É Carnaval e então mostro uma história em que os porquinhos da Leleala pensam que o Cascão é um porco de verdade e fazem de tudo para ajudá-lo a recuperar a memória. Com 16 páginas, foi publicada em 'Cascão Nº 289' (Ed. Globo, 1998).
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Capa de 'Cascão Nº 289' (Ed. Globo, 1998) |
Escrita por Emerson Abreu, começa com o Cascão mostrando sua fantasia de porco para o Cebolinha, que acha uma porcaria. Cascão agradece, diz que foi a mãe quem fez e pergunta de que o Cebolinha vai se fantasiar na festa da Mônica. Cebolinha não sabe, Cascão dá sugestão de ir de abajur porque como nenhuma menina vai querer dançar com ele, vai acabar paradão no canto da sala.
Cebolinha fala que é mentira e manda retirar o que disse. Cascão debocha de Cebolinha dizer "letile", acha que foi elogio ser chamado de porco e os dois brigam feio. Cebolinha perde e vai embora, até por causa do cheiro do Cascão. Em seguida, um porquinho dá uma paulada no Cascão, que fica desacordado. Na verdade, deveria bater no agressor Cebolinha e se enganou.
Cascão acorda, os porquinhos se apresentam que são a Leleala, a Legião dos Leitões Alados, que protegem porcos em perigo, e fazem a coreografia de apresentação. Cascão manda pararem, não está precisando de ajuda e ele não é um porco. A Leleala acha que ele está com amnésia e tentam dar outra pancada para ver se recupera a memória. Cascão não gosta de apanhar de novo e expulsa a Leleala, avisando que não é porquinho.
Em seguida, Mônica pergunta com quem ele estava gritando. Cascão fala que eram com três porquinhos que bateram nele e saíram voando. Mônica pergunta se ele está ficando lelé porque os três porquinhos (da fábula) não voam e avisa para irem para festa. Cascão pergunta por que ela não está fantasiada e descobre que era o Do Contra fantasiado de Mônica. Cascão acha um mau gosto e Do Contra também acha, mas na loja só tinha fantasias de Mônica e Cascão.
Na festa, a verdadeira Mônica elogia a fantasia de Carmem Miranda da Denise, só tomar cuidado com a Magali por perto. Denise pergunta de que a Mônica vai se fantasiar, ela diz que está fantasiada de Mônica e Denise finge que está perfeita de Mônica e logo pena que é cada uma que aparece. Cascão aparece com o Do Contra, encontra o Cebolinha fantasiado de abajur, acha ridículo e que conseguiu ficar tão ridículo quanto á fantasia de Mônica. Não sabia que era a Mônica verdadeira quem estava ali e apanha dela.
Mônica corre atrás do Cascão na festa, os porcos da Leleala, que estavam fantasiados de camelo, vão atrás para salvar o porquinho Cascão. Mônica pergunta quem vai impedi-la e eles ficam com medo, dizendo que a Sociedade Protetora dos Animais. Um deles tem ideia de fazer questão da Mônica bater no Cascão bem forte na intenção de ele recuperar a memória de que é um porco.
Depois, Cebolinha conta para a Mônica que a mãe do Cascão disse que ele vai estar bem de novo na semana que vem e pergunta o que aconteceu com os três porquinhos doidos. Mônica diz que depois desapareceram do nada e não viu mais e esperam que não voltem de novo. Mônica diz que adiou a festa par ao sábado e pensa em alugar uma fantasia de verdade dessa vez e, para isso, teria que quebrar o seu cofrinho de porquinho para tirar o dinheiro, quando surge de novo a Leleala para salvarem o cofrinho de porquinho em perigo.
Uma boa história em que os porquinhos da Leleala pensam que o Cascão perdeu a memória de que era um porco de verdade e tentam ajudá-lo a recuperar com uma pancada, só que tinha que ser bem forte. Com a surra da Mônica não resolve e apelaram com um bloco de cimento gigante atingindo bem forte o Cascão e só assim ele vira porco mesmo. No final, tentam outra missão de ajudar o cofre de dinheiro em forma de porquinho da Mônica de não ser quebrado, afinal, eles ajudavam qualquer porco em perigo, seja qual tipo era.
