Em março de 1995, há exatos 30 anos, era lançada a história "A Supermagali" em que a Magali vira super-heroína depois de comer a comida jogada fora pelo filho do Superomão. Com 16 páginas, foi publicada em 'Magali Nº 150' (Ed. Globo, 1995).
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Capa de 'Magali Nº 150' (Ed. Globo, 1995) |
Em uma casa secreta escondida no alto da montanha, o filho do Superomão, o Júnior, não quer comer e sua mãe reclama que ele tem que comer senão não vai ficar forte como o pai dele. Júnior joga a comida para fora da janela querendo batata frita e a mãe avisa que vai chamar o monstro de criptonita.
Momentos antes, Magali reclama que está vivendo horas terríveis entre o café da manhã e o almoço. A mãe não deixa beliscar nada de comida, já pegou as maçãs que alcançava da macieira e está sem dinheiro para comprar e acha que bem que podia cair comida do céu, quando a comida do Júnior cai em cima da cabeça dela.
Magali acha que ouviram suas preces, come tudo, achando que era uma comida diferente, mais forte e logo depois passa a ter revertério. Ela se esconde atrás da árvore e quando volta já está com roupa de super-heroína. Estranha pensando que era roupa de ginástica e ter uma capa e nem estão no Carnaval. Segura o poste para raciocinar se está com amnésia e consegue derrubar o poste.
Magali acha que estão bichados e foge porque ninguém acreditaria se ela fosse explicar. Corre tão rápido que passa a voar e estranha como foi parar no céu. Com os fatos lembrados, Magali deduz que virou Super e que a comidinha devia ser especial. Fica feliz que pode comer as maçãs que não alcançavam, as ameixas da árvore da Dona Clotilde e os abacates do Seu Nicolau.
Magali comenta que vida de super é moleza, quando vê Mônica correndo atrás do Cebolinha e do Cascão e resolve ajudar. A turma estranha como Magali surgiu ali, se saltou de paraquedas. Magali diz que veio voando, a turma dar gargalhadas e perguntam como arranjou aquela fantasia. Magali diz que virou Super e prova pulando do precipício e voa em seguida para voltar onde estava. Depois segura uma pedrona com a ponta dos dedos e a turma fica boquiaberta.
Cebolinha aproveita a situação, fala para Magali que ela tem que defender os fracos e oprimidos e tem que o defender e o Cascão da Mônica opressora. Magali fala que eles que a provocam. Os meninos falam que ela tem que proteger os fracos. Magali diz que a Mônica é amiga dela, os meninos dizem que é amiga de vilã, o Sindicato dos Super-Heróis vão gostar de saber disso. Mônica fala que se Magali brigar com ela, vai ter que se defender e, assim, as duas partem para briga.
Enquanto isso, momentos antes, Superomão chega a casa depois de um dia de serviço e descobre que seu filho jogou comida fora pela janela. Superomão conta que aquela comida não pode cair nas mãos de um mortal e leva o filho para recuperar o prato e consertar o estrago que ele fez. Na briga, a coelhada da Mônica faz nem cosquinhas na Magali, que se prepara para bater na amiga, quando o Superomão impede segurando a mão da Magali.
Superomão diz que chegou antes que alguém virasse paçoca. Os meninos mandam não interromper a Supermagali defender os fracos e oprimidos. Superomão os chama de crianças inconsequentes e diz que quem viraria paçoca seria a Magali, o efeito da comida ia passar no meio da briga, único jeito de um mortal continuar super, seria comer a super comida todos os dias. Magali lembra do revertério que teve e dispensa.
Superomão se prepara a ir embora com o filho, Cebolinha e Cascão pergunta quem vai defendê-los da "tirana dentuça", Superomão fala que é para evitarem violência e resolverem de outra forma e vai embora prometendo ao filho comprar batata frita para o lanche se ele comer a super comida.
Mônica quer bater nos meninos por terem chamado de tirana dentuça, os meninos lembram que o Sueromão falou que tem que evitar violência e Mônica deixa passar dessa vez e volta a ser amiga da Magali. No final, Cebolinha e cascão fazem plantão em frente a montanha na esperança do Júnior jogar a super comida pela janela e assim eles comerem e virarem super-heróis para derrotarem a Mônica.
