domingo, 20 de agosto de 2023

Gibis 'Nº 37' comemorativos de 60 anos da Mônica - Panini - 2023

Nas bancas as edições "Nº 37" da primeira quinzena de agosto de 2023 da Editora Panini comemorativas aos 60 anos de criação da Mônica. Nessa postagem faço resenha de cada uma dessas edições.

Mônica completa 60 anos agora em 2023 e resolveram fazer edições especiais em homenagem à data. Deveria ser em março, quando ela foi criada de fato, mas acabaram adiando, quem sabe para não coincidir com a revista comemorativa da "Magali Nº 600" na época ou por ainda estar faltando alguma coisa para finalizar. Tratando-se de Mônica sempre fazem algo grandioso em relação aos outros personagens, normalmente comemoração assim seria só na revista dela, aí dessa vez foram em todos os 6 gibis principais de "Nº 37". Enquanto isso, até hoje Cascão não teve edição comemorativa dos seus 60 anos completados em 2021, nem pelo menos no nível como foram com os 60 anos de Cebolinha e Chico Bento em 2020 e 2021, respectivamente. Acho que se tem comemoração com um personagem, deveria ter com todos e no mesmo nível.

Capas das edições "Nº 37"

Todos os gibis quinzenais principais seguem o estilo padrão que vem sendo este ano, com 52 páginas, formato canoa, 8 páginas de passatempos e 1 página de seção de correspondências e cada um custando RS 6,90. Tirando capas, contracapas, propagandas, passatempos e seção de correspondências, em todos ficam 35 páginas com histórias. A distribuição chegaram aqui dia 7 de agosto.

Todas as capas têm um selo de Mônica 60 Anos na parte superior direita reforçando que são comemorativas e são referentes às histórias de abertura sendo que a contracapa com continuação da ilustração da capa principal. Tem o diferencial que juntando as capas e contracapas dos gibis em sequência formam uma ilustração única como.mostro abaixo. Imagem tirada do site "Universo HQ".

Mosaico das capas e contracapas formando ilustração única

As histórias de abertura são interligadas, todas escritas por Flavio Teixeira de Jesus. Parodiam "Crise Nas Infinitas Terras", da DC Comics, com foco no "Mauricioverso" e "Monicaverso" e giram na ideia de personagens em perigo e ameaçados de serem extintos por causa de um vilão que invade a sua revista, uma de cada década entre os anos 1970 até a atualidade. Ficam roteiros bem repetitivos entre os gibis.

O conceito que mostram é que tem no universo o Sol "Mauricioverso" e todos os outros universos (núcleos de personagens) giram em torno dele representados como planetas e cada personagem tem seu universo onde habitam todas as versões deles criadas até hoje. Assim no "Monicaverso" incluem as suas versões da líder Rainha Mônica Master (representando a filha do Mauricio da vida real que inspirou a personagem), as Mônica clássicas dos anos 1960 até a atualidade, a Mônica Jovem, as da Geração 12, Baby, Toy, Pixel, etc, o mesmo vale para as versões do "Cebolinhaverso", "Magaliverso", etc, e por isso vemos essas variadas versões interagindo entre si nessas histórias. Aí, em cada gibi um vilão quer acabar com o universo do personagem principal da revista para deixar de existir.

Mauricioverso

O bom que com esse conceito de "Mauricioverso" ajudou a não ser lápis mágico da Marina o motivo de atravessarem portais de misturas de universos, o que também era bem repetitivo. Interessante que em nenhum gibi a Mônica Jovem foi ajudar o "Monicaverso", mas a segunda versão  da Mônica Jovem (a colocada como Mônica 5.0) teve presença grande verificando no computador que os universos estavam em perigo e onde estavam os vilões. E em nenhum gibi teve presença da primeira Turma da Mônica Jovem de 2008 e 2009 de seus respectivos universos. 

Apesar de serem todas do mesmo roteirista, os desenhos e artes-finais foram feitos por profissionais diferentes, aí dão diferença nos traços de uma revista para outra, maioria com traços péssimos digitais que costumam colocar atualmente. Ao retratarem os personagens dos anos 1980 e 1990 deixaram digitais como desenham atualmente, sem variação, acho que tinham que deixar uma diferença entre eles. A ordem de leitura para quem comprar todas as revistas para seguir a ordem de acontecimentos é: Mônica, Cebolinha, Magali, Cascão, Chico Bento e Turma da Mônica. Dá para entender se comprar apenas uma ou outra edição ou ler em qualquer ordem porque em todas tem uma breve explicação com resumo do que aconteceu anteriormente, mas lendo na ordem recomendada tem uma visão melhor.

Algumas Mônicas do Monicaverso

A seguir, comento cada uma das edições, seguindo a ordem recomenda de leitura:

MÔNICA 

"Sessentônica" - Com 34 páginas no total, um vilão faz com que o Mauricio de Sousa não tenha ideia de criar o gibi da 'Mônica Nº 1' de 1970 e, assim, sem o gibi ser lançado, deixa de existir a personagem Mônica e todas as suas versões do "Monicaverso". Um coelhinho ajuda a Mônica a voltar a existir fazendo com que a Mônica atual e a sua versão dos anos 1970 voltem no tempo 15 dias antes do lançamento da revista da 'Mônica Nº 1' de 1970 e fazerem Mauricio a ter inspiração para cada uma das 8 histórias publicadas na revista "Nº 1".

As referências foram em peso das histórias da "Nº 1", desde o beco e o clubinho da história "Mônica daltônica", onde as versões da "Mônicaverso" se reuniram, assim como volta do cientista que fez a fórmula da história do "Soro da invisibilidade" e até Silvio Santos apareceu representando a história "Quem quer sabão", entre outras. Teve ainda referência a história do batismo do Sansão (MN # 161, de 1983) e a máquina do tempo que a Mônica dos anos 1970 e a atual usaram foi o carrinho de rolimã que o Cebolinha usou em "De volta para a historinha" (CB # 60, de 1991).

