sexta-feira, 8 de agosto de 2025

Mônica Nº 700

A revista 'Mônica' atinge a marca histórica de 700 edições lançadas no Brasil no mês de julho de 2025 e nessa postagem mostro como foi essa edição que está nas bancas.


A revista 'Mônica' foi lançada em maio de 1970 pela Editora Abril e juntando todas as séries de todas as editoras que passou (Abril, Globo e Panini), essa edição "Nº 84" da 3ª série da Panini é a verdadeira "Nº 700", levando 55 anos para atingir essa marca. É a terceira personagem da MSP a alcançar essa marca, depois de Cascão e Chico Bento.

Só que a edição não teve nada de especial comemorativa, foi tudo absolutamente normal do início ao fim, nem um selo de 700 edições na capa, nem um frontispício na página 3 parabenizando a personagem pelo feito. Na Editora Panini estavam com comemorações em números redondos de revistas, nos últimos anos, só 'Cebolinha Nº 600' que teve nada. Curioso Mônica não ter comemoração já que costumam dar todas as comemorações para ela e nem sempre para os outros. Talvez não estão mais interessados em comemorações, agora com revistas sendo quinzenais ficam muitas edições comemorativas uma perto da outra e ficaria repetitivo, mas pelo menos um selo 700 na capa como foi em 'Cebolinha 600' poderia ter.  Com isso, só Magali teve comemoração de edição 600.

Verdadeiras Mônica Nº 100, 200, 300, 400, 500, 600, 700
[MN #100 (A-1978), #200 (A-1986), #100 (G-1995), #200 (G-2003), #54 (P-2011), #54 (P-2019), #84 (P-2025)]

Falando, então, sobre essa edição normal, segue o estilo padrão que vem sendo, quinzenal com 52 páginas, formato canoa, 8 páginas de passatempos e 1 página de seção de correspondências e custando RS 7,90. Tirando capas, contracapas, propagandas, passatempos e seção de correspondências, fica 35 páginas com histórias. Em relação à distribuição, chegou aqui dia 28 de julho. Estão com brindes em todas as revistas desde as de "Nº 71" de janeiro de 2025 para compensar o reajuste de preços, mas geralmente são brindes bobos do estilo cortar e montar, nessa revista, então, teve brinde de jogo de quebra-cabeça simples com a ilustração da capa da revista. 

Capa com alusão à história de abertura e o desenho se estende na contracapa, como acontece com todas as mensais desde que reiniciaram numeração nessa 3ª série da Panini. Pena o logotipo de "Mauricio de Sousa Editora" antigo ser substituído por "MSP Estúdios" desde as edições "Nº 77", de abril de 2025, anunciando novo nome da empresa e nova direção.


A novidade, além de diálogos terminando com ponto final em vez do tradicional pontos de exclamação,  é que as letras nos balões estão sendo feitas por empresa terceirizada "Lua Azul" em vez de um letrista como sempre foi. As letras continuam horrorosas em estilo digital sem serem feitas a mão só que agora não sendo mais feitas por um profissional da MSP. Neste gibi, só uma história e a tirinha final foram com letras de uma pessoa, as demais histórias com créditos de letras "Lua Azul". E o que mais temia aconteceu, Mônica ofuscada em seu próprio gibi, Milena apareceu bem mais e com grande destaque mais do que a Mônica.

A história de abertura foi "Confusão laboratorial" escrita por João Xavier e com 11 páginas em que Mônica e Milena vão ao laboratório do Franjinha quando ele inventou um robô que arruma bagunça do quarto. Franjinha sai para arrumar o quarto dele atendendo o pedido da mãe, aparece o Binho e entra na entrada secreta do laboratório, que é gigante, fazendo Mônica e Milena procurá-lo se transformarem em monstros lá.


Tem absurdos de invenções do Franjinha e o laboratório dele ter entrada secreta de extensão do laboratório luxuoso de primeira categoria, sendo tudo tratado de forma fraca e corrida, ainda mais se tratando de ter Milena e seu irmão na história. Achei também a Mônica ofuscada na história, Milena e Binho tiveram mais protagonismo e destaque que ela como um todo.