História engraçada que a Magali come a super comida do filho do Superomão e também vira Super. Até que gostou pra poder comer as frutas das árvores que não alcançava só que precisou enfrentar a Mônica como pedido do Cebolinha que por ser uma super-heroína tem que defender os fracos e oprimidos. Foi salva pelo Superomão chegando a tempo na hora do efeito da comida acabar e não virar paçoca da Mônica.
Magali conseguiu ficar mais forte que a Mônica, um corpo de aço que nem a coelhada a derrubava, só que era efeito temporário, para o azar dos meninos que perderam a chance de ver a Mônica derrotada. Agora ficam de plantão em frente á casa do Superomão, quem sabe um dia o Júnior não volta a jogar comida fora e consigam comer e derrotarem a Mônica.
Para Magali o que importava era comer, se interessou porque podia comer o que não podia antes e até aceitaria continuar comendo a super comida se não fosse o revertério que passava antes de dar efeito. Interessante ter pomares no bairro do Limoeiro e que os donos não deixavam os outros pegarem, assim como Nhô Lau do Chico Bento. Inclusive o Seu Nicolau deve ter se inspirado no Nhô Lau.
Descobrimos que o Superomão depois de tinha casa, esposa e filho que não gosta de comer que nem o Dudu e que só gostava de batata frita, comida dos mortais. Os super-heróis só comem comidas especiais para a nutrição deles e ficarem fortes e seria perigo de ser humano comesse. E combater crimes e salvar pessoas em perigo era trabalho do Superomão e que depois ia para casa curtir a família.
Foi engraçado ver o revertério da Magali, derrubar poste só encostando a mão, o susto da turma com ela caindo do precipício, Magali nem sentir cosquinhas com coelhada da Mônica, tirada de que Sindicato dos Super-heróis não ia gostar de saber que a Supermagali era amiga de vilã.
Paródia de Super-Homem sempre foi "Superomão" e muitas vezes aparecia com cores de roupa iguais ao original como nessa vez. As falas do Superomão chegando em casa cantando teve referência à música dos sete anões da Branca de Neve e o "Querida, cheguei!", ao Dino da Família Dinossauros.
Tiveram erros como Magali aparecer de vestido amarelo após a transformação para Super no 4º quadro da página 6 do gibi, Magali com olhos sem fundo branco no 3º quadro da página 7 do gibi, pintar calça do Superomão com cor de pele parecendo que estava com pernas para fora nos dois primeiros quadros da página 15 do gibi.
Poxa, vida! Que estraga-prazer foi o Superomão, queria tanto que a Magali 10.0 porrasse a Mônica... Seja culposa ou dolosamente, gosto de ver Magali machucada pelas ações da Mônica, pois, a comilona merece umas bordoadas, umas traulitadas de vez em quando. Contudo, outrossim me deleito ao ver Mônica machucada, principalmente se for pela via da agressão.
ResponderExcluirNossa! Como sou cruel e sádico! Correto seria ser como o Anjinho, hastear bandeira branca, isto é, ser entusiasta da paz. Bom, na vida real, sou totalmente a favor da... ... ... ... ... paz, lógico! Por favor, não reparem! Um pouco de suspense de vez em quando, faz mal não...
O Superomão não queria ver ninguém machucado, aí se intrometeu. Uma das duas seria surrada, se fosse um pouco mais cedo a cena daria tempo da Magali surrar a Mônica. A paz seria o correto, só que em histórias em quadrinhos quanto mais intrigas, melhor pra gente se divertir.
ExcluirE cueca por cima da calça são uma combinação um tanto excêntrica. Falando nisto, foi tão impactante a notícia do supermoleque dispensar comida pela janela que o herói sofreu uma breve despirocada e tirou as calças sem carecer tirar a sunga antes, que proeza! Pela gravidade da situação, chega ser compreensível tal peripécia? Bem, para alguém com fama de machão, soou como um chilique. E se Lex Luthor presenciasse a cena por algum de seus inúmeros videomonitores instalados em seu vilanesco QG, provavelmente pensaria ou diria: "Huuum, interessante... Então, quer dizer que esta Coca-Cola® é, na verdade... Fanta®, hein?!"... Obviamente elucubraria a respeito da instabilidade emocional que resulta em perda momentânea da compostura, podendo assim, quem sabe, ter um trunfo na manga para desmoralizar seu tradicional oponente perante toda a sociedade em alguma suposta ocasião oportuna.
