quarta-feira, 23 de fevereiro de 2022

Cebolinha: HQ "Essa não colou!"

Compartilho uma história em que o Cebolinha deu uma cola instantânea para Mônica em vez de desodorante dando muita confusão. Com 6 páginas , foi história de abertura de 'Cebolinha Nº 142' (Ed. Abril, 1984).

Capa de 'Cebolinha Nº 142' (Editora Abril, 1984)

Cebolinha compra um desodorante na farmácia e pega sem querer uma cola instantânea em spray que estava do lado do desodorante. Na rua, Cebolinha vê Cascão correndo da Mônica depois de ter aprontado com ela. Mônica para, cansada, e diz que não é fácil correr de atrás do Cascão com esse calor e que está suando inteira. Cebolinha sugere usar o desodorante novo que ele acabou de comprar.

Aparece o balconista da farmácia avisando que o Cebolinha levou um spray de cola instantânea no lugar e que quando der, pode ir na farmácia trocar. Cebolinha fica apavorado porque a Mônica estava usando nas axilas, diz que acha que vai precisar também de uma caixa de primeiros-socorros, mas logo tem ideia de um plano infalível.

Cascão volta, diz ao Cebolinha que a Mônica quase o alcança e foi mais esperto. Só que ele vê a Mônica perto do Cebolinha, se ajoelha, desesperado que vai apanhar. Cebolinha avisa que ninguém vai pegar o Cascão. Mônica pergunta quem vai a impedir e Cebolinha fala que é o incrível poder mental dele. Mônica ri e Cebolinha faz demonstração, colocando Cascão na frente e manda Mônica levantar braços para bater nele. Cebolinha faz gesto que fez mágica e ela não consegue levantar, fazendo de entender que foi graças ao poder mental.

Mônica implora para soltar os braços dela e Cebolinha aceita só com uma condição. Ela sabe o que é e não aceita. Cebolinha fala que ela vai ficar assim para sempre, não vai conseguir mais dançar lento, coçar nariz, vai ficar despenteada por não conseguir pentear cabelo. Mônica não aguenta e aceita dar o Sansão e diz que está no bolso dela. Cebolinha pega o Sansão e comemora que agora é dele. 

Cascão aparece animado, contando que xingou todo bando de moleques invocados que viviam querendo bater neles, aproveitando que ele tinha o incrível poder mental. Os moleques aparecem, Cascão provoca mais ainda e ao se aproximarem, todos descobrem que Cebolinha tem poder mental nenhum. No final, os meninos sobem no alto do poste e vão grudando as mãos com o spray da cola e Mônica avisa aos moleques que ela será a primeira a bater neles porque uma hora o efeito da cola vai passar e o spray da latinha vai acabar.

História muito legal em que o Cebolinha pega uma cola spray por engano no lugar de um desodorante e sem saber faz a Mônica usar, ficando com os braços presos. Ele se aproveita da situação para inventar que tem poder mental de paralisar braços das pessoas e conseguir pegar o Sansão, mas não contava que o Cascão ia espalhar para os moleques brabos para o Cebolinha fazer o mesmo com eles, estragando o plano.

Cascão sempre estragava os planos infalíveis para desespero do Cebolinha, dessa vez pensou que era verdade que o Cebolinha tinha poder mental e a intenção era se vingar também dos moleques brabos. Assim, ele não só estragou mais uma vez o plano infalível como ainda apanharam da Mônica e dos moleques ao mesmo tempo. 

Foi mais um caso de história que o plano surge sem querer por causa de descuido, o Cebolinha nem tinha intenção inicial de aprontar a Mônica, só queria ajudá-la, mas vendo a situação da troca de desodorante se aproveitou da situação. Gostava quando tinham planos improvisados assim. Mônica sempre boba acreditando nas conversas do Cebolinha, se fosse mais esperta, ia sacar logo que não era poder mental.

Foi engraçado ver o Cebolinha enganando a Mônica, dizer que tem poder mental, a chamando de "mísera humana" por ele se considerado um outro ser superior por ter o poder mental. Interessante a autonomia das crianças irem comprar as coisas sozinhas sem presença dos pais nas histórias antigas. Não ficou claro se o desodorante era pra ele ou se o pai pediu pra comprar, pra agilizar aí não comentavam detalhes. Na verdade, criança não precisa usar desodorante, nem ele nem Mônica teriam que usar, pode-se dizer outro absurdo.