Achei que ficou parecendo mais comemoração ao aniversário da revista da Mônica do que o aniversário de 60 anos da personagem. Em 2020, a comemoração de 50 anos da revista de 1970 passou em branco e agora teve história assim. Teve erro falando que  estavam comemorando 60 anos da revista, na verdade, são 53 anos desde o lançamento. Traços péssimos com direito até de repetição de desenhos na página 33 do gibi, como primeiro e terceiros quadrinhos e segundo e quarto quadrinhos, no estilo digital que eles gostam atualmente.

Foi a primeira vez que um gibi da MSP teve história única, por mais que tivessem histórias grandes sempre colocaram umas outras 2 a 3  histórias curtas em um mesmo gibi, pelo menos. Depois da seção de cartas e dos passatempos, foi direto para a tirinha final e as propagandas foram inseridas ao longo da história de abertura. Isso aconteceu por agora ser quinzenal e pelas 8 páginas de passatempos desnecessários que insistem colocar. Como a história foi grande, bem que poderiam abrir exceção neste gibi para colocar outras histórias curtas no lugar de tantos passatempos.


CEBOLINHA 

"Oito Ou Oitenta" - Tem 20 páginas no total. Após o vilão ser preso e voltar para "gibipenitenciária" dentro do gibi "Nº 1" da Mônica, ele deixa os seus comparsas para invadir as revistas de outros personagens, para acabar com o personagem e todas as suas versões de seus universos, um vilão em cada gibi de cada década entre os anos 1980 até a atualidade. Assim, o vilão Boko Moko invade a revista do 'Cebolinha Nº 8', de 1987, na história "Cuidado com a boca" para deixar de existir o "Cebolinhaverso", e, então, as versões da "Mônica da Geração 12" (G12) e a "Mônica Rafe" são encarregadas para a missão para salvar o "Cebolinhaverso".

As referências foram relacionadas a revistas do Cebolinha dos anos 1980, mais precisamente das histórias "Cuidado com a boca" (CB # 8, de 1987) e "O terrível homem-borracha" (CB # 13, de 1988) e lembrança do "Beloque Bolmes" da história "Ceboloque Bolmes" (CB # 23, de 1988). Não teve menção a histórias do Cebolinha da Editora Abril nessa.  Roteiro em si não foi ruim, traços bem digitais, ficando bem feios, percebe proporções perfeitas e sem vida, principalmente quando aparecia a Mônica G12. O Cebolinha dos anos 1980 ficou desenhado igual como o de 2020, nem de longe lembra a belezura dos traços oitentistas.

O resto do gibi tiveram mais 3 histórias e uma tirinha final. Teve uma de uma página do Cebolinha com Seu Cebola avisá-lo quando passar o jogo de futebol na TV. Destaque para a história "Nimbus de quimono", de 6 páginas, em que o Cebolinha ia brigar com dois valentões que não estavam deixando brincarem no parquinho do bairro e tem lição de moral com Nimbus sugerindo que não devem brigar e, sim, resolver na conversa amigável. Segue o estilo atual de ensinar as coisas, deixar tudo didático, em vez de ter conflitos. Afinal, brigas e surras não podem mais nos gibis atuais. Termina com história básica do Louco, "Estrelas", de 7 páginas, com presença da cantora Anitta (parodiada com nome "Amita").


MAGALI 

"Altas Confusões" - Com 21 páginas no total, o "Magaliverso" está em perigo com o vilão Bicho Grilo e, assim, Mônica Baby e Mônica 30 Anos são encarregadas de voltarem aos gibis da Magali dos anos 1990 para capturarem o vilão. As referências foram das histórias "A vice-dona da rua" (MG # 103, de 1993), "As adolescentes" (MG # 168, de 1995), "Eterno aniversário"(MG # 232, de 1998), "A bruxa da Lua"(MG # 239, de 1998), "A Prisioneira do Espelho"(MG # 164, de 1995). Teve um erro ao dizer que a  história com a Bruxa Viviane foi de 'Magali Nº 238', na verdade, foi da "Nº 239", deve ter sido erro de digitação do letrista. 

Achei um bom roteiro, mas com enrolação no início perdendo muito tempo com interação entre as Mônicas do "Monicaverso", um grande destaque para o Xaveco ressaltando que é personagem secundário e que fica repetitivo e a Magali custou a aparecer, só a partir do capítulo 2. Não teve relação com comida e apetite da Magali porque as referências de histórias colocadas não tinham ligação com comida. Foi a que teve traços menos piores em relação às outras histórias de abertura comemorativas dessas edições, porém, com o mesmo erro de deixarem desenhos da Magali dos anos 1990 iguais aos de 2020, dava muito bem para diferenciar. 

Gostei que a Mônica adulta do livro especial "Mônica 30 Anos" de 1993 e depois em "Mônica 35 Anos" de 1998 foi lembrada como versão do "Monicaverso" para salvar e ainda teve presença dos filhos dela, a Monique, Asparguinho, Cenourinha e Jônica. Pena que nos gibis dos outros títulos não mostraram as versões adultas dos personagens desse livro nem como só figuração. 

O resto do gibi tem mais 2 histórias, uma do Bidu chamada "Oi, Badu!", de 4 páginas, em o Zé Esquecido se esquece o que tem a dizer nas gravações da história do Bidu, e a de encerramento "Dudu, o Capitão Canguru", de 9 páginas, que foi com o Dudu que quer ser super-herói para salvar as crianças dos perigos  com ajuda da Magali . Traços muito ruins nessa. E uma tirinha no final.


CASCÃO 

"Bufo Do Milênio" - Com 25 páginas no total, o vilão Arquibaldo é capturado pela Mônica Pixel, mas ele avisa que tem um espião no "Cascãoverso" que seria um alienígena do Planeta Tomba que tem a forma igual ao Cascão. Mônica e Cascão atuais vão procurar esse espião em vários gibis dos anos 2000 e ao ser descoberto pelo Astronauta, fica o mistério se era o Cascão ou o alienígena. Na história "O espião" de 'Cascão Nº 321', de 1999 tem ideia que o alienígena tem um furo no pé só que o Cascão também furou o pé após o alienígena jogar uma vassoura no pé dele. 

