terça-feira, 29 de novembro de 2022

Magali: HQ "Algum lugar no passado"

Em novembro de 1992, há exatos 30 anos, era publicada a história "Algum lugar no passado" em que a Magali tenta descobrir através de suas vidas passadas o motivo do seu trauma de não conseguir comer brioches, Com 20 páginas, foi publicada em 'Magali Nº 90' (Ed. Globo, 1992).

Capa de 'Magali Nº 90' (Ed. Globo, 1992)

Magali aparece na padaria do Quinzinho, não só para vê-lo, mas também para ver se saiu o pãozinho quentinho e delicioso. Quinzinho fala que não, o pai está preparando a fornada, mas oferece outras coisas enquanto espera, aí ela come broa de milho, sonhos e pão-doce, sem precisar cortar fatias.

Magali pergunta se tem mais alguma coisa, Quinzinho responde que tem novidade que é uma receita francesa chamada brioches. Magali se espanta e sai correndo ao ouvir falar aquele nome. Mônica aparece na hora, pergunta o que aconteceu, Quinzinho fala que só ofereceu brioche e saiu assim e Mônica vai atrás dela porque se recusou comida, deve estar muito doente.

Mônica encontra Magali sentada em uma pedra, oferece um sorvete gelado e Magali come direto da mão da Mônica, que quer saber por que fingiu que estava doente quando o Quinzinho ofereceu brioche. Magali não quer que fale nome brioche. Mônica se surpreende que é a primeira comida que ela não gosta e deve ser horrível. Magali diz que nunca comeu, nem tinha ouvido falar, mas acha familiar e agora fica o nome martelando na cabeça dela.

Mônica diz que tem muitas outras coisas para ela comer e Magali diz que precisa saber o que está acontecendo senão não vai ter mais sossego, então elas vão falar com o Franjinha. No laboratório, ele diz que pode ter comido e esquecido, ser um trauma do passado e, então, ele mostra a sua nova invenção para testar, o vasculhador do passado. Com ela, vão poder assistir o passado na TV  e tirarem muitas dúvidas.

Mônica quer saber se foi o Cebolinha que deu nó no Sansão semana passada. Franjinha diz que não dá, só funciona se ligada á memória de uma pessoa.  Magali senta na máquina, Franjinha tenta hipnotizá-la para dormir, mas não consegue e, então, Mônica dá uma coelhada na Magali e, assim, ela dorme. Franjinha fala para Magali lembrar coisas do passado e aparece na TV tudo que ela lembra. Com isso, Magali lembra comendo melancia. Franjinha manda voltar mais no tempo e lembra dela menor.

Franjinha quer que Magali se lembre de coisas não tão boas. Magali lembra se queimando na panela do fogão, como bebê chorando de fome no berço e levando tapa do médico ao nascer. Franjinha estranha que foi só, Mônica lembra que ela não tem nem 7 anos e Franjinha comenta que apareceu nada de brioche. 

Quando ia acordá-la, aparece na TV Magali com roupas do século XIX, se chamando de Julia e pedindo pacote de rebuçados. Franjinha conclui que a máquina também revela vidas passadas. Depois vê que ela teve a sua fazenda arrasada por ianques e o que sobrou o vento levou e jura que nunca mais vai passar fome na vida. Mônica chora e Franjinha comenta que pelo menos cumpriu a promessa.

Depois, aparece outra vida, no século XVIII, encarnada como Rainha francesa Magali Antonieta. Mônica como aia Moniquete avisa que o jantar da rainha está servido. Franjinha como um guarda, avisa que eles têm problemas. Magali Antonieta reclama que justo na hora do jantar. O Guarda fala que o povo reclama que não tem pão para comer. A Rainha fala que se tem pão, que comam brioches e vai martelando brioches o tempo todo e dar gargalhada.

Magali sai do transe, fala que sonhou que era uma rainha má, o povo não tinha pão e mandava comerem brioches enquanto ela comia guloseimas e por ter tocado no ponto, Franjinha acha que ela estava curada. Só que foi pior, pois a Magali passou a recusar todas as comidas, como sorvete, cachorro-quente, sanduíche do Dudu e almoço de casa, fazendo a mãe desmaiar. Magali conta que quando pensa no povo faminto que ela ignorou, lhe dar mal-estar e acha que nunca mais comer na vida.

