Mostro uma história em que o Piteco inventa que tem uma doença contagiosa para se livrar da Thuga. Com 6 páginas, foi publicada em 'Cebolinha Nº 133' (Ed. Abril, 1984).
Piteco comenta com o Aristeu que a Thuga não larga do pé dele e não sabe o que fazer. Aristeu diz que sabe uma forma, Piteco pensa que é se mudando de aldeia, região ou de mundo e Aristeu conta que é para ele inventar que está doente, que está com uma terrível doença contagiosa que a Thuga se afastará na hora.
Em seguida, aparece a Thuga querendo dar um beijão no Piteco, que diz que não é para se aproximar dele porque está doente. Thuga fica com pena e diz que cuidará direitinho dele. Piteco dala que está com uma terrível doença contagiosa, perigosíssima, que pode até matar. Thuga derruba Piteco no chão, lava as mãos no rio, pergunta por que não disse logo e vai embora, mandando par anão procurá-la nunca mais.
Piteco diz que o Aristeu estava certo, comemora que se livrou da Thuga e caminha pela aldeia. Encontra uma mulher, fala que é um tesouro, ela corre e ele diz que não tira pedaço. Depois, outra muljhlher foge dele, subindo em uma árvore e ele ao ver uma bebê, a mãe tira a criança e foge. Piteco não entende por que todos estão fugindo dele, lembra da doença contagiosa, agora nem Thuga e nem ninguém e acha que vai viver o resto da vida sozinho.
Depois, Piteco vê casais apaixonados, passarinhos se beijando e para não viver isolado de todos, grita para todos que não está doente, tem saúde de ferro, foi tudo uma brincadeira. Todos voltam a parecer, inclusive a Thuga, que o beija e ele deixa beijá-lo e Aristeu comenta com um homem que Piteco não queria saber dela.
História legal em que Piteco finge que está com doença contagiosa para se livrar da Thuga, mas não contava que a notícia se espalha rápido demais etodos de Aldeia de Lem fogem dele por causa da doença. Com medo de ficar isolado, conta que foi tudo brincadeira, fazendo todos voltarem a se aproximar dele, inclusive a Thuga.
Por um lado, a invenção da doença ajudou a afastar da Thuga, mas também não queria se isolar de todo mundo. Mostrou que o Piteco era favorável a romance com outras mulheres, menos com a Thuga porque ela queria casamento. O problema era se casar, se fosse só namoro, tudo bem. Até que Piteco cedeu os beijos dela no final, mas como alívio de poder voltar a ter contato com os outros e que não era bom viver isolado.
Thuga adora Piteco, mas se tratando de doença contagiosa que podia matar foi capaz de largá-lo e não arrumar providência para curá-lo, já acreditou na mentira sem questionar como descobriu que estava doente e ver se ele entrava em contradição. Foi engraçado ver ela jogando no chão e lavar mãos para tirar os vírus da doença e mandando não procurá-la mais. Divertidas também as partes de Piteco dizer que precisaria se mudar de aldeia, região e mundo para se livrar da Thuga, sendo esnobado pelas outras mulheres, inclusive uma subir em árvore e outra fugir com a filha e até casal de passarinhos se beijarem e ele não.
Piteco não revelou nome da doença, até também porque na Pré-História não teria conhecimento de nomes de doenças, mas no núcleo do Piteco tinha ideia que haviam médico na aldeia e dar diagnóstico que era uma doença. O Aristeu que deu ideia da invenção da doença assim como os outros moradores de Lem apareceram só nessa história, como de costume de personagens secundários criados para história única, mas até que o Aristeu dava para ter sido efetivado pra ter mais personagens fixos nesse núcleo.
Traços muito bons, típicos de histórias de miolo dos anos 1980. Incorreta atualmente por envolver doença contagiosa fatal, mentir que está doente, ideia de Thuga viver correndo atrás de Piteco, ter romance, além de expressões populares de duplo sentido como "não larga do meu pé", "não tiro pedaço", "saúde de ferro", etc. Foi republicada depois em 'Almanaque do Cascão Nº 15' (Ed. Globo, 1991).
