domingo, 12 de fevereiro de 2023

Mônica: HQ "Quando ser forte incomoda"

Compartilho uma história em que a Mônica, cansada de ser forte demais, tem seu desejo de se tornar fraca realizado pelo Diabo, mas não contava que seria bem ao extremo, causando muita confusão para ela. Com 10 páginas, foi história de abertura de 'Mônica Nº 18' (Ed. Globo, 1988).

Capa de 'Mônica Nº 18' (Ed. Globo, 1988)

Começa com Mônica com vários constrangimentos por causa da sua força exagerada. Derruba a Magali longe ao empurrar um balanço para ela, derruba todos de uma só vez ao chutar bola para os meninos jogando futebol e arranca a porta da casa do Franjinha ao tentar abri-la.

Mônica fica triste, acha que ser forte só dá problema para os outros e deseja ser uma menina fraquinha como as outras. Aparece um homem, que pergunta se ela jura que quer isso e diz que ele é uma pessoa bondosa que adora ajudar as pessoas. Então, ele entrega um contrato para Mônica assinar, ela reclama que as letras são pequenininhas e o homem fala que é um pedido formalizado e que ela ainda vai concorrer uma passagem à Disneylândia. Mônica assina e ele diz que a partir de agora ela é uma menina frágil.

Em seguida, Mônica comemora, só que ao andar perto de uma árvore, uma folha cai como um chumbo em cima dela, fazendo derrubá-la no chão. Depois, vê Cebolinha e Cascão dando nós no Sansão e quando ela dá soco na cabeça do Cebolinha, é ela quem sente dor e Cebolinha pergunta por que a Mônica não bateu neles. 

Cascão fala que a Mônica perdeu a força, ela bateu e ele nem sentiu. Os meninos aproveitam para correr atrás dela, só que ela se choca em uma pedra e se quebra toda, ficando em caquinhos. Eles choram, Anjinho aparece e contam que a Mônica ficou um monte de caquinhos. Ela conta que um homem de chapéu e barbichinha esquisita a fez ficar fraca demais e Anjinho vai atrás do homem.

Anjinho tira o chapéu do homem e confirma que era o Diabo. Anjinho pergunta se ele não tem vergonha de se aproveitar de uma garotinha como a Mônica. O Diabo responde que fez bem para ela, realizou o desejo, só que exagerou e foi em troca da alma dela. Anjinho pega o contrato quando ele estava distraído, ele vai atrás, Anjinho bate no Diabo e consegue rasgar o contrato. 

Mônica volta ao normal e Anjinho fala que espera que ela aprenda a gostar como é, todos nós temos defeitos e qualidades. Os meninos falam que gostam dela como é e Mônica fica tão feliz que dá um abraço nos três, só que tão forte, vão parar no hospital com coluna quebrada.

Muito boa essa história em que a Mônica deseja ficar fraca por estar dando problema aos seus amigos, mas não contava que seria o Diabo que ia ajudá-la e que exageraria na fraqueza dela e que no contrato que assinou era para vender a sua alma. Anjinho conseguiu rasgar o contrato, salvando a amiga e ela volta ao normal, inclusive a sua força, fazendo quebrarem a coluna com o abraço tão forte que ela deu.


Foi tudo ao extremo, seja força exagerada, assim como fraqueza demais, se fosse meio termo, a Mônica ficaria satisfeita, mas Diabo fez ela ficar fraca além da conta de propósito para morrer e ficar com a sua alma. Além de divertir bastante, teve ainda uma importante mensagem aos leitores de que a gente deve gostar como a gente, aceitar todos os defeitos e qualidades, não querer mudar seu jeito porque acha que está incomodando alguém.

Foi uma história cheia de absurdos do início ao fim, muito engraçado ver os problemas da Mônica com a sua força exagerada, principalmente arrancar a porta da casa do Franjinha, depois vê-la fraca demais, não aguentando nem uma folha cair em cima dela e virando caquinhos quando tropeça na pedra, Mônica falar enquanto era caquinhos e ela ainda quebrar as colunas dos seus amigos só com um abraço, inclusive do Anjinho, que não deveria sofrer com isso por ser uma entidade. Adorava esses absurdos nas histórias.