As referências, além dessa história de 'Cascão Nº 321', de 1999, também lembraram das histórias da Panini "O sobrado assombrado do Senhor Samir" (CC # 20, de 2008), "Brincando de bonecas" (CC # 25, de 2009), "A volta aos infinitos gibis" (CC # 37), esta aparecendo com erro dizendo que foi de CC # 28),e as da Globo "E o Cascão foi para o espaço" (CC # 432, de 2004) e "Máquina do tempo, de novo" (CC # 393, de 2002) e uma lembrança do game "Mônica e o castelo do dragão" (1991), quando a Mônica Pixel foi resetada para o game. 

Achei uma história bem confusa, muitos acontecimentos ao mesmo tempo e muito tempo com a dúvida qual é o Cascão falso ou verdadeiro. Em relação a traços, ficaram feios e em momentos que o Cascão aparece junto com o Cascão alienígena do Planeta Tomba, deixavam exatamente iguais no estilo, mesmas expressões, só copiar colar, ficando desenhos sem vida. 

Tem leitores que acham que na história de 1999, após alienígena do Planeta Tomba se trombou com a turminha, o verdadeiro Cascão foi para o espaço e quem ficou na Terra foi o alienígena no lugar e, por coincidir com o politicamente correto, justifica o Cascão nunca mais ser o mesmo, de não ficar mais em lixão, na lata de lixo, fazer apologia à sujeira, uma forma do Cascão ter mudado tanto a partir dos anos 2000.

O resto do gibi foram mais 2 histórias e mais uma tirinha final. Em "Conversa boa" do Bidu com ele conversando com alguém misterioso sobre a rotina dos personagens e encerra com "A sombra", de 6 páginas, com o Astronauta lidando com uma sombra grande em um planeta que ele foi visitar. Não deu para entender novidade de agora Astronauta ficar sem traje oficial dentro da nave e só colocá-lo ao explorar planeta, devia estar com traje história toda, afinal, ele está no espaço. E que traços deprimentes nessa.


CHICO BENTO 

"Tá Na Roça" - Com 27 páginas no total, Chico Bento conta na escola a redação que fez sobre como ajudou a Mônica durante suas férias. Conta que o vilão Cafona invadiu as suas histórias dos anos 2010 para atacar o seu "Chicoverso" e buscar elemento em uma das histórias e então a Mônica dos anos 1970 e a Mônica Toy foram encarregadas na missão para ajudar. Durante a história referências de histórias da Panini como "Jonas Bodes", paródia da banda Jonas Brothers (CBH # 40, de 2010), "Dois Sacis no meu aniversário" (CHB # 55, de 2011), "Os três desejos" (CHB # 78, de 2013), "Chico Bicho" (CHB # 43, 2018), e da Globo "Um visitante de outro mundo" (CHB # 334, de 1999).

Outra história que achei bem confusa e com enrolações, desnecessário mostrar Chico na escola contando redação que fez e interromper a aventura por causa disso, podia partir direto da Mônica dos anos 1970 e Mônica Toy entrarem no universo do Chico pelo portal, ia agilizar bem. Nessa história não teve interação entre as Mônicas no "Monicaverso" como foram nos outros. Curioso mostrar o Genesinho estudando com o Chico, coisa que não tinha nas histórias antigas, afinal, como Genesinho é rico, estudava em escolar particular no centro da cidade levado pelo seu motorista particular e não faz sentido estudar em escola pública simples da roça. Como Genesinho não pode mais dar em cima da Rosinha, dando ciúmes no Chico e nem Genesinho ser esnobe com os amigos de ele ter as coisas e os outros, não, então o personagem fica sem função nos gibis e tem que inventar coisas que não tinha e ficou retratado só interrompendo e implicando com a redação do Chico.

O resto do gibi teve mais uma história de uma página, "Perdendo a hora" do Chico contando para professora Marocas por que se atrasou na escola e a de encerramento "Um rei sem voz", de 6 páginas, em que o Rei Leonino perde a voz e, com isso, o Ministro Luís Caxeiro Praxedes arruma uma forma para o Rei Leonino se comunicar em uma reunião com empresários. E mais uma tirinha final. 


TURMA DA MÔNICA 

"Crises No Monicaverso" - Com 28 páginas no total, o vilão Chato De Galocha tenta invadir os quadrinhos da Turma da Mônica de 2020, mas eles enfrentam mesmo é o vilão AntiMonicor que prende todas as Mônicas do "Monicaverso" e os vilões da MSP no Cronocoelho Quântico e, assim, todos os coelhos Sansão do "Sansãoverso" vão tentar salvá-los com a ajuda de Cebolinha, Magali, Cascão, Milena, Chico Bento e Xaveco da atualidade com cada um deles percorrendo uma década diferente entre anos 1960 à atualidade, respectivamente, para encontrar elementos de cada época que juntos possam salvar as Mônicas e os vilões.

Referências a histórias como "A estrelinha perdida" (MN # 8, de 1970), "Os Doze Trabalhos da Mônica" (1991), "O espelho tridimensional", relembrando o 3D Virtual (MN # 95, 1994), "A Porta" (MN # 134, de 1998), "Dimensão  Floquiniana" (MN # 11, de 2022), além da primeira tirinha da Mônica de 1963 e do filme "As Aventuras da Turma da Mônica (1982). Referências preferiram colocar mais momentos marcantes da trajetória da MSP do que acontecimentos de histórias de 2020 para cá que saíram no gibi 'Turma da Mônica'. Teve presença do Lorde Coelhão que mesmo sendo vilão acabou ajudando a turminha porque ele faz parte da "Confraria dos Coelhos" e teve erro de digitação na página 21 do gibi quando o Cascão voltou do filme colocando 1987 em vez de 1982.