Foi curtinha essa para uma história de abertura, era normal na época terem histórias curtas na abertura, bom que iam direto ao ponto sem enrolação, fora que histórias de planos infalíveis não eram longas mesmo. Hoje evitam colocar histórias de planos infalíveis, principalmente com Mônica sendo muito ridicularizada e os meninos sendo perversos demais e nem apanham no final. Quando tem, tudo bem ameno para não extrapolar o politicamente correto.

Os traços excelentes, já com o estilo consagrado que queriam deixar nos anos 1980. O título que podia ter sido "O incrível poder mental" como anunciado na capa com referência a alusão de abertura, mas nada que tire o brilho da história. Foi republicada depois em 'Almanaque do Cebolinha Nº 24' (Ed. Globo, 1994), termino mostrando a capa desse almanaque.

Capa de 'Almanaque do Cebolinha Nº 24' (Ed. Globo, 1994)

47 comentários:

  1. Boa... nunca tinha visto essa antes... tbm não tenho esses gibis rsrs :D

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    1. Pensava que você tinha o Almanaque pelo menos. Muito legal mesmo, criatividade era alta. Os almanaques daquela época eram excelentes também, só clássicos.

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  2. História legal! Não conhecia. Bem criativa e com traços ótimos. Cascão como sempre entregando tudo! Ele sempre foi assim ou essa foi uma característica que colocaram nele depoia de mais consolidado como personagem?

    Acho interessante notar que sempre tem um valentão com um chapéu em forma de coroa. Sabe se esse chapéu realmente existia ou era apenas uma metáfora visual que o Maurício inventou para ilustrar que o valentão que ostenta tal chapéu se considera o "rei dos meninos"?
    Aliás, se o chapéu de coroa é inventado, foi mesmo o Maurício que criou, ou ele se inspirou em alguma outra coisa? Sabe dizer?

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    1. Muito boa, sem dúvida. O Cascão sempre estragou os planos desde as primeiras histórias dos anos 1970, sempre foi fixo, uma vez ou outra que variavam um pouco. Sobre garoto valentão com coroa creio que não foi ideia do Maurício, já foi ideia de roteiristas diversos e devem ter adotado a coroa como padrão pra dar ideia de ser rei e líder dos meninos.

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  3. Legal! Cebolinha foi displicente, sabendo que volta e meia Cascão flerta com a burrice, deveria ter piscado para ele na terceira página e não na quinta, nem percebe a piscadela tardia, caso percebesse, poderia pensar que Cebolinha estaria desmunhecando. Seria de bom tamanho apanharem apenas da Mônica, mas, como dizem por aí, "miséria pouca é bobagem".

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    1. Cascão era lerdo, não percebia as coisas, no máximo o cebolinha podia ter contado sobre o plano para ele antes de agir. Nessa eles apanharam de 4, totalmente surrados, pena que não mostrou a sequência, ficou só a entender na imaginação dos leitores. Podem até ter escapado de apanhar, mas era bem difícil na situação que estavam.

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    2. "Apanhar de quatro", para mentes poluídas, como é meu caso, soa conotativo, mas é o que o roteiro sugere após o final da trama, e ironicamente, "felizmente" irão somente apanhar no sentido literal, nada inapropriado para o público infantojuvenil do século passado, daí o segundo par de aspas, pois para os dois, nada há de feliz, estão para serem espancados.

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    3. É, deu duplo sentido principalmente pra quem tem mente poluída, nem me liguei na hora rsrs. Mas dá pra entender que a intenção foi que eles apanharam, foram espancados, de 4 pessoas, 4 crianças.

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    4. "Espancados 'por' quatro crianças" fica "mais mió".
      Há uma de abertura em que os dois são bastante surrados, dá para afirmar que foram espancados, de Cebolinha nº53 pela Editora Abril. Conhece, Marcos?

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    5. Não tenho esse gibi, se conheço história pode ser por republicação em Almanaque, sendo que republicações daquela época seriam mais em Almanaques da própria Editora Abril.

