Dia 19 de abril é o "Dia dos Índios" e então mostro uma história em que o Cafuné pensa que o Papa-Capim ficou preso em uma folha ao vê-lo em uma fotografia. Com 6 páginas, foi publicada em 'Chico Bento Nº 242' (Ed. Globo, 1996).
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Capa de 'Chico Bento Nº 242' (Ed. Globo, 1996) |
Um homem branco visita a selva, tira fotografias de tudo e até do Papa-Capim, que fica com raiva do flash que quase o deixa cego e corre atrás do homem. A fotografia cai no chão na correria, Cafuné olha e pensa que prenderam o Papa-Capim em uma folhinha.
Cafuné volta para a aldeia, a mãe do Papa-Capim pergunta pelo filho que estava com ele. Cafuné tenta esconder, Dona Jacira fica desesperada pensando que o filho foi comido por jacaré, devorado por onça ou atacado por cobra e Cafuné mostra a foto, dizendo que ficou assim.
Dona Jacira manda o filho falar com ela, Cafuné fala que já tentou, mas só fica com essa cara de bobo e vão procurar o Pajé para ver se desfaz aquela magia. Pajé faz o ritual, usa todos seus conhecimentos, mas não consegue. Cafuné diz que pelo menos vai olhar para o amigo, que vai sentir falta das caçadas, aventuras e brincadeiras e pergunta que se pudesse falar com ele, o que diria.
Papa-Capim fala tonto, bocó e cara de macaco. Cafuné pensa que havia xingado, Papa-Capim o chama de maluco e fala que está ali. Cafuné fica feliz de ter o visto e pergunta como pode estar em dois lugares ao mesmo tempo, mostra a foto e Papa-Capim fala que deve ser magia negra do caraíba que fugiu dele.
Para se livrarem da foto, Papa-Capim vai jogar fora no rio, pode ser perigoso e que coisas de caraíbas servem para nada. Antes de jogar no rio, Papa-Capim olha para a foto, acaba gostando e resolve pendurar na parede da sua oca.
História legal em que um homem tira foto do Papa-Capim e Cafuné e o resto da tribo se desesperam, pensam que foi magia negra de prenderem o Papa-Capim e deixá-lo imóvel em uma folha já que nunca tinham visto uma fotografia. Com a volta dele à aldeia, Cafuné fica aliviado e pensam em jogar fora a foto, mas resolve pendurá-la na parede da oca como um quadro. Ou seja, sem querer o Papa-Capim descobriu a verdadeira utilidade de uma fotografia. Ainda assim os outros continuaram achando que era tudo magia negra.
Foi engraçado ver o desespero da mãe do Papa-Capim e dos índios pensando que ele estava preso na folha e que era obra de magia negra, o ritual do Pajé e com palavras até conhecidas pela gente como Ubatuba, Paiçandu e Pindamonhangaba, além do Cafuné pensar que a foto o xingou. Eram boas essas histórias em que índios não sabiam as coisas típicas de caraíbas e não sabiam lidar, um choque de culturas selvagens e da civilização que sempre deixavam divertidas.
Dessa vez descobrimos que o nome da mãe do Papa-Capim era Dona Jacira, nunca tinha visto sido revelado antes. O pai deve ser o índio que ficou do lado dela, normalmente o pai era o Cacique da aldeia, mas às vezes podia ser índio qualquer e também não foi revelado se ele era o Cacique.
Incorreta atualmente por mostrar índios primitivos que não sabem nem o que é uma fotografia, acharem que são ignorantes, coisa abolida nos gibis atuais, e ainda serem chamados de índios, palavra proibida hoje, já que agora o correto é serem chamados de indígenas, "Dia dos Índios" agora se chama "Dia dos Povos Indígenas" e para se referir a índios primitivos agora tem que falar que são "povos indígenas originários". Papa-Capim com lança na mão para atacar o homem e chamá-lo de cara de macaco iam também problematizar demais hoje em dia.
Também implicariam com câmera tipo "Polaroid" que revela fotografia na hora por não gostarem de coisas datadas. Porém, isso foi fundamental na história, se fosse celular no lugar não teria história já que ainda não revelam fotos instantaneamente, a não ser que o homem perdesse o celular com a foto do Papa-Capim aberta
Traços bons, típicos dos anos 1990. O formato do nariz do Papa-Capim ficou diferente em forma "^" ao invés de "c". O que não gosto dessa colorização no primeiro semestre de 1996 com o mesmo marrom escuro em tudo e personagens como Papa-Capim, Raposão ficavam quase pretos, parecendo que eram negros. Povo do politicamente correto de hoje também ia reclamar demais de índios com colorização como essa. O fundo degradê já não estava mais em todos os quadros e 1996 como era no segundo semestre de 1995, só em alguns quadros isolados e em céu aberto ou em uma ou outra moita.