O gibi ainda teve mais uma história de encerramento do Rolo, "Parecido", de 6 páginas, em que ele é confundido com fãs de um ator que é idêntico a ele. E mais uma tirinha do Piteco no final.

Então, achei que foram gibis medianos, bom que a comemoração de aniversário de 60 anos da Mônica não passou em branco, mas não precisavam essa grandiosidade ser em todos os títulos de gibis, só o da Mônica ser comemorativa, já bastava, desse jeito ficou muito repetitivo. Algumas histórias ficaram mais corridas, mais confusas e com mais enrolações, outras melhores. Piores são esses desenhos péssimos e nem para colocarem desenhos que se pareçam de fato os personagens nos anos 1980 e 1990. Já histórias de miolo seguiram o mesmo voltado para a cartilha educativa e ensinar boas maneiras e traços horrorosos e tantas páginas de passatempos desnecessários, piores ainda. Só gibis comemorativos mesmos para comprar, com essas frescuras de politicamente correto não dá. Pelo menos as histórias de abertura por serem aventuras comemorativas, não tiveram foco didático nestas. Para mim, a ordem de que mais gostei dessas histórias de abertura foi: Magali, Cebolinha, Mônica, Turma da Mônica, Cascão e Chico Bento. Cada um vai ter a sua ordem favorita. Fica a dica!

53 comentários:

  1. Que frenesi! Acho que estaria de bom tamanho se a comemoração dos sessenta anos da personagem ficasse somente em edição da Mônica, pelo menos fizeram algo diferente desta vez, expansivo, porém, original.
    O que não parece original é Nimbus pagando de Massaru, só parece, para saber se há alguma originalidade, teria que comprar o gibi do Cebolinha, o que não pretendo.
    Gostei do carrinho de picolés remetendo por meio de paródia ao velho e clássico logo da Kibon, e os carrinhos eram assim mesmo, amarelos.

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    1. "Festa da firma", boa, Fabiano! Não me surpreende, vindo da atual Turma da Mônica clássica, tudo que se possa imaginar de insosso e de marasmo infelizmente é possível em suas HQs, contudo, parece que mandaram relativamente bem nesta expansiva paródia referente a alguma obra-prima da DC.

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    2. Zózimo, concordo, se fosse só com a Mônica já seria o suficiente, ainda mais que o aniversário de 60 anos é dela e não dos outros. Não foi bem original porque esse conceito de universos foi usado nas revistas do Garfield, por exemplo, mas as várias versões das Mônicas contracenando juntas acho que foi primeira vez, quando teve, no máximo era a Mônica clássica com a Jovem ou a clássica com a dos anos 60 ou 70. Essas paródias foram baseadas nas "Crises Infinitas Terras", da DC.

      Essa do Cebolinha com Nimbus foi um horror, ele estava de quimono porque o Cebolinha pensava que estava indo a uma escola de artes marciais, mas na verdade, ia encenar em uma peça de teatro fantasiado, não teve brigas, os veteranos acha péssimo, já a patrulha do politicamente correto, adora histórias assim. E a da Magali teve algumas lembranças de como era a vida nos anos 1990, pra demonstrar que eles estavam naquela década, gostei disso, e o carrinho foi, então, também nessa pegada.

      Fabiano, engraçado isso de "festa da firma", até que ele não está errado.

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    3. Observando o que há no primeiro quadro da página referente à HQ do Rolo é que percebo que levei décadas para me dar conta de que o barba azul em suas melhores fases parece que nunca namorou negras. Parece que já pegou uma de fenótipo nipônico ou sino, não ouso afirmar. Sabe de alguma história assim, Marcos?

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    4. Sim, Zózimo, o Rolo não namorava negras porque negros no geral não tinha vez nas mídias em geral, aí davam preferência a loiras ou morenas de pele branca, no máximo ele ficava com japonesas. A única que vi que apareceu uma negra foi na história de abertura de Gibizinho do Rolo Nº 19 de 1992, mas na trama ele mostrava pro amigo todas as mulheres da cidade que ele pegou, nessa tiveram mulheres de todos os tipos e raças. Na história desse gibi da Turma da Mônica, Rolo namorou ninguém, hoje não o mostra namorando, foram só fãs que queriam tirar foto achando que ele era um ator famoso, aí colocaram uma negra porque agora eles fazem questão de terem negros nas histórias.

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    5. Sim, está incomodado com assédio popular, a de cabelos curtos o abraçando que fez com que eu atinasse para questão.
      Pena não existir uma trama das antigas que aborda affair entre uma beldade negra e o folgado barba azul.
      No Brasil dos 1980, no campo das (A)artes os negros já se destacavam bastante, MSP deu mole, poderia ter efetivado uma negra ou negro no núcleo da Tina, penso que daria muito certo.

      No terceiro quadro da penúltima página da postagem há uma encorpada gota azul, o que vem a ser? Imagino que tenha relação com alguma coisa do roteiro, pois, se for erro, seria um dos mais estranhos que já vi em HQs da TM clássica.

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    6. Sim, Zózimo, acataram o povo que quer representatividade de negros nos gibis. Seria bom que tivesse negro ou negra fixos na Turma da Tina desde os anos 1980. Outra coisa que Rolo não pegava mulher gorda e feia, sempre fugia delas quando elas despertavam interesse nele, cenas assim impensáveis hoje. Nessa história do Gibizinho foram só beldades e ele contando vantagem que ficou só com as mais gatas, agora gordas e feias, sem chance. Na cena foi um erro mesmo, inseriram a gota ali sem motivo.