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Capa de 'Almanaque do Cascão Nº 15' (Ed. Globo, 1991) |
Tiro saiu pela culatra. Seria ótimo se afastasse só a Thuga, mas a lorota se espalhou mais rápido que doença epidemiológica... Se o protagonista tivesse vocação para ermitão, esta mentira, seguramente, teria pernas compridas...
ResponderExcluirFalando nisto, colorista trocou as bolas no quadro de encerramento, pintou na cor de pele o espaço entre as pernas do Piteco e, a perna esquerda, assim como o gramado, ficou na cor do papel.
Pois é, a notícia se espalhou rápida demais, se demorasse mais, ele poderia ter desfrutado um tempo maior sem a Thuga. Vimos que ele não queria ser ermitão senão daria certo ficar sem a Thuga de vez. Sobre a perna, pode ser isso de erro de colorização ou mal desenhada ficando a segunda perna fina demais. Já o gramado não foi erro, quando não tinha linha do quadro costumavam deixar branco em vez de verde, aconteceu o mesmo em outros quadros, inclusive no primeiro desta mesma página final.
ExcluirSim, claro. Os erros se encontram, especificamente, na perna esquerda e no espaço entre as duas, "assim como o gramado" foi para fechar o comentário numa forma mais arredondada.
ExcluirExistem erros de coloristas que dão entender que seriam de desenhistas, o caso em questão é um do tipo. A princípio também pensei que fosse, mas, observando mais atentamente, inocentei o autor (ou autora) destes traços.
Sabe o que são "gibis corcundas", Marcos?
Suponho que, possivelmente, você tenha alguns exemplares assim.
Adianto que o fenômeno é mais propenso aos "medianos", isto é, os de volume(s) médio(s) de páginas.
Encaixa mais como erro de desenhista nesse caso. E não tenho ideia do que se trata gibis corcundas.
ExcluirConheço "Distância, hein?" desde 1991. Almanaque do Cascão nº15 (Ed.Globo) fez parte da minha antiga coleção de gibis e foi adquirido novo. A boa notícia é que tenho esta HQ atualmente e é pela primeira publicação. Questão é que a lombada do meu exemplar é "corcunda", entende? Não encontro um termo mais adequado, mais preciso para definir, seria algo como "lombada na lombada" ou "lombada com lombada". O fenômeno é mais frequente em volumes medianos, isto é, os que contêm entre cinquenta a setenta páginas (em média, se tratando dos da MSP, sessenta e oito páginas). Grosso modo, são contracapas que avançam para direita. Consegue visualizar?
ExcluirImagino que tenha algumas revistinhas cujas lombadas estejam curvadas - acho que este seria o termo que melhor define. Todas que eu tive assim, e foram poucas, eram usadas e não ficaram desse modo comigo, as adquiri nessas condições. É mais raro ocorrer com lombadas quadradas, acho que tive pelo menos um exemplar com isso e, se tive, não lembro se era Mônica ou almanaque dela ou de outro titular. Cascão nº6, de 1982, por exemplo, meu exemplar era curvadinho. Nesse estado, os de trinta e seis páginas, tive ao menos mais dois e já não lembro que edições eram.
Agora entendi, um ou outro são assim da minha coleção comprados em sebos. Isso se deve a pessoas que gostam de ler dobrando as páginas e acaba dando curvatura depois. Odeio quem lê assim, deforma muito, os meus originais não tinham chance de acontecer isso porque eu sempre lia (e ainda leio) com o gibi aberto sem dobrar.
ExcluirOutras três edições que comprei usadas, cujos exemplares eram curvados, foram Mônica nº134, da Editora Abril e Cebolinha números 17 e 63, da Editora Globo.
ExcluirNas lombadas quadradas com esse tipo de deformidade, as contracapas não avançam para direita, os exemplares empenam de outra maneira, pois como os perfis dos gibis desse modelo normalmente são retos, já com essa anomalia, tornam-se transversais.
Ler assim, dobrando as revistinhas, "funciona melhor" com lombadas do tipo canoa, já as do tipo reto (quadrado) são bem menos flexíveis, não permitem o mesmo nível de "comodidade". Ademais considero um péssimo hábito essa forma de manuseio. Não é correto generalizar, ainda mais hoje em dia, dado ampla difusão das mídias digitais, mas, tenho para mim que boa parte de quem tem costume de ler gibis desse jeito, dobrando-os, ainda cultiva certo contato com jornais impressos e também com resvistas impressas, tal como Veja, Quatro Rodas, Exame, Superinteressante e inúmeros títulos que não são da seara dos quadrinhos.