Olá. Boa noite, Marcos. Eu sou JP, de Salvador-Bahia. Por gentileza, uma pergunta.: é verdade, que, na Copa do Mundo, do ano de 2026, terá um Livro TODAS AS COPAS DO MUNDO.: TURMA DA MÔNICA-2026, sim?. Por gentileza, é verdade, que, na primeira quinzena, do mês de Junho, do ano de 2026, terão as HQS de Abertura, falando sobre a Copa do Mundo, do ano de 2026, nas Revistas.:
ResponderExcluirMônica;
Cebolinha;
Cascão;
Magali;
Chico Bento,
E,
Turma da Mônica Edições #05 (Edições #275-Quarta Temporada), inclusive, a futura Revista.:
Milena Edição #05 (Primeira Temporada), é isto?. Eu aguardo respostas. Abraços.
Não sei se terá livro sobre Copa do Mundo 2026, talvez tenham histórias especiais de Copa nos gibis, nada confirmado também se terá nova série da Panini. Abraços.
ExcluirOk. Marcos, por gentileza, uma pergunta.: é verdade, que, entre, os meses, de Novembro/Dezembro, do ano de 2025, terão, os Relançamentos, Todos, dos Almanaques Bimestrais.:
ExcluirMônica; Cebolinha, e, Cascão Edições #26 (Edições #111-Segunda Temporada);
Magali, e, Chico Bento Edições #25 (Edições #110-Segunda Temporada);
Turma da Mônica Edição #25 (Primeira Temporada);
Inclusive.:
Almanacão Turma da Mônica Edição #23 (Edição #45-Segunda Temporada-Relançamento);
Almanaque da Tina Edição #07 (Edição #35-Segunda Temporada-Relançamento);
Super Almanaque da Turma da Mônica Edição #18 (Primeira Temporada-Relançamento),
E,
As duas Edições, da Revista Mônica Especial de Natal.: Edições.: #18 (Primeira Temporada-Relançamento), e, #19 (Primeira Temporada), nas Bancas de Revistas, e, Livrarias, das Regiões Todas, do Brasil todo, inclusive, Salvador, e, Bahia toda, sim?. Por gentileza, eu quero tirar uma dúvida sobre, as duas HQS da Tina.: é verdade, que, as HQS.: "OLHA QUEM VOLTOU PRA CASA, AO LADO!, e, "ABAIXA ESSA TAMPA!", elas tem as possibilidades, de, elas serem republicadas, no Almanaque da Tina Edição #07 (Edição #35-Segunda Temporada), do mês de Agosto, do ano de 2025, é isto mesmo?. Eu aguardo respostas. Abraços, e, uma Feliz Páscoa, para você; para os seus familiares, e, amigos, também!!!.
Vão ter relançamentos dessas edições. Não sei se vão republicar essas histórias da Tina no almanaque dela. Chances são pequenas por estarem republicando histórias da Panini.
ExcluirOk. Muito obrigado, então, Marcos.
ExcluirEste comentário foi removido pelo autor.
ResponderExcluirIsto! Joga, vai! Rios são excelentes para desfazerem maldições, desfazem quebrantos, desfazem maus-olhados, urucubacas... É "feitiço", é "magia negra de caraíba", mas... gostou, né, safadinho? Já fotogenia... passou longe...
ExcluirIntenção era desfazer a magia no rio, acabou gostando. Foi nada fotogênico, se ainda tivesse sorrindo, ficaria melhor, importante que ele gostou.
ExcluirPaiçandu, município do Paraná; Pindamonhangaba e Ubatuba, municípios de São Paulo e, Boiçucanga, praia de São Sebastião, outro município pertencente a esse estado; Jabaquara, bairro paulistano; caxinguelê que, segundo o que encontrei "googlando", é um tipo de roedor e foi o único termo que tive de recorrer ao buscador. Ou seja, uma pajelança com base em elementos geográficos, e estas palavras são nativas, isto é, são genuinamente brasileiras. Dúvida só com o nome da espécie roedora, que parece um termo de origem africana, assim como parece de origem ameríndia.
