Mostro uma história em que um bandido extraterrestre rei dos disfarces foge da prisão e toma a forma do Astronauta para despistar os guardas que estavam o procurando. Com 8 páginas, foi publicada em 'Cebolinha Nº 118' (Ed. Abril, 1982).
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Capa de 'Cebolinha Nº 118' (Ed. Abril, 1982) |
Vários extraterrestres bandidos estão jogando baralho no presídio de um planeta de outra galáxia distante da Terra, quando eles sentem falta do Mil-Caras. Ouvem um barulho, encontram um guarda amarrado e amordaçado e pensam que era o Mil-Caras disfarçado. O guarda depois de solto reclama que estava há duas horas ali amarrado e descobrem que o Mil-Caras fugiu do presídio.
Mil-Caras percebe que descobriram sua fuga e se disfarça de pedra à beira de um rio. Astronauta vai tomar banho lá, o guarda pergunta se ele viu o bandido Mil-Caras, o rei dos disfarces, que fugiu do presídio e Astronauta promete que se vir o bandido, vai avisar. Mil-Caras resolve tomar a forma do Astronauta, que estranha se ver fora do rio se nem acabou de tomar banho.
Então, o Mil-Caras rouba o traje do Astronauta, que corre atrás dele e diz que vai contar tudo para polícia. Mil-Caras finge para os guardas que é o verdadeiro Astronauta e que está sendo perseguido pelo bandido. Na confusão de saber quem é o verdadeiro Mil-Caras, o guarda pergunta de novo quem de fato é, Mil-Caras diz que é o que está do seu lado e descobrem que ele é o verdadeiro porque ficou vermelho ao mentir.
Mil-Caras joga os guardas em cima do Astronauta e resolve se livrar deles e depois sair do planeta-prisão. Leva amarrados para um abismo e está prestes a cortar a corda quando eles acordam. Astronauta pensa rápido e diz para o Mil-Caras que pode fazer tudo, mas não apertar o botão que está no peito azul do traje porque é desastrosamente perigoso. Mil-Caras aperta, uma luva gigante dá um soco nele, que é derrubado.
Astronauta e os guardas se jogam para a superfície e conseguem se desamarrar. Os guardas levam o Mil-Caras para o presídio e Astronauta volta para sua casa com sua nave. Depois, na penitenciária, Mil-Caras está arraso que seu plano de fuga fracassou, os outros presos tentam consolá-lo, um preso tem ideias de Mil-Caras usar toda a técnica dele de disfarces e no final, fazem o Mil-Caras de bola no futebol do presídio com ele querendo fugir de lá porque não era isso que queria.
História legal em que o bandido Mil-Caras foge do presídio e toma a forma do Astronauta para enganar os guardas. Astronauta descobre e tenta contar para os guardas, que se confundem quem era o verdadeiro Mil-Caras. Conseguem descobrir através da mentira do Mil-Caras, que dá drible neles e consegue prendê-los, com intenção de jogá-los no abismo. Astronauta faz com que o Mil-Caras caia na armadilha do traje e conseguem prender o Mil-Caras. No final, os presos jogam futebol com o Mil-Caras em forma de bola, o deixando com muita raiva.
Mil-Caras podia se disfarçar de tudo, criar a forma que quisesse, por isso se transformou em pedra e em novo Astronauta. Conseguiu à princípio até enganar o próprio Astronauta pensando que era ele do lado de fora do rio, mas logo caiu em si que era impossível acontecer, e quase enganou também os guardas, diante da situação era praticamente impossível descobrir quem era quem já que o Mil-Caras pelo visto imitava até a voz, daria certo se os guardas não tivessem ideia de quem mente fica vermelho.