Mesmo lendo revistas dobrando as de lombada e as de canoa de 36 páginas não deixam de ficar deformadas também, pode até ter um conforto melhor pra ler, mas estragam também. Com certeza quem lê assim herdou de costume de ler jornais, que precisaria dobrar mesmo. Revistas normais também considero ruim quem dobra pra ler, deformam também.
ExcluirJá eu sou confesso 'dobrador', e as que deformavam eram as de lombada grossa...
ExcluirEsse hábito de dobrar os grampeados ou, os canoas, embora eu não faça e sempre evitei, não chega ser de todo ruim, pois até faz algum sentido devido flexibilidade desse formato e por conta da "comodidade" ou, "praticidade" - aspas indicam que essa forma de manuseio não é prática(o) ou cômoda(o) para todos os leitores de gibis e, sim, para uma expressiva parcela. Já dobrar os colados, isto é, os de lombadas quadradas ou retas, traduzo como um manuseio, eu diria... "antianatômico".
ExcluirJá eu não dobrava revista de qualquer formato. E parece que as com lombada quadradas ficam mais deformadas mesmo.
ExcluirOlá. Boa noite, Marcos. Eu sou JP, de Salvador-Bahia. Por gentileza, uma pergunta.: por que, a Capa, do Super Almanaque da Turma da Mônica Edição #19 (Primeira Temporada), do mês de Agosto, do ano de 2025, ela não foi incluída, no site, da Loja PANINI COMICS Brasil, sim?. Por gentileza, eu quero tirar uma dúvida.: por que, nos Checklists, das Revistas Todas, da Turminha, pela Loja PANINI COMICS Brasil, dos meses de Outubro/Novembro, do ano de 2025, eles colocaram, o nome Cebolinha, nas duas Edições, da Revista Chico Bento Edições.: #90, e, #91 (Edições.: #841/#260, e, #842/#261-Terceira Temporada), e, por que, o valor do preço, da Revista Mônica Especial de Natal Edição #19, ele está R$ 20,90, hein, Marcos?. Por quê, será?. A Revista Mônica Especial de Natal, ele irá custar R$ 2,00, a mais, do preço, do Almanaque Temático, ou, ela irá custar, o valor, do mesmo preço, do Almanaque Temático, é isto?. Eu aguardo respostas. Abraços.
ResponderExcluirBoa noite. Capa do SuperAlmaque não foi incluída, mas não foi cancelado esse título, já vi capa em outro local que não lembro agora. Nome do Cebolinha nos títulos do Chico Bento foram erros deles e provavelmente o preço de Mônica Especial de Natal é o que consta no site e, assim, com reajuste este ano. Abraços.
ExcluirOk. Marcos, por gentileza, uma pergunta.: é verdade, que, terão, as HQS Comemorativas, de Abertura, falando, sobre, os 90 anos, do Mauricio de Sousa, nas Revistas Todas, da Turminha.:
ExcluirMônica; Cebolinha; Cascão; Magali; Chico Bento, e, Turma da Mônica Edições #90 (Edições #260-Terceira Temporada), da segunda quinzena, do mês de Outubro, do ano de 2025, ou, terão, as HQS Todas, de abertura, normais, é isto?. Por gentileza, eu quero tirar uma dúvida.: é verdade, que, muitas pessoas, eles estão escrevendo as cartas, todas, para a MSP ESTÚDIOS, pedindo, os recebidos todos, da MSP ESTÚDIOS, e, que, a MSP ESTÚDIOS, eles irão criar muitos personagens todos, novos, do Mauricio de Sousa, é isto mesmo?. Eu aguardo respostas. Abraços.