Foi legal e boa sacada também a citação à Disney com Disneylândia considerados concorrentes da Turma da Mônica nos gibis, principalmente que em 1988 estavam em editoras diferentes. De vez em quando faziam citações assim à Disney, e bem curioso que Disneylândia não teve nome parodiado. Na época, nem sempre parodiavam nomes de artistas, programas de TV, filmes e locais famosos. Engraçada também a frase do Diabo que ele não é Papai Noel para dar as coisas de graça.

Era normal histórias com personagens vendendo alma para o Diabo, geralmente assim de eles assinarem contrato sem saber que estavam falando com Diabo nem o que estavam assinando. Atualmente é completamente impublicável porque não pode mais mostrar Diabos e muito menos personagem vender alma para ele, na época do Orkut essa história foi citada como traumatizante para eles de verem a Mônica virando caquinhos por culpa do Diabo, aí Mauricio vê comentários assim e acata. Hoje também não iriam mostrar personagens com coluna quebrada no hospital, evitam mostrar força exagerada da Mônica e seus absurdos, embora isso não totalmente abolido dos gibis, também não pode mais mostrar personagens falando palavrões e dizer que ela "ficou louca", que era algo bem frequente, também é proibido hoje provavelmente para não confundirem com o personagem Louco. 

Os traços ficaram muito bonitos, um encanto de se ver, e interessante deixarem estilo mais fofinho em uma história com tema assim com Diabo, quando normalmente deixavam traços mais assustadores ou até a forma normal mesmo. As cores são do estilo do primeiro semestre de 1988 com tons de vermelho escuros como um todo e tons de azul e de amarelo nos cenários mais escuros e cores no geral bem desbotadas. Teve um erro faltando um fio de cabelo do Cebolinha  quando vê a Mônica em caquinhos na sexta página da história (página 8 do gibi), erro bem comum na época. 

52 comentários:

  1. EmpuRRÃÃÃOzinho em Magali; strike na garotada com apenas uma bicuda; Franjinha proferindo, do fundo do coração, uns bons palavrões; assinar (com caneta Montblanc) contrato com o Cramunhão; Anjinho saindo no braço com quem o lavrou e invalidando o documento... Que fartura!! E o aspecto do Diabo ficou muito maneiro, o desgraçado ficou humanizado, e tudo isto era coisa de criança. Não posso me queixar, inclusive, sou muito grato, fui guri no tempo certo.

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    1. Maravilhosa, teve de tudo nessa história, assim que era bom. Anjinho partiu bra briga mesmo, sem piedade nocateou o Diabo, foi por uma boa causa. O visual do Diabo foi bem diferente mesmo, a começar ele ter barba, o que fez mais aspecto humanizado, e precisava ser assim pra enganar a Mônica.

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    2. Anjinho salva o dia, herói da trama. Não desmerecendo os demais do núcleo, ele e Mônica são as figuras mais heroicas do Bairro do Limoeiro, por motivos óbvios: um, celestial, a outra, extremamente forçuda. Fico imaginando como seria Mônica batendo uma carga composta por fardos de arroz, mais interessante seria fardos de cimento, descarregando uma carreta bitrem...
      Quando vê Mônica trincando, Cebolinha fica tão impressionado que passa pelo mesmo problema dermatológico ocorrido na capa da edição nº9 (1987) dele: queda de cabelo. É o estresse, ou melhor, é o stress - grafia gringa é mais chique.

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    3. É, Mônica e Anjinho são os que tem mais momentos de heróis, os outros também têm seus momentos, geralmente o dono da revista fica sendo o salvador. Quem também salvou a turma bastante vezes foi o Cascão, principalmente em suas revistas, mas tiveram algumas vezes em outras. Nem reparei nesse erro do cabelo do Cebolinha, prova que acontecia bem, desenhista cochilava nisso.

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    4. Visto que com quem o guri alado se engalfinha não é qualquer um, pelo menos poderia(m) ter voado algumas penas, amassado auréola, cabelos mais ou menos desgrenhados, uns arranhões e até mesmo um clássico olho roxo, dado que teve até o requinte de quebrar um dos chifres do adversário. Parece que baixou em Anjinho o espírito antifrágil da menina que almejou e experimentou o que é ser frágil - em demasia, o excesso não foi desejado.

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    5. Podia pelo menos o Anjinho aparecer com alguns arranho, afinal o Diabo também deu uns tapas nele mesmo se saindo perdedora briga. Coisas de histórias em quadrinhos.

