domingo, 21 de junho de 2020

Mingau: HQ "Se o meu gatinho falasse..."


Em junho de 1990, há exatos 30 anos, foi lançada a história "Se o meu gatinho falasse..." em que o Mingau passou a falar de repente com uma invenção do Franjinha. Com 10 páginas, foi história de abertura de 'Magali Nº 26' (Ed. Globo, 1990).

Capa de 'Magali Nº 26' (Ed. Globo, 1990)

Mingau está dormindo no sofá e Seu Carlito, distraído lendo jornal e reclamando do absurdo dos preços altos das coisas, acaba sentando em cima dele. Mingau mia e Seu Carlito pede desculpas, se confundiu com as almofadas e á aviso pra não se deitar no sofá. Depois Mingau vai à cozinha e Dona Lili lhe dá leite e Minga reclama que quer algo sólido como peixe, carne e bolinho , mas como emite só miados, Dona Lili pensa que está miando  de contentamento. 


Mingau vai para a rua, dizendo que os humanos não o entendem, quando se depara com o Bidu. Mingau tenta dialogar com ele, mas como só mia ele também não entende o que ele fala e começa a perseguir o Mingau. Ele encontra o laboratório do Franjinha e consegue escapar do Bidu, já que lá ele não entra.

Franjinha vê Mingau ofegante lá e enquanto Mingai tenta falar que tinha que dar jeito no Bidu, que vive o perseguindo e que não gosta de ser dedo-duro, Franjinha coloca uma pílula na boca do Mingau que estava aberta para testar nele. Mingau fica desesperado por ser usado de cobaia e sai correndo, sabendo agora por que o Bidu não entra no laboratório. 


No caminho, vê o Bidu, que volta a persegui-lo e para diante de um muro no beco. Mingau tenta dialogar com o Bidu, aí ele começa a falar como humano, assustando o Bidu. Mingau estranha se a voz saiu da boca dele e ao falar que se o Bidu ouviu e Bidu sai correndo e Mingau admira o seu vozeirão, parecendo a voz do Mauricio de Sousa e diz que as coisas vão mudar um pouco, dando de entender que vai se vingar da família da Magali.


Em casa, Mingau deita no sofá e quando Seu Carlito o vê reclama que está outra vez no sol e manda para cair fora. Mingau fala para eles conversarem, que faz parte da família e tem direito de usar o sofá. Seu Carlito se espanta, se pergunta quem está falando e Mingau fala que é o felino que eles chamam de Mingau. Seu Carlito pensa que era a Magali fazendo ventríloquo e procura pelo sofá e Mingau diz que a filha dele não teria voz de barítono e sai do sofá quando Dona Lili o chama para lanchar.


Dona Lili dá leite de novo e Mingau e se ele pergunta se tem cara de bezerro, é só leite, leite e queria um filé pra variar. Dona Lili desmaia e Mingau diz que tem que controlar a sua voz sensual. Magali aparece perguntando o que está acontecendo. Seu Carlito fala que o Mingau passou a falar e Magali acha que era implicância dele, mas se assusta quando vê que ele realmente estava falando. Seu Carlito comemora que estão ricos e o leva até ao rádio, tevês e jornais, imaginando o quanto vão pagar a ele pra ver um gato falante.


Magali tenta impedir correndo atrás do pai e falando que Mingau não quer, mas não consegue alcançar. Esbarra com Franjinha e Humberto. Franjinha pergunta pelo Mingau e Magali fala que está a caminho da fama e conta toda a história. Franjinha comemora que deu certo a sua pílula para curar a mudez do Humberto. Magali reclama que a culpa foi do Franjinha e chora porque agora o Mingau vai virar estrela e não vai mais brincar com ela.


Franjinha avisa que o efeito da pílula dura pouco e deve estar acabando agora. Nesse momento, Seu Carlito estava na emissora de TV, mandando o Mingau falar ao vivo na frente de todos, o efeito da pílula acaba e Mingau começa a miar normal. Eles são chutados pelos donos da TV. Enquanto isso, Franjinha testa a pílula no Humberto e ao invés de falar normal, acaba miando como gato e descobre que a pílula tem efeito inverso e tenta aliviar, falando ao Humberto que o efeito dura 2 horas. 