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    7. Tive dois gibizinhos do Rolo, o que tem o pai dele na capa e a mulherada do baile interessada no coroa que, sem querer, ofusca o próprio filho e aquele cuja capa ele vai a um encontro elegantemente trajado, todo pomposo, todo formal e se surpreende quando descobre que seu par é uma dark ou gótica. Não lembro das HQs dessas edições, talvez a história que você menciona seja de um desses números. Não tive o que na capa contém ele dançando de maneira espalhafatosa com Tina e dando canseira nela, se vendo apertada para acompanhar o ritmo dele, parece que dançam lambada.
      Feias eu entendo e gordas padrão Pipa, nem todo mundo tem vocação para Zecão. Para Rolo, "arrobas" são só nos endereços de emails, o termo entre aspas nas balanças da vida... ele não é chegado, no entanto, em "O meu tipo..." Rolo rejeita uma gordinha muito gata, barba azul é "inzijente mermo"...

      Erro tosco, passou dos limites, foi a gota d'água!! Pelo menos serviu para compor este chiste... Alguém cochilou desenhando no computador.
      No mundo real, seja doce, seja salgada, a substância é incolor, já no mundo criado por Mauricio de Sousa, a cor da gotona sugere que tipo de líquido é, daí, este até poderia entrar para galeria dos erros de estimação se no lugar da Milena ou no lugar do Franjinha estivesse o Cascão.

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    8. Zózimo, os Gibizinhos do Rolo que você teve então foram os de N° 3 e 11. O com ele dancando lambada foi o N° 25 e o que tem várias mulheres atrás dele é o N° 19, esses 2 que você não teve. Os 4 foram muito bons. Hoje ele seria taxado de gordofobia, até tem direito de não se sentir atraído, mas na visão do politicamente correto veem como preconceito é aí não tem mais isso.

      Foi erro totalmente estranho, hoje os desenhos são inserções de desenhos já prontos, aí devem sem querer inserido desenho de uma gota que eles têm e não revisaram depois. Nota-se então que ainda podem ter erros, só que digitais, pelo menos o Cascão não estava embaixo da gota rs

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    9. Para fazer o sórdido jogo do politicamente correto, temos de elogiar e concordar com o que não gostamos, porque, ser alguém de opinião, opiniões fora da caixa, vêm pegando mal ultimamente, pelo menos segundo os poderosos e "justos" ouvidos, vozes e olhos uniformizadores, para esses coletivistas, individualidade é tida como praga que precisa ser extirpada do planeta, já a diversidade que tanto apoiam e defendem, tem que estar sempre sob o cabresto deles, só presta para essas elites estando na condição de massa de manobra(s) dos poderosos que bancam toda essa histeria coletiva, uns financiam abertamente e outros fazem por debaixo dos panos, além dos financiamentos estatais com tal finalidade (dinheiro público para manter essa ideologia), daí, por questão de sobrevivência, temos de recorrer à falsidade, ou isso, ou o sincericídio... Tem mais: o problema no Brasil e em outras sociedades ocidentais não é mais O QUE SE DIZ, e sim, QUEM DIZ, se estivermos do dito "lado certo", podemos falar diversas asneiras que não geram B.O.s (beós), e assim caminha a humanidade...

      Havia esquecido de Rolo nº19, essa é mais uma daquelas edições que não sei se me pertenceu, a arte da capa me é bastante familiar, pior é que às vezes essas familiaridades se revelam inconsistentes, por isso, já não confio tanto nesse tipo de impressão como confiava antes.

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    10. Foi nessa Nº 19 que teve que o Rolo citou que ficou com uma negra linda. Agora uma história inteira nas antigas com ele com uma negra bonita nunca teve. Por ser capa familiar, pode ser que você teve ou que viu nas bancas na época, só não dar pra confirmar.

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    11. Mônica Geração 12 parece que saiu da cachola daquele mangaká que criou Astro Boy, o já há muito falecido, o renomado Osamu Tezuka.
      Gosto é um troço curioso... não se discute e tem que ser assim mesmo, por exemplo, tenho zero interesse em TMJ, já para com este segmento ainda mais recente, aí meu interesse se encontra na maior friaca, isto é, abaixo de zero. Não consigo absorver mangás, tenho certeza que se deve ao estilo visual do segmento.

      Mônica atual dirigindo carrinho de madeira envenenado e, como carona, sua versão setentista, está muito evidente que estes elementos foram baseados na HQ de abertura de Cebolinha nº60 de 1991. Originalmente, o motorista é o dono da edição e a carona é a versão que surgiu sete anos antes desta que está na capa do gibi da dentuça nº37 de 2023, a primeirona e mais invocada de todas, cuja aparência é uma mistura de pulga e carrapato com boneca de pano confeccionada no século retrasado: a Mônica sessentista.

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    12. Zózimo, parece que Geração 12 foi inspirada nos mangás do Osamu Tekuda. Até a própria Turma da Mônica Jovem também. Eu também não gosto dessas versões mangás, interesse nenhum. Agora eles dão mais destaque à Geração 12 do que a Turma da Mônica Jovem. E a história da Mônica Nº 37 foi baseada nisso do Cebolinha Nº 60 de 1991, é mostrada essa referência na história.

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    13. "Ah, é! A Milena não teve a fase dos anos 1970!"
      Fico tentando encontrar relação com o que Franjinha diz e a gota azul que parece que vai tocar na mão dele. Será que é mesmo um erro? Sei lá, pode ser uma espécie de código, vai que o/a roteirista pertenceu àquela disgrama (ou desgrama) de (M)movimento (E)emo que, graças a Deus, já se escafedeu das terras tupiniquins - se encontra fora de moda pela grande mídia, provavelmente devem haver nichos do movimento por estas bandas, o que já é pelo menos tolerável. Emos são pierrôs pós-modernos, isto é, palhaços choramingões ultramodernos.

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    14. kkkk. Quem sabe ele pertenceu, realmente é tudo estranho. Graças a Deus mesmo acabou essa moda Emo, marcou os anos 2000, até que eles que foram Emo e presenciaram têm nostalgia disso, eu não.