Franjinha volta a acionar a máquina, Magali está fraca por estar horas sem comer e dorme, sem precisar de levar coelhada da Mônica. Franjinha manda lembrar da Rainha Magali Antonieta, e aparece na TV imagem dela falando que se não tem pão, que comam brioches. Moniquete pergunta como pode ser cruel, se não sabe que o povo passa fome. O Guarda vai falar com a Rainha, diz que o povo também não tem brioches. Rainha manda comer bolo, Guarda fala que não tem bolo, nem nada, o povo passa fome. 

A Rainha pergunta se está brincando, com toda essa fartura e o Guarda diz que a fartura é só no palácio, lá fora, o negócio está feio. Rainha vai falar com o marido, o Rei Quinzinho I, quer saber porque o povo passa fome. Quinzinho I diz que é porque ela come toda a produção do reino. A Rainha fica envergonhada e promete fazer regime. Então, resolve distribuir pão para o povo, junto com o Rei, conseguindo matar fome deles.

Magali acorda, comemora que sonhou que o povo tinha comida a vontade e todos eram felizes, sente fome e está curada, podendo comer de tudo agora, até brioches. Corre para padaria do Quinzinho para experimentar, só que ele vendeu tudo. Então, no final, Magali come pão e diz para Mônica que se não tem brioches, que coma pão.

História legal com Magali querendo saber porque não podia ouvir falar de brioche e, através da invenção do Franjinha, foi descobrir que na sua vida passada foi uma rainha má que mandava o povo com fome comer brioche por não terem pão enquanto ela comia com extravagância. Piorou a situação e ela passou a comer nada, mas voltando a ver a sua vida passada, vê que o povo passava fome porque ela comia demais, o arrependimento dela faz distribuir pão para o povo faminto, fazendo a Magali voltar ao normal e comer de tudo, até brioche.

Teve várias referências famosas. O tema central foi baseado no filme "Em algum lugar do passado", tanto que serviu de base para o título da história. A vida anterior à atual, foi paródia do filme "E o vento levou", o que foi muito engraçada a parte que ela fala que jamais vai passar fome de novo e vimos que a Magali é comilona nessa reencarnação para compensar a fome que passou na vida passada. E a encarnação que ela é Rainha da França, foi referência à Revolução Francesa e à Rainha Maria Antonieta. E, de quebra, ainda mostra relação de governantes que não dão a mínima de pobres passando fome.

Na época estava bem frequente histórias com paródias ou inspiradas em filmes famosos, verdadeiros clássicos do cinema, eram bem próximas uma da outra histórias assim. Foi bom de ver esses clássicos filmes e ainda ter uma noção sobre Revolução Francesa. Aprende, se divertindo.


Na vida como Rainha Magali Antonieta, vimos que o Quinzinho foi marido dela, Mônica uma criada do reino e Franjinha como um guarda. Como dizem, que a gente reencontra pessoas que conhecemos de outras vidas, aí está valendo. Fica a dúvida se as visões foram de fato vidas passadas da Magali ou apenas sonhos dela, aí vai da interpretação e da crença de cada um, pelo menos serviu para tirar o trauma de brioche dela, sem precisar ir a psicólogo.

Foi engraçado também ver o passado da vida atual da Magali com ela lembrando pequena de 2 ano, se queimando no fogão, levando tapa do médico quando era bebê recém nascida. De fato, por ter só 6 anos, não tem muito o que se lembrar. Hoje, eles colocam idade fixa dos personagens como 7 anos para eles irem à escola.

Interessante o namoro da Magali com Quinzinho, que sempre ficava a dúvida se era só interesse ou não já que ele era filho do padeiro e podia comer bem. Nessa mesmo, fica a dúvida, já que ela diz que foi vê-lo e logo emenda que também foi ver os pãezinhos quentinhos da padaria. E engraçada a cara de pau dela comer as coisas da padaria sem pagar, não é a toa que o pai do Quinzinho, o Seu Quinzão, não gostava dela por causa do prejuízo que dava e o filho acobertava.