A captura e a intenção de jogá-los no abismo foi bem cruel, daria certo se Mil-Caras não fosse tão lerdo em acreditar que o que tinha dentro do traje seria pior que jogá-los no abismo. Engraçado ter uma luva de boxe que dava um auto soco quando era acionado, ninguém contava com isso, traje do Astronauta tinha de tudo para ele se livrar dos perigos. No presídio de volta, Mil-Caras teve o castigo que mereceu de virar bola de jogo de futebol, uma grande humilhação para quem era o rei dos disfarces, que podia ser o que quisesse, e virar mísera bola sendo chutado pelos outros presos era fim de carreira de bandidagem para ele.
O presídio era em um planeta-prisão onde todos os extraterrestres bandidos do universo são levados para lá. Apesar de ter estrutura do planeta Terra com direito à árvores e rios, não era a Terra, mas pelo visto os guardas eram terráqueos. Astronauta foi para lá de visita só para tomar banho de rio, se soubesse o que iria passar, nem iria para aquele planeta, pelo menos ajudou na prisão do Mil-Caras.
Tiveram tiradas bem engraçadas, eles estavam bem-humorados. Destaques para Astronauta cantar música "Conceição" do Cauby Peixoto (letra não foi parodiada dessa vez), dizer que só viu a cara no espelho e que quebrou depois de tão feio, estranhar se ver fora do rio se nem acabou de tomar banho ao ver o Mil-Caras disfarçado como ele, Astronauta dizer que tinha que pensar em algo depressa e o guarda dizer na família que você vai deixar quando morrer e guarda dizer que Astronauta vai querer entrar no time do Cascão depois dessa aventura.
Foi sensacional a sustentação da corda no abismo amarrada na linha do quadro da história. Era muito criativa a metalinguagem assim de personagens amarrando coisas nos quadrinhos, saltando de uma beira do rio para outro pendurado na linha do quadrinho ou até segurando o quadro com metade do corpo fora do quadro. Adorava quando acontecia isso. Gostava também de absurdos nas histórias do Astronauta de associação de outros planetas que nem a Terra, como terem bandidos, penitenciária, jogarem baralho e futebol e planeta ter rio, árvores, arbustos, igual à Terra.
Não teve título, o que era normal nas histórias antigas do Astronauta. É incorreta atualmente por ter bandidos, amarrar e ameaçar jogar Astronauta e os guardas no abismo, além de palavras proibidas como "Droga!", "Diacho!", "louco", "imbecil", expressão popular de duplo sentido "dar no pé" e palavras mais difíceis de entendimento imediato como "periculosidade", o que acho uma pena que não permite ampliar vocabulário das crianças.
Os traços ficaram bons, típicos da primeira metade dos anos 1980. Teve erro do Mil-Caras disfarçado de Astronauta com pernas da cor de pele sem ser amarelo da cor do traje no 5º quadro da 5ª página da história. Foi republicada depois em 'Almanacão de Férias Nº 8' (Ed. Globo, 1990).
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Capa de 'Almanacão de Férias Nº 8' (Ed. Globo, 1990) |
Cruis!Que cri atura danada esse home verde. Pareceno aquela muler da pele azul e cabelo vermelio,nimiga dos Xis-Men.Miistica é o nome daqela pilantra,.
ResponderExcluirHistoria teressante é a primera dessa rivistinha daditora Abriu. Cumas pessoa foro importuná o cebolinha e cumeça o bafafá, o sôCebolâo vai ferveno ni cima dos cara.+ Legau é qteim 1 qu trabalha de ssensorista de levador qué a cara do Zé Bunitim.
Bem legal essa, se eles tivessem caído no abismo, era morte na certa, ainda bem que o Astronauta pensou a tempo. A história de abertura dessa revista é muito boa. O ascensorista pareceu o Zé Bonitinho mesmo, pode ser que tenham se inspirado nele.
ExcluirFalou que o vilão desta história foi danado, todavia, no bom sentido, "danado", foi quem postou o primeiro comentário neste tópico, ou melhor, "danada", que danadinha! Com devido respeito, claro! Pois percebeu algo que eu nunca havia assimilado. Ascensorista daquela trama é, de fato, parecidíssimo com o "(P)perigote das (M)mulheres". Que sacada!! Vai que trata-se de um dichavado crossover ou de uma discreta paródia.
