Em fevereiro de 1993, há exatos 30 anos , era publicada a história "Estripulias no salão" em que o Cebolinha vai ao baile de Carnaval para pegar o Sansão da Mônica e sem ser reconhecido pela sua fantasia. Com 16 páginas, foi publicada em 'Cebolinha Nº 74' (Ed. Globo, 1993).
Capa de 'Cebolinha Nº 74' (Ed. Globo, 1993) |
Cebolinha pergunta se Cascão não vai fantasiado e ele mostra e veste a sua fantasia de lata de lixo, que ele chama de "astronauta do ano dois mil". Cebolinha fala que é importante para não sentirem o mau cheiro e eles têm que estar irreconhecíveis, por isso se fantasiou de Robin Hood. Cascão pensa que ele vai roubar dos ricos para dar para os pobres e Cebolinha diz que vai ser ao contrário porque vai pegar o coelhinho da Mônica e vai reconhecê-la fantasiada porque ela não vai conseguir esconder os dentões.
Só que a Mônica resolve se fantasiar de odalisca com véu na boca tampando os dentes para ninguém reconhecê-la e coloca o Sansão no bolso para os moleques não aprontarem com ele. Já Magali vai fantasiada de espanhola com peruca e máscara, ficando irreconhecível também. Já no baile, Mônica comenta que elas podem paquerar a vontade sem ninguém saber que são elas e Magali come as frutas na cabeça de uma menina fantasiada de baiana na fila.
Com o salão cheio, Cebolinha tem dificuldade de encontrar a Mônica. Cascão fala pra esquecer plano e se divertir e Cebolinha responde que nunca vai desperdiçar uma chance dessa para derrotá-la. Aí, veem uma menina vestida de coelha e com dentes de fora, a Lucinha, e Cebolinha pensa que era a Mônica. Cascão foge, Cebolinha vai falar sozinho e pede para dançar com ela.
Enquanto isso, Cascão se esbarra com a Magali, que havia se perdido da Mônica quando foi comer um lanchinho. Cascão a ajuda a levantar, elogiam as fantasias um do outro e dançam juntos, sem um saber quem era o outro, Magali até pensa que era o fofo do Ricardinho da Rua de Cima.
Cebolinha dança com a Lucinha, vê um pano azul saindo da fantasia dela, pega e sai correndo pensando que era o Sansão. Lucinha grita para pegarem o ladrão, aparece o irmão dela fantasiado de boxeador "Magrila" (Maguila) e bate no Cebolinha, devolvendo o lenço dela.
Cebolinha encontra Cascão dançando com Magali, Cascão fala para não cortar a dele porque encontrou uma menina super legal. Cebolinha conta que aquela coelhinha não era a Mônica e Cascão pergunta de quem ele apanhou. Como não tinha outra menina dentuça, Cascão aconselha Cebolinha se divertir. Mônica encontra a Magali, que não quer saber dela, só do menino fofo que conheceu que acha que é o amor da vida dela e aconselha Mônica a procurar uma companhia também.
Ao caminharem, Mônica e Cebolinha se tombam. Eles se desculpam, elogiam as fantasias um do outro e vão dançar marchinhas. Cascão e Magali também dançam bem animados e interessados um pelo outro. Depois todos vão a lanchonete. As meninas conversam que encontraram paqueras e elas pensam que era Ricardinho da Rua de Cima e os meninos comentam um para o outro que a odalisca e a espanholinha são uma gracinha.
Cascão pergunta para Magali o que vai pedir para comer e ela pede dez baurus e cinco guaranás. Cascão pergunta para que tanto e ela diz que pediu pouco. Cascão tira a tampa de lixo, falando que não tem dinheiro e ate deu calor. Magali sente o mau cheiro e descobre que é o Cascão, que também descobre que ela era a Magali pela gulodice. Eles se espantam, Magali fala que é um nojo ter dado bola para ele e Cascão diz que ia à falência com uma comilona como ela. Os dois vão embora do baile decepcionados.
