quarta-feira, 16 de fevereiro de 2022

Capa da Semana: Mônica Nº 90

Uma capa em que a Mônica distraída molha o Cebolinha enquanto rega as flores e fala ao telefone ao mesmo tempo. A conversa estava muito boa para Mônica ter uma distração tão grande assim. Coitado do Cebolinha por estar passando em frente a casa dela bem na hora. Gostavam de colocar o Bidu nas capas antigas, muitas vezes rindo do personagem se dando mal. Ficava legal quando ele aparecia assim como figurante.

A capa dessa semana é de 'Mônica Nº 90' (Ed. Abril, Outubro/ 1977).

26 comentários:

  1. Mônica não está ao volante - até porque não tem idade nem estatura adequada para dirigir - e não conversa através de aparelho celular, afinal, o incidente ocorre em 1977, ano em que esse tipo de tecnologia ainda era utopia, bem, pelo menos em nível popular posso afirmar que era, mas dá para fazer analogia, dividir atenção com duas ou mais funções nem sempre dá certo.
    Será que brotou cebolinha do cocuruto do Cebolinha? Considerando que a edição foi publicada em outubro e no Brasil esse mês não está entre os frios, pelo menos deve ter refrescado.

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    1. O telefone estava perto da janela, mostra a linha junto, se fosse criada mais tarde, a partir dos anos 2000, aí dariam pra colocar um celular ou um telefone sem fio. Não brotou Cebolinha porque ele não é planta, mas é fato que não gostou nem um pouco e nem podia reclamar que ainda apanharia da Mônica.

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    2. Marcos, você comenta a respeito do Bidu como figurante em capas, são mesmo muitas assim, principalmente nas companhias de Mônica e Cebolinha, mas também são inúmeras em que ele é peça fundamental nas gags, para ficar apenas em três exemplos cito as capas de Mônica nº101 (1978), Cebolinha nº161 (1986) e Cascão nº137 (1992).

      Do dislálico nem chega a ser piada, porém, o guri meio bronqueado cuidando do cão adoentado é um achado, uma pintura, tanto em traços quanto contexto. Arte sofisticada e singela ao mesmo tempo.

      A da baixinha é batuta, casinha de cachorro servindo de casinha de bonecas, o morador assiste a ocupação temporária de sua residência contrariado.

      A do sujão é formidável, cachorro modelo, inspiração para ilustração de um suíno, em dois sentidos é uma "pintura", em piada e literalmente.

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    3. Algumas o Bidu foi o motivo da piada, outras foram só figurações. Nem considerei as com piadas com ele, só as com figuração já foram bastante, principalmente com Mônica e Cebolinha, Mônica ainda teve mais. E todas essas 3 capas foram excelentes. Gosto muito dessa do Cascão, a do Cebolinha também.

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    4. Até onde conheço em relação às capas de Cascão posso dizer que Bidu figurou pouquíssimo, e digo "figurou" em sentido amplo mesmo, ou seja, como figurante e como parte indispensável das piadas, também como reforço, dado que primeira e única de gibi quinzenal pela Abril em que dá as caras - ou, considerando perspectiva, "dá as costas", isto é, o ângulo em que é focado pelos leitores - é a de Cascão nº94, não chega ser indispensável, menos ainda figurante, mas a apressada posição de retirada reforça o exagero que o próprio titular admite que cometeu. Se nessa arte Cascão estivesse só, a piada ficaria manca, incompleta, mas ainda surtiria o efeito pretendido devido ao que fala, e se Bidu fosse substituído por personagem humano, a ênfase no exagero seria aquém, pois cães são mais ou menos como Maria Cascuda, não são chegados em banhos, mas são obrigados a encará-los, se mesmo tendo certa identificação com ele, quer distância, é por atingir o cúmulo da imundície, daí, nessa gag o papel dele é claramente de reforço, e por conta de sua espécie, foi a melhor escolha, deixando redondinha a piada.
      Pela mesma editora são duas capas do titular contando com presença do cãozinho, a outra é Almanaque do Cascão nº10. Considerando o clássico logo do jubileu, são mais nove capas: números 53, 54, 55, 56, 57, 59, 61, 62 mais o oitavo almanaque, grosso modo é ele em capas do sujão, no entanto, participando, atuando, são só duas mesmo.

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    5. Não tiveram muitas capas do Bidu figurando com Cascão, prevaleceu mais com Mônica e Cebolinha, principalmente primeiros números da Globo. Esse jubileu do Bidu nas capas foram selos e não propriamente aparição dele na cena. Poderia até ter 2 vezes a presença do Bidu nas capas se caso ele aparecesse na cena principal.