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    6. É que a forma aparentemente fácil como foi derrotado por um guri angelical que parece não ter sofrido sequer um arranhão não condiz com seu aspecto soturno, obscuro, mesmo assim acho hilário o modo simplista, resumido como se deu.
      Quanto à ausência da auréola nos cinco primeiros quadros com presença do Anjinho, não necessariamente significa esquecimento por parte do(a) desenhista, pois anjos conseguem ocultá-las da visão alheia, e não simplesmente pegando e colocando nos bolsos (que também podem fazer desse modo), seria tipo "plim" e "puf", ou seja, tipo mágica, fazendo com que apareçam e desapareçam através de mentalizações, daí, o surgimento da auréola a partir do sexto quadrinho de presença do Anjinho pode indicar que está indo "munido" por deduzir quem encontrará em sua busca para tentar reverter a situação. Pode ser simplesmente esquecimento mesmo, mas, a possibilidade do surgimento da auréola nesta altura da trama ser proposital faz sentido mesmo não havendo destaque especificando isto como uns seis ou oito risquinhos em torno dela que seriam somente no primeiro quadro da antepenúltima página.

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    7. A auréola dá uma proteção maior aos anjos, ficarem mais munidos, aí até coincidiu de aparecer justamente quando ele foi se encontrar com o Diabo. Mesmo assim, acredito que foi esquecimento do desenhista na primeira página que o Anjinho aparece, já que por muito tempo ele aparecia sem auréola e podiam está mais acostumado a desenhá-lo sem e acabaram esquecendo.

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    8. O frequente esquecimento dos desenhistas de antigamente em relação a este elemento ou acessório do personagem se deu por conta de auréolas não serem diretamente conectadas aos corpos dos anjos como, por exemplo, os pares de asas.
      Falando neles (ou nelas), não lembro de muitas aparições de Anjinho sem camisa, lembro de uma tira com ele na praia e uma capa de gibi da Mônica com Anjinho também em ambiente praiano, devo ter visto mais alguma coisa que já não lembro, no entanto, minha curiosidade é com as camisas dele fora do corpo, mais precisamente nas partes de trás, pois em cada uma há um par de buracos. Gostaria de ver isto sendo mostrado em alguma história antiga.

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    9. Deve ser esse o motivo de esquecerem auréola do Anjinho e nem colocarem nas histórias dos anos 1970. Não lembro de histórias dele sem camisa, só em capas mesmo como Cebolinha 166 de 1986 e Mônica 144 da Globo, que inclusive, são semelhantes na piada.

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    10. A gag do nº144 de Mônica pela Editora Globo não conhecia, semelhante à piada de capa do nº166 de Cebolinha (1986), tenho essa edição e não lembrei de mencionar a gag.
      Piada que me referi, Marcos, é da capa de Mônica nº187 pela Editora Globo.

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    11. A gag nessas 2 capas foi ótima. A Mônica 187 da Globo foi outra com Anjinho sem camisa, normalmente se for ambientada em praia ou Sol, aí ele aparecia sem camisa, já histórias não lembro, se teve, foi assim na praia.

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    12. Também não sei se há alguma história em que aparece sem camisa.
      Além dos buracos nas camisas sendo mostrados em uma delas fora do corpo dele, outra curiosidade é com Anjinho visualizado de costas com dorso despido, cito isto devido à conexão com as asas sem intermédio de roupa, as penosas ligadas à pele, talvez seja exatamente mesmo aspecto contido no segundo quadrinho da oitava página desta HQ (pág.10 da revista).

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    13. Também acho que as asas dele devem estar conectadas ao corpo e aí camisa ter um buraco para as asas ficarem de fora.

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    14. Que elas estão conectadas ao corpo não há dúvida, são membros orgânicos, pois ele não é uma criança normal com engenhoca acoplada às camisas ou acoplada diretamente nas costas e daí a necessidade dos pares de buracos nas camisas, se passando por anjo, um "fake angel". Minha curiosidade é se há algum detalhe a mais, tipo traços a mais nas costas descamisadas em relação à conexão anatômica das asas com a pele do Anjinho, percebe, Marcos? É que sou deveras detalhista, talvez você nunca pensou nisto, o que é perfeitamente normal se algo assim nunca foi visualizado em sua mente, eu que sou meio anormal em esmiuçar tanto as dimensões dos corpos dos personagens mauricianos e também faço o mesmo com personagens de outros criadores.

