quinta-feira, 19 de junho de 2025

Tirinha Nº 116: Anjinho

 

Uma tirinha em que o Anjinho se choca forte com um pássaro em um voo no céu e acaba as penas do pássaro ficando no Anjinho em forma de índio. Em gibis podia acontecer de tudo, até absurdos de transferência de penas de pássaro. Só ficou na imaginação dos leitores de como o pássaro ficou depenado e com as roupas do Anjinho ou se ele morreu após o choque entre eles.

Pertence a nova leva de tiras de jornais e que aproveitavam nos gibis, já que andavam repetindo muito as tirinhas já publicadas nos gibis. Nas Revistas do Parque da Mônica costumavam colocar tiras de outros personagens fora os principais, principalmente do Bidu, da Turma do Penadinho e do Anjinho. E teve créditos a Parque da Mônica porque nessa fase já era fixo o nome da revista no alto independente do personagem que protagonizava as tirinhas.

Tirinha publicada em 'Parque da Mônica Nº 62' (Ed. Globo, 1998).

12 comentários:

  1. Ih, Marcos, a 'galera' do politicamente correcto iria ter um 'treco' com esta tirinha nos dias de hoje, hein?

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    1. Com certeza, completamente impublicável, mal trato a animais, pássaro sofrer, ser depenado, nunca iam tolerar isso.

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  2. Quem... 'pagou o pato', "Anjíndio"?... Deixem a Funai e a S.P.A. (Sociedade Protetora dos Animais) verem isto...
    Depenou, mas, não parece que ficou desnudo. Ao que tudo indica, a colisão promoveu uma troca. Portanto, que "pena(s)" omitir(em) como teria ficado a ave, teoricamente, trajada com camisa azul e calção preto.

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    1. Funai e S.P.A. não vão gostar de ver isso. Dá de entender que teve uma troca de roupas, sim, a roupa do Anjinho ficou no pássaro, pena que não mostrou como o pássaro ficou, quis privilegiar só o Anjinho. Só é certo que a auréola continuou com o Anjinho.

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    2. Auréola virou um cocar...
      Pela involuntária e abrupta troca, chuto que ambos deviam estar próximos dos oitenta quilômetros por hora.
      Para que a colisão resultasse em amálgama, isto é, para que ambos fossem transformados numa só criatura, seriam necessários uns cento e vinte e cinco por hora para cada um, e como a/o denominaríamos? "Patanjo"? "Gansanjo"? "Marreco-(A)angélico"? Se o roteirista da tirinha fosse o Louco, provável que escrevesse algo do tipo.

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    3. É certo que estavam em altíssima velocidade, acho que deviam estar a mais de 100 quilômetros por hora, nem dava pra frear evitando a colisão. E Anjinho de olhos fechados nem deu pra ver. Gostei da denominação "marreco-angélico".

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    4. Voar em alta velocidade com olhos fechados é coisa de "burranjo", "anjumento", "asnanjo" ou qualquer outra definição que o valha. Se bem que posso estar sendo injusto com um dos mais heroicos personagens criados por Mauricio de Sousa, pois isto não lhe garante credencial de jerico. Estaria apenas fechando os olhos nas cortadas de vento mais intensas, ainda assim, denota imprudência, vide o desastroso resultado evidenciado neste tópico.
      Voar assim me lembra aquela antológica HQ, parece que no quadro de abertura já estaria com olhos fechados voando em piruetas, ao abri-los se depara com um avião (acho que seria um caça, não um gigantão de passageiros ou cargueiro), não dá tempo de desviar e uma bendita chaminé de fábrica lhe amortece o impacto da queda decorrente do atropelamento. Obstruindo passagem da fumaça por ficar engastalhado, causando transtorno aos funcionários e principalmente ao industrial que, através de escada móvel (comum, de madeira, em vez de degraus de metal fixos na estrutura que canaliza e libera fumaça, o que intensifica o caráter cômico da trama pelo acesso parcialmente improvisado), sobe até o topo da chaminé para averiguar o problema e ralha aos montes com o Anjinho.

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    5. Verdade, é burrice. Interessante que tiveram outras histórias com Anjinho voando de olhos fechados, parece que é muito bom voar e significa o prazer que está sentindo no momento. Essa da chaminé é clássica, muito boa essa, o homem sofreu com o Anjinho preso na chaminé.

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    6. "(...)imprudência, vide o desastroso resultado PELO QUAL ESTE tópico SE PAUTA."
      Desculpem este trecho do comentário acima, com uma tremenda redundância, um baita pleonasmo. Na mesma frase, "vide" e, "evidenciado", "c'était une légère stupidité". "Désolé"!

      Uma ressalva a respeito de um detalhe relevante nessa comédia: coloquei ênfase na escada móvel, comum, de madeira (apesar de altíssima), por achar que a/o roteirista teria optado em vez de degraus metálicos fixados na estrutura de alvenaria, isto é, fixados na chaminé, pelo objetivo de reforçar ainda mais o caráter cômico da HQ, mas, pensando melhor, isso veio a tiracolo, veio como nuance secundária e ademais como efeito colateral positivo, porque, a escolha por esse tipo de acesso teve a ver com funcionalidade, ou seja, foi para permitir certa fluência na expressão corporal, pelo menos e, óbvio, da cintura para cima, do dono da fábrica que, fica bastante exaltado. Se fosse empregado o outro tipo de acesso e daí chegasse até o Anjinho por essa via, decerto a trama fluiria de outra maneira, num modo mais contido. Se não me falha memória, parece que há um momento em que segura mãos ou braços do Anjinho para tentar retirá-lo, caso estivesse em escada fixa, dado que pelos moldes da época, subiria sem equipamento de segurança, tal como uma cinta (ou cinto) ou colete conectado(a) à escada, ficaria inviável puxá-lo na tentativa de desentupir a chaminé e, se portar com significativo grau de expressão corporal, também seria mais complicado.

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    7. Sem problema o pleonasmo. Eles gostavam de absurdos e exageros, tudo pra dar graça e aumentar o lado cômico, era bom sem contar que encaixou bem na trama. Em escada fixa e sem equipamentos com certeza não daria pra puxar o Anjinho.

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  3. Respostas
    1. De jeito nenhum. Falaram que tem só histórias novas de 2020 pra cá, que a história de abertura é com a estreia da gata da Milena, a Mostarda, que saiu há pouquíssimo tempo, em Turma da Mônica Nº 41, de 2023! Essa dispenso.

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