Deu para perceber que a Milena é uma espécie de ajudante do Franjinha nas invenções dele, já conhecia muito bem por dentro da entrada secreta do laboratório, isso para retratar a característica de que ela gosta de Ciências. E o Binho agora está com muito mais destaque, antes era só um amigo do Dudu, agora estão colocando também como uma espécie de pestinha substituto do Dudu, só que bem "light", muito mais comportado e sem carisma, e agora o Dudu é que anda ofuscado dos gibis. Traços digitais feios e reforço de créditos de letras da empresa "Lua Azul" tirando vez de um profissional da MSP fazer.


Em seguida vem a história "Um herói de todo mundo" com 5 páginas em que Jeremias não deixa Binho e Dudu brincarem com seu boneco Guerreiro de Júpiter e depois estranha que o boneco sempre aparece em um lugar diferente de onde deixou quando brincou pela última vez. Uma história fraca de lição de moral de não ser egoísta e para aprender que devemos compartilhar as nossas coisas, final feliz para Binho e Dudu porque não pode mais ter finais tristes nas histórias. 

Jeremias bem infantil e nem de longe lembra o antigo que conhecemos. O Jeremias está com mais destaque atualmente para mostrar representatividade de personagens negros nas revistas, também ele está com roupa diferente a partir das edições "Nº 77" deste ano, com camisa azul, bermudão verde e tênis para ele ter roupa colorida como outros personagens e dar um ar mais moderno, ficou estranho assim. Os pais do Jeremias também estão com traços diferentes, mais modernos, bem longe do estilo "mauriciano" e lembrando como foram desenhados na Graphic "Jeremias Pele". 

Mais uma vez presença de Binho, irmão da Milena, dessa vez fazendo dupla com o Dudu, reforçando a família da Milena em evidência. Para quem gosta (ou não) de erros nas histórias, mesmo com tanta tecnologia e traços digitais, o Dudu apareceu falando de boca fechada no primeiro quadro da última página. E foi a única história com letras feitas por uma pessoa, Tatiana Josefovich, e não por "Lua Azul".


Em "Errar faz parte", de 5 páginas, Luca não consegue arremessar a bola de basquete no cesto como sempre conseguia e pede ajuda para o Anjinho e Franjinha. Nem precisava isso tudo de páginas, tiveram enrolações e com menos páginas dava pra ter o mesmo conteúdo. Traços digitais de copiar e colar a ponto do Luca aparecer com desenhos iguais nos primeiros quadros da primeira e segunda páginas e, sobretudo, no segundo quadro da segunda página e também no últimos quadros da primeira e segunda páginas, deixando tudo estático e sem vida. E outra com letras feitas por "Lua Azul".


Depois vem Milena com a história "Bolo perfeito", de 4 páginas, em que o Binho come o pedaço de bolo de chocolate com cobertura de morango que a Milena tinha reservado para a Magali e Milena e o pai vão a confeitaria comprar outro bolo igual. Tudo sem conflito, o homem da confeitaria nem achava ruim e nem contestava a exigência da Milena de ser um bolo igual. Ela nem brigou com o irmão por ter comido o bolo, Binho só deu explicação que comeu sem querer porque não sabia ler e pronto. Não gostei dessa. Mais uma que Milena e a família são protagonistas sem presença da Mônica e de outros personagens conhecidos. E outra com letras feitas por "Lua Azul".


Em "Fim de Papo", com 3 páginas, um coelhinho filho do Coelho Caolho pede para o Raposão pegar uma manga do alto da árvore e Raposão recusa ajudá-lo porque não queria se levantar e sair do seu descanso. História para encher linguiça, nada de mais, com final feliz para o coelhinho e também para o Raposão que não precisou fazer esforço, pelo menos não teve lição para o Raposão deixar de ser preguiçoso. 

Traços horrorosos digitais do estilo copiar e colar, o Raposão apareceu exatamente na mesma posição a história toda, só mudando a expressão de acordo com a cena e ainda assim expressões iguais quando estava com olhos abertos, fechados ou com pálpebras à mostra. Única história com secundários de outro núcleo fora Bairro do Limoeiro. Parece que agora estão colocando menos histórias com secundários e de preferência curtas para dar foco à Turma do Limoeiro e mais destaque à Milena e ao Jeremias. E mais uma vez letras feitas por "Lua Azul".
 

Em "Era uma vez um sapo", com 3 páginas, Mônica encontra um sapo encantado que não quer virar príncipe e continuar sendo sapo. História morna de estilo de conto de fadas, extremamente infantil, nada relevante. Traços deprimentes digitais e sem vida com direito à Mônica com mesmas expressões em vários quadros e o Sansão igual em todos os quadros. Foi a única história solo da Mônica na edição e curiosamente com menos páginas do que a da Milena solo.