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    15. É que, se caso não for erro, embora azul, a gota pode subliminarmente representar uma lágrima, daí, associei com esse movimento musical-comportamental horroroso.
      Pode ser também algum tipo de comunicação visual simbólica que surgiu recentemente e a MSP já foi logo aderindo, ou pode ser criação da própria, e nós, os veteranos, não sabemos o significado por estarmos desantenados devido ao expressivo desinteresse que nos é inerente no que se refere às edições da TM clássica da atualidade.
      Uma gota azul que parece que será acolhida pela mão direita do Franjinha que comenta sobre a (ainda novata) paraquedista* não ter feito parte da fase dos 1970. Me baixou o Sherlock Holmes ou o Batman, estou tentando decifrar possível correlação entre estes elementos: gota¹ azul¹ graúda, mão² direita² e comentário sobre algo dos 70's³ proferido por personagem⁴ muito antigo⁴ envolvendo personagem⁵ que surgiu quase cinquenta anos depois da estreia dele, ou seja, uma figura ainda muito nova⁵. Cinco elementos que podem ser indecifráveis se for mesmo apenas um erro digital - quem diria que a MSP chegaria na proeza de erros digitalizados...
      *Visto que Milena chegou de paraquedas no Bairro do Limoeiro e já senta na janela mesmo sem o menor know-how para tal, o comentário de Franjinha chega ser engraçado, pois que fase antológica da Turma da Mônica que a guria presenciou se ela estreou no final da década de 2010?

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    16. Talvez intenção seria uma lágrima ou suor como foi no penúltimo quadrinho dessa página e o desenhista inseriu uma gota sem querer, pode não ter percebido diferença ao ver o rascunho da história. Mesmo que seja isso, não deixa de ser erro do desenhista de qualquer forma. Essa correlação não vejo, apenas erro digital. E Milena teve nada marcante nesses 4 anos da personagem, as coisas marcantes que mostraram foram sem relação com ela.

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    17. "(...)sobre algo dos 70's³ proferido por personagem⁴ muito antigo⁴ envolvendo personagem⁵ que surgiu quase SESSENTA anos depois da estreia dele,(...)"
      Digitei "cinquenta" no comentário postado em 23/08/2023 (22:10). Não sei exatamente qual ano ocorreu estreia da Milena, fico entre 2017 e 18, não faço ideia em qual mês, daí, na época, Franjinha tinha entre cinquenta e sete e cinquenta e nove anos que havia sido criado.

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    18. Zózimo, a Milena foi criada em dezembro de 2017 mas existiam planos para ter uma familia negra desde 2010, existe até um protótipo de uma familia negra e baiana que tem uma menina extremamente parecida com a Milena.

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    19. SPFangirl, lembro disso dos planos de criarem uma família negra baiana, ficou só no papel, pelo visto acharam que baianos teriam um certo preconceito e preferiram deixar família dela paulista como os outros. Milena foi criada no final de 2017, aparecia em capas de Almanacões, mas história pela primeira vez de uma página saindo só em outubro de 2018 e uma história de estreia apresentando a personagem e a família só em janeiro de 2019, só aí ficando fixa e se tornando mais conhecida pelo público que lia.

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    20. Essa de família baiana que não vingou eu não sabia, agradeço pela informação, SPFangirl, muito obrigado!
      São Paulo, por ser um colosso de cidade e o estado do qual pertence ser a locomotiva do país, são vistos ou são tidos como neutros pelas demais partes do Brasil, isto é, do Oiapoque ao Chuí são muito bem projetados, as populações dos outros estados e do Distrito Federal enxergam São Paulo (cidade e estado) com bons olhos, fora que a Turma da Mônica é paulista-paulistana.

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    21. Zózimo, pelo visto preferiram que a família da Milena fosse de São Paulo e se mudaram para o Bairro do Limoeiro, se fossem baianos, podiam implicar que só na Bahia tem negros e em São Paulo, não, alegariam que estavam com preconceito, essas coisas.

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    22. Compreendo. Família da Milena composta por baianos residentes na cidade de São Paulo e mais precisamente no Bairro do Limoeiro, haveria grande probabilidade de desencadear aquela antiga prática de "procurar pelo em ovo", ou seja, atribuir preconceito aonde não há tal prática. Como a MSP já se encontrava até o pescoço de reclamações provenientes dos plantonistas especializados na arte de criar casos, por conta de inúmeros problemas imaginários que desfiguraram absolutamente todos os personagens e seus respectivos núcleos compreendidos por Turma da Mônica clássica, decisão de colocar essa família como paulista ou paulistana foi pragmática, porque esse estado e sua capital são positivamente assimilados pela população brasileira, não despertam objeções.
      Como este assunto surge devido correção que fiz em trecho de comentário meu, só para registrar, em dezembro de 2017 Franjinha tinha precisamente cinquenta e oito anos.

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    23. Isso, Zózimo, povo procura preconceito mesmo quando não tem, gostam de problematizar as coisas. Com a família dela ajudou a ter mais representatividade de negros nos gibis, pena que tudo certinho, sem ter conflitos e voltados à cartilha educativa. E normal erros assim como o seu, não esquenta.

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    24. Raro mesmo Rolo ou Tina namorarem alguém que seja afrodescendente, até mesmo porque há um tempo atrás as HQs não davam tanta importância a representatividade.

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  2. Olá. Boa tarde, Marcos. Eu sou JP, de Salvador-Bahia. Por gentileza, uma pergunta: é verdade, que as Revistas da primeira quinzena da Turminha do mês de Agosto do ano de 2023 estarão disponíveis nas Bancas de Revistas e Livrarias das Regiões Todas do Brasil todo, até quando?. O mês de Dezembro do ano de 2023, é isto?. Eu aguardo respostas. Abraços.

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    1. Ficam disponíveis nas bancas e livrarias no máximo até final de setembro e depois recolhem ou enquanto tiverem estoques e podem ser relançadas depois de 6 meses de terem sido lançadas, no caso, relançarem a partir de fevereiro de 2024. Abraços

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    2. Ok. Marcos, por gentileza, é verdade, que, no final do ano de 2023, a Revista Mônica Especial de Natal terá um Reajuste nos preços, novamente e será o mesmo valor do preço do Almanaque Temático, é isto mesmo?. Eu aguardo respostas. Abraços.

