quarta-feira, 6 de abril de 2022

Capa da Semana: Chico Bento Nº 10

Uma capa com Chico Bento se preparando para enfrentar uma chaminé poluindo o céu e derrubá-la com um machado como se fosse uma árvore. Foi bem criativa e inteligente a comparação de chaminé com árvore e dar alerta sobre poluição e devastação de matas. Assim como quem derruba árvores para o progresso da cidade, o Chico derruba chaminé para a poluição não acabar com a roça e o meio ambiente onde ele vive.
 
A capa dessa semana é de 'Chico Bento Nº 10' (Ed. Globo, Junho/ 1987).


20 comentários:

  1. Nesta "décima" capa Chico vai mostrar à poluente chaminé com quantos paus se faz uma canoa, sendo que na capa da primeira nº10 o guri está pescando fora da margem desprovido de canoa em meio ao rio, mas a improvisação é fruto de sua brasilidade, enfim, o que literalmente não tem na primeirona décima capa, nesta segundona, metaforicamente tem, pois a jurupoca (ou jiripoca) vai piar, o machado vai comer na alvenaria da malfeitora. O moleque é dez, duas vezes dez, Chico Bento é vinte!

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    1. Maravilhosa. Chico sempre mostrava críticas ambientais com maestria. Capa simples e muito boa.

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    2. Das capas antigas de Chico Bento acho que esta é a que o logo se encontra mais parcialmente ocultado, só a inicial da segunda parte do nome está totalmente visível. Há aquelas com pontos da tal Cartela Milionária, ocultam bem menos que esta fumacenta chaminé, são doze ou treze capas de cada título quinzenal da época, como o logotipo do Cascão tem letras maiores e é mais curto que o do caipirinha, a parte ocultada é ainda menor, entretanto, acho tanto versátil quanto divertido logos que são envolvidos direta ou indiretamente pelas artes, exemplo que temos aqui é na forma indireta, já logotipos fazendo parte das gags são envolvimentos diretos.
      Outras interferências não artísticas em logos estão nas capas de Chico Bento nº88, Mônica nº110 ao 113 e Cebolinha números 78 e 79, todos pela Editora Abril, são as que consegui identificar, certamente há outras, fazer varredura para citar todas deixaria este comentário enfadonho. Como são bem sutis, não considero esse tipo de interferência positivo e nem negativo, neutro apenas.

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    3. As vezes queriam prevalecer o desenho e aí atrapalham o logotipo. Acho melhor quando acontecia isso do que deixar logotipo e atrapalhar, esconder desenho da cena. Aconteciam muito de atrapalhar desenho com a Magali com o logotipo dela bem grande. Já por causa da Cartela Milionária seria por motivo de promoção da Editora Abril e não porque a MSP queria que fosse assim, eram obrigados.

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    4. Mas essas "atrapalhadas" de cunho artístico nos logotipos são arrojadas e engraçadas, são indiretamente envolvidos nas artes, acho chique. A chaminé polui corretamente parte do logotipo, longe de ser uma capa "poluída", se é que me entende.
      As pequenas intervenções claramente não artísticas nos logos já não eram da alçada da MSP, contudo, são discretas, até as da Cartela Milionária são.
      As capas da TM clássica pela Panini Comics é que são poluídas, apagadas por sombreamentos excessivos.

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    5. Sim, não deixa de fazer parte da arte quando escondem logotipo. Eu gostava. Essas da Panini são fracas, principalmente nos sombreamentos, essas últimas até que algumas estão mexendo com logotipo, mesmo assim não tem o brilho das antigas.

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    6. Até que as capas pela Panini são caprichadas, maioria talvez, mas somente capricho não basta, a grande diferença é que as capas pela Abril e pela Globo - não a totalidade do período global, mas três quartos dessa parceria no quesito harmonia são garantidos - claramente se percebe o fator orgânico em destaque nos detalhes que compõem cada uma delas, o humano se sobrepondo ao tecnológico faz toda diferença, ainda está para nascer um recurso tecnológico que substitua a visceralidade, que substitua o âmago artístico, coração batendo e sangue correndo nas veias são elementos essenciais para apreciações ad aeternum, atemporais, que por mais que digam e queiram, o tempo não torna obsoleto.

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    7. Concordo. Na Abril e Globo eram mais simples e humanas. Essas da Panini ficam muito artificiais os efeitos, confirmando que são digitais. Algumas vezes até copiam e colam desenhos dos personagens já existentes, inclusive nas capas.