ExcluirÉ excêntrico, mas faz parte do uniforme do Super-Homem e mantiveram. Do jeito que coloriram ficou como se tivesse tirado do nada as calças e ficado de perna de hora, nem tinha tempo pra tirar enquanto conversava com o filho, ficou engraçado, e depois ele colocou de novo a calça com o encontro da turma, foi muita falta de atenção do colorista.
ExcluirAinda bem que foi desatenção de colorista, do contrário, mesmo para uma paródia de personagem medalhão, caso tirasse as calças sem tirar a sunga e tal façanha por conta de chilique por perder paciência com malcriação de pirralho e assim saísse do armário perante esposa e filho pequeno, já pensou? Historicamente a editora detentora do icônico herói lida com boatos de que Robin e Batman seriam um casal e, daí, se essa fama espraiasse para o Clark Kent, complicaria ainda mais para a Detective Comics...
ExcluirSeria nada bom se tirasse calça na frente do filho e esposa. Tem os boatos de Batman e Robin como casal, agora com Clark Kent nunca v boatos assim.
ExcluirNa página 9 do gibi (7 da história), no primeiro quadro, falta a linha de separação do short das pernas da Magali. No segundo quadro, as cores das botas se invertem, a barra das botas está roxa e as botas em si estão na cor laranja. E no quarto quadro, uma pálpebra da Magali está branca.
ResponderExcluirAproveitando ensejo, Julia R., e observou muito bem todos estes detalhes que por mim passaram batidos. Há também sunga do Superomão azul no penúltimo quadro da penúltima página e a roupa da esposa que sai do que parece ser, não sei ao certo, um lilás ou grená e passa a roxo intenso, ficando vermelha logo em seguida, último quadro da décima segunda página (14) e primeiro da décima terceira (15).
ExcluirTem razão, Júlia, foram erros, sim, sendo que a linha faltante nunca ia perceber se tivesse falado, já os outros até deu pra perceber. As roupas deles que o Zózimo citou também não tinha reparado.
ExcluirHá ainda sapatos alaranjados do Cebolinha no terceiro quadro da décima primeira página (13) e no primeiro da oitava (10) o joelho direito da Mônica está... "sangrando", confundido com parte do vestido.
ExcluirE na página 9, as cores do cinto se invertem, o meio está branco e o resto está roxo, sendo que é o contrário. No primeiro quadro da página 17, o cinto do Superman está branco, quando é amarelo e vermelho. Na mesma página, a barra das botas alterna entre branco e amarelo. E na página 16, no segundo quadro, o cinto do Superman está laranja em vez de amarelo.
ExcluirVerdade. Erros primários de cores que sempre aconteciam, era bem normal.
ExcluirAdemais há o nariz da Magali em outro formato no último quadro da quinta página (7) que, por sinal, ficou bem feinha... Já no último da oitava (10), pode até não ser considerado erro, no entanto, o modo como Cascão foi inserido ficou zoado e totalmente desnecessário. Fosse um Jeremias da vida, um Franjinha da vida, aí, sim, beleza. E como Cascão aparece assim? Esticou consideravelmente o pescoço ou andou nas pontas dos pés? Quiçá levitou e optou por não disputar holofotes com a protagonista... Por conta disto o conteúdo do quadro ficou desnecessariamente congestionado, em outras palavras, ficou "paia"...
ExcluirO formato do nariz da Magali até tinha visto, acabei esquecendo depois de colocar no texto. Posição do Cascão não foi erro, mas podiam não ter colocado naquele quadro, de fato ficou parecendo mais alto que os outros. Colocaram assim pra demonstrar que ele foi junto também seguir a Magali.
ExcluirPara que o conteúdo do quadro não ficasse parcialmente zoado era só Cascão não aparecer entulhado e, pelo espaço e distribuição dos personagens, ele até poderia aparecer, entretanto, no lugar de um dos demais e, por questão de lógica, o lugar da protagonista seria (é) intocável.
ExcluirE o que se segue após o quadro em questão se dá só mesmo como forma de suspense para valorizar a demonstração pregando peça no trio incrédulo, pois, assim que entram no escárnio era só levantar voo que os deboches automaticamente encerrariam, sem carecer de penhasco, mas, ela valorizou, teve estilo ao fazer com que parassem de duvidar da palavra dela.
Verdade, podia ser assim como descreveu, ficaria melhor. Foi legal o suspense do penhasco, já que estavam duvidando, Magali precisou pregar peça neles e deu certo, pensaram que ela se jogou porque não aguentou os deboches. Ficou mais engraçado do que se ela apenas voasse na frente deles ali mesmo onde estavam.
