segunda-feira, 14 de setembro de 2020

Capa da Semana: Magali Nº 98

Nessa capa, há uma inversão de papéis com um leão tentando colocar a cabeça na boca da Magali como ma atração de circo, mas cheio de medo de ela devorar toda a sua cabeça. Normalmente seria a Magali colocando a cabeça na boca do leão, mas como a fome dela é tão grande, comparada mais que de um leão, aí fizeram essa inversão bem criativa para dar graça. Ficou legal. Impublicável hoje por ter comparação da Magali a um animal.

A capa dessa semana é de 'Magali Nº 98' (Ed. Globo, Março/ 1993).


52 comentários:

  1. Excelente inversão de papéis, e que sensacional atração circense. O Rei Leonino não precisa descer a tal nível, afinal é um personagem de sangue azul, fica para algum leão figurante o risco de ser abocanhado pela Magali.

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    1. Muito criativa. Só não considero que ele é o Rei Leonino porque a juba não foi preta. Mas poderia ter sido ele.

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    2. Com certeza não é ele, quis apenas fazer uma piada boba, é um monarca, passaria por ridículo perante seus súditos se prestasse a um papel deste, se porventura ocorresse, a Magali não teria coragem de abocanhar sua majestosa juba devido à sua condição Real, se caso fizesse causaria um incidente internuclear (indisposição entre núcleos).

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    3. Pois é, ela não teria audácia pra isso kkkk

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    4. Atualmente tanto faz, está tudo uma porcaria mesmo, mas, se o incidente ocorresse na época deste gibi, quem mais perderia(m) seriam a Mônica e o ilustre Jotalhão que interagiam bastante, foi a maior interação internuclear da TM.

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    5. Verdade, o Jotalhão aparecia muito nas capas da Abril e chegou a aparecer na Globo em algumas naquele estilo entre 1997 a 2002.

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  2. Mas essa Magali tem uma tremenda FOME DE LEÃO,hein?

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    1. "Fome de leão", frase ou termo muito proferido nos 1980.

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    2. É, a fome dela é maior que um de um leão rs.

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    3. A piada desta capa também denota que o apetite voraz da menina chegou ao conhecimento das feras mais vorazes.
      Marcos e demais comentaristas, alguém sabe dizer qual história abre esta edição? Estou na dúvida entre "A mocinha", "Joãozinho" e "Feito cão e gato".

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    4. Zózimo, é "Feito cão e gato" em que o pai da Magali arruma um cão feroz para dar medo no Mingau e ele sair da casa da Magali por causa disso.

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    5. Agradeço a informação, Marcão! Que paizão a Magali tem, hein? Querendo enxotar o bicho de estimação da filha. Coitado, tem lá sua razão, é alérgico a gatos, além de aturar a comilança da filha, tem também que aguentar as crises de espirros que o Mingau lhe proporciona, temos que dar um desconto pra ele, deixo claro que gosto muito do Mingau, mas, tenho também empatia pelo provedor da família da comilona.

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    6. Seu Carlito era muito perverso com o Mingau, nessa história se superou, Mingau ficou desnorteado. Não gostava de histórias assim come ele maltratando o Mingau e deixando a Magali triste, dava pena, pelo menos Seu Carlito se dava mal no final e o Mingau dava a volta por cima.

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  3. Gostava muito dessas capas com piadas engraçadas kkkkkkkk

    Mas também gosto dessas capas que destacam a história de abertura,sendo que algumas são bem sem graças kkkk

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    1. Muitas capas com histórias de abertura são em graça, podiam ser só historias de abertura que fossem bem importantes.

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    2. As capas de antigamente com piadinhas eram muito melhores, não dá nem pra comparar. Hoje em dia, essas capas com alusão às histórias de abertura são superficiais, algumas são praticamente iguais às outras, principalmente em relação à feição no rosto dos personagens. Parece que eles tem as feições salvas no computador e repetem as mesmas caras em várias capas. Já percebi rostos dos personagens totalmente identicos em várias capas diferentes. Que nível chegou hoje... antigamente, cada rosto, cada capa era uma surpresa, eram desenhos lindos, mesmo sem a tecnologia de hoje. Parece que fazem atualmente tudo na base do copia e cola, decepcionante!