Pode-se dizer que brioche não era uma comida que a Magali não gostava já que ela nunca tinha provado, foi um trauma do passado, era raro ter alguma coisa que ela não gostava de comer, mas depois na história "A Magali não gosta do quê?" ('Magali Nº 140' - Ed. Globo, 1994) foi revelado que ela não gostava de qualquer coisa temperada com cebolinha.


Dessa vez a Magali apanhou da Mônica e sem ter aprontado, era bem raro acontecer nos anos 1990, já que na época, a Mônica estava batendo só nos meninos. Nos anos 1960 e 1970 que era mais comum a Mônica bater em qualquer pessoa, até nas meninas e se não tivesse feito nada com ela e, com isso, era mais comum ver até Magali apanhando da Mônica até na primeira metade dos anos 1980. História até considerada grande em vista dos padrões de gibis quinzenais da época, é que as vezes colocavam umas maiores para diferenciar das mais curtas.

Os traços ficaram muito caprichados. A colorização já estavam cada vez cores mais fortes e com erro de cores fora dos contornos dos desenhos, uma coisa bem comum nos gibis da Globo. Teve um erro também da Mônica falar de boca fechada na 12ª página da história (página 14 do gibi), coisa também frequente na época. É incorreta atualmente por envolver vidas passadas, reencarnação, religião, coisas que não aceitam mais nos gibis. Namoro dos personagens também não pode mais assim como Quinzinho trabalhar na padaria por causa de trabalho infantil, Magali bebê levar tapa do médico na bunda e nudez de bebê. Muito bom relembrar essa história há exatos 30 anos.

72 comentários:

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    1. Pois é e arroz cru ainda por cima porque geralmente jogam arroz cru nos noivos nas cerimônias de casamento.

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  2. Marcos Será Que Daria Pra Todas As Histórias Ou A Maioria Entre 1984 - 2009 Virarem Desenho Animado Se Desse Seria Muito Legal Se Tivesse Versões Animadas de Todas As Histórias Desse Período de 25 Anos Que Foi O Melhor da Turma

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    1. Seria legal, mas difícil. Mesmo assim já tiveram bastante histórias desse período que viraram desenhos. animados. As que tem mais movimentos teriam mais chances de fazerem desenhos no futuro.

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  3. E o tapa do médico como outra coisa incorreta. Além de mostrar o médico batendo em um bebê, ainda mostrou a bunda da Magali, nudez.

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    1. Tem razão, não colocariam mesmo, o que é uma pena. Foi engraçado o tapa do médico e nudez de bebê é implicância boba.

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  4. A invenção de Franjinha faz terapia de regressão, sendo assim, acho que não é equivocado dizer que trata-se de "tecnologia espírita". Será que a família do pequeno nerd é adepta do Espiritismo? Se bem que nem cogita possibilidade do invento alcançar vidas passadas, o que leva crer que a família dele provavelmente é católica.

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    1. Eu creio que família dele não seja adepta. Na verdade a regressão foi sem querer, Franjinha imaginava que mostrava só o passado da vida atual, nem ele sabia da regressão porque ele estava testando, Magali estava sendo cobaia dele.

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    2. Vai entender a Magali surtada, já que não quer almoçar, por que fica à mesa na hora do almoço? Talvez os sofás estão no conserto. E o susto da mãe seguido de desmaio formam um fenômeno curioso, de pé do lado de lá, estirada no chão do lado de cá, deve ter rolado por baixo da mesa. Pelo menos teve cuidado de colocar o recipiente sobre o móvel para desfalecer com segurança, desmaiar fazendo lambança não é do perfil dela, é uma mãe e esposa muito organizada.

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    3. Ela deve ter sentado pra testar se um almoço dava fome nela, mas foi em vão. A mãe desmaiou com classe, diante da situação. O susto foi grande ao ver a filha recusar almoço, coisa que nunca tinha feito.