ExcluirSó pelo desaforo, a princípio e estilosamente, encena um ato suicida.
ExcluirOutra esquisitice encontra-se no quarto quadro da última página, em que o braço esquerdo do Cascão ficou nitidamente encurtado e a mão esquerda acompanha o erro, menorzinha em relação à outra. Tanto mão, quanto o braço estão parecendo com os de uma pequena boneca da minha sobrinha.
Simulação de suicídio em alto estilo. Acabou ficando encurtado nele, mas até que nada tão espantoso, até que não reparei isso de cara, dá pra passar esse erro.
ExcluirPassar, passa, até por Cascão estar de longe, o que não deve é passar batido, isto é, se identificou, como forma de registro, vale comentar.
ExcluirDois erros insignificantes estão no coelho de pelúcia, quinto quadro da sétima página (9) e no terceiro da última, e são "coincidentemente opostos", ou seja, o azul do brinquedo invade pequenino espaço correspondente ao fundo e o rosa de fundo invade o que deveria estar em azul, por corresponder à cabeça do Sansão. São bem dichavados, veja se consegue identificá-los, Marcos.
Entendi, fica o registro. Esses erros do Sansão foram bem mínimos, identiquei ampliando. Na página 9 o colorista nem deve ter percebido que aquela parte seria o céu ou então estava com pressa e pintou tudo de azul. Na última página ficou parecendo Mônica segurando só orelha do Sansão, pode ter sido pressa já que a parte que seria azul está pintada mais pra cor de pele da Mônica do que céu rosa.
ExcluirQue ótima história! Um conceito criativo e bem engraçado de ver. Aí vamos, tem bastante o que comentar.
ResponderExcluirSuper-menino pareceu bem um Dudu, só gosta de besteira, mereceria mesmo ficar sem poderes para ver. Magali comendo algo sem se preocupar em saber o que é, tão típico dela mas tão errado, sorte que realmente não teve um revertério de verdade, mas bem merecia um mesmo. Ela como super-heroína foi bem interessante de se ver, a parte dos postes foi engraçada, imagina o prejuízo que deve ter dado, rua devia ter ficado sem luz por causa dela (outra coisa que o politicamente correto vetaria). E a parte de voar também foi divertida, ela dando uma de Chico Bento e roubando as árvores dos vizinhos, bem espertinha mesmo. A parte com os amigos debochando dela foi bem divertida; Meninos aproveitadores, abusados, deviam ter levado uma bela coça no final mesmo, a piedade da Mônica até me irritou um pouco. Magali bem besta de cair na conversa dos meninos, achei que fosse mais esperta que isso. SupeRomão apareceu na hora certa, não queria ver a Magali batendo na Mônica, ainda mais por nada, ia ser bem triste. Vamos ver se o Super Menino aprendeu a se alimentar melhor, e Magali também aprendeu a não comer qualquer coisa que encontra (apesar de que sabemos que não). E os meninos... ainda querem ser fortões e confrontar a Mônica, é isso que dá a falta de surra. Acho que faltou comentar nada.
Boas piadas, os personagens sendo ótimos, conceito legal, desenvolvimento envolvente, adorei tudo. Nota 9.
O menino pareceu o Dudu e bem mal criado por sinal jogar comida fora pela janela. Magali adorava comer sem saber o que é e só depois via que não devia ter comida, era engraçado isso. O revertério foi apenas um efeito pra ela se tornar Super, mas se tivesse de verdade também seria bom pra aprender a sair comendo sem verificar. Não aceitariam mesmo ela derrubar um poste pelos problemas que poderia causar. Esperta em roubar as frutas no alto voando, Chico bento também fez isso quando soube voar. Mônica até foi boa com os meninos, levou em contas as falas do Superomão, mereceriam apanhar. O menino até pôde ter aprendido comer melhor, já Magali comer o que não deve sabemos que não, em uma próxima oportunidade faria de novo comendo outra coisa. Acho que os meninos iriam fazer o mesmo no final mesmo se tivessem apanhado , aí como questão de raiva que ficariam com surra.