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    3. "Parece que eles tem as feições salvas no computador e repetem as mesmas caras em várias capas."

      Penso assim mesmo como você e digo que na realidade é assim mesmo que fazem. Tem imagens prontas e vão inserindo os personagens. O título Turma da Mônica é campeão nisso, mas os outros acontecem também. Não tem comparação das antigas serem melhores e infinitamente criativas. Mesmo que tivesse só alusão às histórias de aberturas, que pelo menos desenhassem direito sem copiar colar. E nas histórias também fazem a mesma coisa de copiar e colar ilustrações prontas.

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    4. Essas capas alusivas às histórias de abertura são uma #@$%+§.
      Nem quando as HQs de abertura eram historiões de prima,existia essa prática no passado.

      Histórias de abertura de enredo bem elaborado e longas(que consumiam muitas páginas)como "Sewer Raiser-Renascido do esgoto" ou "A Mesa,o papagaio e o cajado" não tinham tal "marketing" na capa,mesmo sendo excelentes.As capas eram as boas e velhas piadas,uma atração à parte a enriquecer o conteúdo dos gibis,assim como as tirinhas de fechamento,de três quadros.

      O mais próximo que se chegou a isso nos anos 90,na era Globo,foi um número do Cascão ter na capa o relógio "à prova d'água" vendido pelo Franjinha,que era um aparelhinho com guarda-chuva embutido,e a HQ de abertura se chamar "À Prova d'água",também envolvendo o Franjinha,mas era outro caso(o do Cascão repelir água)

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    5. Esse capa do gibi com a história "À Prova d'água" foi uma grande coincidência ter piada de relógio na capa, mas a intenção não era de ter alusão à história. Tiveram algumas capas assim sobre histórias de abertura na Globo e com todos os personagens, mas com nível de história clássica, isso quando não faziam piadinha em cima da história de abertura, com coisa que não acontecia na história, mas faziam piada com o tema. Algumas delas de primeiras edições da Globo

      Mônica 5, 44, 45, 82
      Cebolinha 3, 11, 18, 32, 60, 71, 74
      Cascão 81
      Chico Bento 64
      Magali 30, 39, 44

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    6. Sim,eu sei que o caso da "prova d'água" não tinha relação direta.
      Mas acredito que essa coincidência foi proposital por parte da equipe MSP.

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    7. As capas de antigamente com alusões às histórias que abrem as edições, muitas são engraçadas e as que não têm graça são agradáveis de se ver. O que constatei com os comentários de vocês é que com a introdução massiva da informática na MSP, desencadeou o advento da preguiça deixando as edições da TM clássica visivelmente "enlatadas", identificar os artistas pelos traços ficou mais difícil.

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    8. Até que de vez em quando, ter capas com a história de abertura, é tranquilo. Mas era bom igual na época da Editora Globo, a maioria das capas eram piadinhas, e às vezes, variavam com histórias de abertura. A capa de cebolinha 71 da Globo por exemplo, faz referência à história de abertura e é muito caprichada. Na verdade, qualquer capa naquela época tinha desenhos muito mais bonitos, sempre capas diferentes e feições naturais nos personagens, sem a mesmice e sem o copia e cola de atualmente.

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    9. Cebolinha 71 foi uma excelente capa. Na época até capas com histórias de abertura eram bem desenhadas. Se pelo menos as capas com histórias de abertura hoje fosse bem desenhadas já ia melhorar um pouco

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    10. Na verdade, muitas capas da TM com a Editora Panini até que são bem desenhadas, mesmo conseguindo às vezes ter capricho, falta espontaneidade nos traços.
      Marcos, é clara a referência que a capa de Chico Bento 173 da Editora Globo faz a Where's Wally? (Onde Está Wally?), famoso desenho animado da época, a minha dúvida é se faz também referência à história de abertura que não conheço e se chama "Perdido na cidade", conhece o gibi?

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    11. Qual "Cebolinha 71"?Da Globo ou Abril?

      E sim,algumas capas que anunciam a HQ de abertura,no passado,eram ótimas,mesmo sem piadas,como uma do Cebolinha que anuncia a "De Volta para a historinha",que era uma HQ longa e bem elaborada,mostrando a TM dos anos 60 e fazendo paródia de "De volta para o futuro".