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    3. Sim, mesmo preço do Almanaque Temático.

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    4. Ok. Muito obrigado então, Marcos.

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  3. De nada, Fabiano. Se a comemoração era da Mônica, mais coerente ter sido história especial só na revista dela. As características das personagens cada vez mais longe mesmo, sobretudo do Cascão. E realmente as histórias citadas em Cebolinha foram só da Globo mesmo.

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  4. Como colecionador, entendo bem que sinta necessidade de comprar todas que puder, especialmente as marcas históricas. Porém ás vezes me questiono... será que realmente vale a pena, você compra apenas para ler uma vez, deixar pegando poeira na estante, para as traças comerem? Com todo respeito, me parece dinheiro jogado fora, e eu sei que não gastaria meu dinheirinho suado para comprar essas edições insípidas e artificiais. Prefiro ver sua opinião e depois ler pela internet, que quase sempre tem em algum lugar. Ainda assim, admiro sua coragem de ler essas histórias supérfluas com traços lastimáveis, porque eu mesma ás vezes preciso criar coragem para tocar nelas.

    E acho que não tem nada a ver incluir Milena nessas edições comemorativas por personagem ser muito recente e provavelmente não entenderia NADA de histórias antigas, as referências iam passar por cima da cabeça dela. Imagina só se Milena questionasse tudo e a turma tivesse que ficar explicando para ela edições antigas... até que daria um roteiro mais engraçado do que dessas edições, agora que penso nisso.

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    1. Isabella, comprei apenas por serem comemorativas, não faço coleção regular há anos, aí compro só edições especiais e que possam ser raras um dia. De fato ficaram a desejar e dificilmente vão ser relidas, mas que eu precisava ter na coleção. Tudo indica que nesse ano não compre mais gibis da Panini, já acabou a cota de especiais. Do jeito que deixo não tem traças e pouca ou quase nenhuma poeira. Não gosto muito de ler pela Internet, fica incômodo brilho na tela, teria que ter muito espaço em armazenamento no computador ou celular pra guardar e também gosto de manusear os gibis, viras as páginas, cheirar o papel, não é mesma coisa que o digital. Milena sem graça como sempre, no caso não foram referências com ela, deixaram só atuando na aventura pelo menos apareceu só no gibi Turma da Mônica, se fosse em todos, aí que ficaria mais artificial ainda.

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    2. Obrigada pelo convite Fabiano. Quando tiver tempo, vou dar uma passada por lá.

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    3. Marcos, acho que só presumi que teria mais Milena do que teve porque vi primeiro a capa da Turma da Mônica antes de ver as outras. E também porque, você sabe, é a... Milena, né? Meio que já poderíamos imaginar isso.

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    4. Na parte que tu fala que cheira o papel eu ri e pensei, "meu Deus que doido" aí parei e vi que também faço 😂

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    5. Eu também cheiro, parece que esse é um hábito viciante.

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    6. Gente, este meu comentário de 22/08/23, 2:30, se fosse recortado, tirado desta conversa... eita...!!
      Gibis publicados já de bom tempo para cá possuem outro tipo de odor, não é aquele cheiro clássico. Inevitável e perfeitamente normal, as coisas sempre mudam mesmo... Determinados detalhes, determinadas características, determinados elementos que compõem épocas são (foram) deveras marcantes.

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    7. Isabella, a Milena agora é considerada como 5ª personagem principal, até aparece com frequência nas propagandas de produtos comerciais deles. Até pensava que ela ia aparecer mais nos outros gibis dessas interligadas, ainda bem que foi só no da Turma da Mônica.

      Washington Brito e Zózimo, bem normal cheirar os gibis e até livros pelo menos uma vez quando abre. Os cheiros dos gibis atuais são diferentes, outro tipo de papel que diferencia, mas também não são ruins o cheiro. Outra coisa que não gosto de ler digital porque tratam muito as cores, ficam bem diferentes do que a gente via nos gibis físicos, não tem a magia de ver como era impresso na realidade. E as vezes também não mostram as propagandas originais, só histórias.

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  5. Bom, me falta comprar Chico e turma da Mônica, mas vou dar minhas considerações das que já li, de fato achei bom demais tirarem a faixa da parte de trás da revista com os círculos falando que a edição tem cartas, histórias e passatempos, assim valoriza mais a arte.
    Sobre as capas se encaixarem e montarem um painel, apesar de não ser um feito inédito nas revistas da turma(já é a terceira vez), gostei, pois cada vez que fazem isso, só melhora a cada vez.
    Em Mônica, gostei dos desenhos e arte final, achei boa sacada eles falarem da camisa azul do cebolinha que saiu na Mônica 1 de 1970, pois quem tem a revista original, a reedição da globo e a 120 da abril, pode comprovar a camisa azul nos primeiros quadrinhos.
    Em Cebolinha gostei dos desenhos e arte final também, pois gosto do José Cavalcante. Achei legal terem colocado a Mônica de muro... antes eles empurravam goela abaixo a tmj, agora é a geração 12. Achei desnecessário o Cebolinha falar que não desenharia mais em muro e só usaria cartazes, pois se trataria de referência a uma história dos anos 80 e sabemos que cartazes viria bem depois.
    Em Magali concordo que traços são melhores, o que observei de cara e sabia que tu e os demais iriam comentar era sobre o traço dos anos 80 e 90 serem iguais aos atuais. Na referência da bruxa Viviane, não se trata da 238 e nem 239, e sim da 264.
    Em cascão gostei que trouxeram a tona a história dos aliens do planeta tomba, pois na história original teve o erro citado mas ficou aquela dúvida de quem leu a primeira vez igual eu, que fiquei com pena do cascão por ter sido levado e deixaram o alienígena no lugar.
    Quando vi a capa da turma da monica, eu pensei, meu pai, milena de novo? Não vai demorar pro gibi virar Milena ou turma da Milena.
    Por fim, não parece muito uma comemoração de 60 anos da Mônica, parece comemoração de gibi da Mônica, que se encaixaria bem em 2020 quando o gibi completou 50 anos. A propósito assim que acabei de ler a história, me deparo com as folhas de passatempo e me perguntei, já acabou Jéssica,? Desnecessário tantas páginas de passatempos. Por ser comemoração por mim as revistas deveriam ter no mínimo umas 80 páginas. Enfim, minha opinião, valeu pela postagem...