Mônica e Cebolinha riem e voltam ao baile para caírem na gandaia. Enquanto dançam marchinhas, Mônica deixa cair o Sansão, mas Cebolinha não vê caindo e acha que a Mônica esqueceu depois de ter passado lá. Ele fala que estava louco pelo coelhinho o tempo todo, que é de uma dentuça e chata que a tontona deixou cair. Mônica pergunta para que ele quer e Cebolinha diz que é para derrotá-la e ser dono da rua. Como trocou R pelo L, Mônica descobre que era o Cebolinha, que por sua vez descobre que era ela sem o véu. Mônica dá um soco tão grande que Cebolinha voa do salão como um foguete e ela sai de lá decepcionada.
Depois, Mônica conta para Magali que o garoto era o Cebolinha, que só foi lá para pegar o Sansão. Magali fala que as duas tiveram decepção de Carnaval e Mônica, que perderam tempo com aqueles moleques. Eles se encontram na rua e passam pelos outros fingindo que não viram. Quando se afastam, todos se olham por lado, disfarçando, pensam no parceiro fantasiado e demonstram interesse oculto pelo outro, Cascão pensa se Magali não fosse tão gulosinha, Cebolinha, se Mônica não fosse tão brabona, Magali, se Cascão tomasse banho e Mônica, se Cebolinha parasse de aprontar com ela.
História muito divertida com a turma fantasiada em um baile de Carnaval e como ninguém se reconheceu, Cebolinha se apaixonou pela Mônica e Cascão, pela Magali. Tudo ia bem, até o momento das revelações e se decepcionaram bastante, principalmente as meninas, que pensavam que era o Ricardinho da Rua de Cima. Apesar da decepção, todos demonstraram interesse pelo outro, guardando paixão secreta, admitindo para si mesmo que namoraria com seu parceiro se não tivessem defeitos.
Para o Cebolinha foi muito ruim já que ele queria ir lá para pegar escondido o Sansão da Mônica sem ser reconhecido, além da decepção amorosa, ainda apanhou 2 vezes, sendo a primeira do irmão da Lucinha, que ele pensava que era a Mônica. Vimos que tinha outra menina dentuça no bairro do Limoeiro, que apareceu só nessa história junto com o seu irmão. Cebolinha, aliás, nem no Carnaval se esquece de azucrinar a Mônica, vira uma obsessão ser dono da rua, se tivesse ido só para se divertir, não teria apanhado. Hilário ele voar como foguete por causa do soco tão grande da Mônica desiludida.
Ninguém queria ser reconhecido, cada um por seu motivo. Foi muito engraçado os momentos das revelações de quem era cada um e a cara deles de quando descobriram. A turma podia ter reconhecido um ao outro pela voz que pela situação não iriam mudar o tom das vozes. Magali seria a com mais chance de saber que era o Cascão desde o início porque só ele para se fantasiar de lata de lixo. Histórias em quadrinhos pode tudo. Cebolinha teve sorte de não falar nenhuma palavra com R, diante da Mônica, até o momento da emoção de ter encontrado o Sansão e se deu mal.
Curioso ver o interesse dos personagens pelos outros, ficarem apaixonados, principalmente Cascão e Magali como casais. Mesmo que eles já tinham namorados, a Cascuda e o Quinzinho, respectivamente, com histórias desses casais namorando, só que na época ainda tinham histórias com Cascão paquerando e dando em cima de outras meninas e Magali interessada por outros meninos, então, Cascão e Cascuda e Magali e Quinzinho não eram namorados fixos de fato até então, pode dizer que foram mais vezes namoro entre eles nas histórias. Deixaram esses casais mais fixos mesmo ao longo dos anos 1990.
Foi engraçado a Magali falar que a Mônica tinha dentões e logo corrigir que eram dentinhos para não apanhar e ela comer as frutas da fantasia de baiana da menina. Foi também legal ver as paródias dos nomes "Magrila" do lutador de boxe Maguila, e "Robin Rude", de Robin Hood, eram sempre criativos nisso. Cascão apelidar sua fantasia de lixo como "astronauta do ano dois mil" é que na época eles tinham a expectativa de chegar o ano 2000 e a virada de século, ter um lado futurístico.