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    12. Zózimo, eu tenho Chico Bento 173. Nessa história o Chico fica perdido na cidade, causando muitas confusões. A capa foi com referência ao "Onde está o Wally?" sim, passava até desenho animado na TV naquele ano e também fazendo alusão à essa história de abertura.

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    13. Julio Cesar, é Cebolinha 71 da Globo com a história do Comandante Gancho. "De Volta para a historinha" foi um clássico, muito boa aquela história.

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    14. Inclusive a arte da capa de Cebolinha 71 de 1978 também é alusiva à HQ de abertura e também faz paródia com um clássico cinematográfico.

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    15. Por isso que perguntei de qual editora seria o n°71!

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    16. Também inclusive, Julio, quase todas as capas das revistinhas do Cebolinha nos 70 são sobre histórias, nos 80 parece que a primeira capa com gag é o número 103 de 1981, Cebolinha 102 do mesmo ano não tem alusão à história e nem piada, é outra capa parodiando filme clássico, porém de forma diferenciada, é uma arte decorativa, capas com paródias e decorativas podem conter piadas, não é o caso de Cebolinha 102, então só pode ser o número seguinte a primeira capa com piada do título na década.

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    17. Algumas capas tinham piadas, outras só desenhos bonitos como foi a 102. Nessa casa do início dos 100, as de número 102, 103 e 105 não foram com alusão às histórias de abertura, foram umas exceções. A capa de Cebolinha 71 da Abril foi excelente, história muito legal também.

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    18. Na Editora Globo o Cebolinha passou a nadar em gags, a primeira de todas está na capa do nº2 de 1973. Capa belíssima com estilo decorativo e piada embutida é de Cascão 63 de 1989, gondoleiro veneziano que detesta água, não é português, mas, que sina, que fado, chegou a ser capa de caderno.

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    19. É, em 1989 tiveram umas capas com personagens viajando em vários países, a maioria foram nos gibis da Mônica em sequência entre Nº 29 a 32 e teve essa que ficou com o Cascão 63. Todas essas foram capas de caderno, uma linha de cadernos lançados juntos com os gibis. Provavelmente lançaram os cadernos e aproveitaram as ilustrações pra colocarem nas capas dos gibis.

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    20. Bem lembrado, Mônica também teve quatro capas na sequência com o mesmo tema da capa do Cascão em Veneza. Eles vão para Paris, Londres, Japão e algum país árabe, como estão comprando um tapete pode ser o Irã que de árabe não tem nada, é um país persa famoso por seus tapetes, há uma edificação monumental ao fundo, provavelmente alguma mesquita famosa, talvez estejam na Arábia Saudita que em 1989 era bem mais turística que o Irã.
      Pensava que fosse o contrário, primeiro as artes saíram nos gibis e depois foram para os cadernos.

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    21. Não ficou explícito qual país estavam ou estavam indo quando estavam comprando o tapete. Capaz ser Irã mesmo. As propagandas dos cadernos foram juntas com as capas, aí deduz que os cadernos vieram primeiro.

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    22. Incluo também a Turquia que não é árabe nem persa, outro país importante do Oriente Médio, turismo no Irã nesse tempo não sei se era possível, principalmente de ocidentais, Mônica 29 é de maio, Khomeini faleceu no mês seguinte do mesmo ano da edição. Pode ser também um local genérico abrangendo todos os países da região com exceção de Israel que não é de maioria islâmica. Vejam para onde uma bela e simples capa de gibi infantil nos levou, melhor parar por aqui, não pretendo tornar complexo o debate saindo do foco principal que é a Turma da Mônica.

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    23. Isso, sem sair do foco principal da Turma da Mônica.

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  4. As primeiras capas da Magali eram as melhores e tinham ótimas histórias, mas a partir dos anos 2000 as histórias começaram a ficar sem graça, e a maioria das edições tinham só histórias mudas e curtas.

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    1. Nos anos 70,quando Magali não tinha gibi próprio(que só ocorreria em 89),muitas capas da Mônica cediam espaço a ela,com piadas excelentes,que envolviam esse universo de comida e fome.