Já em casa, Se Carlito comenta que foi tudo um fiasco, Magali acha que foi melhor assim, prefere o seu gatinho normal e Seu Carlito reconhece que não ia se acostumar com vida de milionário. Ele vai ler jornal no sofá e acaba sentando em cima do Mingau, que mia, saindo todo amassado e pensando que eles têm sorte que não poder falar agora, e, assim, voltando tudo ao normal.


Muito engraçada essa história com Mingau falando depois de tomar a pílula do Franjinha, dando muitas confusões. Tem fórmula do Franjinha com os personagens se dando mal eram bem envolventes Se Mingau soubesse das invenções malucas do Franjinha, jamais entrava lá como fez o Bidu. Gostei de ter só personagens diferentes sem ser os 4 da turminha se tornando mais diferente ,mito bom ver Franjinha, Humberto e Bidu em um gibi da Magali.

História teve várias cenas hilárias como os outros se assustando com o Mingau falando, ele achar que tem voz do Mauricio de Sousa. Foi rachar de rir as partes do Mingau perguntar se tem cara de bezerro, assim como ele e Seu Carlito serem chutados ao verem que ele não falava e Humberto miando com a fórmula do Franjinha. 


Nas partes do Mingau falando colocaram balões com texto mais em negrito para dar sensação que era uma voz grossa.. Sempre aparecem balões de pensamentos como Mingau. A Magali não sabia o que ele estava falando, mas até que muitas vezes até dava impressão que estava sabendo nos diálogos entre eles. Já Bidu junto com Mingau as vezes eles dialogavam se entendendo normal, as vez não, dependendo do roteiro. Dessa vez o Seu Carlito não espirrou de alergia, só teve implicância com o Mingau. Já tiveram histórias antes com ele espirrando, mas como ainda eram as primeiras edições da Magali, ainda estavam testando as situações de relações entre Mingau e Seu Carlito.

De vez em quando eles colocavam histórias do Mingau como de abertura nas revistas da Magali para diferenciar Tinham participação pequena dela e da sua família, mas ele que era o astro. Porém, nos gibis do final dos anos 1990 e nos dos anos 2000, estava um exagero de histórias do Mingau, tanto de abertura quanto de miolo, só dava ele, aparecendo mais que a dona do gibi, aí ficava chato. Pelo menos ultimamente ele tem aparecido normal sem exageros. Gostava também do Mingau passeando na rua, hoje ele é só gato doméstico.


Os traços também excelentes, como era bom ver os desenhos assim, Mingau dormindo ficou bem fofinho e esses ângulos de Magali de perfil eram lindos também. Tudo indica ser história e desenhos da Rosana Munhoz, tem todo o jeito, mas nada confirmado qe seja dela. Teve um erro de cor colocando a manga do vestido da Dona Lili branca ao invés de rosa na 6ª página da história (página 8 do gibi), nada que estrague. Muito bom relembrar essa história clássica do Mingau, há exatos 30 anos.

32 comentários:

  1. Adorei a postagem,gosto muito das histórias antigas do mingau,eram as melhores.Os traços ficaram perfeitos.

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    1. Eram boas as histórias antigas do Mingau, acontecia de tudo com ele, era engraçado.

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  2. Até o Mingau falou, coitado do Humberto!
    O Bidu com medo de entrar no laboratório do Franjinha, também engraçado!
    O pai da Magali em contato com o gato espirrou nenhuma vez, a esposa dele pensando que o gato tava miando de alegria ao ver a tigela cheia de leite, legal!
    Considero Mingau, Dudu, Tia Nena, Quinzinho e seu pai lusitano os últimos personagens interessantes criados pelo Mauricio de Sousa, os que vieram depois deles não conseguem me despertar interesse. Pena o Mauricio não ter criado a família do Xaveco nos anos 70 ou 80, renderia ótimas histórias.

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    1. É toda engraçada essa história capricharam bem. Apesar de á ter tido outras histórias com o pai da Magali espirrando com Minga perto, dessa vez ele não espirrou. Concordo que esses personagens da Turma da Magali foram os últimos bons criados, se bem que eu me identifico também com o Do Contra