É considerada uma história meio grande para os padrões da época, mas com tantas reviravoltas e sem enrolações que ficou bem envolvente e nem percebe que é grande. Fora personagens retratados com suas principais características, o clima de Carnaval, vê-los fantasiados e dançando marchinhas clássicas, amores ocultos de carnaval, também a deixaram bem divertida. Colocaram o baile como matinê porque são crianças e não ficarem pulando Carnaval de noite.
História é toda incorreta atualmente por vários motivos. Não fazem mais histórias com tema de Carnaval por não ser apropriado para crianças, ainda mais envolvendo namoro e paixão de Carnaval e desilusões amorosas entre as crianças, que não tem mais hoje, crianças sozinhas em baile de Carnaval, Cebolinha ser taxado de ladrão ao roubar lenço da Marcinha, Cebolinha apanhar e aparecer surrado, levando até soco da Mônica que fez voar, Cascão se fantasiar de lata de lixo e fazendo apologia à sujeira e Cebolinha pensar trocando "R" pelo "L", agora colocam pensando sem trocar letras. Tem também palavras proibidas como "bandido" (não pode personagem ser chamado assim nesse sentido de pilantra), "ladrão", "roubar" (porque criança não rouba), "louco" (personagem se chamar ou ser chamado de louco não pode mais provavelmente para não confundir com personagem Louco, mas a parte de chamar de maluco, pode).
Os traços muito caprichados e bem desenhados, foi ótimo ver as fantasias dos personagens, deu pra entrar no clima de Carnaval mesmo. Cores cada vez mais fortes e escuras, deixando cada vez mais de lado os tons pasteis de antes. A capa fez referência à história de abertura, só tinha na Globo quando era alguma história mais importante, e ainda assim não costumavam poluir muito, nem colocavam chamada de título da história, apenas a ilustração. Personagens apareceram na capa sem todos os acessórios para gente reconhecê-los melhor e ficar melhor visualmente. Muito bom relembrar essa história marcante há exatos 30 anos.
"Astronauta do Ano Dois Mil", quanta expectativa com o ano 2000, relacionado ao futurismo, tão, tão, tão aguardado, como se falava nisto quando eu era criança e adolescente...
ResponderExcluirMarcos, não sou como Professor Xavier e Jean Grey, isto é, não sou mutante telepata, mas, imaginei que você iria postar esta história neste mês.
Postei até por causa dos 30 anos dela e ser muito boa, mas também se fosse alguma de Carnaval da Editora Abril seria bem vinda, eram ótimas também. E tinha mesmo muita expectativa da chegada do ano 2000, até por virada de século que iriam presenciar, via muito isso também. Se soubessem como seria após ano 2000, mundo todo virado, iriam querer que o tempo parasse onde estavam nos anos 1990.
ExcluirUma das vantagens do século passado em relação a este é que não havia retardamento mental coletivo, claro que não foi um paraíso, longe disso, foi farto em estupidez de diversas formas, porém, a segunda metade dele no campo das (A)artes foi fora de série.
ExcluirDe bailarina para espanhola ou vice-versa, Mônica sem véu no rosto, Cebolinha sem máscara nos olhos e sem chapéu, esta capa chama atenção por ser alusiva à HQ de abertura sendo de edição da Globo, a arte só não está fiel à fantasia da Magali.
Sim, o retardamento mental foi a pior coisa deste século. Na capa, foi alusão à história de abertura, Magali foi que mais diferenciou da fantasia na história onde apareceu com camisa de manga longa e saia cobrindo toda perna, já os outros faltaram mais acessórios no rosto e a cor da fantasia do Cascão diferente.
ExcluirFantasia do Cascão é maneira, não exatamente por ser "futurista" como ele alega, é pela falta de cerimônia contida nela, simplicidade ímpar. Lata de lixo sem fundo e com um corte retangular na parte vertical cuja finalidade é servir de visor, por ser de metal é meio pesada, como afirma quem a confeccionou e a utiliza para não ser reconhecido na matinê. Está azul na capa sendo cinza na HQ, todavia, fantasias dele e dos outros dois estão devidamente representadas na capa alusiva, exceto a bailarina esfomeada. Sei que a fantasia dela é de espanhola graças ao Cascão dizendo isto no quarto quadro da décima segunda página (pág.14), não saberia caso não fosse falado, diferente das de Mônica e Cebolinha, que se não fosse dito do que estão fantasiados, mesmo assim eu saberia o que representam, odaliscas e o tal Robin Hood são elementos que conheço desde infância.