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    6. Acertou! Tanto que conheci através do Almanaque do Cebolinha nº6 de 1985 que está entre os gibis que tive, nunca vi um exemplar de perto da edição de 1977. Muito provável que conheça, intitulada "O riso chorado", bem, não lembro direito, pode não ser o nome da trama, mas é o que está escrito na capa.

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    7. Eu tenho o Almanaque do Cebolinha 6 de 1985, então conheço a história só não lembro, li poucas vezes esse gibi. Com certeza é legal, gostei de todas as histórias daquele Almanaque.

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    8. No final desta postagem você comenta sobre a frase da capa - que poderia ter intitulado a trama - e o título da HQ, acrescenta que não chega tirar o brilho da história, desculpe Marcos, mas acho esta observação meio exagerada ou equivocada, sabe por quê? Existem outras capas com frases alusivas às HQs que não são os títulos, certo? Além disso, esta história, embora de abertura, é um tanto singela, ou seja, não é trama de destaque, poderia harmonicamente ser de encerramento ou até mesmo de miolo, isto é, o título, tão singelo quanto à história, encaixou perfeitamente, e ainda, se cola axilas da guria, e graças ao sujão, retórica de incrível poder mental não cola, significa que o título possui dualidade, isto é, contém humor. Concordo que a frase da capa não ficaria mal como título, mas acho que "Essa não colou!" caiu como uma luva, mais ajustado, mais preciso e, mais sensível, pois não há como desassociar humor de sensibilidade.

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    9. Eles podiam ter colocado o mesmo título na capa quanto na história, na capa deu destaque ao poder mental. Já eu achei o melhor o título na capa, mas o que apareceu na história não ficou ruim também, bem bolado da mesma forma.

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  4. Nunca tinha ouvido falar em cole em spray.

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    1. Pior que já vi em papelaria quando era criança e também em bastão tipo rollon. O absurdo mesmo foi vender cola em farmácia, como é história em quadrinhos, pode tudo.

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    2. *Cola.
      E,hoje em dia,farmácia vende doces na fila do caixa.

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    3. Faz sentido! Tem mesmo que partir da fonte o incentivo para estimular cada vez mais as vendas de medicamentos relacionados à diabetes, traduzindo: cura do câncer existe, porém, aplicá-la em escala global representaria prejuízos monumentais para inúmeros laboratórios. Doenças são minas de ouro, não estamos neste plano ao acaso, o que nos gruda aqui é o nosso nível moral, rasteiro, rasteiro...

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    4. Eu também acredito nessa história da cura dos cânceres e de outras doenças que existem.

      Infelizmente muita gente de pensamento raso nem considera essa possibilidade, e dispensa como se fosse "teoria da conspiração". Nesses últimos 2 anos, por exemplo, muita coisa que era "teoria" tem se mostrado real.

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    5. Isso mesmo, Mago Economista! Algumas verdades, até então romantizadas, estão vindo à tona, e creio que não para por aí. Cabe a nós que somos observadores, questionadores, pensadores nunca abrirmos mão da capacidade de ponderação que naturalmente nos é inerente, pois óticas radicais, irredutíveis, inflexíveis diante dos fatos levam mentes a entrarem em parafuso, isto é, fundem cacholas. Desconstrução tem que ser constante.

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    6. Júlio César, já vi farmácias vendendo refrigerante, até Coca-Cola e guaraná. É bem bizarro local pra vender medicamentos pra curar doenças e vender coisas que estragam com a saúde

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    7. Verdade vende chocolate daqueles snickers com amendoins...o sistema capitalista quer nos adoecer pra vender assim gira o mundo
      malias devia ser proibido e ter aviso com o pé cigarros nossos amados doces. Tenho conhecimento de causa meu pai perdeu a perna ano passado devido diabetes

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    8. É, Miguel, enquanto estivermos respirando não podemos relaxar. Mesmo sendo um crítico ferrenho de nossa espécie, também sou imensamente grato por estar aqui. Estamos evoluindo, aos trambolhões, a toque de caixa, a passos de formiga, que seja, por mais que digam o contrário, o que importa é que estamos.
      Falando nessa evolução morosa, suspeito que, de algum modo, essa guerra russo-ucraniana vai respingar em território verde e amarelo, globalização não são só flores.
      Vostoquinho é um personagem brasileiro que representa a Rússia, no universo ficcional ele é russo e circense, faltou um ucraniano na Turma da Mônica.