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    4. Comparando com relacionamentos de Rosinha e Chico Bento, Titi e Aninha, Cascão e Maria Cascuda, que namoro morno o de Magali e Quinzinho, da parte dela parece não gostar dele realmente, passa impressão de interesseira, e ele passa uma imagem de bobo, de iludido. Perguntar se ela aceita "uma fatia" é ótimo, engraçado demais, é o mesmo que perguntar para o macaco se ele quer banana.

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    5. Pois é, o Quinzinho sabemos que era apaixonado pela Magali, vemos até pelo olhar apaixonado. Já por parte dela, tudo indica que era interesse, pois podia comer a vontade na padaria. E o Quinzinho falou isso, pelo visto, por educação, já que sabendo namorada que tem, era impossível ela comer só uma fatia de cada coisa. Ruim para o Seu Quinzão que tinha prejuízo, pois ela em pagava o que comia.

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    6. O português não é a favor do namoro deles, tem razão em ser contra.
      Outra característica de Quinzinho é ser a única criança do núcleo do Limoeiro que trabalha, tem compromisso com estabelecimento da família. Pequeno trabalhador, e como um legítimo bobo, sustenta malandragem de sua cara-metade.

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    7. Ele é o único que trabalha, só trabalho, escola e namoro com a Magali, por isso fica sem tempo pras brincadeiras com a turma, tudo ocupa muito tempo. Pode notar que raramente aparecia contracenando com os outros fora da padaria e brincando normal com os meninos nem lembro de ter visto, acho que nunca.

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    8. Quinzinho não é natural de Portugal, é um típico filho de português, sua condição infantil não lhe garante moleza.
      Marcos, existe alguma HQ em que há presença da mãe do Quinzinho? E se existe, sabe dizer se é conterrânea do marido?

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    9. Seu Quinzão não dava moleza pro filho. Tiveram histórias com a mãe do Quinzinho, a primeira foi em Magali 48 de 1991 e ela é portuguesa, sim. Só Quinzinho que nasceu no Brasil.

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    10. Quinzinho é a única criança realmente gorda do núcleo, o que é positivo por ser inclusivo.
      Embora eu goste que seja tachada assim, Mônica não é gorda, caso seja, Cebolinha, Anjinho, Franjinha e até as crianças do núcleo rural também são, ela é no máximo gordinha, assim como os que menciono outrossim são.

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    11. O Quinzinho que é considero gordo mesmo, os outros tem um padrão igual de corpo, alguns desenhistas que ainda desenhavam a Mônica um pouco mais gordinha e a Magali mais magrela, bem raro também. Quinzinho faz mais parte da inclusão e representatividade dos gordos.

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    12. Na infância, personagem gordo que mais curti foi o Bolinha, titular de peso, nos dois sentidos.
      Infelizmente não tive acesso ao título Gordo, ou O Gordo, personagem tão brasileiro quanto a TM.
      Pode ser que o/a primeiro(a) gordo(a) criança pertencente à MSP tenha origem nas clássicas tiras dos anos 1960 e por lá ficou, todavia, o mais antigo que conheço é o Cana Braba - ou Canabraba, quiçá Canabrava, não sei qual a grafia correta do nome dele.
      Guardadas as devidas proporções, pois Magali é um título que está em vigor até os dias atuais e Pelezinho teve uma vida bem curta, daí, comparando Cana com o padeirinho das HQs do século XX, o gordo de chuteiras teve muito mais presença - o que necessariamente não significa maior quantidade de aparições, como já falei, o título do núcleo futebolístico rendeu pouco tempo - e não é exagero afirmar que, dentro de seus respectivos núcleos, Cana é mais importante do que Quinzinho.

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    13. Bolinha era muito legal. Tive uns 2 gibis do Gordo, que era do.mesmo criador da Turma da Fofura e da Patrícia eram bons. Tive alguns desses, da época que comprava um pouco de tudo pra ver quais gibis eu gostava e iria colecionar.