Termina com a história "Educação Física", de 3 páginas, em que a Mônica tem dificuldade na aula de Educação Física da escola, se atrapalhava em todos os esportes. Tudo tratado de forma objetiva, diálogos curtos que nem dá emoção e graça. Traços horrorosos que desanima mais ainda. Embora gire em torno da Mônica, não teve empenho como foram as histórias com Milena e da família dela, tudo às pressas, sem contar que a Milena também aparece e foi a única da revista com presença de Cebolinha, Cascão e Magali e como meros figurantes. Teve um erro no uniforme da Mônica jogando vôlei no segundo e terceiro quadros da segunda página, o uniforme dela devia ser laranja e não azul ou então ela tinha que estar no lado do time das meninas que estavam de azul. Letras também feitas por "Lua Azul".


Tirinha final foi com Mônica e Milena, mais presença de Milena na edição até na tirinha, nessa teve letras feitas por uma pessoa sem ser de "Lua Azul". No expediente final confirma a numeração 700 da revista da Mônica desde 1970 juntando todas as editoras, se não fosse isso, nem saberíamos que era uma edição 700 da Mônica. E ainda informam no expediente que é uma revista mensal, e não quinzenal.


Então achei que foi uma revista toda fraca e sem comemorações de 700 edições da Mônica, nada de especial, seguindo o padrão atual voltado ao politicamente correto e parecendo cartilha educativa. Dava para ter algo comemorativo para as 700 edições, como uma capa especial ou um aviso na página 3 ou no mínimo um selo 700 na capa, nem isso teve. Não é sempre que um título de quadrinhos consegue uma marca histórica de 700 edições, não merecia ficar completamente em branco. O pior mesmo foi Milena e sua família tomarem conta da revista ofuscando a Mônica, ficou parecendo uma revista da Milena e dá ideia de como seria uma revista fixa dela e lamentavelmente justo na edição 700 da Mônica acontecer isso, poderiam ter deixado uma edição assim no título "Turma da Mônica". Não comprei as outras edições de "Nº 84" então não tem resenhas delas.

35 comentários:

  1. Excelente post, Marcos. Me pergunto o que a maioria das crianças que leem o gibi acham da Milena. É interessante notar que nenhum dos protagonistas originais: Mônica, Cebolinha, Cascão e Magali, começaram como protagonistas, mas foram conquistando o público e dessa forma ganhando mais espaço, graças ao seu carisma. Milena é a única que teve toda essa forçassão por parte da MSP que nem se incomoda em tornar a personagem mais interessante mas querem a todo custo emplacar um protagonismo. É tão irritante isso.

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    1. Obrigado, Matheus! Essa Milena é forçada demais, não dá, não tem conteúdo pra protagonismo, porém tem gente que gosta dela assim mesmo porque apoia o politicamente correto. Acho que crianças pequenas devem gostar dela, mas enjoam logo depois que crescem mais e tem um entendimento melhor. O que seria legal era alguém dar 6 gibis da Mônica para uma criança, um de cada década, tipo, 1975, 1985, 1995, 2005, 2015, 2025 e ver qual deles ela achava melhor.

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    2. Eu acho a Milena legalzinho ora dar uma diversidade no elenco da turminha não ser eternamente os mesmos. Porém oa roteiros e que precisam ser mais incentivos...noto que paulo back e até o criticado Emerson fazem falta. Mesmo com críticas eram idênticos.. comenta os desenhos novos da turminha

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    3. Miguel, se a Milena tivesse personalidade boa e fizesse diferença nos roteiros, seria boa personagem, do jeito que está é apenas personagem comum que agrega em nada. Emerson e Paulo Back fazem falta por causa das histórias incorretas. Quando der, comento sobre os desenhos animados.

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  2. Lamento iformá mais num teim nada de bâum nessa rivistinha 700. Só teim lengalenga de cartilhero inducador…..MilenA jente ja sabe qe foi ventada pra sê fraquinha e bobinha mesmo, purquê pra mim o piò de tUdo é a Mônica se comportano ingual robõ.

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    1. Vão de mal a pior, nada de especial mesmo, virou um gibi da Milena esse 700. Infelizmente todos os personagens estão assim agindo como robô, antes fosse só a Milena. Pena da Mônica também assim, não muda quem protagoniza, estilo é tudo a mesma coisa, ninguém com personalidade.

