sexta-feira, 21 de março de 2025

Mônica: HQ "Deixe-me ler o seu pensamento?"

Mostro uma história em que a Mônica passa a ler pensamentos dos outros por causa de uma fada, causando muitas confusões para ela. Com 15 páginas, foi publicada em 'Mônica Nº 32' (Ed. Globo, 1989).

Capa de 'Mônica Nº 32' (Ed. Globo, 1989)

A fada Fiona consegue ser fada-madrinha diplomada pela Fadona após passar nos testes e agora recebe varinha de condão e pode realizar desejos das pessoas, só que tem que ser desejos sinceros, razoáveis, inofensivos e que tragam felicidade para a pessoa que pediu e Fiona sai animada para estrear a varinha.

Enquanto isso na Terra, Mônica vê o menino fofo Marquinhos e não tem coragem de perguntar para ele se gosta dela porque é tímida também. Mônica tenta puxar assunto com ele, que sai fora logo correndo com sua timidez. Magali  diz que não deu tempo de saber se Marquinhos era um amor e se gosta da Mônica, que pergunta se ela não notou o olhar, a forma de dizer "oi" não foi de quem está apaixonado.

Magali acha que foi normal, Mônica pensa que ela está com inveja, vai ver que gosta do Marquinhos e quer que ela desista e a chama de falsa amiga. Magali diz que não está nem aí para ele e que ela pode ficar com aquele boboca. Mônica diz que boboca é ela e as duas vão embora.

Mônica lamenta que brigou com a Magali, se pergunta como vai saber se o Marquinhos gosta dela por ser tão tímido e diz que queria tanto ler os pensamentos. Fada Fiona atende o desejo da Mônica. 

Em seguida, aparecem Cebolinha e Cascão, Mônica diz que acha que viu uma alucinação. Cebolinha pensa que além de baixinha, dentuça e gorducha, está ficando pirada. Mônica lê o pensamento e quer bater nele. Cascão pensa que imagine se ela soubesse que estão armando plano infalível de se vestirem de coelho de pelúcia para buscar o filho Sansão. Mônica diz que a fantasia de coelho não vai dar certo e bate neles.

Depois, Mônica encontra Humberto cantando "Vou de Táxi" da Angélica. Mônica acha que ele falou e Humberto diz que ela está ouvindo coisas porque ele é mudinho. Mônica diz que ele fala sem abrir a boca, assim como o homem e a mulher que passaram na rua. Humberto comenta que ela está lendo pensamentos. 

Mônica fica feliz que a fada era de verdade e que realizou seu desejo e acha que vai ser divertido. Ela lê o pensamento do homem que a acha dentuça e ela grita que dentuça é a vovozinha. Depois, Mônica. encontra Franjinha, Jeremias e Titi, que à princípio a cumprimentam normalmente e ao mesmo tempo pensam que ela é gorducha, dentuça e baixinha e ela bate neles comentando que se continuar a ler pensamentos, vai bater neles o tempo todo. E percebe também falsidades das pessoas nas conversas, pensando o contrário que falam em voz alta.

Em seguida, Mônica vê um bandido pensando no assalto ao banco que iria fazer e chama um guarda, contando que ele tem uma arma. O bandido fala para o guarda que é precaução devido aos assaltos. O guarda fica com a arma e avisa para ele ficar longe dos bancos. O bandido pensa que a Mônica é enxerida e até parece que lê pensamentos. Mônica diz que lê mesmo e que é melhor ser enxerida do que roubar. O bandido acha espantoso e sequestra a Mônica, a colocando em um saco e a leva para o seu esconderijo para que ela o ajude a faturar mais que assaltar bancos descobrindo segredos de Estado e cobrar uma nota para revelar nada.

O bandido prende a Mônica no quarto do esconderijo com porta de aço revestida de madeira após ela dizer que não vai ajudá-lo e pensa que vai deixar a chave na mesa que não tem perigo e vai dormir. Mônica diz que leu o que ele pensou e pode fazer nada e chora. Nisso, Magali está no lado de fora, pensando que é chato brincar sem a Mônica, não devia ter discutido e vai pedir desculpas quando encontrá-la. 

Mônica lê o pensamento dela e grita para Magali ajudá-la, para entrar no barracão e pegar a chave em cima da mesa. Magali pega a chave e elas fogem. Mônica conta que agora ela lê pensamentos e vão direto falar com o Marquinhos. No caminho, tem uma multidão passando e Mônica fica com dor de cabeça de tantos pensamentos ao mesmo tempo.