ExcluirTeriam que ser palavras do linguajar ou de origens indígenas, mas o roteirista quis fazer brincadeira com palavras brasileiras ou que se pareçam brasileiras. Ficou bom e engraçado do jeito que deixou.
ExcluirSim. E estas palavras proferidas pelo Pajé, são indígenas, logo, são daqui, são nomes brasileiros. Nomes como Jequitinhonha, Ibitipoca, Jaçanã, Jandaia, Jandira, Iguatemi, Arapuã, Goiás, Maguary, Paraná, Janaína, Paraíba, Tietê, Tucuruvi, Itapemirim, Anhangabaú, Boituva, Itatiaia, Votuporanga, Tocantins, Anhanguera, Itaú, Ibirapuera, Paraibuna, Tatuapé, Ibitinga, Ipatinga, por exemplo, nada disso veio com colonizadores europeus.
ExcluirJá o Amazonas, por exemplo, que no imaginário popular brasileiro é o território mais associado aos povos indígenas, não obstante, esse termo, o nome desse estado, é de origem grega e é feminino de "cavaleiro", e não sei se na Grécia Antiga as mulheres lidavam com montaria, se cavalgavam, realmente não sei, o que sei é que isso consta na mitológica epopeia dos Doze Trabalhos de Hércules. E na versão parodiada pela MSP, Tina é a líder das (G)guerreiras (A)amazonas.
No segundo quadro da penúltima página e no primeiro da antepenúltima, faltam pintinhas no nariz do Cafuné.
Não sabia que todas essas tinham origens indígenas, mas se quisessem dava pra ser palavras de rituais. E não sabia do Amazonas ser de origem grega. Foi erro nessa parte do nariz do Cafuné, não tinha reparado a ausência das pontinhas.
ExcluirInfluência do grego antigo, na maioria das línguas europeias modernas, foi gigantesca, e o mesmo vale para o latim, esse foi outro idioma morto superinfluente.
ExcluirVocê, por exemplo, reside na cidade do Rio de Janeiro, correto? O gentílico dos nascidos nesse município tem origem no tupi e, caso sejas botafoguense ou flamenguista ou vascaíno, lamento informar, mas, compulsoriamente... "todo carioca é fluminense", questão de pura lógica, pois, se o estado é, impossível sua principal cidade não ser. Fluminense, que é gentílico e nome de clube de futebol, esse termo, por muitos e muitos anos, acreditei que fosse de origem indígena, no entanto, faz três ou quatro anos que, etimologicamente, descobri que encontra-se no latim e, confesso que fiquei de cara com tal descoberta.
Ipanema, Copacabana, Guanabara também são nomes nada, nada europeus, são nativos. Dúvida tenho com Gamboa, ainda não ouso afirmar se esse nome é de fato ameríndio.
Grande Rio não é diferente, nomes como Guapimirim, Japeri, Paracambi, Magé, Itaboraí, Niterói, Maricá e Nova* Iguaçu, são tudo de origem sul-americana, vêm do guarani, vêm do tupi e, por aí vai...
*"Nova", logicamente, é do português.
Perdoe, Marcos... Longe de mim bancar o professor contigo. É que sou meio nerd, daí, determinados temas, determinados assuntos que a massa julga enfadonho, eu, simplesmente, faço muito gosto.
Sim, maioria das palavras no Brasil vem do Tupi, não seria diferente de nomes de cidades principalmente Paracambi, Guapimirim, estão na cara. Cariocas são os que nascem na cidade do RJ e fluminense no estado, como a cidade fica no estado também não e erro chamar de fluminense também. Já clubes de futebol varia de cada um a origem de seus nomes.
ExcluirDeu algum "banho" nas páginas desta história, Marcos? Recorreu a algum recurso, algum ajuste tecnológico? É que estão com um visual bem vibrante, todas as cores e seus respectivos tons estão significativamente fortes, ressaltando aos olhos, e parece que não é devido ao degradê.
ExcluirCapa da edição já apresenta algo próximo de um paradoxo. Dois passarinhos apagadinhos, ao passo que "acenderam" o coelho, pois a brancura ficou intensa, parece até que tomou banho de sabão em pó Omo®, ou o deixaram ligado com pilha Duracell®. O bicho está meio que um lume, seria exagero dizer que ficou quase como um vagalume, mas, um "coelhume", até que encaixa...