Só porque o Cascão estava fantasiado de porco e pelo cheiro dele, Leleala pensou que era um porco de verdade, nem quiseram saber que estava indo a uma festa á fantasia. Foram muito atrapalhados em primeiro bater em quem estava protegendo e depois confundi-lo com porco, ou seja, ajudam nada e ainda dizem que são porcos protetores, Cascão sofreu com eles. Violência foi forte com ele e na verdade perdeu a memória com a tacada do bloco do cimento e não recuperou como os leitões achavam.
Mônica já tinha batido no Cascão depois de dizer que ela e a fantasia era horrorosa, nem precisava a Mônica correr pela festa para bater de novo nele, mostra que estava bem violenta dessa vez e os porcos da Leleala incentivando mais surra, foi como se fosse para a Mônica um prazer espancar o Cascão. Só serviu para Mônica estragar a própria festa. Não teve um desfecho maior para o Cascão, só dizendo que foi para casa se recuperar. Final ficou aberto de imaginar como a Mônica ia se livrar da Leleala de não quebrar o cofrinho de porco dela.
Engraçado o Do Contra conseguir enganar o Cascão duas vezes e também achar fantasia de mau gosto, mas na loja só tinha fantasias de Mônica e Cascão, dando a dizer que era menos pior se fantasiar de Mônica do que de Cascão. Porém, uma certa descaracterização do Do Contra concordar com o Cascão que foi de mau gosto porque ele discordava de tudo, teria que fazer uma adaptação da piada ou poderia ser outro personagem no lugar como o Xaveco, por exemplo.
As fantasias utilizadas foram bem exóticas como Do Contra vestido de Mônica, Cebolinha fantasiado de abajur, Magali, de melancia, Xaveco, de poste. Mônica não teve fantasia e disse que estava fantasiada dela mesma, afinal, ela era uma personagem muito famosa. Engraçado absurdo dos leitões criarem um bloco do cimento em segundos e quase molhando o Cascão e foram boas tiradas também como Cascão mandar Cebolinha se fantasiar de abajur porque pega ninguém, Cebolinha xingar Cascão de boca de bueiro, um porco da Leleala querer fazer feijoada com o Cascão e o outro achar que era canibalismo. Não teve paródia de Carmem Miranda, nem sempre tinha paródia de nomes famosos na época.
Seguiu o estilo de histórias do Emerson com personagens sarcásticos, debochados, eufóricos, fazendo piadas, com língua para fora ou com cara de surpresa e em posição e mãos inclinadas quando o outro personagem falava bobeira ou piada infame, além de eles mais violentos, espancando os outros. Percebe-se que desde os primórdios dele na MSP dava destaque para a Denise participar, só ainda sem característica e traços definidos. Ainda não tinham caretas exageradas nas histórias do Emerson em 1998, só personagens com línguas para fora em excesso sempre que falavam uma bobagem ou contavam piada infame, sendo que foi a primeira vez com língua bem grande para fora, o normal até então eram línguas pequenas e aí pode-se dizer que foi uma certa careta dele, bem de leve.
Os leitões da Leleala foram personagens criados pelo Emerson em 1997 e são anjos protetores dos porcos, sempre que tinha algum porco em perigo eles surgiam para salvá-lo, só que em vez de ajudar, atrapalhavam mais a situação e ainda deixava o personagem principal se dando mal. A estreia foi na história "Espírito de porco" de 'Cascão Nº 275', de 1997 e tiveram aparições esporádicas entre 1997 e 1998, depois sumiram e voltaram na Panini em 2007 também em aparições esporádicas. Não tinham núcleo fixo, apesar de aparecer mais com a Turma da Mônica, podia aparecer com qualquer porco da MSP, já ajudaram até o porco Torresmo do Chico Bento.