Nessa hora, a Fadona descobre que a Fada Fiona permitiu um mortal ler pensamentos e vão direto lá desfazer o pedido. Fiona desfaz o encanto bem na hora quando Mônica está de frente ao Marquinhos. Ela não consegue ler o pensamento dele e Magali acha que ele é um cabeça-oca. 

Marquinhos vai embora, Mônica conta que também não consegue mais ler os pensamentos da Magali, acha que foi bom ter voltado ao normal, é chato saber o que todo mundo pensa e se o Marquinhos gosta dela, um dia vai descobrir. No final, Marquinhos escondido atrás da árvore e pensa que um dia criar coragem para se declarar para Mônica, se pergunta se ela não gostar dele e queria que pudesse ler pensamentos.

História legal cheia de reviravoltas em que a Mônica passa a ler pensamentos dos outros após ter seu pedido realizado por uma fada. Ela queria ler pensamentos pra saber se o Marquinhos gostava dela e passou vários sufocos até conseguir ficar de frente com o Marquinhos,  só que quando vai ler pensamento dele a fada desfaz o encanto e ela fica sem saber, porém nem desconfia que o Marquinhos gosta dela de fato e tem timidez e medo de levar fora.

Fada Fiona não tinha noção do que podia ou não ser realizado, tem coisas que poderiam ser perigosas, se soubesse, não teria realizado pedido de ler pensamentos. Mônica descobriu vantagens e desvantagens de ler pensamentos das pessoas, pior foi descobrir que as pessoas adoravam xingá-las nos pensamentos. 

Quando não era poço dos desejos era fada que conseguia realizar desejos dos personagens. O Marquinhos com sua timidez também queria ler pensamentos, talvez teria mais sorte se a Fada Fiona tivesse o visto primeiro.  Como uma fada não vai realizar desejos assim, quem sabe ele encontre um poço de desejos para ter seu desejo atendido.

Mônica forte poderia usar a força e arrombar a porta e bater no bandido. Talvez não quiseram esse artifício para Magali ter que entrar no esconderijo  salvar a Mônica e conversarem depois. Tiveram sorte que ele deixou a porta de fora aberta e, assim Magali pôde salvar a Mônica. O bandido não teve punição depois, continuou solto e até poderia voltar a encontrar a Mônica já que estavam no mesmo bairro. Pode ser que não queria prolongar a história mostrando desfecho para ele. Bandido era participação especial, gostavam de histórias de participação rápida dos bandidos que nem influenciaria na trama se não colocassem.

História escrita por Rosana Munhoz, foi inspirada em desejos de pessoas de saber o que os outros pensam, sempre um assunto do imaginário popular. Os conflitos com os pensamentos foram engraçados como diálogo com Cebolinha e Cascão que acabaram apanhando por pensarem demais. Cascão sem querer estragou o plano infalível sem falar nada, só através do seu pensamento a Mônica descobriu tudo. O homem que pensa criticando que a Mônica era uma menina dentuça foi hilário e Titi realmentenãopodia xingar Mônicade dentuça,  acabou cargo ficando com o Franjinha. 

Foi engraçado também o Humberto cantar "Vou de Táxi" em pensamento, a letra da música não teve paródia, nem sempre parodiavam coisas famosas na época. O papo dos homens com letras foi pra representar algo genérico de uma conversa qualquer que falavam alguma coisa e a letra do pensamento não era a verdadeira opinião deles. Em vez de criar diálogos, deixaram genérico para poder agilizar e qualquer um imagina a conversa real que tiveram. As fadas apareceram só nesta história como de costume de personagens secundários de aparições únicas. 

Dava para notar de cara que o Marquinhos era tímido e gostava da Mônica,  só Magali tapada para não perceber isso. Mônica e Marquinhos se gostavam, mas não tiveram coragem de se declararem, de tomarem uma iniciativa. O Marquinhos foi mais foi mais um menino fofo "inho" por quem as meninas eram apaixonadas, cada história era um "inho" diferente. Marquinhos voltou a aparecer depois no final da história "O pixador apaixonado", de Mônica Nº 42', de 1990, como descoberta do mistério de quem pichava o muro fazendo declaração que ama a Mônica. Não teve nome revelado do menino naquela história, mas os traços eram o mesmo dessa. Davam para terefetivado o Marquinhos o menino como admirador secreto da Mônica que nunca consegue se declarar para ela.