ExcluirO Cascão inventou de ser fantasia futuristica pra não dizer que era uma lata de lixo. Na capa, Magali pareceu bailarina, na história eu considerava que estava de princesa até o Cascão falar que era espanholinha. As do Cebolinha e Mônica foram mais fáceis de identificar.
ExcluirO garoto fantasiado de boxeador é o autor da primeira sova, mas, minha curiosidade é com o jab aplicado por Mônica, foi de esquerda ou de direita? Se bem que, como Cebolinha foi alçado tanto para o alto quanto para fora do salão, está mais para um upper - golpe desferido de baixo para cima. Este fenômeno desperta minha atenção pelo ano em que se dá, nos 90's Mônica apresenta um certo comedimento, já não recorria ao recurso com frequência, nas décadas anteriores ela se esbalda socando a molecada para o alto e muitos adultos (homens) também passam pela experiência dos voos truculentos promovidos por ela.
ExcluirNão mostrou Mônica dando soco, creio que foi de baixo pra cima. As vezes aparecia ela dando só o assim nos anos 1990, mas de fato era mais frequente nas décadas anteriores.
ExcluirUma pequenina reparação em um também pequenino trecho de um dos meus comentários:
Excluir"(...)sem fundo e com um RECORTE retangular(...)"
"Corte retangular" ficou esquisito.
Embora longe da influência do politicamente correto, Mônica na década de 1990 é claramente mais contida em relação à força, e, consequentemente, a criatividade em torno disto passou a ter menos ênfase, só batia e pronto, deixando o espetáculo e o requinte de lado.
Nos 1970 e 1980, molecada voando por meio dos golpes de seus punhos e das coelhadas é uma das marcantes características contidas nas HQs e tiras de piadas do núcleo do Limoeiro que exibem o lado forçudo da Mônica.
Cebolinha mantém a supressão da dislalia mesmo sem saber quem é sua paquera, a princípio a estratégia é para não dar pinta de sua identidade em relação à Mônica na condição de alvo dele. Evitar palavras com a letra que não consegue pronunciar para atuar na paquera foi fundamental para fluir a segunda metade do roteiro.
Pelo menos a Mônica batia nos anos 1990, que também se tornava engraçada. E o Cebolinha procurou não falar palavras com R diante de quem acharia que era a verdadeira Mônica, só que sem querer, ao encontrar a verdadeira Mônica, seguiu essa ideia, bom pra ele que demorou mais pra ser descoberto.
ExcluirEstou abordando isto, Marcos, porque tive Cebolinha nº74 de 1993, adquiri novo(a), o moleque saindo do salão por meio da força da guria me surpreendeu positivamente, lembro que gostei muito, muito mesmo, é que nas HQs de até então Mônica já não me chocava com frequência por meio de sua forçuda reciprocidade, o que me salvavam eram os sebos. Nas tramas do ano de 1990 ainda identifico a faceta incisiva dela, que consiste em surras espetaculares contendo sutil requinte de crueldade em reciprocidade à crueldade da molecada para com ela, até esse ano a personagem também ainda tinha a capacidade de me surpreender com a força desvinculada da violência, a partir das histórias de 1991 percebi que Mônica já não me chocava de modo contínuo por meio de sua característica principal e comecei a sentir falta do lado da guria que meio que me assustava, e quero deixar bem claro que não interpretei como descaracterização, pois é óbvio que não foi isso que estava acontecendo, só diminuíram a ênfase no caráter espetacular das surras e das ajudas que requerem força bruta ou extrema, saindo do corriqueiro para o pontual.
ExcluirQuanto a não reconhecerem as vozes uns dos outros, uma boa justificativa é o som ambiente, músicas em alto volume e vozes concomitantes, além disto a fantasia do Cascão não abafa só a jaratataca, deixa a voz meio abafada, diminuindo ainda mais a capacidade de reconhecimento da Magali.