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    15. Entendi. Lembrei agora que na tirinha de Cascão Nº 63 de 1989, o Anjinho aparece pelado. Ele coloca o Cascão em cima da nuvem e aproveita a água da chuva pra tomar banho. Anjinho aparece pelado meio que de costas mostrando asas aclopadas diretamente nas costas, como sempre imaginei.

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    16. Vou procurar essa tira na rede, Marcos, tive Cascão nº63 de 1989, mesmo com sua descrição não estou lembrando.

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    17. Deve e tomara que encontre. Muito boa essa e aí você vai saber como são aclopadas as asas do Anjinho nas costas dele.

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    18. Na verdade, elas não são acopladas ao corpo dele, as asas são uma extensão corporal do personagem, são orgânicas, entretanto, há uma tira dos 70's que dá sim a noção de que elas seriam removíveis, na piada em si de fato são, contudo, tiras não refletem 100% as realidades dos personagens, como, por exemplo, aquela em que Cascão é pego desprevenido pela chuva, acaba se molhando e é transformado em lama por causa disso.

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    19. Já vi história em que atrancam penas das asas do Anjinho e ficam só as membranas extendidas nas costas. Nem sempre mostravam a realidade, de fato, não tinham cronologia e cada roteirista mostrava como queria, como era a sua visão, não era uma coisa fixa. Isso pra qualquer personagem .

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    20. Não ter cronologia foi tudo de bom, ausência desse elemento somada à uma sociedade desencanada permitiu aos argumentistas liberdade ilimitada.

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    21. Concordo, até porque eles teriam que ver trabalho de outros roteiristas para poder se adequarem e sem cronologia, a liberdade de ideia era total, no máximo podia ter certa cronologia nas histórias do próprio roteirista.

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  2. Quando criança, eu lembro que eu queria ser tão forte quanto a Mônica (eu era bem parecida com ela, eu era briguenta, pavio curto, saia no tapa com quem me irritava... não me orgulho disso, mas meio que ainda sou ás vezes). Mas vendo histórias assim não posso deixar de pensar nas desvantagens que vem com uma força tão grande, é tanto uma benção quanto uma maldição (eu gosto muito de abraçar, machucar alguém assim me traumatizaria). E os pais dela, como lidam com uma criança superforte? Além de explorá-la algumas vezes para empurrar carro ou carregar bagagem deles...

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    1. Tinham meninas que se identificavam com a Mônica, principalmente no gênio, agora superforte já seria mais difícil se identificarem. Tem coisas que eram boas pra ela, pra outras, não, como isso de não poder abraçar amigos. Os pais deviam gostar da superforça dela, visto que se aproveitavam algumas vezes, só ajudar a carregar compras no mercado já era uma grande vantagem.

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    2. Se eu fosse os pais da Mônica, certamente me preocuparia com a filha superforte, ela assim pode ser uma massa de destruição ambulante. Há histórias em que ela causa muito estrago nas ruas do limoeiro, como árvores, postes, os pais pagam por tudo isso que ela quebra? Áliais, sempre achei bem estranho os pais da turma não se revoltarem ou questionarem por seus filhos voltarem surrados e de olhos roxos para casa todo dia? Os meninos são bem implicantes e fazem por merecer, mas mesmo assim acho que os pais abririam um processo contra a Mônica por agressão.

      Se a Mônica fosse minha filha, eu certamente a levaria a um terapeuta para ajudar com seus problemas de temperamento. Mas quadrinhos são quadrinhos, né...

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    3. Quadrinhos podem tudo. Mas teve uma história em que os pais do Cebolinha questionam porque o filho apareceu surrado e vão falar com os pais da Mônica e tem pancadaria violenta entre respectivos mães e pais, Seu Cebola se atracando feio com Seu Sousa e Dona Cebola com Dona Luísa, foi engraçado. Ainda assim, Mônica precisaria de tratamento, sem dúvida.

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    4. Na verdade são duas, pessoal, é que há "Não põe o pai no meio!", não sei qual edição e título essa trama pertence, já "Isso não fica assim!" de Mônica nº199 pela Editora Abril é um clássico deveras marcante.
      Antigamente não havia frescura, do contrário, não existiriam tantas e tantas HQs e tiras antológicas produzidas pela MSP, bons tempos, ou melhor, excelentes tempos...