Incorreta atualmente por interesse de crianças de namorar um ao outro, ter bandido querendo assaltar banco a mão armada, sequestrar Mônica, colocá-la dentro do saco e mantê-la em cativeiro e ainda sem ser punido no final, meninos apanharem e aparecerem surrados, Cebolinha pensar errado em pensamentos (hoje ele obrigatoriamente pensa sem trocar o "R" pelo "L"), além de palavras e expressões proibidas como "Droga!", "Credo!", "É a vovozinha!", "louca".

Traços ficaram excelentes típicos de histórias de abertura do final dos anos 1980. Já tinha olhos com curvas sem fundo branco para demonstrar excesso de raiva, tristeza, etc, adorava olhos assim. Era bonita a colorização onde o roxo ficava no lugar do rosa, bom também para diferenciar, mas em algumas páginas mantiveram o rosa. Tiveram erros ortografia "Chi!" do Cebolinha que devia ser "Xi!" e também no nariz do Humberto quando a Mônica diz que ele falou no 4º quadro da 6ª página da história (página 8 do gibi) e esqueceram de pintar de azul parte de trás do paletó do bandido no 2º quadro da 12ª página da história (página 12 do gibi).

21 comentários:

  1. Bem que essas fadas podiam ter aparecido mais nessas histórias, mas como você já afirmou, elas só apareceram nessa história como de praxe de personagens secundários de únicas aparições, ou seja, personagens que aparecem uma única vez...

    ResponderExcluir
    Respostas
    1. Pois é, seria legal, a Fiona foi bem atrapalhada e merecia realizar outros desejos que não deviam fazer. Normalmente fadas apareciam só em uma história, cada uma era uma fada diferente, foram poucas que voltaram depois em outras histórias.

      Excluir
  2. Peraí! Deixa ver se entendi, é MSP ou Marvel, afinal de contas? Além de Sousa, Mônica tem Xavier como nome de família? Um "quase crossover"?
    Ah, sim! Agora entendi. Mais uma peripécia de fada em início de carreira...
    Agora, venhamos e convenhamos, que Jeremião, hein! Da estatura de Teveluisão e Zé Luís, consideravelmente mais alto que seus parceiros de bullying por pensamento - caso o alvo não estivesse na condição de telepata, o que o trio pensou não seria bullying, pois o que os ouvidos não captam, o coração não sente.

    ResponderExcluir
    Respostas
    1. O Jeremias ficou mais alto, porém quase o tamanho do Titi. Quem ficou mais baixinho dos três foi o Franjinha e o normal seria os três na mesma estatura. Nem sempre padronizavam altura deles. Não seria bullying o pensamento, mas como a Mônica ouviu os pensamentos dos meninos, aí pra ela foi como se tivessem falado e meteu surra neles. Agora que ela voltou ao normal, podem xingá-la à vontade por pensamento que ela não vai saber.

      Excluir
    2. De fato Franjinha ficou mais baixo entre os três, mas até em relação ao Titi não acho pouca diferença, o tronco de Jeremias está verticalmente maior que o dele, é só observarmos os espaços entre as golas e as cinturas dos dois, a do Titi está significativamente mais abaixo (ou mais baixa) e as linhas das cinturas estão quase na mesma altura, com a de Jeremias um tiquinho acima.
      E para ninguém ficar de fora, Mônica ficou atarracada, pernas curtinhas, parece do tamanho do Dudu. Desproporção pegou geral neste quadro.

      Barracão pode ser todo de aço, mas uma garotinha conseguiu adentrá-lo sem qualquer obstáculo para libertar a amiga, vai entender. Vai também entender a "queda de testosterona* no organismo da Mônica". Para alguém sem arma de fogo foi muito fácil sequestrá-la e mais fácil ainda colocá-la e mantê-la em cativeiro.
      *Por ser garota, óbvio que não tem esse tipo de hormônio masculino circulando em seu corpo. Não obstante, para alguém que já pôs abaixo porta de cofre de agência bancária com apenas um chutão, nesta história, pelo menos no contato com o bandido, não agiu como uma autêntica "paraíba masculina, mulher-macho, sim senhor", que normalmente lhe é de praxe.

      Excluir
    3. Sim, O Jeremias teve uma estatura maior e mais diferente que o normal dele assim como a Mônica mais baixinha ainda, pode ser que pra enfatizar que eles eram mais velhos ou pra ajustar melhor com posição dos balões que deixaram.