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    2. O problema do Do Contra pra mim, Marcos, é que me remete às crianças típicas de condomínios fechados, não consigo ver nele a liberdade e a vivacidade que a Mônica, Cebolinha, Magali, etc transmitiam, me refiro ao personagem no passado, na década de 90, também não o considero de todo sem graça, sua primeira aparição se deu em 1994, exatamente o ano em que cessei minha terceira e última coleção de gibis da TM, pode ser que tal fator também tenha relação com meu baixo interesse pelo personagem, sei que ele, o Nimbus e a Marina me passam impressão de crianças melindrosas, frágeis, mimadas, que não podem se machucar e se sujar, sei que pra contrariar ele se sujaria e se machucaria, na minha avaliação eles foram os protótipos para se chegar nas aberrações que todos os núcleos da TM clássica se tornaram, o Do Contra do passado nunca foi politicamente correto, mesmo assim nunca me transmitiu também autenticidade, ou seja, sempre me pareceu um forçador de barras.
      Mônica, Cebolinha, etc e os demais núcleos antigamente, apesar dos vários agitos, inúmeros conflitos, sempre me transmitiram paz e serenidade. A Dona Morte que representa pra muitos algo nefasto, terrível como o desencarne, o fim da vida, consegue me transmitir paz e serenidade, algo que o Do Contra das antigas não consegue o mesmo efeito comigo.

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    3. Nimbus e Marina sempre foram sem graça, o Nimbus um pouco melhor quando tinha medo de trovão e falava de meteorologia, depois se perde como mágico ou um novo menino fofo par as meninas. O Do Contra pelo menos um lado incorreto, mas, claro, que não chegava aos pés da turminha e nem mesmo do Mingau e Dudu.

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    4. Um feito do Do Contra que admiro foi ter entrado com orelhas de Mickey no Parque da Mônica, não conheço a história, mas a capa de Revista Parque da Mônica nº20 é demais!
      Marcos, falando no Nimbus me lembrei de algo sobre o filho do Mauricio, que a MSP criou ou tá criando um personagem homossexual, pra mim não é mais novidade, o que considero novidade foi saber que o tal personagem é baseado no Mauro de Sousa que se assumiu homossexual, na infância serviu de inspiração pra criação do Nimbus, o que li procede ou será fake news?

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    5. O Do Contra com orelhas de Mickey foi só na capa da Revista Parque da Mônica 20 de 1994. Não foi na história. Parece que tem projeto de ter personagem homossexual, mas nada confirmado nem quando vai ser. E não seria baseado no Mauro, só seria com supervisão dele.

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    6. Então parte do que li sobre o Mauro procede.
      Pensava que a capa do gibi fosse alusiva à história de abertura, sei que a edição é de agosto de 1994, mesmo ano e mês de Mônica 92 onde Do Contra e Nimbus estrearam, eles são um pouquinho mais novos que o Real, a moeda brasileira que firmou pé, quando surgiram, a Mônica tinha trinta e um anos de sucesso e o Bidu trinta e cinco anos.
      A Mônica Sousa tem idade pra ser mãe de seu irmão Mauro Sousa, a consangüinidade deles se deve ao lado paterno, são filhos de mães diferentes.
      O paizão Mauricio parece que se viu na obrigação de criar um personagem pra cada filho, provavelmente pra não gerar ciúmes entre eles, como simples leitor e admirador que sou, sempre considerei desnecessária tal medida adotada pelo cartunista, pois sabemos que Mônica, Magali e Maria Cebola são personagens essenciais, elas realmente funcionam dentro do universo lúdico criado pelo Mauricio, os demais baseados em sua prole não fedem e nem cheiram, ou seja, só fazem volume, não são personagens viscerais, funcionais, não surgiram do âmago do criador como a dentuça, a esfomeada e a bebezinha pentelha.

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    7. Mônica, Magali e Maria Cebolinha são as melhores, as que realmente tiveram personalidades. Os outros foram criados mais no intuito de todos os filhos do Maurício virarem personagens de histórias em quadrinhos, só isso.