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    6. Nas capas das revistas do Cascão pela Globo Bidu aparece um pouquinho mais em comparação às capas do título pela editora anterior, faz sentido, esse distanciamento ou falta de química positiva entre esses personagens em capas se deve ao Chovinista ser um mascote de peso, diferente do inexpressivo Floquinho e do brinquedo que é o Sansão - que não há como negar ser também um personagem de peso, mas, apesar da forma, não é um animal, embora seja de estimação, pois é um objeto muito estimado por quem o possui. Daí é onde Bidu entra com gosto de gás em capas de Mônica e Cebolinha, rolou uma baita química com ele e esses dois titulares, e esse tipo de atuação, tanto apenas decorando, quanto sendo o motivo das gags ou parte essencial delas e também como reforço, tudo isso vem desde 1970.

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    7. Sem dúvida Cascão não tem muita química com Bidu, pelo menos em capas. Ficava melhor com Mônica e Cebolinha.

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  2. "Gostavam de colocar o Bidu nas capas antigas"

    Floquinho deve ter se mordido de ciúme nessa,que não deve ser o mesmo caso do Franjinha.

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    1. Verdade, raramente Floquinho aparecia nas capas com Cebolinha. Ele não deve ter gostado do Bidu passear com o Cebolinha no lugar.

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  3. A capa até tem piada,mas nada supera a criatividade e consequente maior graça nas piadas das capas dos anos 90,na editora Globo.

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    1. Teve piada, é que foi uma voltada ao cotidiano do que mostrando as características dos personagens. Mostrando características eram mais engraçadas. Fora que era outra época, traços diferentes, também estranha.

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    2. "Também estranha". Soa normal para mim, traços dentro do padrão da época, parece estilo fofinho, ou um protótipo pelo menos, vai que inauguraram nesta arte.
      Das capas de 1977 do título, nº90 é o único cuja gag não foca em alguma característica dela.

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    3. Pra mim também não estranha, sei que eram os traços da época. Agora quem tá acostumado com os traços dos anos 90 pode achar diferente. Foi em 1977 que começou o estilo super fofinho e essa foi uma das primeiras capas assim. E por coincidência essa foi a única da Mônica sem piada de características dela, o normal era abordar características, normalmente com Mônica gostavam de colocar piadas com a força dela ou autoritária.

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    4. Meu estranhamento com os traços se dá com decadência visual, ou seja, dos 2000 à atualidade, os três últimos anos dos 1990 não são totalmente ruins nesse quesito, nesse curto período existem HQs visualmente caprichadas, mas foi espécie de aquecimento, palco inicial para gradativa esculhambação dos traços.
      As capas dos números 83 e 89 focam no autoritarismo dela, e fora a postada, as demais desse ano focam na força.

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    5. Sim, traços atuais são decadentes e causa estranheza na gente que acompanhou traços maravilhosos durante tantos anos. Pra mim também é muito estranho os de 2000 em diante. Prevaleciam a força nas capas antigas da Mônica, todas as capas de 1977 muito boas.

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  4. Semelhante à capa da Mônica 176 da globo de 2001

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    1. Mais ou menos semelhante. Na n° 176 o vaso é quebrado na cabeça do Cebolinha, tem a dúvida se caiu sem querer ou se ela tacou o vaso depois de ele ter aprontado e joga a água para regar a flor. Nesta aqui, a Mônica molha o Cebolinha por distração no telefone, apenas.

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    2. Isso, no caso da Mônica 176 a Mônica rega com tanta força que o vaso cai na cabeça do Cebolinha. Nesta é só a água que cai na cabeça do menino, ela é menos violenta.

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    3. Isso, ficou mais violenta na Mônica 176.

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    4. A Mônica nos anos 70 era bem durona .batia as vezes do nada só pra mostrar quem era...exigia as coisas...com o tempo ela ficou mais fofinha

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    5. Miguel, ela era mais esquentada, já saía batendo sem nem ver motivo, até nas meninas batia. Depois foi amenizando, começando em não bater nas meninas e depois só nos meninos que a provocava.

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    6. Nesse aspecto eu achei positivo a mudança nos primeiros gibis ela era quase uma vila

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    7. Miguel, em alguns momentos sim, quando era injusta. Era bom o meio termo e não tão boazinha como hoje, sem bater em ninguém.

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    8. Pra mim a faae Globo e perfeita em todos os sentidos podia seguir naquela vibe..desenhos,histórias tudo

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    9. Na Globo era bem legal, não precisavam mudar o estilo.

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