Embora não falarem explicitamente Carnaval na história, mas foi pensada na data por conta do gibi ser de fevereiro e histórias de festa à fantasia considerarem como de Carnaval. É incorreta hoje em dia por excesso de violência, brigas dos meninos, pauladas, Leleala tacar bloco de cimento no Cascão, comparação dele como animal, aparecer surrados com dentes quebrados e deboche do Cascão com dislalia do Cebolinha.
Traços ficaram bons, característicos do estilo começado em 1997 com personagens com bochechas mais redondas e mais fofos que marcaram a segunda metade dos anos 1990. Cores com fundo degradê já não estavam mais com tanta frequência, nessa teve presença colocando degradê no quadro inicial, em fundos azul ao ar livre nas páginas 8 e 9 do gibi e como efeito ao redor da Lua nas duas últimas páginas para imitar um céu de verdade.
Olá. Boa noite, Marcos. Eu sou JP, de Salvador-Bahia. Por gentileza, uma pergunta.: você irá comprar os Livros.: Biblioteca Mauricio de Sousa.: "CASCÃO-1982!"; As Melhores Histórias do Chico Bento; As Grandes Paródias da Turma da Mônica.: "TRECOS ESTRANHOS!"; Mauricio de Sousa-Biografia em Quadrinhos (EDIÇÃO ATUALIZADA); Tina E Os Caçadores de Enigmas Volume #01; As Grandes Sagas da Turma da Mônica Volume #01, e, As Tiras Clássicas da Turma da Mônica, ou, não?. Por gentileza, é verdade, que, os Livros Citados, nas quais, eu comentei, no comentário acima, eles estarão disponíveis, nas Bancas de Revistas; Livrarias Físicas das Regiões Todas do Brasil todo, inclusive, Salvador, e, Bahia toda, inclusive, Online, ou, não?. Eu aguardo respostas. Abraços, e, um Bom Carnaval, para você; para os seus familiares, e, amigos, também!!!.
ResponderExcluir"Óia", prezado JP Batista, segundo minhas fontes, parte das edições citadas não chegarão em Xapuri, no Acre.
ExcluirSe a capa é ou não provisória, não sei, mas ficou legal utilizarem ilustração de capa do primeiro nº5 do título do sujão para o primeiro livro dele pela Biblioteca Mauricio de Sousa, imaginava que colocariam a memorável arte do titular gritando "Cheguei!" na companhia de seu porco, mas, tirando o suíno da cartola, caso for arte definitiva, prefiro, porque em relação ao que se esperava para a luxuosa capa, surpreendeu com tal variação.
Agora, que Cascão pela Biblioteca Mauricio de Sousa está salgado, isso está, de acordo com site da Panini o preço de pré-venda é R$149,90 ou quatro vezes de R$37,48.
JP, desses aí, talvez compre só As Tiras Clássicas do Bidu, desde que sejam de ordem cronológica desde 1959, os outros dispenso. Vão ser vendidos em bancas e livrarias. Um ótimo Carnaval pra você. Abraços.
ExcluirZózimo, as capas da Biblioteca escolhem aleatória dentro dos gibis que contêm a edição, escolhem a capa original que fica mais bonita e chamativa, aí nesse do Cascão escolheram a edição Nº 5 dele e achei melhor que se fosse a ilustração da Nº 1. Preços dessa coleção sempre são caros, isso não me surpreendeu, lembrando que agora as futuras Bibliotecas de Mônica e Cebolinha com 12 edições reunidas vão custar 300 reais.
ExcluirTrezentas patacas?! Cruzes!! MSP e Editora Panini são mercenárias "mermo", "morô, mermão"!?! Ô louco, meu!!!
ExcluirTão embasbacado com notícia de preço(s) que no primeiro parágrafo "carioquei" e "paulistanei" simultaneamente. Raro misturar identidades assim, mas quando se trata de informação como esta, expressivamente impactante, acontece...
Você tem algum livro dessa Biblioteca Mauricio de Sousa, Marcos?
Pois é, Zózimo, um assalto, Panini cobra absurdo de caro, fica inviável colecionar. Tenho nenhum desses livros da Biblioteca, tenho os da Coleção Histórica e alguns gibis originais, não vejo motivo colecioná-los.