Calma, prezado JP Batista! Reflita um pouquinho! Pensei que vossa senhoria se contentasse com Milena, seus familiares e os demais na mesma pegada. Quer que criem mais... zumbis?! O número atual de figurinhas do tipo já não estaria em bom tamanho? Creio que sejas aficcionado (ou aficionado) por quantidade. Entretanto, no tocante a quadrinhos, é notório que suas intenções são genuínas e, provavelmente, futuramente, enxergarás a verdade a respeito do que se tornaram as HQs da TM clássica. Bom, ao menos, assim espero e, como não gosto das coisas pelas metades, rogarei por ti...
Excluir'Ave Maria, cheia de graça, o Senhor é convosco, bendita sois Vós entre as mulheres, bendito é o fruto em Vosso'...
Aliás, se preferir e, claro, se assim permitir, posso rezar o Pai-Nosso, acho que é até mais eficaz.
JP, como vão lançar livro com história inédita de Mauricio 90 Anos, eu acho que não vão mais ter histórias comemorativas nos gibis Nº 90 da Panini, assim como foi nos 80 anos do Mauricio quando teve livro com história inédita comemorativa e nos gibis passaram em branco. Aguardar pra ver o que eles decidiram. Não sei sobre cartas, acho que não escrevem pedindo isso.
ExcluirOk. Muito obrigado, então, Marcos.
ExcluirEu sei, amigo Zózimo. Mas eu perguntei para o Marcos, se, o pessoal todo, da MSP ESTÚDIOS, eles aceitam as cartas, de muitas pessoas, se, elas pedem os recebidos, da MSP ESTÚDIOS, e, mas eu acho, se, eles aceitam, ou, não. Mas eu acho, que, eles não aceitam. Desculpem-me, pelo ocorrido, amigos, Marcos, e, Zózimo. Fui eu que perguntei.
ExcluirNão é nescessário se desculpar, JP Batista, porque, assim, quem fica com a cara grande sou eu. Eu que me desculpo com vossa mercê pelo meu analfabetismo funcional, interpretei mal o seu comentário.
ExcluirOk. Está desculpado, amigo Zózimo. Muito obrigado, então.
ExcluirMarcos, sabe me dizer por que as histórias em quadrinhos da Turma da Mônica nunca utilizam o ponto final? Usam bastante os pontos de interrogação e exclamação e reticências... mas não vejo o ponto final! Qual será o motivo dessa ausência toda?
ResponderExcluirExclamação era pra dar uma leitura em tom de entusiasmo, emoção, sem deixar tão formal. Porém, mudaram isso e desde janeiro deste ano estão colocando pontos finais nos diálogos, deixando exclamação só em interjeições, vocativos. E convenhamos ficou pior assim, exclamação faz falta nos gibis.
ExcluirPiteco... o que não faz para se livrar da Thuga? Doença contagiosa? Viajou com essa hein? Mas por incrível que pareça, funcionou. Até demais, se espalhou como fogo em palha. Ia ficar isolado de todo mundo. Achei até engraçado todo mundo fugindo dele. No final voltou atrás e até ficou de boa com a Thuga e seus avanços, melhor isso do que o isolamento forçado. Boa traminha.
ResponderExcluirPiteco capaz de tudo pra não ficar com a Thuga, até inventar doença, engraçado foi a notícia se espalhar mais rápido que a tal doença contagiosa e o povo fugindo foi bom demais também. Ele aprendeu que é melhor ficar com a Thuga a tiracolo do que isolamento social total, foi bom.
ExcluirQueria ver uma história aonde o Piteco arruma uma namorada ou então se apaixona por alguém mais. Como será que Thuga reagiria? Será que ela trataria? Seria uma boa história.
ExcluirJá tiveram histórias assim, Thuga fica com bastante ciúmes. Uma delas eu postei aqui, foi em "Um grito de socorro".
Excluirhttps://arquivosturmadamonica.blogspot.com/2025/03/piteco-hq-um-grito-de-socorro.html
Sempre achei essa capa do Cebolinha 133 muito engraçada. kkkk. Piteco foi um safado em querer abandonar a Thuga e dar em cima de outras. Pior que a Thuga o quis de volta. Abraços, Marcos!
ResponderExcluirCapa muito boa. Piteco dava em cima de outras, com esperança que elas não queiram casamento. Como a Thuga não o viu paquerando as outras, aí não soube e o quis de volta. Abraços.
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