      O Franjinha foi primeiro gordo do Mauricio, mas acho que não era a intenção dele, só era estilo de desenhos dele porque depois ele não continuou. O Cana Braba (essa é a grafia correta) já foi um dos primeiros fixos e o Quinzinho o gordo pioneiro da Turma do Limoeiro.

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    14. Tem toda razão, Marcos, lembrou bem! Franjinha é o primeiro menino gordo criado por Mauricio, tudo leva crer que Bolinha foi a grande inspiração para criá-lo. Aos poucos vai emagrecendo, e nunca foi magro como, por exemplo, Cascão e Magali. Dentre os guris da faixa etária dele, o que parece realmente magro é Manezinho. Dependendo do desenhista, Jeremias e Titi são exibidos magros, contudo, na média, aparecem mais com o padrão corporal efetivado em Franjinha.

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    15. Zózimo, também acho que o Franjinha teve inspiração no Bolinha, a Turma da Mônica em si acredito que foi inspirada na Turma da Luluzinha. Os desenhos de forma de corpo variam muito de desenhistas mesmo, uns as vezes mais magros, outras vezes mais gordos, mas prevalece o corpo ser padrão para todos dentre as suas faixas etárias.

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    16. E Franjinha foi criado bem balofo, quase tão redondo quanto Bolinha, tão gordo quanto Quinzinho das HQs de 1989 e da década de 1990. Não sei como fui esquecer da obesidade inicial dele, sendo que Franjinha é extremamente importante para se compreender a origem da Turma da Mônica.

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    17. Verdade, o Franjinja era bem obeso, só depois que teve reformulação o corpo dele. Sem dúvida ele foi a origem da Turma da Mônica.

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    18. Franjinha foi o gordo primordial cuja obesidade não vingou.
      Marcos, tirando "Turma da" e ficando com "Mônica", a família do guri cientista pode de fato não ser espírita, porém, já não podemos dizer o mesmo sobre a família dela, sabe por quê? Quando Franjinha fala que seu aparelho é capaz de acessar outras encarnações, a expressão de Mônica é de aflição, pense bem, por que uma menina de no máximo sete anos de idade ao ouvir algo assim reage com tensão? Pela expressão, parece entender do assunto, será que aventou possibilidade de serem revelados alguns podres da amiga em outras vidas? Provavelmente a família da Mônica é adepta do Espiritismo, pois ela denota entender o que significam os vespeiros das tais terapias regressivas.

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    19. Deu de entender que a Mônica tinha algum conhecimento de Espiritismo, quem sabe por isso de revelar um passado não bom dela, o que aconteceu porque ela foi uma só uma criada da rainha na outra vida.

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    20. Se sentiu diminuída por ter sido aia, não deixa de ser um sutil preconceito com função de doméstica. Pior seria se estivesse passando fome como foi o caso da maioria das pessoas naquele contexto francês do século XVIII. Não foi uma nobre, mesmo assim estava em boa condição, arrisco dizer até em "condição privilegiada" se compararmos com o que o povo passava.

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    21. Verdade, não deixa de ser preconceito dela com empregadas. E melhor ser empregada do que morar na rua e passar fome como a própria história mostrou o que eles passavam.

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    22. Além da protagonista, a trama conta com mais cinco personagens conhecidos (fixos no núcleo), sendo que para o foco deste comentário, Dudu e mãe da Magali não contam, fazem apenas pontas, já os três que participam efetivamente da HQ no presente de até então (1992), curiosamente são os mesmos que atuam dentro do trecho exibido em duas partes pertencente à vida passada da Magali. Coincidindo também nas idades, o (R)rei, o militar (guarda), a serviçal e a (R)rainha, todos crianças.

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    23. Os protagonistas foram Magali, Quinzinho, Mônica e Franjinha. Dudu e a mãe da Magali foram só pontas. Na vida passada, os protagonistas foram retratados como crianças, vai ver que pra confirmar que eram eles próprios em outra vida.