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    5. Zózimo, "Não põe o pai no meio" é de Cebolinha 85 de 1994, é ótima também, sendo que a que me referi foi a da Mônica 199 de 1986. As duas muito boas com pancadaria com os pais, de fato não tinham frescuras nas antigas, por isso eram tão boas e gostosas de ler.

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    6. Diferença é que na de 1994 as esposas não fazem o jogo da baixaria, agem com luz, surgem para desengalfinhar seus respectivos cônjuges. Acaba que é uma HQ cujos "principais protagonistas" são Seu Sousa e Seu Cebola, as aspas são porque soa como redundância, só que não (SQN - com esta sigla arrisco aqui minha inserção ao internetês), parece, mas, não é redundante, pois os filhos outrossim exercem protagonismo, só não são as cerejas do bolo.
      Apesar de ambos os roteiros serem primorosos, devido aos traços, prefiro a de 1986, também por ser mais concisa, pelas esposas aderirem ao barraco e até mesmo pela injustiça que Mônica e Cebolinha sofrem por simplesmente fazerem as pazes e voltarem a brincar - esse detalhe é típico do efeito (T)trash 80 sobre a TM, muitos abominam, já eu, me deleito... - além de outro ingrediente que incluo na panela: a tal da memória afetiva, depois de alfabetizado essa trama está entre as primeiras que li.

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    7. Sim, na de 1994 os pais tiveram mais foco e na de 1986 foram mães e pais. De qualquer forma, as 2 muito boas. E também gosto desse efeito trash 80's, isso que fazia a diferença.

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  3. Muito boa. Adoro desenhos assim e cores assim até que não acho ruim. Desenhos do Looney Tunes eram cheios disso, os quadrinhos até se baseavam em desenhos assim, era um retrato da época. Eu sempre gostei, não entendo essa gente implicar com isso, se elas vissem os desenhos entrariam em choque.

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  4. Essa foi a Mônica 23 de janeiro. De vez em quando até tem história assim explorando força exagerada dela, mas sem tantos absurdos como era e são mais raras, antigamente eram mais frequentes, exploravam também violência com a superforça dela e com o intervalo bem menor de um gibi para o outro.

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  5. A Mônica virar caquinhos me lembra Tom e Jerry.

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    1. Lembra mesmo. Capaz de roteirista ter se inspirado nisso.

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  6. Com certeza foi roteiro e desenho da Rosana.

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  7. Exato, foi bom isso e não deixou de ser divertida mostrando lição.

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  8. Exatamente, Fabiano! Na história de abertura da revista da Mônica número 23 de janeiro a Mônica bateu em um mago várias vezes, o que não tem sido comum nos gibis mais novos. E o mago ainda fez um feitiço para que toda vez que a Mônica dissesse a palavra "força ", essa força da Mônica passava para a pessoa que estivesse mais próxima. Este roteiro foi bom, pq explorou a característica principal da personagem. Tomara que isso seja mais frequente daqui por diante. Só historinha educativa e água com açúcar, já estava enchendo o saco.

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  9. Era muito comum a força da Mônica causar problemas e algumas vezes, a Mônica questionava pq era tão forte. Lembrei de uma história ("quem são meus pais", publicada em Mônica 103 da Editora Globo), em que a Mônica chega de viagem e encontra o Cascão, que questiona o fato dela ser tão forte e os pais dela tão fraquinhos. Então, Cascão diz que ela seria adotada, fazendo com que a Mônica questionasse o fato. Assim, ela fugiu de casa para procurar seus "verdadeiros " pais. No final, Mônica descobriu que seus pais eram de fato os seus pais e Cascão se viu culpado pela confusão que armou. Muito engraçada, adoro essa história!

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    1. Era normal, sim. Eu também gosto muito dessa história de Mônica 103 da Globo, os supostos pais até pareciam com ela, não só na força. Cascão foi inventar coisas e Mônica acreditar, sorte dela que descobriu a verdade.

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  10. Ricardo, uma vez ou outra diferenciam, mas não são frequentes como antigamente. Não entusiasmo que volte a ser frequente, tendência é ser só de vez em quando.