ExcluirOk. Marcos, por gentileza, uma pergunta.: é verdade, que, terão as HQS Comemorativas de Abertura, falando sobre os 90 anos, do Mauricio de Sousa, nas Revistas.:
ExcluirMônica;
Cebolinha;
Cascão;
Magali;
Chico Bento,
E,
Turma da Mônica Edições #90 (Edições #260-Terceira Temporada), ou, então, Edições #92 (Edições #262-Terceira Temporada), das duas segundas Quinzenas, dos meses de Outubro/Novembro, do ano de 2025, é isto?. A propósito, Marcos, uma pergunta.: qual será o Roteirista, no qual, ele, irá roteirizar as HQS Comemorativas, de Abertura, falando sobre, os 90 anos, do Mauricio de Sousa, nas Revistas.:
Mônica;
Cebolinha;
Cascão;
Magali;
Chico Bento,
E,
Turma da Mônica Edições #90 (Edições #260-Terceira Temporada), da segunda quinzena, do mês de Outubro, do ano de 2025, ou, então, Edições #92 (Edições #262-Terceira Temporada), da segunda quinzena, do mês de Novembro, do ano de 2025, sim?.
Para mim, eu acho, que o Roteirista seria.:
João Xavier?.
Paulo Back?.
Flavio Teixeira de Jesus?.
Ou, seria, Edson Itaborahy, é isto mesmo, Marcos?. Eu aguardo respostas. Abraços.
Exagerou na modéstia ao dizer que tem "alguns gibis originais". As de Mônica e Cebolinha até acredito, no entanto, imagino que das edições originais que compõem CHTM e Biblioteca Mauricio de Sousa você tenha todas ou quase todas dos títulos Cascão, Magali e Chico Bento.
ExcluirQuase certo que primeiros cinquenta números de Magali estejam na sua coleção e penso que de longuíssima data por ter decidido colecionar gibis da TM a partir de determinada data de final da década de 1980.
JP, deve ter histórias comemorativas de 90 anos do Mauricio e acho que será o Flávio o roteirista delas. Abraço.
ExcluirZózimo, considerando até as N° 50 originais tenho sim alguns da Mônica e do Cebolinha, os mais velhos que tenho hoje são Mônica N° 27 e Cebolinha N° 2. Com Cascão e Chico tenho mais gibis, principalmente a partir de 1983 deles e Magali é que tenho todas.
ExcluirOk. Muito obrigado, então, Marcos.
ExcluirEsses três porquinhos são uma graça! 🤣
ResponderExcluirAqueles três anjos protetores dos porcos, como você falou, já ajudaram o Torresmo, o porquinho do Chico Bento. Mas não consigo me lembrar direito em qual história do Chico eles fizeram isso.
ResponderExcluirFoi na história "O aniversário do Torresmo", de Chico Bento Nº 279, de 1997.
ExcluirAh, agora eu lembrei! Obrigada pela resposta...
ExcluirDe nada, Marília!
ExcluirJá não lembrava do angelical trio suíno. Até faz sentido esquecer, quando surgiu eu já havia parado de colecionar revistas da TM.
ResponderExcluirGostei das fantasias de Do Contra e da Mônica, a dela, então, zero modéstia...
Roteiro conta com uma vibe mais infantilzinha, ainda assim é uma boa historinha. Ponto negativo são as línguas assanhadinhas, fora das bocas além do necessário.
Do Contra bem original na fantasia e Mônica também, mas modéstia ficou longe, reforçando que é uma famosa personagem em quadrinhos. As línguas de fora eram marcas registradas nas histórias do Emerson, a diferença que foram línguas bem grandes e com exagero e, consequentemente, mais chamativas. Pelo menos não tinha caretas ainda, se tivesse ficado só com as linguinhas estava bom.
ExcluirFantasiar de Mônica e ela não precisar se fantasiar por escolher si própria como fantasia têm origem em "A mascarada", comédia antológica de 1971. Nesta, "zé munhecou" na cara-dura, uma pinoia gastar dinheiro com fantasia. Depois resolveu encarar escorpiões dos bolsos e adiou a festa.