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    24. Deve ter sido por isso mesmo que foram retratados como os pueris que são, fora Magali, que é a razão das duas sessões de terapias regressivas, ou seja, por razão óbvia não seria necessário se ter certeza de que é realmente ela com qualquer idade que fosse apresentada, já os outros, há uma funcionalidade em serem exibidos assim, para que se vejam e tenham certeza de que são eles mesmos em encarnações passadas, sendo que Quinzinho não assistiu a si mesmo, a certeza de que é ele como monarca é dos dois telespectadores que vasculharam a vida passada alheia.
      Única função exercida por criança que me chama atenção é a do Franjinha, pois ao longo da (H)história humana o que não faltaram foram crianças trabalhando como serviçais e assumindo tronos, já em função de defesa, função militar, se existiram crianças em condições do tipo, foram bastante incomuns.

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    25. Era mais fácil ter criança serviçal, deve ter acontecido com grande chance vendo a situação como era. Já guarda criança mais difícil, quem sabe como aprendiz, uma possibilidade.

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  5. Deve ter ainda. A capa achei mediana, piada normal. Até que a história gostei, apesar de achar grande em um gibi quinzenal.

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  6. Marcos Se A Mônica E A Magali Receberem Flores Na Cama Quando Estiverem Doentinhas Elas Ficam Todas Dóceis E Amorosas E Quem VC Acha Que Dariam As Flores Pra Elas

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  7. Mais uma que eu tinha, e de que me lembro bem! Esta fase (92-93 até finais dos anos 90) é a minha favorita da turma. Tantas historinhas boas, e até clássicas! Reconheço sempre quando uma história é dessa fase pelas letras dos títulos, que eram bem imaginativas, em vez das 'fonts' normais utilizadas até uns anos antes. (É só comparar uma historinha de 1990, por exemplo, com esta aqui, de 1992. Foram só dois anos, mas parece outra revistinha em termos gráficos e de expressividade dos desenhos - que foi o que teve em demasia nos anos 2000, com as famosas 'caretas', e está em falta hoje em dia, com as poses 'carimbadas' e expressões robóticas.)

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    1. Essa fase dos anos 1990 era ótima, muita coisa boa. Sem dúvida traços infinitamente melhores que as de hoje, que são tudo carimbo e personagens desumanizados.

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    2. Falou tudo. Fomos de uma fase marcada pela expressividade excessiva dos personagens para uma em que não há expressão alguma. Na maioria das ilustrações hoje em dia, os personagens estão sem vida, olhado para o nada, com poses copiadas e coladas de quadrinhos anteriores. Uma verdadeira pena, desprestigia muito os roteiros, mesmo quando só um ou outro são realmente bons.

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    3. Sim, Paola, até porque o visual conta muito. Uma vez ou outra tem roteiro bom, mas a arte estraga e desmotiva. Cada vez mais sem expressividade, copiam e colam descaradamente.

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  8. O melhor dessa história é que as crianças que lerem vão se divertir, mas só os adultos vão conseguir entender as referências. Foi brilhante construir a trama em torno da rainha Antonieta e sua frase icônica, sem falar que a reencenação de "E o Vento Levou" foi um toque de gênio. Chegou até a dar curiosidade de como seria um Clássicos do Cinema inspirado no filme.

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    1. Verdade, até porque as crianças não iam saber, por exemplo, o que se trata de Revolução Francesa por ainda não aprender na escola, coisa que seria mais no fim do ensino fundamental, já com cerca de 14 anos de idade. Foi o máximo essa parte de "E o Vento Levou", dei gargalhada na parte que ela nunca mais vai passar fome, de fato, cumpriu a promessa. Perderam chance de terem feito paródia desse filme na "Clássicos do Cinema", ia ficar bom, mas politicamente correto também não permitiria certos filmes. Essa história mesmo daria pra ter sido republicada em "Clássicos do Cinema" por ter referência de 2 filmes, mas acabou não sendo.