Não fiz tratamento, no gibi as cores são assim mesmo, no primeiro semestre de 1996 ficaram bem fortes as cores, principalmente o marrom. Não gostava assim. E as capas também passaram a ter um tratamento melhor nas cores que continuaram por mais tempo.
Excluir"Tratamento", este é o termo que procurei na cachola e não encontrei.
ExcluirAs cores de "Sorria, Papa-Capim!" beiram conceito de berrante. Digamos que inseriram o matiz desajustado, desalinhado ou, os matizes, se cabe pluralizar, foram inseridos desta maneira. Das mais escuras às mais claras, todas ficaram intensas além do necessário.
Tem alguma coisa nesta ilustração de capa que destoa e naturalmente me impede de apreciá-la como deveria, decerto não são traços, pois são de primeira ordem. Creio que seja contraste das cores predominantes, me soa desarmônico o azul de fundo combinado ao laranja do piso gramado e os dois passarinhos em cores apagadas cercados por cores vibrantes também são outra combinação que não assimilo pelo viés do que considero como harmônico. Parece que decifrei a ressalva que esta arte me transmite.
Concordo, ficou um matiz forte e desalinhado em tudo, não tem aquele tom pastel de antes, parece que estavam mudando a forma de colorir, não ser cores a mão como antes. Na capa a diferença também são cores que estavam mais intensas e acho essa intensidade ainda maior nas capas de 1998 em diante. Pelo menos não tinham efeitos de sombras como foram da Panini.
ExcluirJá que citou ano de 1998 e, como desconheço aquela quadrilogia ou, quiçá, devo tratar por minissérie, que abre Magali nº244 ao nº247, o que acha daquilo, Marcos? Pertence à fase em que Mingau passa dominar o título ou faz parte do final do período em que o equilíbrio entre os dois é significativamente razoável?
ExcluirMingau começa a dominar o título da Magali a partir dessa minissérie, começa a mudar as histórias a partir daí com Magali contracenando com ele e mostrando costumes gerais dos gatos com frequência. Aí seguiu assim até o final da fase da Globo, na Panini já deixaram menos aparições do Mingau, só que quando tem, seguem nesse estilo de costumes dos gatos.
ExcluirTendia mais a acreditar que a predominância do Mingau era a partir de 2000, porém, não descartava que pudesse ser anterior a esse ano. Agradeço por esclarecer, Marcos.
ExcluirEssa minissérie ou, tetralogia, foi reeditada? Se já, as partes encontram-se juntas, isto é, no mesmo gibi ou, republicaram separadamente, assim como em 1998?
É, foi um pouco anterior, mas o foco maior foi de 2000 em diante, quando ficou bem maior a predominância do Mingau do que em 1998. Não sei se essa minissérie foi republicada, não acho que republicaram com as histórias isoladas em almanaques diversos, se foi, acredito que foi no Almanaque Temático nº 47 - Magali e Mingau de 2021. Até poderiam ter criado uma edição especial republicando as histórias juntas.
ExcluirSeria uma boa sacada isso daí, as quatro partes republicadas em edição especial. Penso que daria um volume que se aproximasse dos antigos gibis do Cebolinha, e também dos da Mônica do marcante período pré-lombada reta, a fase da "dentuça grampeada".
ExcluirEntão tem certeza que não republicaram essa, vamos dizer, saga do Mingau, dentro do período platinado? Coleção Um Tema Só, por exemplo, descartada tal possibilidade?
Não seria ruim edição especial com essas histórias. Cada uma Foram cerca de 14 páginas, então a edição teria cerca de 56 a 60 páginas sem contar capa e contracapa. Na Globo não foi republicada porque abrangeu histórias de abertura da Magali até 1994. Histórias de 1998 da Magali foram já na Panini, aí não sei confirmar se republicaram essa nem no Almanaque Temático citado não tenho certeza.
ExcluirMinino preso em fotografia…..Os personage desse núcrio cridita em cadacoiza……A tribo do Paba_Capim é primitiva numníviu que chega singualà co povo lá do Piteco.
ResponderExcluirPois é, nisso se parece muito com a Turma do Piteco que acreditavam em qualquer coisa e não tinham grandes conhecimentos. Era legal assim.
ExcluirSaudades do Papa Capim. Folheando as revistas nas bancas atualmente, raramente encontro histórias dele. A MSP está realmente perdida sobre o que fazer com esse núcleo. Espero que eles voltem no futuro e não sumam no limbo.