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  11. Até agora, eu não entendo o por quê de censurarem a palavra "Louco" só por causa do Louco. Vai ver o Mauricio tomou um chá de demência pra isso. Só pode ser.

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    1. Coloca demência nisso, meu caro! Se me permite o gancho, imagino que o feminino de herói também deva estar censurado nas HQs da MSP da categoria (TM clássica), posto que a interjeição "droga" foi abolida por risco de associação por parte da criançada leitora com entorpecentes ilícitos, pois a parcela retardada de pais e responsáveis vê a interjeição como uma forma subliminar de apologia às drogas - cúmulo da imbecilidade. Então, Cebolinha e Cascão, por exemplo, em determinadas situações continuam sendo heróis, já Mônica e Magali em atos de heroísmo seriam o quê? "Heroias"? Até que o termo soa bem. Penso em escrever para MSP sugerindo que adotem esta palavra em substituição ao impronunciável e impublicável palavrão que é o feminino de herói, porque politicamente correto tem que ser integral, não pela metade como esquizofrenicamente vem ocorrendo, pois é um tal de pode e não pode...

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    2. Fabiano tem razão, Mauricio está nem aí, já cumpriu o que tinha que cumprir... A batata quente está com os filhos (creio que até com determinados netos) e outros profissionais que não são da velha guarda. Já passou dos oitenta, bananeira que já deu cacho, vai esquentar cabeça com mais o quê?
      Demência é da nova guarda que comanda o(s) estúdio(s) somada à demência que ela tem que acatar - overdose.

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    3. Devo lembrar de uns dez programas apresentados por Silvio Santos, pela ênfase, Domingo no Parque foi marcante, curiosamente não lembro desse.
      Não há mais com o que Senor Abravanel deva se preocupar em se tratando de TV aberta e alguns outros setores de sua atuação, chega um momento que o melhor a ser feito é largar o osso e... relaxar...

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    4. Julio Cesar, é lamentável proibirem isso, sentido nenhum, tanto que até nos almanaques eles mudam palavra louco por doido ou maluco, que seria a mesma coisa. Demência acharem que crianças vão achar que personagem vai se transformar no personagem Louco só porque ele falou que é louco por alguma coisa, ou que não é louco, coisas assim. Criança não é burra.

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    5. Fabiano e Zózimo, tudo indica que Mauricio não aprova mais as histórias, deixando tudo pra filha Marina e sua esposa Alice. Acho que ele não tem mais funções nos gibis, no máximo projetos empresariais e bem restritos também, até por conta da idade. Aí, com família nas funções e mais o politicamente correto, por isso qualidade histórias tão fracas nos últimos anos.

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  12. Assisti no YouTube, Fabiano, realmente não conheci esse programa, não fez parte da minha infância mesmo sendo do meu tempo de moleque. Gostei de saber sobre isto, não imaginava que Silvio Santos foi até apresentador de programa infantil - ou com foco maior em crianças, mas, não exatamente um programa infantil e sim destinado à família brasileira. O homem é mesmo um mito, mito vivo da nossa TV. Carioca, filho de judeus, sei que o pai era grego, a mãe, grega ou turca, não sei exatamente.

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  13. alguém p fazer um pequeno resumo , please!!

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    1. Bom dia, boa tarde, boa noite, meu caro!
      Resumir o quê? Se caso refere-se à HQ deste tópico, até que é bem concisa, ou seja, completamente desprovida de enrolação, o que é muito comum em tramas mauricianas publicadas nas quatro décadas do XX. Encheções de linguiça em quadrinhos da TM clássica são a partir deste século.
      Caso refira-se ao festival de comentários extensos deste e de outros tópicos do blogue Arquivos Turma da Mônica, peço que desconsidere, que, por favor, releve, porque o que mais há por aqui são verborrágicos digitais. Eu, por exemplo, sou compulsivo quando se trata de comentar, "pobrema" sério! Desculpe aí qualquer coisa e volte sempre!

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  14. Os traços são um encanto, só as cores que não são tão um encanto assim. Eu achei meio chocho, meio triste, eu gosto de cores felizes, de alegria, não assim, mas isso não impede dos traços serem bonitos do mesmo jeito.

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    1. Traços excelentes, cores podiam ser mais vivas, ficaram muito apagadas, mesmo assim não influencia nos traços.

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