ExcluirPior que foi "ele" que, sem querer, coloca Cebolinha numa roubada e, por ironia do destino, se volta contra quem a executa, pois aquele pessoal ou, aqueles, digamos, corporativistas que foram parar no Bairro do Limoeiro com intuito de preservar um símbolo considerado único, um logo empresarial tido como autêntico, legítimo, uma marca, quiçá secreta, algo mais ou menos por aí, enfim, essa gente experimenta a fúria do instinto paterno, cujo único objetivo foi proteger a cria.
Parabéns por identificar o crossover, ou paródia, ou crossover-paródia, Ethelvina Ebó com Farofa! Show! Batuta! Sensacional!
Zózimo, acredito que foi paródia, não era o verdadeiro Zé Bonitinho pra considerar um crossover com o próprio. Eu também nunca tinha assimilado isso. O Seu Cebola teve papel legítimo de defender sua cria, mexeu com filho não fica impune, foi legal.
ExcluirSobre ser um possível crossover ou uma possível paródia, falei zoando, contudo, se fosse uma coisa ou outra, acrescentaria à trama, a deixaria ainda mais interessante. Não sei se o ficcional Zé Bonitinho já era realidade em 1982, conheci esse personagem pela Escolinha do Professor Raimundo e isso foi lá em 1989 ou 1990.
ExcluirDigamos que seja melhor que foi uma homenagem a ele. Esse personagem existia desde 1960 e passou por vários programas de humor de várias emissoras. Então, nesta história do Cebolinha, pode ter sido uma inspiração ao Zé Bonitinho ou não, mas que ficou parecido, ficou.
ExcluirVcs gostaro mesmo de sabê cuZe Bunitim participô distorinha da Monica,nê?
ExcluirTivemo essa Cebolinha 118 daAbriu. Na verdade essaera mInha e foi daquelas queu num quis trocá ca minhirmã. erela q levava mais a se’riO esse nego ócio de coLeciona’ jibi e colecionava focano na Monica e nos otro da msP. Lembro que cabei recortano e ela me bateu purcauso disso. Meu tio que arreparô cu ssensorista parece Ze’ bunitim mais isso foi num sei quantos ano depois,,ele tarra leno essastorinha ni aLgum aumanaqe e comentô ca jente e dai achei esse detalie ingraçsado, tanto qe numga isguissi.
Num sei sesse Cebolinha118dAbriu fais parte da coleçâum da minhirmã. Mais ela teim esse Aumanacao de Fèria8 da Grobo. Ela é qneim vc ô MarCo, paxonada nas Monica.
Ethelvina, foi boa a participação dele. Legal que a sua irmã também gosta, pelo menos as antigas muita gente gostava, de todas as idades. Briga boa de irmãos e ela tinha razão em bater, recortar gibi como esse não dá. Tomara que ela tenha ainda esse Almanacão 8 e a republicação dessa história de abertura que você leu foi de Almanaque do Cebolinha 7 de 1989, maravilhoso também.
ExcluirMinhirmã é inguau vc, so gosta das Mônica antiga.. As nova num qé nem de graça e as de 10,15,17 ano atrais ela tamem num fais questao de tē.
ExcluirNum li pelo aumanaqe, mEu tio qleu reditada e falò cu home do levador é beim paricido cuZe Bunitim.Oli essa hq no culéjio purquê tinha cebolinha118dAbriu na bibilhoteca.Nnum chegei le pela qeu recortei,.
Num teim chuvero cumrezervatòro de água na nave do Astronalta nâum, Marco? Pra toma’ bânho ele sempre conta ca sorte?