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  9. Marcos Se Tivesse Mais Histórias Desse Tipo Poderia Ter Uma Com O Casamento dos Personagens Com Os 4 Principais + O Chico E A Rosinha E Iriam Preparar Muito Bem :
    O Vestido de Noiva da Mônica
    O Vestido de Noiva da Magali
    O Vestido de Noiva da Rosinha
    O Terno de Noivo do Cebola
    O Terno de Noivo do Cascão
    O Terno de Noivo do Chico

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  10. Uma das melhores e mais memoráveis histórias da Magali. Detalhe engraçado foi o Franjinha na página 14 falando pra rainha não perder a cabeça, clara alusão ao fim trágico da Maria Antonieta na Praça da Concórdia em Paris. Há quem diga que ela foi injustiçada pela História, que ela não era uma rainha má, teria sido apenas uma vítima das circunstâncias, por viver alienada numa bolha sem entender o que de fato acontecia com o povo. Enfim, acho que nunca saberemos.

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    1. Muito boa mesmo. A frase do Guarda Franjinha sem dúvida foi por causa da morte dela na guilhotina. Também acho que a rainha foi injustiçada, também não acredito que ela falou aquela célebre frase de povo não ter fome, que comam brioches. Como não tem muitos registros, aí difícil saber como foi a real situação.

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    2. O fato é que, geralmente, quando o povo tá com raiva, faz muita m.

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  11. Comendo arroz cru compete com pombos e passarinhos, e esta piada indiretamente remete àquela da capa de Magali nº160 pela Editora Globo, pombos não têm vez com ela comendo pipoca.

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  12. Magali traça tudo, não tem essa de cru ou cozido. E sem dúvida, nem pombos competem com ela. Falando em pombos, são proibidos nos gibis hoje por serem sujos e países de fora abominarem os bichos, então aquela capa da Nº 160 também não fariam hoje.

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  13. Então, olhando por este prisma, o egoísmo de Magali comendo pipoca acaba sendo politicamente correto, enquanto Mônica, que fica dando trela para as imundas aves, sustentando-as com pipocas, é quem está agindo de modo incorreto.
    Como sabemos que existem pombos silvestres, que são os "pombos limpos", nunca pesquisei, mas, creio que pombos urbanos são oriundos do Velho Mundo. Imagino que os europeus, ao colonizarem a(s) América(s), trouxeram esse tipo de praga para o Novo Mundo.

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  14. Tem os defensores que não deve dar comida a pombos, que eles procurem alimentação sozinhos. Mêsmo sendo sujos, não bem vistos pela população acho bobagem proibirem nos gibis, como se não existissem.

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  15. É bobagem mesmo, se na vida real são vistos pelas crianças, qual a diferença se forem vistos por elas em HQs? Essa mentalidade é nociva, pois acreditam que estão protegendo, só que o que estão fazendo com esse escalafobético nível de censura é retardar os pequenos.

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  16. Marcos Acho Que Os 14 Principais Meninos E As 14 Principais Meninas da Turma Deveriam Ser :
    Meninos
    1 - Cebolinha
    2 - Cascão
    3 - Xaveco
    4 - Chico Bento
    5 - Franjinha
    6 - Titi
    7 - Jeremias
    8 - Manezinho
    9 - Humberto
    10 - Zé Lelê
    11 - Papa Capim
    12 - Nimbus
    13 - Bloguinho
    14 - Zé da Roça
    Meninas
    1 - Mônica
    2 - Magali
    3 - Denise
    4 - Cascuda
    5 - Rosinha
    6 - Marina
    7 - Aninha
    8 - Carminha
    9 - Jurema
    10 - Bonga
    11 - Keika
    12 - Dorinha
    13 - Tônica
    14 - Samira
    VC Pode Perceber Tem Que Bem Menos Meninas Recorrentes do Que Meninos

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    1. Concordo, deveria ser assim. E MSP sempre teve menos meninas mesmo.

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  17. Rachei de rir da parte que a Mônica bate na Magali pra ela dormir, e ela ainda aparece com uma auréola como se ela fosse santinha.

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    1. Engraçada essa parte. Era raro a Mônica bater na Magali e quando acontecia a gente achava graça.

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  18. Ué? Mas o Quinzinho não ajudava os seus pais? O que tem de mais?

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    1. Pra mim, nenhum problema, para o povo do politicamente que reclama de tudo, isso é trabalho infantil, ele tinha que está brincando e não trabalhando.