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    8. Copiar e colar é uma escola para desaprender a desenhar os personagens, e até mesmo para desaprender a desenhar como um todo, ainda podemos considerar insubstituível o método tradicional de produzir HQs, pois cai como uma luva aos cérebros dos leitores de todas as idades, não se trata de gosto, de preferência, até quem pensa que prefere o que atualmente está imposto, na verdade, não prefere, porque não é questão de escolha, trata-se de funcionalidade, isto é, incentivar e manter a boa saúde da mente. Especificamente no tocante à (N)nona (A)arte, claro que é positivo tecnologia complementando, já como pilar, contribui em nada... Bem, já ia me esquecendo, até que contribui sim, ajuda manter o retardamento, pois crianças criadas nessa pífia base artística, atingindo adolescência e condição adulta, terão, em termo artístico, determinada dificuldade em separar o joio do trigo, e não apenas com quadrinhos, com as artes em geral.

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  2. Ótima revista! Essa é uma das que adquiri pela Internet há pouco mais de um ano atrás em estado excelente de conservação! Vale a pena dar uma pesquisada de vez em quando para encontrar alguma revista antiga, bem conservada e por um preço justo. Esse ano estou dando um tempo em comprar gibis antigos, vou ficar um tempo sem gastar pq não está nada fácil pagar as contas.

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    1. Revista bem legal essa mesmo. Bom que conseguiu em ótimo estado, mas na internet costuma ser mais caro, ainda mais em estado bom. Se preço foi aceitável em vista do que outros na internet cobram, aí vale.

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    2. Sim, pela Internet costuma ser mais caro, mas essa paguei um preço justo pelo estado impecável de conservação. Realmente, tem gente que cobra preços absurdos, nesse caso, sem chances de comprar.

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    3. Tem os que cobram caro demais, se aproveitam de ser antigas e deixa preço nas alturas. Se vendeu por preço justo, foi bom.

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  3. Lembrei de uma HQ de página única do Rolo,em que ele pintava quadros com desenhos de elementos de poluição,que ele chamou de "natureza morta".
    Não sei por que escolheram o Rolo!

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    1. Boa observação, não sei se conheço o tabloide. Mais a ver com Cascão, Papa-Capim, Vila Abobrinha, Turma da Mata e até com o núcleo do cemitério, dado que o que é retratado(a) "não é vivo(a)".
      O que corresponde mesmo com a personalidade original do barba azul enquanto artista plástico é o tal do nu artístico, estritamente feminino, claro! E curvilíneos, sinuosos, pois nus jaburus vão contra os princípios do artista, afinal, o cara tem um nome a zelar.

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    2. É um tipo de roteiro que servia pra qualquer personagem. Na época, qualquer personagem podia ser pintor, devem ter colocado o Rolo pra diferenciar. Agora se fosse criada depois de 1995, aí com certeza seria a Marina. Hoje só ela aparece como pintora fixa.

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  4. Marcos agora vou inventar uma história pra cada revista
    Mônica - um cientista maluco transforma a Mônica e seus amigos em animais
    Cebolinha - o cebolinha compra uma revista rara e não deixa ninguém ver
    Cascão - a turma tem medo de pegar suas coisas na casa de um velhinho que segundo eles sua casa é assombrada mais eles entram mesmo assim
    Chico Bento - o pessoal da roça estranha ao perceber que começa a chuver pipoca
    Magali - uma nutricionista entrevista a turma toda e a Magali fala coisas absurdas
    Marcos qual dessa é mais criativa

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  5. E a parte 2
    Mônica - a turma está trabalhando numa fazenda com participação especial do Chico e no final a Magali come todas as goiabas do nho Lau
    Cebolinha - o cebolinha mexe no notebook e descubre como enganar pessoas aí no final ele precisa se esconder pra não apanhar de toda a turma
    Cascão - o cebolinha está doente e vai ser o cascão que vai cuidar da Mariazinha
    Chico Bento - o Chico ao cavar um buraco vai parar no Japão e causa a maior confusão em relação a culi japonesa
    Magali - a Magali diz a Mônica como bricar de escritório aí elas fazem de sua casa um escritório

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  6. E por último a parte 3 Marcos
    Mônica - a Mônica acaba emagrecendo e acaba aturando a zoação dos meninos
    Cebolinha - a turma brinca de guerra de braço causando a maior confusão até que no final os 4 de tanto se socarem acabam desmaiando
    Cascão - o cascão adota um cachorro causando ciúmes no chovinista
    Chico Bento - o Chico e seus amigos jogam golfe na roça
    Magali - a Magali acha estranho quando todos os alimentos somem de sua geladeira até que no final ela descubre que a turma sabotou ela

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  7. Marcos na parte 2 vou fazer uma correção é cultura japonesa que queria dizer

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