O lenço que não é transparente, isto é, embora levinho deve ser de tecido mais espesso para que possa pular e dançar sem que tremule tanto com os agitados movimentos e venha por revelar identidade da odalisca, daí, dá certa abafadinha na voz também, e "Lobim Lude" suprimindo dislalia. Acho que tudo isto deve ser levado em conta como obstáculos para o reconhecimento por via auditiva. Magali é a única que está, nos dois sentidos, com boca livre, visto o pedido que faz Cascão suar - a boca do Cebolinha não está ocultada, porém, a língua está monitorada.
Na época a Mônica batia, só que sempre que era provocada e sem ser quando não tinha motivo pra bater. E nas vezes que batia, era normal, com algumas exceções como nesta história. Isso de som ambiente alto e a lata e o véu abafarem são boas justificativas para não reconhecerem vozes um do outro, boas possibilidades pra isso. Sem considerar som alto, Magali e Cebolinha, que mesmo que não falou palavras com R, mas não mudou a voz, ainda poderiam reconhecer de certa forma.
ExcluirAinda dentro do espectro da outrora frequente espetacularidade que a força da personagem proporciona(va), esqueci de incluir os monumentais acidentes, o "sem querer" pela força dela outrossim são fenômenos ímpares. Um bom exemplo disto é a HQ postada aqui em fevereiro deste ano.
Excluir"(...)e comecei a sentir falta do lado da guria que meio que me assustava,(...)"
Este trecho ficou ambíguo, impreciso, não muito claro, o que quis dizer é o seguinte:
"(...)e comecei a sentir falta do lado CHOCANTE da guria,(...)"
Pois o "que meio que me assustava(m)" eram exatamente os choques (positivos) que a força bruta da Mônica causavam em minha mente e não a baixa frequência deles a partir de 1991, isso, que comecei a perceber no comportamento da Mônica a partir das histórias publicadas nesse ano, não me assustava e sim me encafifava e consequentemente meio que me preocupava, porque mesmo que de modo inconsciente já me dava conta de que poderia ser um caminho sem volta - só para deixar mais claro possível o conteúdo reflexivo sobre a força física da Mônica localizado na primeira parte do meu comentário de 22/02/23.
Foi uma forma de amenizar, menos engraçado, mas que pelo menos ela ainda batia. Podiam no mínimo manter assim, mesmo sem ser chocante, melhor do que não bater em ninguém como é hoje.
ExcluirEssa história é muito louca! Adoro essas histórias que mostram Cebolinha apanhando, não uma mas DUAS ou MAIS vezes! Eu também adorava carnaval porque sempre tinha uma festa fantasia na minha escola! Hoje sou indiferente mas quando se é criança qualquer tipo de festa te deixa empolgado!
ResponderExcluirAgora Cascão e Magali... eu quando criança meio que shippava os dois, mas simplesmente só porque eu não gostava da Cascuda e Quinzinho como personagens (Cascuda era muito reclamona e resmungona, achava ela chata, e o Quinzinho é bom namorado, mas muito sem-graça e sem personalidade). E aqui foi engraçadinho.
Como a Magali não soube que era o Cascão com uma fantasia dessas? E como a turma não reconheceu as vozes um do outro? Dizem que a paixão te deixa cego, bem pateta, as pessoas não pensam quando se apaixonam... porque só isso para explicar esses lapsos de julgamento da turma.
Era engraçado quando o Cebolinha apanhava mais de uma vez na mesma história. Cascão com Cascuda e Magali com Quinzinho não formavam casais tão bons, tinham melhores, Magali, inclusive, dava mais impressão de interesse por ele trabalhar na padaria do pai Dava muito bem eles se reconhecerem pelas vozes, sempre estavam juntos, não diferenciaram enquanto falavam, não deu essa impressão, e só Cascão se fantasiaria de lata de lixo, seria óbvio pra Magali, foi burra. Só história em quadrinhos pra não perceberem.
ExcluirÉ, a Cascuda reclamava do Cascão desde sempre, depois dos anos 90 colocaram a Rosinha assim implicando com o jeito do Chico. Eu até gostava do Quinzinho, mas concordo que sem estar na padaria não tinha função, ainda assim o acho melhor que a Marina. Cascão é Magali juntos não vejo também uma boa, melhor como amigos mesmo até pra ter outras tramas diversas. Uma boa justificativa de não se reconhecerem isso de ficarem cegos quando se apaixona nem repara certos detalhes óbvios.