ResponderExcluirLimbo neles, Matheus Diniz, limbo neles! Não que eu seja a favor, mas é o que tudo indica. Se bem que, descaracterizações foram tão incisivas com o núcleo dos índios, que limbo acaba funcionando como uma espécie de proteção dos elementos originais. Com base nisso, limbo no Cascão? Sei lá... radical demais... porém... chega também ser... um pouco razoável...
ExcluirRealmente, melhor do que destruir a essência dos personagens é aposenta-los. Fico pensando se esse vai ser realmente o destino de Papa Capim. A MSP mudou de direção atualmente então só resta esperar se algo vai mudar, embora as esperanças sejam poucas.
ExcluirPapa-Capim está praticamente no limbo, quase não tem, só quando querem retratar algo dessa nova cultura indígena. Já vi gibis do Chico bento com 2 histórias da Turma da Mata, às vezes até em sequência e nada de Papa-Capim. Não tem conteúdo e nada que dê entretenimento indígenas assim, aí se for pra estragar melhor ficar no limbo mesmo. O que eles poderiam fazer é ambientaram histórias do Papa-Capim nos anos 1970 ou 1980 e deixarem como índio primitivo como sempre foi, aí pelo menos teria uma justificativa de dizer que é pra mostrar como eram índios antigos. Infelizmente isso eles não querem e com nova direção agora, muito difícil voltar a ser como antes, pode esperar de tudo.
ExcluirQuem sabe essa nova gestão possa surpreender, entretanto, é muito mais sensato esperarmos o pior do que esperarmos algo de positivo vindo disso. Se surpreenderem, beleza! Caso não, é o normal, é o que se espera, é a praxe...
ExcluirTalvez, mas não tenho muita esperança ainda mais por causa do politicamente correto instalado na sociedade. Acho que no mínimo fica como está. O jeito é esperar como vai ser daqui pra frente, daqui uns 6 meses já possa sentir alguma mudança mais significativa, se tiver.
ExcluirAnalisem comigo: o que nos interessa é a TM clássica nos quadrinhos, não são, por exemplo, TM clássica em desenho animado e gibis da TMJ e mais as graphics, aí já falo até mais por mim, pois, nada disso me interessa e, digo o mesmo dos longas em live-action, de Mônica Toy e daquele título Geração sei lá das quantas, daí, vocês acreditam que, Marina Takeda e Mauro Takeda, terão algum interesse, ainda que pequeno, em melhorar gibis da TM clássica? Bem, considero essa possibilidade extremamente remota. Se Mauricio de Sousa, o cara que ergueu tudo isso, não esquentou de seus personagens degringolarem neste segmento que sempre foi a base de tudo que ele construiu, portanto, os filhos que, com devido respeito, pegaram toda a parada de mão beijada, vão se importar em melhorar qualidade das revistinhas do segmento raiz?
ExcluirNão estou sendo pessimista, até muito pelo contrário, porque, se tem algo que detesto, é esse tal de pessimismo. Através das observações contidas neste comentário, o que estou sendo é, nada mais, nada menos, que analítico e pragmático...
É que deixaram claro que o foco vão ser produtos comerciais e animações com os personagens, então gibis vão ser em último plano. A garotada de hoje não se interessa pelos gibis, é o que menos importa pra elas, interesse maior seria em desenhos animados, jogos, brinquedos, conhecem mais os personagens pelos desenhos e isso que querem focar para as crianças de hoje. Então, deduz que os gibis atuais vão continuar como estão ou mais voltados a tecnologia. E com chance de entupirem de politicamente correto, cada tempo que passa inventam coisas novas que julgam erradas, aí nesse aspecto que podem piorar. Vamos aguardar, não dá pra julgar antes da hora, próximos meses vamos descobrir com os relatos se mudaram algo significativo pra pior ou melhor.
ExcluirIsso aí, Marcos. Legal o "entupirem de politicamente correto", eles gostam assim mesmo, até o... taaaaalo!
ExcluirInfelizmente gostam, tem até cartilha com o que pode ou não ter nas histórias e a lista aumenta cada vez mais.
ExcluirQue fofura! Até cartilha?! Miséria pouca é bobagem...
ExcluirPois é, já vi falarem isso, uma lista com coisas e palavras proibidas pra roteiristas não colocarem. É cada coisa que inventam.