      Tudo indica que o bandido deixou a porta de fora aberta achando que ninguém ia passar por ali e muito menos abrir uma porta sem bater ou sem permissão. Com a força da Mônica e com ele sem arma era fácil ela bater no bandido ou então rasgar o saco enquanto estava dentro no caminho ou então arrombar a porta de aço. Pelo visto ela estava um pouco amena em não partir pra violência a todo custo ou então roteirista quis assim pra fluir a trama como queria com foco maior na leitura de pensamentos da Mônica.

      Excluir
    4. Embora pinte e borde e, claro, estando no direito para tal, como bater em cinco moleques pelo que pensaram sobre ela e pelo o que parte deles estavam tramando contra ela; responde agressivamente em reciprocidade ao sujeito que por pensamento enfatiza pejorativamente seus dentes protuberantes; cagueta para o policial o que seu futuro sequestrador estava prestes a cometer, fazendo com que tivesse revólver confiscado. Portanto, agiu sim de modo incisivo quando necessário, exceto na continuação do contato com o criminoso, nesta parte sim, consideravelmente mais amena em comparação às atitudes que toma naquela pérola de trama em que incidentalmente vai parar dentro de cofre de agência de banco e passa pelo azar - e pela sorte alheia e pelo azar de quatro ou cinco criminosos - de ter de ficar presa por determinado momento nesse tipo de ambiente. No entanto, a falta de ação da protagonista em parte dos momentos críticos e daí gerar um paradoxo em seu comportamento não deve ser visto como uma falha de argumento (roteiro), porque não é disso que se trata, trata-se de uma mudança de rumo até bem arredondada, colocando Magali como uma singela e secundária heroína, com isto reatando o laço de amizade entre elas e para tal foi necessário um momentâneo recuo na capacidade física da Mônica. Enfim, nada que ofusque o brilho desta venturosa comédia.

      Excluir
    5. Falha de roteiro não foi e sim de propósito, quis que a heroína fosse a Magali e uma forma das amigas fazerem as pazes após a briga. Creio que se a Mônica desse lição no bandido teria que arrumar outro jeito delas voltarem a ser amigas e daria mais páginas que precisava. Isso não ofuscou brilho.

      Excluir
    6. E ademais tudo leva crer que o barracão fica em local seguro e ermo, e seu endereço pode estar ou não na jurisdição do Bairro do Limoeiro.Tais (supostas) características da localidade justificam (justificariam) o quão relapso foi o sequestrador em tirar soneca com a porta de acesso à residência destrancada, e foi este o meio que quem escreveu encontrou para inserir Magali como promotora do resgate da Mônica sem qualquer obstáculo para adentrar ao recinto.

      Os balões estão no branco do papel no único quadro aberto da décima segunda página (pág.14). No que tange contraste, combinações de cores, harmonização visual, coisa e tal, ainda que coloridos de branco, não seria a cor adequada. Como são um padrão balões de quadros abertos em várias cores, exceto branco(s), o que há no quadro (e nos balões) em questão, é (são) um singelo erro.

      Excluir
    7. O barracão deve ser em um ponto distante do Limoeiro com difícil acesso, foi de estranhar Magali estar ali, pelo menos conseguiu resgatar a amiga. Normalmente balões são coloridos em quadros abertos, aí ficou diferente e um leve erro, sim.

      Excluir
    8. Arma de fogo branca não sei se foi erro, parece que foi colorida, acho que não está no tom do papel, porém, cinza seria ideal para o objeto confiscado pela autoridade policial.
      Outra coisa branca é o terno do sequestrador no segundo quadro da décima página (12), não totalmente, boa parte.

      Em algum comentário acima fiz analogia do que Mônica experimenta nesta HQ com capacidades psíquicas de determinados personagens do universo Marvel, como Professor Xavier, Psylocke e Jean Grey. Esses são telepatas de fato, leem pensamentos e se comunicam mentalmente com mutantes e humanos que não têm essa magnífica habilidade.
      Mônica leu ou ouviu pensamentos de várias pessoas e ao contar com ajuda da Magali para libertá-la teve de se expressar oralmente, sorte que o bandido tem sono pesado. Captou vários comentários pensados e não foi capaz de se comunicar mentalmente, só recebeu, não enviou.
      Pior seria se a fada-madrinha a deixasse paraplégica e careca se caso dissesse: "Ai! Queria tanto ser como o líder dos X-Men!".