ExcluirAcho que o problema maior com o Quinzinho é que ele não contracena com praticamente ninguém além da Magali, quase parece amigo de ninguém em particular. Pensando bem, acho que ele é o único menino que nunca provocou a Mônica, ou participou de plano nenhum. É um personagem estranhamente auto-limitado.
ExcluirMinhas histórias favoritas são aquelas em que o Mingau e o Dudu tem ciúmes dele, e ficam marcando em cima dele com a Magali. Acho bem engraçado quando ele contracena com o gato e o menino pestinha, e você pode ver que todos eles tem uma rixa bem transparente. E pobre da Magali que é pega no fogo cruzado deles todos!
Sim, raramente o Quinzinho contracenava com a Turma e quando contracenava eram em histórias da Magaki, ele nunca xingou Mônica nem jogava futebol com os meninos, vai ver porque a padaria é escola ocupava muito tempo dele. Eu gostava do Mingau com ciúmes do Quinzinho, era engraçado.
ExcluirEu gosto de histórias de ciúmes, em geral. Nas era clássica, tínhamos essas em que o Dudu e o Mingau ficavam com ciúme do Quinzinho, mas na era Panini já li duas histórias do Quinzinho com ciúmes porque a Magali encontrou um menino fofo que sabia cozinhar, e em outra porque a Magali comprou uma máquina de fazer pão e não precisava mais comprar dele!
ExcluirAcho que o Quinzinho é um cara meio inseguro em geral- já não bastava o Mingau e Dudu da mesma forma, mas então ele sente ciúme até de um aparelho doméstico de fazer pão! Tenha mais segurança, menino!
(Há, também adoro histórias do Chovinista com ciúme da Cascuda, muito boas também).
São engraçadas essas de ciúmes. Na Panini já vi essas que você citou, de vez em quando o Quinzinho mostrava isso. Gosto também do Mingau e Chovinista com ciúmes, bichos no geral ficam bem histórias assim, até o Bidu. Já entre namoros, gostava quando Chico tinha ciúmes da Rosinha e vice versa.
ExcluirAdoro essa história, é uma das minhas favoritas de Carnaval. O momento mais hilário pra mim é a decepção do Cascão e da Magali quando descobrem que um estava paquerando o outro, com o bônus do Cebolinha e da Mônica rindo do papelão amoroso dos amigos. Ah, também adoro a capa desse gibi. Ótima lembrança!
ResponderExcluirEu também adoro essa história. Hilária essa parte da revelação do Cascão e Magali, principalmente Mônica e Cebolinha rindo deles, muito engraçado.
ExcluirMarcos Analisando Essa História Fica Aquele Pensamento Que Entre Os 4 Um Foi Feito Para O Outro
ResponderExcluirEles gostaram um do outro, só os defeitos que os afastam.
ExcluirVocê tinha feito um post sobre a capa dessa edição e 3 anos depois faria um post sobre essa história que abre esse gibi .
ResponderExcluirSim, bem normal acontecer isso de primeiro mostrar a capa e depois mostrar histórias dos gibis, já aconteceu várias vezes.
ExcluirAdoro esta fase. Os desenhos, roteiros, ate a arte dos titulos...tudo top!
ResponderExcluirEssa fase foi muito boa, podiam ter mantido assim, nunca terem mudado.
ExcluirMarcos Até Hoje Umas das Capas Mais Bonitas de Gibis Foi A do Cascão 302 de 98
ResponderExcluirEu também acho essa capa do Cascão muito bonita, muito caprichada :D
ExcluirEssa entrou na coleção ano passado!! rs ;)
ResponderExcluirBoa! Uma edição muito legal.
ExcluirMuito boa! Dos bons tempos em que ainda era possível curtir o carnaval! Hoje em dia, só presta o feriado mesmo, porque a festa...
ResponderExcluirCom certeza, naquele tempo ainda dava pra curtir a festa de carnaval de boa.
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