ExcluirDeterminadas mostradas de línguas não são gratuitas, são, inclusive, normais, como Cebolinha fugindo do pau por não suportar jaratataca; Cascão recobrando consciência após primeira paulada e na segunda a exibe de novo; os porcos com elas para cima das bocas e um deles com língua esticadinha para frente e outro com ela para baixo; Cascão ao ver água lançada do balde; Mônica se afastando do alvo na introdução do cimento... Todas estas exibições de línguas são funcionais, de resto, narrativa visual viciada, também não significa que não deva haver, até ficaria engraçado se dosassem o recurso, a crítica é pelo excesso, pelo vício de qualquer piadinha, qualquer tiradinha, mostrarem línguas... Cascão, por exemplo, mostra língua por se ver encurralado, se fosse para cima da boca, beleza, entretanto, do modo como ficou, se isto não foi gratuito, não sei como definir. Até uma ou outra gratuidade consigo digerir, já vícios por determinados recursos são apelativos e, tudo que apela, desgasta, cansa, enjoa...
Bem lembrado, a Mônica já tinha se fantasiado de Mônica nessa história de 1971. Foi boa essa.A língua de fora ele usava quando tinha tirada, personagens contavam piada infame. Nessas outras situações citadas por você era certo ter as línguas expostas, só não precisava em toda gag mostrar a língua. Tudo que é exagerado fica enjoativo e como foram linguas grandes dessa vez chamaram mais atenção. .
ExcluirPerceba que no penúltimo quadro da oitava página (10) Cascão parece que quer lamber Do Contra disfarçado de Mônica e ao dar no pinote, evitando assim apanhar pela segunda vez da verdadeira Mônica, Cebolinha assiste com língua à mostra e isto é uma cena de pânico por parte do protagonista, sem tiradinha ou piadinha. Vai que neste caso específico talvez permita uma colher de chá, posto que passa frenético entre Magali e Cebolinha e, ambos, pelas posições que ficam, parecem levemente atordoados por, digamos, desviarem no supetão, no improviso, e aí justifica língua exposta.
Excluir"... de repente, eles desapareceram e eu não os vi mais!"
Por falta de revisão mais detalhada, choveu no molhado o que Mônica diz no último quadro da penúltima página, para que ficasse coerente seria só inverter a ordem do texto, ficando assim:
"... e eu não os vi mais, de repente, eles desapareceram!"
Essa parte do Cebolinha até fez sentido por causa do pânico, dá pra manter a língua aí, já em outras cenas nem todas precisavam língua, podia ter alternado com tipo personagem inclinado e mãos estendidas como no antepenúltimo quadro da página 10 do gibi só que sem língua (essa posição também era muito usada nas histórias dele) ou apenas olhar para o leitor sem língua já daria pra variar. Já a expressão da Mônica citada, pode ser que queria dar um ar popular como dizem no dia a dia, acredito que essa fala seria alterada hoje porque gostam de coerência e não ensinar errado.
ExcluirOnze últimos quadros não contam com presença do Cascão, ficou diferente desfecho assim, sem o principal da trama. Nas HQs da MSP, isto parece mais frequente no período Abril, um exemplo é "Caçador de múmias", abertura de Cebolinha nº81, de 1979, creditada ao titular da edição com Xaveco e Cascão preenchendo desfecho.
ExcluirNessa preferiu ter a piada final com a Mônica e o Cascão ficou sem aparecer em uma página e meia. Pode ser também que não deu pra mostrar detalhes do Cascão saindo da festa para o hospital ou pra casa porque era um gibi quinzenal, aí ficou só uma explicação rápida do Cebolinha para o desfecho do Cascão. Não lembrava que na Editora Abril tiveram frequência de histórias sem o desfecho com personagem principal, mas você falando foi bem lembrado, sendo bem desenvolvida não ficava ruim. "Caçador de múmias" é uma delas e foi boa essa.
ExcluirMarcos tava tendo debate no Reddit quando começou a queda da Turma da Mônica,muitos falaram 2007 outros 2013 e a maioria 2017 dps que a Milena chegou, e vc quando acha que ocorreu a queda da Turma da Mônica ?