Entendi. De qualquer forma ótimas edições. Não tem chuveiro na nave do Astronauta, seria até muito absurdo chuveiro funcionar em pleno espaço sideral. E também ele queria tomar banho de rio pra matar a saudade do interior da sua casa na Terra, isso também influenciou a parar naquele planeta e tomar banho no rio de lá.
ExcluirMas seria um absurdo concebível, afinal, a esférica espaçonave é a residência do personagem. Penso que, para tomar banho, não carece de procurar planetas que contenham águas apropriadas para consumo. Astronauta lida com alta tecnologia, banhos a seco devem ser regulares. Minha dúvida é mais em como faz para se hidratar. O herói provavelmente tem noção de (Q)química, deve saber manipular elementos químicos e, munido de tecnologia de ponta, se hidrata, e deve recorrer ao mesmo procedimento para se alimentar.
ExcluirEu tinha este Almanacão (tive quase todos os da primeira fase, antes de a capa virar plastificada) e lembro-me desta história.
ResponderExcluirJá agora, vou dar uma dica. Sem revelar muito (para não 'dar bandeira', como vocês dizem aí no Brasil) há um certo Arquivo (não este) onde procurando bem, é possível encontrar três acervos de revistinhas da Turma, da fase Abril, Globo e Panini. E dão para baixar em PDF. Fica a dica.
Esse Almanacão foi excelente, só clássicos, época que até almanaques valiam a pena. Não conhecia esse site, uma boa dica pra baixar os gibis então.
ExcluirOlá. Bom dia, Marcos. Eu sou JP, de Salvador-Bahia. Por gentileza, uma pergunta.: você irá comprar, as Edições #85 (Edições #255-Terceira Temporada), das Revistas Todas, da Turminha, da primeira quinzena, do mês de Agosto, do ano de 2025, por causa, dos portas-retratos, do Dia dos Pais, da Turminha, ou, não?. Por gentileza, eu quero tirar uma dúvida.: você comprou a Revista Mônica Edição #84 (Edições.: #254/#700-Terceira Temporada), da segunda quinzena, do mês de Julho, do ano de 2025, ou, não?. Eu aguardo respostas. Abraços.
ResponderExcluirNão vou comprar as edições 85 e comprei a Mônica 84 por ser a verdadeira edição 700. Abraços.
ExcluirOk. Marcos, por gentileza, uma pergunta.: tem previsão, de, qual dia, a metade, das Capas, das Revistas, da Turminha, do mês de Julho, do ano de 2025, e, as Capas Todas, das Revistas Todas, da Turminha, dos meses de Agosto/Setembro, do ano de 2025, elas serão divulgadas, pelo site, da Loja PANINI COMICS Brasil, sim?. Por gentileza, eu quero tirar uma dúvida.: por que, o Restante, das Capas Provisórias Todas, das Revistas Todas, da Turminha, do mês de Outubro, do ano de 2025, elas não foram divulgadas, pelo site, da Loja PANINI COMICS Brasil, sim?. Por quê?. Eles esqueceram, de publicar, o Restante, das Capas Provisórias Todas, das Revistas Todas, da Turminha, do mês de Outubro, do ano de 2025, pelo site, da Loja PANINI COMICS Brasil, é isto?. E, por que, a Capa do Livro As Melhores Histórias da Turma da Mônica, ela não foi incluída, pelo site, da Loja PANINI COMICS Brasil, no mês de Setembro, do ano de 2025, sim?. Por quê?. Não terá mais o Livro As Melhores Histórias da Turma da Mônica, é isto mesmo?. Eu aguardo respostas. Abraços.
ExcluirNão tem previsão quando vão colocar capas no site. Depois devem colocar as outras capas provisórias de até outubro, só não sei quando. Acho que vai ter livro As Melhores Histórias da Turma da Mônica, só devem ter esquecido de colocar no site. Abraços.
ExcluirOk. Muito obrigado, então, Marcos.