      Excluir
  3. Marcos, o Titi pode sim xingar a Mônica de dentuça. Há uma historinha (não me lembro do nome) desta época (primeira metade dos anos 90) em que alguém vem avisar a Mônica de que o Titi a xingou de dentuça. Mônica não dá importância, dizendo que ele também é, e ouve-se o Titi de fora do quadrinho: 'é, só que eu não sou 'baixinha' e nem 'gorducha'!' Diálogo hilário, daquele que faz falta em historinhas posteriores da Turma.

    ResponderExcluir
    Respostas
    1. Já li essa, parece que é dos anos 1980. Titi até pode xingar a Mônica de dentuça, só fica no sentido olha quem fala, ele não se enxerga, dentuço xingando dentuça. Chega a ser engraçado e absurdos de histórias em quadrinhos. Cebolinha mesmo a xinga de baixinha e tem a mesma altura dela.

      Excluir
    2. Já sei qual é. Não é aquela em que o Cebolinha apanha várias vezes por acidente, e a Mônica lhe dá 'crédito' de coelhadas, e no fim ele erra a conta e apanha na mesma?

      Quando esse momento ocorre, o Cebolinha ri da piada do Titi, e convence a Mônica de que apenas rir não deveria contar para o crédito, e ela concorda.

      Excluir
    3. Não é essa, a que lembro é Titi xingando Mônica de dentuça e ela diz que não se enxerga e ele se toca que é dentuço também e fica complexado querendo tirar os dentões a todo custo. Essa do Cebolinha é outra e já é da Globo, é boa também.

      Excluir
  4. Marcos vc tem uma página no insta? Chamada Acervo Turma da Mônica pq sempre vejo postagens desde blog lá

    ResponderExcluir
    Respostas
    1. Oh! Não tenho. Pelo visto a página tira conteúdo daqui pra postar lá.

      Excluir
  5. Muito boa história, gostei bastante.

    Pobre da Mônica, só ouviu coisas ruins sobre ela e nem teve a resposta que queria. Magali cega de fato, ''normal'' aonde, ninguém cora daquele jeito por nada. Fadinha Fiona bem atrapalhada, se expondo assim, nem explica nada e já vai realizando qualquer desejo aleatório. Os pensamentos foram bem divertidos, especialmente os do Humberto. E melhor ainda a Mônica reagindo a cada um deles, gritando ou batendo como só ela é capaz mesmo. E realmente, ler os pensamentos dos outros nem sempre é uma coisa boa, ás vezes é bem desagradável.
    A parte do sequestro não foi lá grande coisa, Mônica foi burra de revelar se segredo assim para um crimino, quanta inocência. Mas o bom é que serviu para ela e Magali fazerem as pazes, e bem a tempo de a Fiona e a Fadona desfazerem o feitiço. Que pena para a Mônica, que terminou sem saber que Marquinhos gostava dela, ia ficar bem feliz. Mas paciência né. E o molequinho envergonhado, tadinho, não consegue se espressar. E quer a habilidade de ler pensamentos, muito bobo também. É bem óbvio que ela também gosta de ti, abre os olhos, Marquinhos.

    Enfim, boa trama, divertida de ler. Pena que seria vetada pelo Abominávelmente Correto hoje. Uma pena de fato. Nota 8.5.

    ResponderExcluir
    Respostas
    1. Pois é, elogiar que é bom ninguém fez, só quiseram falar mal sem ser direto na cara. A Magali podia entender mais sobre timidez, aí veria que o Marquinhos gostava da Mônica. Como a Fiona era iniciante até dou desconto, só que tinha que ter aprendido melhor no curso de fadas sobre tipos de encantos que ela não podia fazer. Humberto foi engraçado assim como os outros, por isso melhor não ficar sabendo o que os outros pensam pra não se decepcionar.

      Se a Mônica não falasse para o bandido que lia pensamentos ia evitar problemas maiores, pelo menos serviu pra fazer as pazes com a Magalii. Um dia o Marquinhos cria coragem e se declara para Mônica ou até ela mesma tomar iniciativa, pois os dois não têm coragem. Sem dúvida ia ser censurada hoje pelo politicamente correto principalmente por namoro e bandido sequestrando a Mônica, sem chance de passar.

      Excluir
  6. Eu também achei interessante a parte onde os dois amigos conversam sendo mostrado como letras pra ficar a critério do leitor o assunto que eles tavam discutindo.

    ResponderExcluir
    Respostas
    1. Verdade, foi pra mostrar ideia de que estavam se opondo na conversa e o pensamento não era a verdadeira opinião do que falava de boca pra fora e fica na imaginação da gente o que estavam conversando. Foi legal.

      Excluir