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    2. Pois é, Luiz, eram horríveis aqueles gibis quinzenais dos anos 2000 quase todos com histórias mudas intermináveis até nas de abertura, muito desperdício de papel. Quando não eram mudas, eram histórias do Mingau, só dava ele, com mais espaço que a própria dona do gibi.

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    3. Julio Cesar, eram boas as capas dos anos 70 com piadinhas com fome da Magali, sempre foram criativos.

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    4. Nos anos 80 as piadas nas capas dos gibis dos outros personagens sobre a Magali foram bem poucas em vista à década anterior, "poucas e boas":
      Mônica 134,135,145 e 192 Abril
      Cebolinha 10 Globo
      Cascão 45 Abril
      Talvez hajam mais, já com ela titular há duas capas do Cascão muito boas que são os números 58 e 72 de 1989, na década seguinte há uma ótima, está na capa de Chico Bento 249 de 1996, não gostei da arte, as cabeças ficaram com tamanhos desproporcionais, piada excelente envolvendo dois núcleos com arte aquém do que deveria, essa MSP...

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    5. Chico Bento 294 de 1998 também teve Magali na capa. E tiveram algumas histórias com eles juntos. Eu gostava dos Cross overs entre eles.

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    6. Outro crossover interessante foi de capas do Chico com Cebolinha nas edições do Chico 103 de 1986 da Abril e Chico 280 de 1997 da Globo.

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    7. Pra mim, os dois melhores crossovers de capas estão com o Chico Bento, o de 1986 que você citou e o de 1991 com o Zé Vampir, o da Abril, apesar de ser muito bom, poderia ter sido melhor elaborado, colocando o Chico Bento de frente para o Cebolinha, dando mais ênfase à expressão do caipirinha, tipo indo pescar, estudar ou trabalhar e se deparar com o Cebolinha, do modo que se apresenta parece que o efeito surpresa não surtiu muito bem no Chico, não estou tirando o mérito do crossover, considero um dos melhores, o balão e mais a expressão do Cebolinha indicam que a Mônica também está em Vila Abobrinha e com sangue nos olhos.

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    8. Apesar de mostrar a cara da Mônica quando o Cebolinha estava falando que estava fugindo da Mônica, ela não apareceu fisicamente, apenas no balão.

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    9. Sim, na capa ela não aparece, apesar de sua carinha aparecer no balão de fala, mas, que ela foi para roça isso foi, e ainda está por perto de onde estão, o gesto do Cebolinha para fazer silêncio não deixa dúvida.

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    10. Ou então Cebolinha correu tanto que foi parar na roça do Chico Bento, mas que ela iria ainda pra lá para bater nele.

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    11. Seja como for ela está no encalço do aspone do Cebolinha, sua irresponsabilidade atraiu a ira da garota para a pacata e bucólica Vila Abobrinha, desestabilizando o clima, os rios, fauna e flora, dando para se ouvir os berros, rosnados e grunhidos aterradores da aldeia do Papa-Capim, o Chico Bento como um bom líder nuclear deve tê-los enxotado e disse: "Furdunço no meu núcrio não, violão!!", ou ao tentar proteger seu núcleo dos agentes mirins do caos acabou apanhando, se vendo obrigado a recorrer a sua espingarda e colocar os dois para correr na base dos tiros de sal, tendo êxito na expulsão dos anarquistas urbanos deve ter sido condecorado com toda pompa e circunstância pelo senhor prefeito com direito à "medaia" e tudo, e disse mais: "Aqui é doce como o mer, como doce di abobra, já esse tar di Limoero é um azedume só, por isso eles vive im confrito!".
      Crossovers podem gerar indisposições, visto o arranca-rabo que foi DC versus Marvel, o maior de todos os tempos, deve ter sido um dos primeiros incidentes internucleares da TM. Com o Zé Vampir não deve ter sido diferente, afinal, ele tomou uma bambuzada na testa que lhe custou um galo.

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  5. Eu gosto muito das capas das histórias de abertura do Emerson Abreu.Acho bem boladas.Costumo até dizer que eu decubro que a história é do emerson pela capa kkkkk

    Mas as capas com piadas são melhores mesmo,não tem comparação.

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