ExcluirMuitengrassado revertério da Magali purtê cumido a gosma cufilho do Superome jogofora. Parece quitarra pegano santo, tipa minina do Zorsista pegano isprito na frente do médico e da mãe e mais otras pessoa assistino e isso serve comezempro de que num se deve cumê as oferenda, quem come ebó sâum as entidade, num é pras pessoa viva cumê. Será cus pai da cumilona insinaro isso prela?
ResponderExcluirFoi engraçado esse revertério, também achei essa impressão, só não sei os pais ensinaram pra ela.
ExcluirPurquê do jeito quela come grude do Superomizim, prela cumê farofa, frango e mais otras iguaria de dispaxo poco custa, só acho quela num vai sê capais de bebê o marafo pursê bibida aucólica muitardida. Sabeno quelé dizajuizada, os pais divia pelo meno alertá a fia pra mor devitá cumê macumba. Sabe formá se já iscrevero alguma história da magali quesse tema? Purquê já me dissero quela tem tia bruxa e tualmente a propra tameim gosta de mexê com feitiço. Vai vê ficò assim por causo de cumê oferenda.
ExcluirCom macumba nunca vi mostrarem, no máximo Espiritismo, personagens invocando espíritos de conhecidos que morreram. A Tia Nena agora é bruxa e a própria Magali falam também que é, aí seria caso de magia em histórias.
ExcluirQue sacada maneira teve Ethelvina Ebó com Farofa pela curiosidade sobre um suposto e até possível envolvimento de Magali com um tema tão popular no Brasil e que tudo indica que Mauricio de Sousa e sua antiga equipe não ousaram enveredar, ou ao menos não de maneira recorrente e aprofundada. Do modo como havia liberdade para escrever sobre diversos temas, que fosse ao menos uma história com Magali se fartando das macumbas deixadas nas encruzilhadas do Limoeiro já estaria de bom tamanho e entraria para o currículo da personagem como uma conduta inesquecível. Não obstante, mesmo para uma época em que quase tudo de incorreto era permitido, se algo assim fosse publicado, provável que a MSP arrumasse algum barulho, alguma indisposição com movimentos religiosos como Candomblé e Umbanda, por exemplo.
ExcluirMas sabem que parece que já vi algo do tipo em alguma HQ do núcleo do Penadinho? Não sobre alguém vivo (ou até mesmo morto) beber e comer as paradas de algum despacho, mas sim sobre o rito em si, tipo rezando e tentando evocar alguma entidade por meio do que parecia uma espécie de macumba. Posso estar equivocado, mas acho que não é mais uma de minhas memórias falsas.
Zózimo, com macumba realmente não tinha pra não ter indisposição religiosa. Só envolviam católicos e espíritas nas histórias. Com Penadinho vi humanos secundários invocando espíritos e Diabo e também brincadeiras do copo invocando espíritos também com a Turma da Mônica e Chico Bento. Agora com sentido de ritual de macumba não lembro, se teve no máximo com Turma do Penadinho.
ExcluirSão Pedro é certamente um dos santos mais abordados nas histórias e tiras cômicas da MSP dos velhos tempos e figuras celestiais dessa categoria são essencialmente católicas.
ExcluirDona Morte e a(s) antítese(s) penosa(s), por vezes trabalhando em total parceria e, também por vezes, antagonistas, são um exemplo de elementos que comungam com a (D)doutrina (E)espírita e que passaram a comuns nos quadrinhos da TM clássica.
Quiçá seja só mais uma viajada de memória, mas creio que já vi algo assim em HQ do núcleo fantasmagórico. Parecia ter oferenda, ebó, despacho ou qualquer outro substantivo que o valha e seria mais uma daquelas tramas em que todos são de aparições únicas.
No desfecho de "O médico de roça" (ChB23Ed.Abril), determinado ancião fala:
"'Véio' Dito cura desde 'mau-oiado' 'inté' 'ispinhela' caída! 'Quar' é o seu 'pobrema', 'zinfio'?"
Esse idoso vem a ser o quê? Benzedor, pai de santo ou ambos?
Zózimo, São Pedro e todos os outros santos mostrados remetem ao Catolicismo. Dona Morte envolvia espiritismo principalmente quando falavam de reencarnação. Sobre essa história creio que se encaixa como benzeno e mostra que elementos de macumba tinha, agora despacho e comerem e beberem que não deve ter tido. Isso me lembra história "O rezador" de Chico Bento 67, de 1985 que teve também elementos de macumba com a mãe de santo.