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    8. Como os Spada(s) são muito mais velhos que os Takeda(s) faz sentido a enorme disparidade de tempo entre Mônica, Magali e Mariazinha que foram criadas nos 1960 e Nimbus, Marina e Do Contra que foram criados nos 1990, nos 70 e 80 o Mauricio não criou personagens baseados em filhos, as gêmeas Signorelli e seu falecido filho Maurício Spada e Sousa nasceram bem antes da década de 1980. O Doutor Spam, Vanda e Valéria poderiam ser criações bem mais antigas (e bem mais interessantes se fossem dos 70 ou 80) se o Mauricio de Sousa tivesse se inspirado bem antes nos três filhos. Seu filho homônimo e as gêmeas pelo que tudo indica não sentiram ciúmes de suas irmãs que inspiraram as criações das personagens clássicas, não sei como os Takeda(s) reagiriam se tivessem nascido uns quinze anos antes e sem personagens baseados neles durante os 70 e 80, ficariam enciumados? Não há como saber. O caçula tem sobrenome Pereira, o Mauricio de Sousa teve filhos com quatro mulheres, esposas me parece que foram duas, me corrija aí, Marcos! No tocante esposas tô parecendo aquelas terríveis revistas tipo Caras, Contigo entre outras tenebrosas.
      Com todo o devido respeito, não sei se saiu da condição de senhorita pra senhora, ou seja, de solteira pra casada, acho a Marina Takeda uma beldade, uma gata!
      Marcos, voltando pro lúdico que é o que realmente nos interessa, Vanda e Valéria foram criadas bem antes da TMJ não é mesmo? Chegaram a fazer parte do núcleo da Tina ou tô viajando feio?

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    9. Vanda e Valéria foram do núcleo da Tina nos anos 80, mas participações muito esporádicas,nem lembro agora alguma história de cabeça com elas, apesar de já ter visto, só não lembro onde. Criaram mais por filhos do Mauricio virarem personagens em quadrinhos.

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    10. Foram criadas nos anos 1990, depois de Do Contra, Nimbus e Marina, confere?

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    11. Que furo de reportagem! Jurava que elas eram dos anos 90, acreditava até que tivessem surgido antes dos "Takedinhas", porém na mesma década em que eles foram criados, já que cê corrobora que surgiram nos 1980, espero pelo menos que tenha sido nos três últimos anos, início da parceria MSP com Editora Globo.
      Marcos, cê presta um grande serviço pra nós que apreciamos a TM dos tempos da sobriedade, da lucidez, grato!

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    12. Uma das histórias com elas que lembro foi "O maior paquerador do mundo" do Rolo de Mônica 16 de 1988. Mas á vi outra antes disso. Obrigado, Xeclinghe!!!

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    13. Tenho Almanaque do Cascão 36 da Panini onde a história tá republicada, conheço-a desde criança e jurava que foi publicada originalmente em algum gibi do Cebolinha, um pilantra chamado Estevão que apanha do mulheril e no final apanha do Rolo também, aquelas gêmeas que o trovejam, não fazia ideia de que são as personagens baseadas nas filhas do Mauricio de Sousa.

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    14. São elas mesmo, nem dava pra imaginar.

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  3. Lembro dessa HQ.Na época se produziam filmes com gatos falantes em que punham algo nas bocas deles para mascarem e parecer que estão falando,aí eram dublados.Depois passaram a usar bonecos realistas,depois voltaram a usar gatos de verdade,cujos movimentos labiais eram feitos no estúdio.

    Voz boa para dublar gato,no Brasil,era a do saudoso Darcy Pedrosa,que não era tão grave,mas combinava muito bem com bichanos.

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    1. Verdade, eram comuns filmes assim. Eram interessantes.

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  4. Essa história é maravilhosa. Pena que o final é fraco. Gosto de histórias do Mingau que são bem elaboradas assim, não as encheções de linguiça que tem na Panini hoje.

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    1. Sim, tudo é encheção de linguiça hoje, com Mingau não seria diferente. Essa é ótima, capricharam bem.

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  5. Que demais o Mingau falando,eu só vejo ele pensar nos quadrinhos e nos filmes,pena que durou pouco o efeito da pastilha.

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    1. Pelo menos foi a tempo de ele não ser famoso e deu pra se vingar um pouco dos pais da Magali.

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    2. Sim,foi bem na hora em que ele ia falar na rádio.

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  6. Amei a história! Quase caí da cadeira quando o Mingau disse: "Minha senhora, por acaso eu tenho cara de bezerro? " Adorava as piadas dos gibis daquela época

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  7. Marcos,por falar no Mingau,você pretende comprar o novo almanaque dele e do Bidu?È meu sonho de consumo ter esse gibi kkkkkkkkk

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    1. Vai depender das histórias, mas creio que sim pois não tive nenhum almanaque deles antes de ser cancelado. Os almanaques dos outros personagens secundários eu tenho pelo menos um

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    2. eu também tenho o almanaque acho que de todos os secundários só falta um do bidu e mingau kkkk se comprar,posta ele aqui fazendo um favor

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    3. Se eu comprar, aí eu crio postagem. Só não dá pra fazer se eu não comprar.

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