ExcluirAdoro essas histórias do Papa-Capim com caraíbas e tecnologias novas, estava sentindo falta de uma. Só fiquei com dó do fotógrafo, que só queria tirar fotos de tudo, sem machucar nada, pagou por isso. A parte do Cafuné achando que a foto era o próprio Papa preso é muito divertida, incluindo a mãe questionando e os índios todos desesperados, achando que era magia negra. Simplesmente icônico. Adoro o Pajé, tentando todas as mandigas que sabe e obviamente falhando. Gostei de ver o amor do Cafuné pelo amigo, muito legal e bonito de se ver. O final foi legal também, com o Papa, sem saber, aprendendo a real utilidade de uma fotografia. Deixou na oca mesmo. O que será que os outros índios pensaram ou vão pensar.
ResponderExcluirÓtimo roteiro e trama, essas assim do Papa e as do Chico Bento perdido com tecnologias costumam ser sempre de alta qualidade. Nunca entendem as coisas de ''outro mundo''. Nota 9.
Eram boas histórias assim do Papa-Capim, as do Chico também na cidade também eram ótimas. O fotógrafo era bonzinho, teve azar de tirar foto bem perto do Papa-Capim e o flash bater nos olhos dele, ficou com raiva e correu atrás dele, se fosse foto mais longe, daria tudo certo e nada disso aconteceria. Gostei da reação do Cafuné e da mãe do Papa-Capim, bem divertidos, assim como o ritual do Pajé, que também não sabia o que era fotografia. Cafuné também se mostrou um grande amigo que sente falta, foi bem legal. Quando a mãe do Papa-Capim e outros índios verem a foto dele na parede, devem também descobrir a real utilidade, sendo que o Papa-Capim descobriu sozinho primeiro.
ExcluirAcho que a história de chamar de cara de macaco só daria confusão se o fotógrafo fosse negro.🤷♂️
ResponderExcluir"Podiscrê"! Sem sombra de dúvida daria um B.O. elevado à enésima potência, Warrior of Light.
ExcluirTalvez, mas como comparou homem com animal não ia gostar. Claro que sem a proporção de chamar negro de macaco, mas não deixa de ser errado e acho que mudariam isso hoje.
ExcluirAcho que chamar de cara de macaco parece ser xingamento típico de comunidades ameríndias* e também creio que serve como sarro, como deboche e penso que rola até entre eles, isto é, índios utilizando tal expressão para xingarem ou para debocharem de índios.
Excluir*Às vezes recorro ao termo "ameríndio" quando percebo necessidade de identificação geográfica, pois as diversas tribos que habitam territórios da Oceania e inúmeras outras do continente africano, outrossim é correto tratá-las por indígenas.
Tudo indica que seja xingamento de índio mesmo, deixaram como na vida real, tanto que ele xingou também bocó de origem Tupi. Porém, explicar isso pro povo do politicamente correto não funciona, não vão querer saber e vão interpretar que estavam chamando o caraíba de macaco, ou comparando como animal ou achando que é racismo.
ExcluirMarcos, sabe que muitos indígenas utilizam computador, celular e notebook atualmente... por que a MSP não desenvolve e explora esse tipo de tema? E o que você entende de o Papa-Capim ter passado a usar roupas bem maus esportivas? Mudou geral! Está ligado?
ExcluirAh, sim: quando e por que os Amazônicos saíram de cena? Para mim, eles fazem bastante falta... não sei se você também sente essa falta toda! E então?
A propósito: existem histórias protagonizando o Papa-Capim e a Turma da Mata? Não conheço histórias protagonizando personagens dos dois lados! Você conhece?
Agora, pelo que eu sei, muitas pessoas usam "carioca" no lugar de "fluminense" para poderem deixar o nome "Fluminense" para o time! Até a linguagem regional do estado é chamada de "carioquês"... e ia parecer erro de grafia se colocassem "fluminensês" (ia ficar como "fluminenses" sem o acento agudo no caso)! Tenho algumas histórias em quadrinhos e livros, que são de comédia dramática, pastelão e maluca e de minha autoria... a segunda das três protagonistas femininas fictícias é natural da cidade do Rio de Janeiro, e coloquei que se comunica em "carioquês" o tempo todo! As outras duas são naturais de Timóteo, Minas Gerais, e se comunicam sempre em "mineirês"! Elas residem na cidade de São Paulo desde 2000 (primeira e terceira) e 1990 (segunda), protagonizando as histórias em quadrinhos de Confusões Conjuntas, os livros da Saga Confusões Conjuntas e os livros da Saga Contínuas Confusões Conjuntas! Pode crer aí?