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  5. Odiava histórias de abertra curtas, principalmente quando eram do Cebolinha, meu personagem predileto. Chegava a chorar de raiva.

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    1. Eu até gostava, ajudava a equilibrar as histórias de miolo de não serem tão curtas e mais histórias em um mesmo gibi. E histórias de planos infalíveis costumavam ser curtas, inclusive quando eram na abertura, pelo menos não tinham enrolação. Só acho que em histórias curtas não precisava de chamada na capa, deixariam para apenas as mais desenvolvidas.

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    2. Época da Globo era maioria histórias curtas a fase de histórias compridas começou na Globo. Quem sempre teve histórias longas foi a Disney que sempre histórias com tom mais de aventuras

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    3. Sempre achei que as histórias de abertura deveriam ser maiores, deixa as curtinhas pro resto do gibi. História de abertura curta pra mim significava que os roteiristas estavam com preguiça/má vontade/desprezo por aquele gibi e aquele personagem. Acho que a menor primeira história de todos os gibis foi do Cebolinha 167 da Abril, que terminou na página 5 (!!!!) daquela revista. Achei aquilo muito brochante. E, sim, a Disney sempre teve primeiras histórias bastante longas, especialmente as histórias italianas com 3 fileiras de quadrinhos, muitas vezes passando de 50 ou 60 páginas. Eu ficava fascinado com aquilo e fantasiava a turma da Mônica, especialmente o Cebolinha. tendo histórias daquele tamanho. Hoje em dia a turma da Mônica tem histórias desse tamanho. Hoje já passei dessa fase, rs, nem ligo mais. Mas na época da minha infância, pelos anos 90, eu ficaria mega feliz, lembro quando os gibis tinha primeiras histórias terminando na página 20 em diante e eu já ficava "uau, história grande" kkkkk.

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    4. Miguel, histórias mais longas começaram em meados dos anos 90, sendo que era mais de vez em quando, a partir dosa nos 2000 que preferiram deixarem longas com mais de 20 páginas a maioria.

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    5. Gabriel, a menor história de abertura do Cebolinha foi essa na edição 167 da Abril, foram só 3 páginas, acho que sem querer inverteram com a de encerramento do Dom Provolone, que foi bem longa, essa que tinha que ter sido na abertura, ou, quem sabe, eles achavam melhor na época que uma história de encerramento devia ser a mais longa, tipo fechar com chave de ouro. De qualquer forma, "Haja sorte!" merecia ser de miolo.

      Sobre quantidade de páginas em história de abertura pra mim acho melhor meio termo, umas 15 páginas está de bom tamanho e que seja a de maior quantidade de páginas no gibi todo. Muitas vezes uma história de 30, 40 páginas fica mais encheção de linguiça. Mais de 20 páginas podia ser de vez em quando como nos anos 90. Agora sendo bem roteirizada, não importa número de páginas.

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    6. Muito difícil história curta ser merecedora de ser de abertura. Concordo que não precisam ser sempre de 30 ou 40 páginas, mas 8 páginas era desaforo.

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    7. Entendi, Gabriel, questão de gosto, as vezes acontecia. Já pra mim tanto faz desde que bem roteirizada. Era mais comum curtas com as quinzenais do Cascão, Chico e Magali, mas não impedia dos outros ter também.

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    8. Pior que não necessariamente, viu? Olha as edições de 1995-1996 por exemplo; Cascão, Magali e Chico Bento tinham muito mais histórias de abertura maiores do que o Cebolinha.