ExcluirSerá? Apesar de ser um quebranto dos brabos que se abate sobre a Rosinha por intermédio de Chico Bento agindo na melhor das intenções, sempre me pareceu que a idosa de "O rezador" seria apenas uma típica benzedeira (benzedora) de comunidade campesina e não uma mãe de santo - deixando claro que, no Brasil, terreiros religiosos existem e sempre existiram em regiões rurais, assim como existem e sempre existiram em regiões urbanas.
ExcluirNão dá pra confirmar porque naquela época tinham muitas histórias de duplas interpretações, aí seria uma possibilidade. Sim, terreiros religiosos têm em regiões urbanas e rurais, aí aumenta chance de interpretação assim naquela história.
ExcluirTeressante papo dosseis ingatiliado nos meus comentário. Fiquei curiosa quessa história da Rosinha pegano incosto, isso mesmo o intendi errado?
ExcluirPena quessas rivista da Mônica dos ano 80 são difíce dincontrá im lugar que vende livrusados e quano acha sâum faltano página o rabiscada o arrecortada, cas capa dipindurada, só parece rivistinha avacaiada, sâum rara as imbão istado de conservassâum e as poca que tâum intera os vendedô mete a mão nos presso, cobra os zòi da cara.
Revistas dos anos 80 são mais difíceis de encontrar em sebos, mas encontrando é possível com bom estado de conservação. Já mostrei essa história "O rezador" com Chico e Rosinha, aqui o link pra ler.
Excluirhttps://arquivosturmadamonica.blogspot.com/2013/09/hq-chico-bento-o-rezador.html?m=1
Vi lá “O rezadô”, num conhecia. De tâum bissecado pela namorada o Chico compricô a vida dela por algumazora, até tudo cabá drento dos conforme e daintendê ca veia tá perto de batê as bota, a África quela fala que vai num é aquele lugá xeide paiz pobre cajente chega devião o denaviu. Adorei Marco. Brigada por mais essa.
ExcluirEthelvina, legal que você gostou, de fato uma história muito boa essa.
ExcluirJá viram o tal do “exposed da Turma da Mônica” que todo mundo está falando, sobre os desenhos copiados e colados e sem expressão dos gibis atuais? O povo só foi reparar AGORA algo que vocês já tinham reparado há 12 anos atrás, kkk…
ResponderExcluirPercebi isso lá para 2010 ou 2011, através de algumas revistinhas editadas pela Panini Comics. Copia-e-cola dessa época era dichavado, já despertava atenção de leitores detalhistas e ainda não era uma regra, recorriam ao recurso esporadicamente, estava em fase de experimentação ou adaptação.
ExcluirNão vi o exposed, mas sabe-se que no início era uma ou outra assim de copia e cola, agora são todas assim, virando regra. Se fosse uma ou outra pra diferenciar, prevalecendo traços a mão seria menos mal. Hoje só se salvam histórias com arte-final do Kazuo Yamassaki, sim, arte-final conta muito no resultados dos traços e que dão o destaque melhor.
ExcluirSábado no canal "Tudo Sobre a Turma da Mônica" vai te uma live sobre esse copia-e- cola
ResponderExcluirValeu por avisar, não sabia, se lembrar vou assistir. Realmente esse copia e cola estragaram os gibis, caminho sem volta.
ExcluirRepentinamente, todo mundo se deu conta do tamanho da avacalhação... Virou assunto de Estado... Agora a pressão vai ser massiva e a MSP finalmente tomará tenência! Vai, vai sim, bobo... Vai nessa...!
ExcluirSeria bom se MSP visse wsses comentários e voltasse com os traços antigos, mas muito difícil isso acontecer, tendência é continuar como está.
ExcluirMarcos, vai por mim, acredito que alguns da MSP de vez em quando até leem nossos comentários, leem nossos lamentos, nossas críticas e devem rir tanto, tanto, tanto... a ponto das barrigas doerem...
ExcluirTambém acho, Zózimo, duvido nada. E não vão mudar de ideia por verem comentários como os nossos, sempre vão prevalecer o gosto do politicamente correto que é o que vende mais.
ExcluirGibi auge de venda anos 90.
ExcluirAgora acho que só manga atrai atenção....o que e uma lástima póis não ha algo divertido além da turma que inicie os novos leitores
Epoca que euia desenhos maiores e mais bonitos.hisrtorinhad divertidas .os gibis do cascão e da Magali achava mais divertido que Monica e Cebolinha
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