Não sabia que o termo "bocó" tem origem no tupi. Marcos também é cultura.
ExcluirSe fossem dois sujeitos, um negro e um branco e ambos concomitantemente fotografassem Papa-Capim, o deixando ainda mais fulo da vida pela overdose de flashes, daí, os xingasse de "caras de macaco(s)", deixando plural evidente na totalidade da expressão ou, ao menos, na primeira palavra que a compõe, será que daria B.O.? Hoje em dia certamente sim, mas, com tal hipótese localizada em 1996, usar a mesma expressão para se referir aos dois, branco e negro, como algo assim surtiria?
Nessa condição, daria B.O. hoje porque teria um negro. Em 1996 não daria, já hoje é completamente inadmissível isso.
ExcluirSávio, a intenção da mudança do Papa-Capim é justamente essa de mostrar que indígenas mudaram e mostrá-los usando esses objetos eletrônicos, tanto que já mostrando eles com celular. Ficam sem graça histórias assim, não tem conteúdo bom, acabou esse núcleo ficando sumido dos gibis aparecendo só de vez em quando. Não gostei dessas mudanças e que fique no limbo então se for pra estragar.
ExcluirAmazônicos foram criados em 1992, com uma ou outra participação de histórias do Parque a partir de 1993 por terem um brinquedo lá, mas só tiveram histórias nos gibis com frequência na Panini entre 2020 a 2021, mas pelo visto não agradou muito o público em geral e a partir daí não teve mais histórias com eles. cada estado tem seu sotaque, aí as diferenças do carioquês, principalmente em chiados nas palavras com s. Pode crer.
Posso estar equivocado, mas, creio que o combustível para o surgimento dos Amazônicos foi a Eco-92. Lembro que na época, ecologia era uma pauta, assim, quase que divina, sem exagero, o tema era tratado meio assim mesmo, com ares de divindade. Inclusive, se o assunto for meio ambiente, esse evento foi, ou melhor, é, um marco histórico.
ExcluirA mãe do Papa-Capim me foi apresentada através de alguma historinha do período Globo e tenho certeza que não foi em "Sorria, Papa-Capim!", pois esta trama conheci aqui.
Primeira aparição da Jacira se dá em qual HQ, Marcos? Data do período Abril?
Zózimo, tudo indica que os Amazônicos foram criados para a Eco-92 e depois continuaram com os personagens em marketing diversos e algumas histórias.
ExcluirA mãe do Papa-Capim sempre aparecia nas histórias, surgiu na Editora Abril nos anos 1980, só não sei qual edição foi a estreia dela. E aí passou a frequência maior nos gibis da Globo a partir dos anos 1980 também. Agora com nome específico de Dona Jacira foi nesta história do post, não sei se teve outra que colocaram nome dela assim ou com outro nome. Não sei se Dona Jacira ficou como nome oficial dela até hoje.
Conheço inúmeras HQs do núcleo dos índios e me recordo só de algumas com a mãe do Papa-Capim. Acho que não chegam a quatro, lembro só de fragmentos com participações dela e não lembro de quais histórias são esses pedacinhos.
ExcluirJá que estamos falando de uma figura consideravelmente dichavada, como é o caso da mãe do heroizinho selvagem, então, portanto, em tramas dos velhos tempos, este núcleo foi significativamente aquém no que tange quantidade de personagens devidamente desenvolvidos, marcantes mesmo, só o principal e, seu melhor amigo, o Cafuné. Ambos levaram, por muitos e muitos anos, a tribo nas costas.
Foram mais histórias com ela do que isso, só visual que não era tão definido e era diferente em relação a esta história. Nós anos 1970 eram basicamente Papa-Capim e Cafuné e já vi uma com o pai do Papa-Capim. Sendo que histórias eram raras e só de uma página. Só teve uma visibilidade maior esse núcleo e outros personagens a partir de 1982 com os gibis do Chico Bento da Editora Abril
ExcluirFiguras relativamente desenvolvidas são o Pajé e a Jurema.
ExcluirSim. Certamente que histórias com aparições da personagem em questão são mais que três ou quatro, eu que recordo só de alguns meros fragmentos contendo a mãe do Papa-Capim e que associo com período platinado da TM e, dos quais, nem sei de que HQs são.