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  3. Tomara que tirem a Milena das revistas, e façam uma só com ela. Se, tipo, tivesse um título dela separado, seria ótimo. Assim comprasse quem quisesse e não ia mais aparecer nos gibis. Mas isso é impossível. Eu sei que eu já disse que não odeio a Milena, pra mim ela é tanto faz, mas se pelo menos ela PARASSE de ser forçada ficaria melhor. Tipo, ela é certinha, é, mas se deixasse de ser forçada ou fosse variando a quantidade de vezes que aparece, pronto. Mas, é tão irritante que forcem ela, não é natural.

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    1. Será, Julia R.? Acho que as edições dos títulos do quarteto linha de frente continuarão sofrendo com overdoses de Milena mesmo quando esta passar a titular. Hiperexposição é o problema principal da mega-ultra-blaster-superinstitucionalizada guria e, isto, está causando certo desgaste à imagem da MSP que, cada vez mais, dobra a aposta em relação à dita-cuja.

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    2. Eu ficaria feliz se ela pelo menos apenas parasse de ser forçada. Ela poderia ser fraca, ser certinha, sem personalidade, sem defeitos, mas aparecendo naturalmente, está bom. Pelo menos ela ficaria um pouquinho melhor e mais natural.

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    3. Infelizmente Milena tem nada de naturalidade, é forçada ao extremo, muito sem graça. Não acredito que se fizerem gibi fixo da Milena, vai parar de aparecer nos outros gibis, pelo contrário, vão colocá-la participando mais para divulgar gibi dela. Tipo, Cascão e Magali não deixaram de aparecer nos gibis quando foram criados os seus. O máximo que pode acontecer é não ter histórias solo da Milena nos outros gibis pra reservar para os gibis dela.

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    4. Que estranho o Lua Azul estar em uma revista da Mônica, pois era esse crédito que aparecia nos últimos anos de publicações dos quadrinhos Disney pela Abril. Na verdade, o Estúdio Lua Azul ficou muito tempo com a Disney na Abril. Não reparei se foram para a Culturama. Mais tarde lerei uma das revistas Disney de Julho, que tenho, então verei esse detalhe.
      Eu queria que a MSP não ficasse mais comemorando os aniversários de todo mundo, porque agora muitos têm aniversário, fica de fato muito chato. As comemorações a cada cem revistas são bem-vindas, mesmo que singelas.
      Obrigado, Marcos, por compartilhar o conteúdo dessa revista.

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    5. Tipo, não parasse de vez, mas se ela tivesse um gibi próprio pelo menos ela poderia dar uma diminuída, tipo, parar de dominar os gibis porque ela já teria o dela.

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    6. Sim, Julia R.! Minimamente aceitável seria Milena, como titular, no que tange aparições, ser menos incisiva em HQs de outros títulos. Poderia sim, claro, aparecer e interagir nas histórias da Mônica, nas do Cebolinha, do Cascão, da Magali, nas de secundários como Bidu, Anjinho, Titi e etc. Contudo, provável que não executem, com devido equilíbrio, essas futuras participações dela enquanto inserida numa possível titularidade. É que como a militância e o nível institucional para com ela são nitidamente bem acima da média, creio que Milena continuaria desgastando edições de títulos alheios.

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    7. Bem, mais uma última coisa que eu reparei, a Mônica fica com calcinha a mostra na capa, como o politicamente correto deixou? Afinal, se fosse dentro da história, só abrindo o gibi pra ver, mas bem na capa, onde todo mundo pode parar pra olhar nas bancas.

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    8. Nossa! Que indecência, meu Deus! Aonde vamos parar se isto continuar assim?
      Bem observado! Como dizia o Chaves: será que... "escapuliu"... do crivo, "devidamente apurado", da patrulha?
      Queria realmente entender como que alguém consegue enxergar algum nível de inadequação nas partes das calcinhas das gurias que historicamente ficaram à mostra. As partes que sempre ficaram visíveis representam duas coisas: lógica e recato. Lógica, por causa dos tamanhos e dos modelos dos vestidos, principalmente os que Magali e Mônica usam cotidianamente. Recato, pelos tamanhos das calcinhas, que são devidamente grandes, quase calçolas, por assim dizer. Se fossem menores, eu, por exemplo, consideraria inadequadas. Calcinhas infantis não têm que ter semelhanças com modelos confeccionados para as adultas e para as adolescentes.