ResponderExcluirPra mim a queda começou em 2013 com aumento do politicamente correto e começo das letras digitais e logo depois os traços digitais. Em 2017 só piorou ainda mais o politicamente correto e acho que depois de 2020 consegue estar pior.
ExcluirA questão e que o non Sense sem freio dos quadrinhos foi abortado e os personagens só existem por marketing nos quadrinhos.. tudo por medo de hate na internet dos pais
ExcluirBem isso, Miguel. Não se interessam mais por nonsense e entretenimento, apenas marketing e agradar os pais. Gibis perderam a graça.
ExcluirConcordo com vc 2013 foi a derrocada, Fico pensando pq o Maurício deixou chegar nesse ponto será que é o medo do cancelamento?
ResponderExcluirTudo indica que foi isso de não ter cancelamento de quem apoia o politicamente correto, se for contra o que eles pregam, não compram e cancelam.
ExcluirMarcos no Reddit 👽 muitas pessoas comentaram que o foco mesmo é empresarial vender as maçãs 🍎 miojos e utilizar os personagens como marketing, nas cartilhas e campanhas publicitárias os gibis ficaram para 2 ou 3 plano bem o Maurício e os filhos estão bilionários pode ser vdd mesmo o que vc acha?
ResponderExcluirConcordo, hoje em dia é tudo lucro, só marketing envolvendo nomes dos personagens.
ExcluirÉ isso mesmo, pessoal. Personagens da MSP hoje em dia são só ferramentas para continuarem faturando alto. Antigamente eram tratados de maneira diferente pelo(s) estúdio(s) porque o público realmente gostava de arte, consumia-se vorazmente diferentes segmentos no campo das artes.
ExcluirMúsica, por exemplo, falar que se consome isso no mesmo grau, na mesma intensidade que se consumia antigamente, é falso. Música antigamente, independente de estilo, independente de gênero musical, o negócio era estrondoso, sem exagero, era colossal.
Desenhos animados de hoje em dia são como os de antigamente? Impactam o público como os antigos impactavam? Obviamente que não! Não estou generalizando, volta e meia surgem longas que ainda fazem sucesso, não obstante, no grosso mesmo, se tratando de volume e diversidade de animações que fizeram sucesso, sejam longas, sejam curtas, hoje dia está muito aquém do que esse setor foi no passado.
Teledramaturgia é outro segmento artístico que produções recentes e atuais são infinitamente inferiores às antigas.
Cinema, principalmente o hollywoodiano, ainda se produzem bons filmes? Claro que sim! Contudo, o impacto que a (S)sétima (A)arte promovia nos telespectadores, nos cidadãos comuns, era um fenômeno bastante comum no século passado. Cinema perdeu considerável espaço nas sociedades ocidentais da contemporaneidade e não apenas por conta de muita ideologização política e muita lacração, pois o modo como consumimos filmes mudou drasticamente, tanto em salas de cinema como em nossas residências.
O que de fato insistentemente nada contra a maré do desencanto quase generalizado, são as séries. Séries fizeram muito sucesso no século XX, entretanto, se compararmos com o XXI, as deste século fizeram e fazem muito mais sucesso. Porém, trata-se de um fenômeno isolado.
Enfim, quem consome qualquer tipo de arte na atualidade, pertence a nichos, e refiro-me às verdadeiras artes, não incluo, por exemplo, músicas descartáveis como manifestações artísticas genuínas, e isso vem de longe, já era uma praga na década de 1990. Portanto, se apreciam artes autênticas, genuínas, viscerais, sejam elas atuais, recentes, mais ou menos recentes e antigas, saibam que vossas senhorias fazem parte de grupelhos restritos. Antigamente a qualidade predominava, era popular, hoje em dia é coisa de nicho, coisa de "gente metida a besta" - é assim que o massivo retardamento mental coletivo nos enxerga e nos define.