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    9. As histórias de Mônica é cebolinha achava curtas devido serem personagens com gibi com mais páginas...mais como eram mais piadas gags fazia sentido serem curtas
      Na Disney eram paródias de contos literários muitas vezes. Era uma leitura mais densa...doaney era mais pra nerds que pras crianças..tinha coisas ali que demandavam pesquisa até culturalmente e uma literatura mais profunda ....mais em matéria de humor a turma Maurício sempre ganhou de lavada apesar de rir muito do pateta e Donald

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    10. Com certeza, tinha muitas histórias da Disney que nos meus 6, 7, 8 ou 9 anos de vida eu não compreendia. Achava histórias muito mais "frias" e de conteúdo muito mais complexo do que da turma da Mônica, tanto é que muita gente não gostava das histórias da Disney. Acho que muito do meu desempenho escolar foi bom até por conta de eu ler gibis da Disney também, pois dava uma visão muito diferente da do senso comum. Mas, sim as histórias da turma da Mônica sempre foram muito mais legais de se ler, tanto pela identificação com os personagens, que eram muito mais a nossa realidade, quanto pela densidade das histórias, até o cenário dos quadrinhos da Disney eram mais pesados, tinha muita coisa em cada quadrinho, enquanto que da turma da Mônica era geralmente só o chão, uma nuvem e uma moita kkkk,

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    11. Gabriel, não necessariamente mesmo. Tinham meses que as quinzenais tinham mais páginas na abertura, outros não. Cebolinha tinha histórias curtas como mais longas, mas não com de 20 páginas com frequência, bem raro ter.

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    12. Miguel, eu também não gostava da Disney, comprava só de vez em quando, os cenários muito detalhados não me encantava e também algumas histórias não entendia. A Turma da Mônica mostrava a cultura brasileira, aí se identificava mais.

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  6. Essa história é muito legal, esse gibi original eu consegui adquirir há uns 2 anos atrás em um lote de 7 gibis do Cebolinha da Editora Abril, todas estas edições entre 1984 e 1986. Valeu a pena demais! Eu gostava dessas histórias que iam direto ao ponto, sem muita enrolação. Histórias muito longas em geral, acho cansativas. A não ser que seja uma história muito bem acertada e roteirizada, não vejo necessidade de histórias terem mais do que 10 ou 12 páginas cada. E acho que as histórias de abertura devam ser maiores que as outras, para diferenciar e chamar a atenção do leitor, desde que não seja um tamanho exagerado. Já vi histórias de 40 páginas, quase sempre tão cansativas, que era difícil ter fôlego para ler a história toda.

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    1. Muito boa mesmo. legal que tem esse gibi, o original não tenho, mas já li baixado na internet, tenho quase todas em almanaques diversos. Também prefiro as histórias direto ao ponto, bem mais objetivas. Muitas vezes as de 30 páginas ou mais são só enrolação. Até 15 páginas já tá de bom tamanho e não ficam cansativas, que seja a de abertura com maior páginas do gibi já está legal.

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    2. Concordo principalmente as do Emerson Abreu ele pata a narrativa pra fazer piadinhas e esticar o roteiro ..não que as histórias sejam ruins mas a conclusão mesmo as vezes é Bem nom sense...eu acho que combinam mais com desenho animado ps roteiros dele





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    3. Adorava as histórias do Emerson, morria de rir com a maluquice das histórias doidas dele.

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    4. Histórias do Emerson chamam mais atenção nas gags do que a sinopse do roteiro em si. Dá pra rir com as bobeiras que os personagens falam, mas fica a enrolação no roteiro. Muitas das maluquices faladas se fossem tiradas não iam fazer perder o sentido do tema central da história.

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    5. Aquela história do Cascão com os ovos e as estrelas cadentes publicada no Cascão 64 de 2012 era dele né? Acho que aquela é a história mais doida de todas da turma da Mônica.

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    6. Clássicos dele os personagens param e fazem discursos aleatórios ou fazem aquelas caretas parecendo malucos...cebolinha vampiro e um exemplo acho que tem umas 40 páginas no gibi

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    7. Gabriel, a história do Cascão 64 de 2012 é do Emerson, sim. Bem doida.

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    8. Miguel, normalmente era assim ou discursos ou caretas. Não gostava das caretas, muito exageradas e sem sentido.

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  7. Eu nunca tinha sequer ouvido falar de cola em spray, isso existe(ia)?

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    1. Eu via em papelarias quando era criança, assim como cola em bastão. Agora vender em farmácia e ainda junto com a seção de desodorante nunca vi, aí já foi absurdo da história.

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