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    9. De nada, Fabiano! A Lua Azul foi da Disney, sim, e agora está com a MSP, isso foi uma mudança neste ano. Mas acharia melhor se fosse profissionais exclusivos da MSP fazendo as letras em todas as histórias como sempre foi. Se bem que letras são só digitar, não são mais feitas a mão, aí nem faz diferença de resultado final, fica ruim da mesma forma. Concordo que histórias de aniversário já deram o que falar, agora até Milena e secundários como Xaveco, Franjinha, Marina, etc, têm datas fixas de aniversário, muito repetitivo. Com certeza comemorações a cada 100 edições ficam melhores que de aniversário de personagens.

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    10. Júlia e Zózimo, se com gibi da Milena diminuísse presença dela nos outros gibis seria bom, mas concordo com o Zózimo, com a patrulha do politicamente correto dominando, acho difícil isso, ela continuaria desgastando os outros títulos do jeito que está. Bem curioso deixarem escapar calcinha da Mônica à mostra na capa, o povo vai chiar. Sinceramente acho tão natural calcinhas à mostra, sempre vi isso nos gibis, quem reclama disso tem problemas mentais, tem que se tratar urgente.

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    11. "Quem reclama disso tem problemas mentais, tem que se tratar urgente"
      Sério, eu ri demais com isso. Bem, o rosto da Mônica e do Raposão foram literalmente copiados e colados em uns quadros.

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    12. Este comentário foi removido pelo autor.

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    13. Faz tempo que se despiram da noção de razoabilidade. Copiam e colam na maior desfaçatez, na caradura "mermo"!

      E preparem os bolsos para a mais nova aquisição de vossas vidas: 'Milena nº1'!! Iiiuupiiiiii!!! Ou, quem sabe: 'Milena & Jeremias nº1'!! Iiiaaahuuuu!!! Uhuuu!!!
      As páginas desta postagem cantaram a(s) pedra(s) de como será (ou serão) o(s) logotipo(s) do futuro título. Não entendi o que "calçaram" na inicial do nome dela, parece um par de... conta-gotas(?!)...
      E tenho dito, minha gente, tenho dito... Meteram-lhe um "paioso" boné, mas, reparem o que colocaram no logo dele: uma boina! É o charme, é o charme...
      Curioso que arrumaram logotipo até para o cadeirante... Será que todos têm direito a isto? O que será que inseriram no da Dorinha? Óculos? Bengala? E no do autista? Um olhar desviante, por exemplo?

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    14. Zózimo, não acho que a MSP tentaria lançar uma revista da Milena (e espero estar certo) pois ela não é comercialmente rentável. E por mais que a MSP adore levantar pautas e sinalizar virtude, o dinheiro ali ainda fala mais alto. Acredito na verdade que vamos continuar com a "ilustre" presença dela em todas as edições mensais dos outros personagens (e de fato ela tá em todas, aparece até mais que a Mônica). O único que felizmente escapou foi, obviamente, o gibi do Chico.

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    15. Aaaaah!!!... Mas eu queria tanto... Puxa! Vossa senhoria é um... estraga-prazeres e... Brincadeira, meu caro! Deus te ouça, Matheus Diniz, Deus te ouça!! Ou melhor, Deus te leia!! Deus te leia!!...
      Quer dizer então que, nos cifrões, falta-lhe a tarimba? Bem observado, não tem mesmo, não... O que ela faz e, nem ao menos se dá ao trabalho de disfarçar, é pegar carona no quarteto principal. Milena curte uma maciota, canhoteira espertinha...

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    16. Julia, foi um comentário engraçado, sim, e infelizmente pura realidade, precisam de um psicólogo urgente quem problematiza personagens com calcinhas à mostra.

      Zózimo, traços copiar e colar nem disfarçam mais, ficam horrorosos assim. Quase todos personagens tem um logotipo oficial, começou quando fizeram aquelas miniaturas da Editora Salvat com revista e miniatura no pacote e depois seguiram com os que não tiveram bonecos naquela coleção. Então, se Milena tiver gibi próprio, logotipo já tem. O logo do Jeremias já estava pronto antes da mudança de roupa, pode ser que depois até mudem para um boné, duvido nada. Logotipos da Dorinha e do André não lembro como são, mas eles tem e capaz de serem assim como você descreveu.

      Matheus, de fato não teria grandes vendas gibi da Milena, mas como está alçada como personagem principal, não duvido que ela tenha gibi futuramente, mesmo não vendendo bem. Tomara que não tenha, só com a prévia desse gibi da Mônica já dá pra ver que seria lastimável um gibi da Milena.

