido em bancas e livrarias físicas e online e o da Tina será trimestral. Abraços.

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    4. Ok. Muito obrigado, então, Marcos.

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  3. Falando em deixar a porta aberta, Cebolinha podia ter feito isso também - aberto portas e janelas para entrar ar e dissipar o cheirinho do Cascão, sem assim ofender ou incomodar o melhor amigo.

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    1. Pois é, com a porta aberta direto poderia aliviar o mau cheiro. Provavelmente janelas já estavam abertas, mas a porta aberta melhoria a circulação de ar.

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  4. "(...)se dançasse com as meninas ninguém suportaria. Se fossem amigos melhores, podiam deixá-lo na festa aturando o mau cheiro, quiseram privilegiar os narizes deles, apenas. Teve a opção de usarem máscaras,(...)"

    Hei de discordar, Marcos, porque, trata-se do contrário... Cascão que não agiu bem com a turma ao comparecer com o que de pior um legítimo gambá está apto a proporcionar a qualquer tipo de ambiente, desde espaços abertos aos compreendidos por quatro paredes, sob tetos. Tentar suprimir o instinto de autopreservação para conservar amizade, seria tolerância em nível surreal, nada mais que tortura, portanto, inconcebível!
    Cascão, neste grau de incorreções, gozando de plenitude, para quem sabe separar ficção de realidade, é perfeito. Quiçá se fosse um pouco menos que isto não seria capaz de me proporcionar tamanho encanto, esta é a medida certa para o velho e fabuloso sujão. Não obstante, jaratataca, no meu nariz?! Estou com a turma e não abro, então... chispa!! Rapa fora!! Vai empestear o ar de outra freguesia!!

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    1. Tem que ver se o Cascão foi convidado ou não para a festa, se foi penetra, ele estava errado totalmente. Também poderia ter sido convidado, mas nem terem lembrado do mau cheiro dele e caiu a ficha assim que ele entrou na casa do Cebolinha e que ele ainda queria dançar, suando mais e espalhando mais cheiro pela festa. Quiseram preservar seus narizes, por isso expulsaram, mas antes não tivessem convidado, nem terem mencionado sobre a festa para ele.

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    2. Possibilidade de ter chegado como penetra acho que pode ser descartada, sobretudo pelo anfitrião ser seu melhor amigo. Se Cebolinha não o convidasse, até poderia tentar penetrar, mas aí haveria certa discrição, pois do modo como entra, todo serelepe, prosa, espalhafatoso, indica que era aguardado, foi convidado. Questão é que ainda que nunca tenha tomado sequer um banho na vida, nem sempre fede a ponto de todo mundo querer sumir de perto dele ou querer que ele suma. Roteiro de "Fuga através do tempo" que exigiu uma nauseabunda jaratataca para que o protagonista fosse estimulado a se aventurar por outras eras, como Pré-História, final da Idade Moderna ou início da Idade Contemporânea e, a partir de 1987 (mesmo que fosse a partir de 2025), alcança uma realidade localizada mais de trezentos anos no futuro.
      Na HQ de abertura de Cascão nº46, da Editora Abril, por exemplo, em que ademais há baile ou festa, chega até tomar soco no olho e, não está fétido ou, não a ponto de impedir-lhe interações e consequentemente ir para o isolamento.
      Não são quaisquer corridas; não são quaisquer exercícios ou quaisquer tipos de ginástica; não são quaisquer agitos ou tensões; não são quaisquer temperaturas mais elevadas; não são quaisquer espaços pouco ventilados ou desprovidos de ventilação que são capazes de deixá-lo neste estado, não fede ao léu ou ao acaso, à toa ou a esmo, só quando há demanda. Pois, quando convêm aos roteiros, aí, sim, haja oxigênio, haja nariz e, mesmo não se tratando de Magali, haja estômago...