ExcluirTenho duas histórias onde o Astronauta faz uma ponta nas histórias do Chico Bento, uma com ele lavando o Chico na lua e outra onde o Chico e ele vão roubar goiaba do Nhô Lau.
ResponderExcluirConhece a que Astronauta faz na própria história, Drico? É "a ponta das pontas" do herói espacial. Primeira publicação dessa raridade foi em Mônica nº187, de 1985. A trama foca numa família alienígena de pele roxa. Como banhista, Astronauta aparece apenas num quadro, acenando a mão, um gestual alô ou, um tchauzinho para os leitores.
ExcluirDrico, tem também o Astronauta aparecendo na história de abertura de Chico 79 de 1990 em que o Chico termina com a Rosinha e o mundo acaba pra ele, parando no espaço sideral. E uma de encerramento de Chico 150 de 1992 em que o Astronauta aparece na Vila Abobrinha de noite e alerta de perigos ambientais para o Chico.
ExcluirZózimo, essa foi uma ponta inesperada, se bem que na época acontecia com outros personagens, principalmente com a Turma do Penadinho.
Rara é, já inesperada, até que não. Pois como o crédito-título é "Astronauta", já era de se esperar que desse as caras em algum momento da trama. Diferente, por exemplo, daquele memorável padrão atribuído ao núcleo fantasmagórico, do qual certos roteiros foram, de modo sagaz, exclusivamente reservados às aparições únicas, sem espaços até para as ínfimas e mais insignificantes pontas de integrantes fixos, completamente desprovidos de membros permanentes.
ExcluirTive essas edições e não lembro desses crossovers.
Zózimo, era de esperar a presença do Astronauta, teve, mas só uma participação espacial. Ficou do estilo que se histórias fossem protagonizadas só pelos extraterrestres era considerada como da Turma do Astronauta, mesmo se ele não aparecesse ou fizesse só figuração. Em Chico Bento 79 foi uma participação rápida do Astronauta, já na Nº 150 teve uma presença maior interagindo com o Chico quase a história toda.
ExcluirÉ, não lembro mesmo...
ExcluirOutra que vai nessa toada, Marcos, e que ademais não é do núcleo do Penadinho, é "O conto-do-vigário". Trama focada nos diálogos dum tal de Nezinho com um vigarista que tenta ludibriá-lo a todo custo. Chico Bento aparece só nos dois quadros de desfecho. Não sei a qual edição pertence originalmente, republicada em Almanaque do Cascão nº5, de 1989.
Sim, Nezinho foi esperto e enganou o vigarista. Chico só apareceu no final, só pra reforçar que era história do núcleo rural. Essa é original de Chico Bento Nº 11 de 1983. Um outro núcleo que costumava ter histórias assim como figurantes, aparecendo só em um ou poucos quadrinhos, é o Papa-Capim, tiveram várias histórias assim.
ExcluirSim. Núcleo indígena também têm histórias do tipo. Lembro de algumas assim, Cafuné e Papa-Capim em meras pontas, bem observado!
ExcluirPois é, eram boas. Com qualquer nucleares legal, ajudava a variar.
ExcluirZózimo Humphrey III nessas histórias ele interage com o Chico na primeira o Chico promete de entregar a lua para Rosinha só que ela briga com ele e diz que nunca ele ia fazer isso,então ele olha para lua chorando e nessa hora o Astronauta aparece e ajuda ele a ir na lua só que no outro dia ele conta para a Rosinha e ela não acredita então ele leva uma câmera para tirar foto 😂😂 na outra história ele vai passar férias na vila abobrinha e faz amizade com o Chico e Zé Lelé e então vão roubar goiaba do Nhô Lau as duas fora de 2006 e 2010
ResponderExcluirJá vi essas histórias, foram boas e ajudam a diferenciar estilo de histórias.