Sabe informar, Marcos, qual é a edição original de "O visitante"? Tenho essa republicada em Almanaque da Mônica nº19, de 1990. Deve ser de Chico Bento, porém, quando a vejo, quase sempre a imagino em Cebolinha e, principalmente, em Mônica. Creio que essa(s) impressão(ões) seja(m) por causa do próprio almanaque que a comporta.
Verdade, Jurema e Pajé foram bem desenvolvidos da nova fase desse núcleo, deram muito certo. A mãe do Papa-Capim não era presença constante, mas era bem considerável, pelo menos até os anos 1990. História "O visitante", maravilhosa, foi publicada em Chico Bento Nº 24 de 1983.
ExcluirAo me referir à Jurema e ao Pajé como relativamente desenvolvidos, foi a respeito de ambos em HQs antigas, ao passo que Papa-Capim e Cafuné foram extremamente desenvolvidos para atuarem naqueles tempos, carregando toda a tribo nos cangotes. Posso afirmar que conheço consideravelmente bem os quadrinhos da TM compreendidos entre 1970 a 1996, já nova fase do núcleo dos índios, não conheço, mas, se você diz que o velho e a namoradinha do personagem principal estão assim atualmente ou, estavam assim em tempos mais ou menos recentes, quem sou eu para duvidar.
ExcluirSempre achei que a publicação de "O visitante" fosse de algum dos últimos três anos de Editora Abril, não imaginava 1983.
"Nova fase" que quis dizer é da transição dos anos 1970 para os anos 1980, quando Jurema e Pajé foram criados em 1982 deram certo e seguiram bem até os anos 2000, já que foi um núcleo que não foi mexido até aquela década. Não disse que era essa fase atual de indígenas modernos, que aí ninguém ficou bom, conseguiram destruir tudo que era bom com todos.
Excluir"O visitante" não deixa de ser últimos anos da Abril, mas é de primeiros números de Chico Bento. Almanaques de 1990 podiam ter histórias até 1985, mas tinham foco, predominância em histórias de miolo de 1983, então seguiu o padrão.
Agora entendi, Marcos. Achei que mesmo você abominando as descaracterizações inseridas no núcleo dos índios, tivesse paradoxalmente identificado algum ponto que considerasse razoavelmente positivo, como, por exemplo, Pajé e Jurema supostamente mais constantes, mais atuantes em comparação aos mesmos nas HQs antigas.
ExcluirO que acho diferente em "O visitante", é Cafuné exibir determinada relevância e Papa-Capim aparecer apenas para compor o volume de nativos, ao passo que o náufrago fica encarregado de protagonizar a trama, mas deixa o epílogo para os índios, mais precisamente, para Cafuné, que comunica a tribo que o visitante - e convidado de honra - não quis ficar para a grande ceia (pois pensou que seria "jantado", ou "almoçado", pelos "canibais"), sendo que a razão pela qual o sujeito escafede, visivelmente apavorado, não pareceu muito clara para a compreensão do Cafuné, que testemunha a espetacular evasão pelo mar, nadando freneticamente.
Embora só haja um idioma na historinha, ambos os lados não falam a mesma língua. Podendo assim o caraíba ser lusófono e os índios falarem, sei lá, guarani talvez, ou, o contrário, isto é, lusofonia ficar com os nativos e o náufrago falar outra língua europeia e, de preferência, uma daquelas significativamente distintas do português, como holandês ou inglês, por exemplo.
Pois é, tem nada que se aproveite nessa fase moderna atual, tem nada de positivo com ninguém, só ladeira abaixo. Verdade, nessa história não ficou clara compreensão pelo Cafuné. Eles colocavam sempre falando com mesmo idioma para os leitores compreenderem, sendo que algumas vezes índios e homens falavam idiomas iguais entre si quando um entendia o outro. Agora quando não se compreendiam, aí sim era claro que eram idiomas diferentes.
ExcluirSdds das histórias do Papa-Capim, Mais se for para descaracterizar melhor ficar no limbo. Em compensação estão dando muito ênfase para as histórias da Turma da Mata nos gibis do Chico Bento.
ResponderExcluirTambém tenho essa opinião, se é pra estragar, melhor o limbo para os personagens. Turma da Mata está com mais espaço, sim, às vezes tem até 2 histórias deles no mesmo gibi e até em seguida, uma atrás da outra.
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