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    3. Sendo convidado, não deviam ter implicado com o Cascão, já sabiam muito bem que ele cheira mal e não tomaria banho para ir lá na festa, vacilo deles. Cascão viajou por várias épocas distintas, foi legal isso. O retrato de mau cheiro variava de cada roteiro, tantas vezes contracenaram com Cascão dentro de casa e nunca reclamaram, já em outras implicam até estando em local aberto. Nunca teve padronização isso. Claro, que fazendo atividade física em ambiente fechado o cheiro tende a ser pior se tivesse parado, mas de qualquer forma Cascão cheira muito mal mesmo estando parado.

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    4. Seria um... "Cascocês"? Afinal de contas, é calção, ou... saiote?
      Comparem a imagem do penúltimo quadro da nona página (11) com a do terceiro quadro da décima primeira (13) para entenderem o motivo destas indagações.

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    5. Foi provado que não é fechado e mostra a cueca ao fundo com o Cascão naquela posição. Considero uma espécie de saiote então.

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    6. Acontece que está fechado no outro quadro que destaquei para efeito comparativo, indicando que o* desenhista "esquizofrenizou" o tradicional modelito do protagonista.
      Chegar "calçado" - com calção - e sair "ensaiado" - com saia - foi, no mínimo, suspeito, pois, ainda que a princípio não pareça, a cultura francesa exerceu algum impacto sobre ele, saiu de lá influenciado...
      *Traços têm estilo dos desenhos do Sidão, daí, optei por não inserir "o/a".

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    7. Ah, sim, por estar fechado no outro quadro, foi erro no quadro aberto mostrando cueca. Não acho que por Cascão estar na Idade Média francesa ter influenciado nisso, a roupa dele não mudou enquanto esteve nas outras épocas, pra mim foi erro mesmo por distração.

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    8. Não sei se aqui vai se tornar a seção de erros, mas no penúltimo quadro da 10° página, a parte de trás do cabelo do menino de cabelo castanho está transparente.

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    9. O tópico de "Fuga através do tempo" vir se tornar uma seção de erros, muito provável que não, Julia R., sabe por quê? Por ser HQ dos anos 1980. No tocante a erros em quadrinhos da MSP oriundos das três últimas décadas do século XX, em média, passem a reparar, os produzidos nos anos 1990 são recordistas em erros. Seria leviano generalizar, não obstante, como falei, se tratando de quantidade (maior volume e maior frequência), em média, sem exagero, os dos 1970 e 1980 que, claro, ademais são inúmeros e de vários tipos, porém, em volume e recorrência, perdem para os dos 1990.
      Além do erro que você destacou, há, no terceiro quadro da mesma página, nariz do menino loiro noutro formato.

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    10. Verdade, Julia, vacilo na colorização, nem tinha visto isso, só a língua branca do Cascão e ausência de balão do menino de cabelo castanho no quadro seguinte.

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    11. Querem ver um "senhor vacilo na colorização"? Lenha em brasa muda de cor? Sim, certamente! Mas não justifica o "camaleônico cochilo" deixado na ilustração de capa de Cascão nº23 (1987) que, pelo excelente estilo de traços, também deduzo que foi elaborada por Sidnei L. Salustre.

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    12. É, teve mudança de cor na brasa, erro também. Difícil saber quem desenhava as capas, pode ser do Sidão, sim.

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    13. Antes fosse, Marcos, mudança de cor. Ocorre que "colorista passou por cima da madeira", não deu a mínima para o elemento em questão, isto é, o erro consiste nos tocos que foram, digamos, ignorados, coloridos na cor do gramado.

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    14. Ah, vi agora. Acho que nem considero erro, foi estilo de colorização, repare que nem tem marrom na capa, até a flecha seguiu o tom do gramado, só que com uma leve diferença de tom por causa do degradê. Se o gramado fosse de outra cor, colocariam nesse tom de laranja nos tocos.