ExcluirGrato pelos resumos, Drico! Na de 1985, a protagonista se encontra sobrecarregada pela soma das funções de mãe, de esposa e de dona de casa, por conta disso tira um merecido descanso na companhia do marido. Astronauta faz a tal pontinha nessa temporada, que seria uma espécie de nova lua de mel do casal e que resulta em gravidez, sendo revelada no desfecho.
ExcluirDe toda a Turma da Mônica e, mesmo que, cronologicamente, seja contemporâneo de integrantes de determinados núcleos, como o prafrentex, o indígena, o de Vila Abobrinha e o do Bairro do Limoeiro, Astronauta é aquele ente futurístico, amparado por tecnologias impressionantemente avançadas, entretanto, possui algo em comum com Chico Bento: o campo, a roça, sua raiz também é rural.
Zózimo, era bom esse contraste do Astronauta de ao mesmo tempo futurista, tinha seu lado da roça quando visitava o sítio da sua família, sem dúvida a raiz dele é rural.
ExcluirAssim como Horácio, Zé da Roça e Franjinha, Astronauta é outro com um expressivo quê da persona de Mauricio de Sousa. Não identifico isto, por exemplo, em Piteco, que é o extremo oposto do "lunático" aventureiro. Aliás, os núcleos pré-histórico e espacial, são, por excelência, antíteses um do outro.
ExcluirContraste da imensidão do (E)espaço (S)sideral e seus inerentes desafios com a singeleza do campo é algo muito mauriciano, é do âmago do cartunista.
Os que considero como auto ego do Mauricio quando criados eram Horácio, Astronauta, Turma da Mata, Franjinha, Chico Bento e Zé da Roça. Sempre passava visão dele nas histórias escritas por ele, mas outros personagens também podia ter auto ego em histórias roteirizadas pelo Mauricio, até as crianças da Turma da Mônica ficavam maduras demais.
ExcluirUma coisa é certa: os argumentos dele agregaram consideravelmente. Mauricio de Sousa deveria ter atuado por mais tempo como roteirista. Cascão e Chico Bento, por exemplo, escritos por ele, eram (são) sensacionais!
ExcluirNa minha avaliação, 70's são o melhor período do Astronauta e, decerto, tem a ver com os argumentos de quem o criou.
O Astronauta nos anos 1970 com o Mauricio prevaleciam histórias de aventuras com Filosofia, eram boas e a maioria foram escritas pelo Mauricio. O que fez ele parar de escrever foi o lado empresarial que prevaleceu, entre 1979 a 1985 era só de vez em quando que escrevia, até parar de vez. De qualquer forma, os roteiristas deram conta do recado e mantiveram a essência dele.
ExcluirO Astronauta nos anos 1970 com o Mauricio prevaleciam histórias de aventuras com Filosofia, eram boas e a maioria foram escritas pelo Mauricio. O que fez ele parar de escrever foi o lado empresarial que prevaleceu, entre 1979 a 1985 era só de vez em quando que escrevia, até parar de vez. De qualquer forma, os roteiristas deram conta do recado e mantiveram a essência dele.
ExcluirUma das causas para a ruína dos quadrinhos da TM clássica foi priorizar o lado empresarial em detrimento do cartunista. Claro que o foco nos negócios era prioridade, até por questão de se manter no páreo, manter-se pleno no setor, pleno no mercado, mas faltou um certo equilíbrio. A princípio, seu lado artístico foi relegado a segundo plano e, com passar do tempo, ficou em terceiro plano. Assim como isso foi um processo gradativo, os demais fatores perniciosos também foram graduais. Único evento radical, obviamente, foi o ocorrido com uma das principais roteiristas da casa.
ExcluirConcordo, o Mauricio podia ter investido mais nos gibis, ganhava bastante dinheiro com gibis, mas queria ganhar mais com produtos comerciais. Não precisava abandonar de vez, dava pra escrever regularmente se não tivesse tantos trabalhos e viagens comerciais. Pelo menos foi tudo gradual até ter parado de vez.
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