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  19. Concordo, querem proteger as crianças, evitarem que toquem em pombos na rua, mas acaba é prejudicando, deixando burras. Os pais que têm que ensinar que não é pra tocar em pombos e bichos na rua. Povo do politicamente correto é chato.

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  20. Que chama minha atenção na gag do arroz são os traços, estilo que se assemelha muito com o empregado na maioria das capas de edições publicadas entre 1983 a 1986.

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  21. Marcos Histórias Que Poderiam Virar Desenho No Futuro Parte 1 :
    Magali Minha Ex Amiga ( Mônica 173 de 1984 )
    É Natal ( Cebolinha 156 de 1985 )
    Os Dedos Mágicos do Cascão ( Cascão 97 de 1986 )
    Joãozinho ( Magali 95 de 1993 )
    Pixador Apaixonado ( Mônica 42 de 1990 )
    Cebolas x Pimentas ( Cebolinha 78 de 1993 )
    Os Quatro Porquinhos ( Cascão 175 de 1993 )
    O Bolo Assassino ( Magali 146 de 1995 )
    O Primeiro Aniversário A Gente Nunca Esquece ( Mônica 161 de 2000 )
    O Concurso do Chicletão ( Cebolinha 224 de 2005 )
    Moscas Pra Que Te Quero ( Cascão 450 de 2005 )
    Sem Torneirinha ( Mônica 61 de 1992 )
    Os Bebezões ( Cebolinha 56 de 1991 )
    A Ovelha Suja da Família ( Cascão 139 de 1992 )
    Essa Competição É Injusta Demais ( Mônica 242 de 2006 )
    O Homem das Cavernas ( Cebolinha 237 de 2006 )
    Entre Seus Iguais ( Cascão 453 de 2005 )
    Eu Também Quero Canhotar ( Magali 399 de 2006 )
    A Cartinha de Amor da Mônica ( Mônica 11 de 2007 )
    Seis Saquinhos E Uma Sacada ( Cebolinha 26 de 2009 )

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    Respostas
    1. Todas dariam pra virar desenhos animados, talvez algumas implicariam por terem situações incorretas.

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    2. Quais As Situações Incorretas das Histórias Citadas ?

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    3. Cada uma é um caso, uma ou outra não tem coisas incorretas, maioria delas, sim. Exemplos "Os bebezões" os meninos aparecerem surrados, violência, na "Sem torneirinha" envolver sexualidade, "Bolo assassino" acharem que é traumático para as crianças bolo comer as meninas, "Pixador apaixonado" envolver namoro, e por aí vai.

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    4. Povinho Chato Implica Com Coisas Bobas Mas Realmente Seria Legal Tipo Foram 20 Histórias Citadas Ou Seja Daria Pra Fazer Uma Temporada Inteira Só Com Essas Histórias

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    5. Sim, tudo bobagens deles e o Mauricio acata a vontade deles. Se fizessem de todas essas, daria uma boa temporada.

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  22. Sim, Zózimo, estilos de traços bem parecidos nesse período dos anos 1980.

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  23. Como o ambiente parece interior de igreja, não conta com degradê, utilizado em artes de capas de gibis da Editora Globo cujos ambientes são abertos ou externos, a ausência do recurso aproxima ainda mais o visual desta arte das do período que mencionei. Mas, também, observando melhor, parece que estão próximos à porta da igreja, ou seja, saindo do recinto, parece ambiente externo, até porque creio que não se joga arroz dentro das igrejas, talvez por respeito ou simplesmente para não dar trabalho de limpar, de varrer o cereal espalhado no chão e nos bancos, sendo assim, não quiseram aplicar o recurso, e ficou melhor como está.
    Degradês em interiores são comuns em capas de revistas da TM editadas pela Panini.

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  24. A cena acontece na entrada de fora da igreja e não dentro dela, então é ambiente externo. Essa parte de jogarem arroz em cerimônias de casamentos acontece (ia) na saída dos noivos da igreja. Aí, acabou não tendo degradê nessa capa mesmo sendo ambiente externo.

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