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    15. Entendo, Marcos. Faz sentido sua interpretação. Ainda assim, pelo tom, os tocos poderiam diferenciar do gramado, laranja mais escuro ou mais claro que o tom do chão.
      Vide nuvens de fumaça, cinza poderia ter preenchido a madeira e assim a arte contaria com devido contraste entre a lenha e a grama.

      Errinho(s) discreto(s) são braços brancos no Cascão do penúltimo quadro da nona página (11). Chega com... "palidez braçal"... e sai... "arejadinho"(!)... Longe de mim xenofobia, mas, a França de trezentos a quatrocentos anos atrás, não era brinquedo, não...

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    16. A única explicação para o erro dos braços brancos é que o Cascão tivesse quebrado os braços.

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    17. O erro foi ter pintado tudo do mesmo tom, se tivesse variações ficaria melhor. O braço branco foi mínimo, difícil reparar de cara. Erro maior foi Cascão sem braço no 6° quadro da página 12 do gibi.

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    18. Para justificar braços brancos, uma explicação aceitável, Julia R., são atordoamentos causados pelas viagens no tempo. Durante as transições pelas eras fica nítido o desconforto do protagonista, denotando que são processos vertiginosos. Portanto, chegou a um fragmento do que parece ser o Iluminismo ((P)período (I)iluminista) com pressão sanguínea significativamente baixa e, por ser um guri saudável, recupera-se instantaneamente.
      Caramba! Que senhora passada de pano! Até eu fiquei com inveja de... mim! De mim mesmo?! Esquizofrênico, não?...

      Não considero erro o que destacou, Marcos. O que até podemos traduzir como erro, embora minúsculo, está no último quadro da mesma página do que considerou como "sem braço". Pois, entre a manga e a gola poderia ter sido preenchido de vermelho pelo espacinho ser concernente ao suspensório.

      Um claro e discretíssimo erro é ausência do tracinho que delimitaria manga e mão ou manga e pulso do menino da esquerda que compõe o trio, o de calça amarela, localizado no último quadro da décima primeira página (13).

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    19. Zózimo, esquizofrênico, sim. Acho que uma pontinha do braço podia ter naquela cena. Último quadro erro também. E da manga da outra página foi bem discreto mesmo, custa a perceber.

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    20. Grato pela sinceridade, Marcos! De vez em quando é salutar um... "cataploft"(!) no bebedor de lavagem! Antes rolava dúvida, mas, agora, tenho certeza de que careço de... de... er... de... bem... quero dizer... er... de... t-trat... trata... tratame.⁠.. ☞TRATAMENTO☜... ps... ps... psi... psiqu... psiquiáá... ááá... psiquiát-tr... tri... tric... ☞PSIQUIÁTRICO☜!!!!!!
      Peço que relevem a gagueira, é que, às vezes, praticar a autocrítica... "né" mole, não, "mermão"!!...

      Erro que para ser identificado, depende de comparação, compreende os dois primeiros quadros da terceira página (5). Cabelos da menina trajada num tom de verde bem clarinho, encurtam significativamente de um quadro para outro.
      Nestes mesmos dois quadros há o mesmo penteado ou mesmo corte de cabelo no menino que cobre o nariz e no que está ao lado do Cebolinha. Até, digamos, pegando gancho no que Cascão exala para tecer um trocadilho ou um chiste: "cheira" a erro, pois sugere que ambos seriam o mesmo guri, todavia, creio que podemos dar uma colher de chá e desconsiderar, portanto, dois garotos? Sim, é possível! Mas que tem lá um arzinho de cochilo, tanto de desenhista, quanto de colorista, ô(!), se tem!... Não obstante, como há determinada margem para não cravar que é e para não cravar que não é, então, seja muito bem-vindo, (S)senhor (B)benefício da (D)dúvida!...