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  4. O canal do Blusiko já mostrou o conteúdo das edições 85. O canal dele devia ganhar um prêmio, pois mostra direitinho que eu faço muito bem em guardar meu dinherinho. Ah, Ah!
    Será que ano que nem será o último da MSP na Panini? Na Globo, começou em 1987. Na Panini, em 2007. O que você acha? Continuam na Panini, voltam à Globo, experimentam a Culturama, ou se tornam independentes de vez e só no digital, assim dispensariam custos com gráficas, editora e distribuidora?

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    1. Com gibis decadentes desse jeito, nosso bolso agradece de passar longe, eu não compro há tempos, no máximo edições consideradas especiais e olhe lá. Eu acho que vão continuar na Panini em 2027 e inclusive devem reiniciar numerações em abril de 2026 após essa série chegar ao Nº 100. Se tiver uma nova série, pode ser a última, daqui uns anos creio que vão ser só gibis digitais de forma independente, acredito que seja tendência dos gibis em geral no futuro pra economizar custos e atender o público alvo que não liga para gibis e mídias físicos.

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    2. Já tem o monica verso ..uma pena essas histórias mornas...só pra preencher a marca..mas as revistas físicas em geral já ficam nas bancas lá.. acho que só mangas que ainda tem procura. As vezes alguma salva...eles devem focar mais no audiovisual. Pelos menos oa desenhos animados estão bons .podia comentar sobre eles Marcos

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    3. Sim, Miguel, o aplicativo eles já têm, só faltaria efetivar como a única forma de obter os gibis deles e abandonar de vez os físicos, algum dia vão fazer isso. E já estão com foco maior no audiovisual, já perceberam que será o futuro dos personagens. Quando der, comento sobre os desenhos animados.

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  5. Milena, Milena... agora é sempre Milena. Essa aí virou sinônimo de apelação. Comendo o protagonismo dos outros, até da própria Mônica. Comendo não, devorando. Agora é sempre ela, tudo ela. Nem Xaveco e Denise tinham tanto esse roubo de holofotes por parte deles. Histórias com ela e sua familía são sempre essa merreca, sem graça nenhuma. Feliz é a patrulha do politicamente correto, que deve adorar e até fazer petição online para que lancem o gibi dela logo. Estamos todos esperando por isso, não é mesmo? Pensando bem, se ela ganhar logo o gibi próprio, devem parar de forçar tanto ela em gibis da turma, tomara pelo menos. Deixando Milena de lado, esse gibi como um todo é muito fraco, histórias com Luca e Turma da Mata deixando muito a desejar, já tiveram muito melhores que essas. Traços deprimentes, cada vez piores, não há arte nisso. Não valeu a pena comprar. Tudo de mal a pior.

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    1. Pois é, tudo apelação com essa Milena, conseguiu tirar protagonismo da Mônica na revista dela. Povo do politicamente correto deve adorar assim. Acho que até com gibi da Milena, continuaria aparecendo do mesmo jeito nos gibis dos outros, então torço que se for pra continuar assim, que não lancem gibi da Milena. Esse gibi fraco demais, até as histórias sem Milena não empolgaram, cada vez pior os gibis novos, não dá pra acompanhar.

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  6. Notei que a Milena não tem charme e falhas que realmente nós faz humanos comparado ao Craig Williams de Craig of the Creek e Penny Proud de The Proud Family. Esses personagens são exemplos que não precisam serem perfeitos o tempo todo só para serem simpáticos.

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    1. Pois é, além de Milena ser toda perfeitinha, sem defeitos, não é nada simpática, muito forçada. Não tem graça acompanhá-la, não é autêntica personagem em quadrinhos.

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  7. Verdade Marcos. A questão é que a Milena é uma personagem Token, então ela não é desenvolvida dessa forma, infelizmente. Ela está ali apenas pra ser "a protagonista negra", não foi pensada como um personagem orgânico.

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    1. Exatamente, criada apenas pra ter personagem negra interagindo com os outros, na certa reclamaram que não tinham negros na Turma da Mônica e criaram, mas sem ter uma personalidade forte. É apenas uma personagem comum e como que não pode acontecer nada com negros porque é errado.

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  8. Saudade da família do xaveco era bem divertida

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    1. Era divertida, sim, quando ainda tinha humor a coisas erradas nos gibis.

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