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    1. Dessa vez tiraram as faixas de trás por causa das ilustrações interligadas, nas próximas eles voltam com certeza, isso até o de menos. Bom que mantiveram erro da cor da camisa do Cebolinha. Bobagem isso do cartaz mesmo. A Bruxa Viviane apareceu em Magali 239 e 264, talvez o estilo que colocaram lembre mais a Nº 264. A do Cascão ficou confusa, apesar do tema dos alienígenas do Planeta Tromba ser bom, mais confuso e sem graça foi a do Chico Bento. Não tenho dúvida que Milena tenha um gibi dela no futuro, inclusive na trama ela ficou pra representar o gibi Turma da Mônica. Comemorações ficaram mais como da revista da Mônica mesmo, principalmente o do gibi dela, nem precisaria mais páginas, só tirar aqueles intermináveis e cansativos passatempos já ajudava a ter mais páginas com histórias em cada gibi . Valeu!

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    2. Sobre o estilo de Magali com a Viviane, não falei sobre o estilo e sim a cena, pois, a cena que eles mostram faz parte de Magali 264. E de fato é ruim de mais tantas páginas de passatempo.

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    3. Sim, o que queria dizer, a cena lembra mais a Magali 264 mesmo, só que intenção deles acho que queriam cena da Nº 239. E não custava criarem um a revista regular só de passatempos, sempre teve e agora não mais.

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  6. Bom vc, Marcos, nos mostrar suas impressões sobre estes novos gibis, para confirmar que não está valendo a pena adquirir novas edições. Pelo menos, no meu ponto de vista. Entendo que por serem edições comemorativas, vc quis ter na coleção. Mas, eu desisti de comprar edições novas. Mesmo sendo comemorativas, não devo adquirir nenhuma. Pra mim, não faz mais sentido comprar essas revistas, principalmente pelo conteúdo fraco, traços péssimos e personagens totalmente descaracterizados. Essa Turma da Mônica de 2023 é literalmente outra, não a reconheço mais como aquela que me despertou o interesse pelos quadrinhos nos anos 80.

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    1. Infelizmente é outra turma, tudo adaptado aos novos tempos. Comprei mesmo por serem comemorativas e gostar de coisas raras senão não comprava, por conteúdo tudo normal do que vem sendo. Ainda assim nem tudo comemorativo compro, como aquelas interligadas de futebol da Copa 2022 eu comprei nenhuma. Você faz bem, certíssimo, esse dinheiro economizado dá pra comprar varias antigas dos anos 80 e 90 que realmentevale a pena, tem que comprar o que gosta, deixa essas novas pra quem gosta dessas frescuradas de politicamente correto.

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  7. Eu ainda não li essas revistas, mas embora eu goste muito do tropo do multiverso, eu ainda acho que ficou muito saturado e repetitivo com o passar do tempo.
    E sim, os traços das revistas atuais são desanimadores.

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    1. Verdade, ficou repetitivo por ter sido em todos os gibis, se fosse só em um deles, tipo o da Turma da Mônica já ficaria bom, ideia até que não foi ruim, estraga é o repetitivo. Traços estão horrorosos e desanimadores, sem dúvida.

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  8. Fico imaginando uma historinha de título 'Nimbus de Quimono' escrita antes do ano 2000. Seria com certeza Nimbus, de quimono, fazendo correr valentões com golpes aéreos de karatê. Mas no final, seria revelado que ele não sabia mesmo karatê e estava apenas a fingir para intimidar as outras crianças. Ele levaria uma 'bronca' dos amigos, mas no fim, os valentões voltariam e os amigos tirariam partido do truque uma última vez, pedindo ao Nimbus que os intimidasse. Seria historinha de miolo, com umas 4 páginas, com aqueles traços mais simples, mas mesmo assim bem divertida e misturando bem a lição de moral com a diversão.

    Já os traços repetidos na historinha da Mônica fazem parte da piada. Mas falando em traços...que recriação horrorosa de 'A Vice Dona da Rua' (você já podia falar desta história, Marcos!) e 'De Volta Para a Historinha' - especialmente a segunda, que tinha traços extra-caprichados no original para dar aquele ar de aventura grande e 'cinemática'.

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    1. Esse tema saindo em um gibi antes de 2000 ia valer muito mais apena, na certa teria alguma briga, nem que fosse a Mônica bater nos valentões no final. Agora, do jeito que deixaram neste gibi, ficou muito ruim, extremamente educativo. Ainda que faça parte da piada, poderia ter algumas diferenças, desenhar cada quadrinho, não só repeti-los. As recriações das histórias não seguiram fieis às originais, foi só pra ter uma ideia delas, principalmente em relação a traços que eram espetaculares. Quando der, mostro a história "A Vice Dona da Rua".

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  9. Tô começando a ler essas edições agora. Não li nada do que foi escrito aqui ainda pra não me influenciar. hehe

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    1. Melhor ler primeiro aa edições, vai que eu passei algum spoiler sem querer, apesar que acredito que não tenha.

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  10. Perdão da palavra, mas pra resumir: Horrível. Se for pra publicar histórias sem graça com uma cacetada de passatempos, só lance revista de passatempos, já que histórias não tem mais criatividade.

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    1. É, andam bem fracas, essas comemorativas foram um pouco melhores nos roteiros, mas no geral estão piores que essas da postagem. E esses passatempos exagerados estragam mais ainda. Ideal seria lançar uma revista de passatempos mensal e nos gibis deixassem até 2 páginas deles em cada um.

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