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    21. A menina acabou tendo um penteado diferente nos dos quadros, acho até melhor assim que prova que foi desenhada a mão, se fosse hoje, como ela estava na mesma posição, copiariam e colariam a primeira imagem dela, deixando tudo estático. Já o menino, eu considero ser o mesmo, o colorista que errou nas cores da roupa dele, pra ser outro menino, o desenhista teria que ter desenhado penteado diferente entre eles.

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    22. Há linhas ou riscos na camisa do garoto que tapa o nariz, por isto que, sendo erro, desenhista (ou arte-finalista) tem alguma participação.
      Cabelos pretos comungando do penteado de Zeca (primo do Chico Bento) são recorrentes em HQs antigas da TM, um modelo capilar genérico e que ademais foi aplicado em ruivos, castanhos e loiros. Sendo assim, temos duas cores nos sapatos, temos camisa vermelha sem listras e não dá para ver formato do nariz do de camisa listrada, portanto, o benefício da dúvida se faz valer neste caso.
      Neste comentário pode haver determinada passada de pano para desconsiderar um possível erro? Sim, verdade! No entanto, benefício da dúvida não deve ser descartado, porque, de fato, apresenta alguma lógica de acordo com elementos citados no segundo parágrafo.
      De modo algum pretendo invalidar sua opinião nesta questão, Marcos. Pode ser erro, tem cheirinho de erro, tem jeitinho de erro, não obstante, benefício da dúvida cravou posição e, isto, foi positivo...

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    23. Pra esse caso fica a dúvida e o leitor imagina se é ou não o mesmo garoto. Ainda se quiser passar pano para o estúdio, pode-se dizer que eles são irmãos gêmeos, daí o cabelo igual pra ambos.

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    24. Boa sugestão, Marcos. Pretendo caprichar, estou pensando em passar aquele tal de Perfex®, lembra daqueles paninhos furadinhos?
      Gêmeos ou, apenas... "sósias capilares". Porque outra coisa interessante seria se o nariz do de camisa verde for do tipo redondão, como os do Chico Bento e Seu Cebola. Já pensou na possibilidade de "Fuga através do tempo" contar com um dichavadíssimo crossover? Zeca participando de festinha no Bairro do Limoeiro, não seria má ideia... Como na HQ de abertura de Cascão nº46, de 1984, em que há um garoto parecidíssimo com o "primo da cidade"...

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    25. É, o nariz ficou tampado, aí não dá pra confirmar se são exatamente iguais. Pode ser que tenha nariz como o Zeca. Naquela história do Cascão 46 o garoto ficou idêntico ao Zeca, não se ligaram que ele já era desenhado assim, mas considero que era outro garoto só foi desenhado como o Zeca.

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  5. Eu não tenho 100% de certeza se no século XXIV, a gente realmente vá viver que nem os Jetsons. Quero dizer, com certeza vai ter coisas que a gente nem imagina, mas no século XX, as pessoas achavam que em 2010, 20, etc, o mundo ia ser assim, mas apesar de ter bastante tecnologia, não chega a tanto.

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    1. Exatamente como Os Jetsons acredito que nunca vai ser, mas é certo que será um mundo completamente tecnológico que a gente nem imagina hoje que possa existir um dia.

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    2. Me lembro de um episódio do Bob Esponja, onde era futuro e tudo era cromado...

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    3. Teve sim, Julia. Cada um imagina como será o futuro de uma forma diferente e com a arte não é diferente.

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    4. Pelo menos eu acho que no futuro terá carros e motos voadores.

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    5. Julia, também acho que terão carros e motos voadores, grande chance mesmo em um futuro longínquo.

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  6. Eu até consigo sentir pena do Cascão. Afinal, ele tem medo de água, todos tem medo de algo e nunca mais quer ver esse medo. Provavelmente o Cascão tem um bom motivo que a turma não sabe.

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    1. É, dá pena o cascão ter medo e não ser compreendido. Deve ter, sim, um motivo que eles não saibam.

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