Verdade Zózimo, artes hoje são produzidas só pra atender a um nicho específico que se interessa, não é mais pra uma massa que gosta. Tudo anda fraco. Com os gibis são mesma coisa, não são populares e só fazem por obrigação pra quem ainda lê e também como instrumento para marketing em produtos diversos que são que realmente dão lucro pra eles.
ExcluirA questão e que produtos pra crianças estão escassos e pass por uma vigílancia exacerbada pra não ofender ninguém, violência não pode bullying...até lá xingamentos pra Monica gorducha dentuça e não visto...mas podiam contornar isso com voas Seara de aventura e aumentando as paga das revistas
ExcluirGibi e algo anacrônico assim como jornais e revistas..não vejo crianças atrás e nem adultos procurando as adultas.acho que a editora abril antiga rainha das revistas quase não existe mais..... deveriam mudar o foco pra um público da nostalgia que e quem compra
ExcluirSim, Miguel, são poucos que se interessam por revistas, até as adultas decaíram. Solução seria focá-las no grupo nostálgico que são os que realmente ainda compram.
ExcluirMais engraçado é o absurdo do bloco de cimento secar instantaneamente com um secador de cabelo e formar um bloco sem precisar de forma e ainda por cima, um dos porquinhos usar o nariz como tomada.
ResponderExcluirPois é, foi absurdo legal, em questões de segundos fizeram isso tudo . Gostei também do nariz servir de tomada.
ExcluirEsta HQ comprova, Warrior of Light, inclusive, desafiando as (L)leis da (F)física, que focinho de porco é tomada.
Excluir"Tá pensando que meu dinheiro é capim?!", "Focinho de porco é tomada, é?!"... Frases assim, sempre em tons exaltados, volta e meia ouvia quando pequeno...
Eu também ouvia essas frases, inclusive focinho de porco é tomada, era bem popular. Pode ser que tenha se inspirado na frase pra criar essa parte da história.
ExcluirHistorinha da fase em que já 'dispensava' muitas destas de abertura, cheia de pulinhos saltitantes e gírias modernosas, e momentos absurdos. Ainda houve boas (como a da festa de aniversário do Cebolinha a meio da noite, ou 'O Filminho da Marina') mas muitas sofriam de falta de foco e demasiada 'maluquice' para agradar ao Pedro pré-adolescente (tinha 12 anos quando esta foi lançada, e teria 13 quando chegou a Portugal, pois desfasava vários meses, quase um ano.)
ResponderExcluirPois é, já dava pra notar diferença nas histórias desse jeito e comigo também coincidiu com a adolescência, já não era tão legal como antes, porém engraçadinhas as tiradas. Ainda assim, melhor histórias assim do que as educativas de hoje, pelo menos nessas tinham cenas incorretas.
ExcluirAinda bem que na minha adolescência eu havia parado de comprar revistas em 1996, até então, as histórias eram ótimas. Vejo que já em 1998 já dava início à descaracterização dos personagens, falas e gestos forçados e exagerados. O estilo do Emerson Abreu é facilmente detectado nessa história, mostrando que lá em 1998 ele já tinha algum cartaz na MSP pra "inovar". Essa história é a prova que o principal responsável pelas mudanças infelizes nas histórias dali pra frente, foi mesmo o Emerson. Sinceramente, um artista que pode ter talento, mas que não tem nada a ver com a Turma da Mônica, é nítido e notório como os personagens parecem outros quando são roteiros do Emerson: personagens agitados, comportando-se como idiotas, fazendo bocas e caretas o tempo todo....como alguém gosta disso, difícil entender. Prefiro o estilo tradicional de Maurício de Souza, esse sim, um gênio dos quadrinhos! E tb tiro o chapéu para os roteiristas que respeitaram o estilo dos personagens da MSP e não precisaram apelar ou descaracterizar ninguém.
ResponderExcluirEu também era adolescente e já estava vendo que estava diferente. O Emerson estava começando a inovar em 1998, as outras histórias eram normais, mas as dele já percebia diferenças e que foi piorando ao longo dos anos. Personagens ficavam bem mais agitados, pelo menos nessa não teve caretas piores, só línguas de fora. Agora o Emerson não está na MSP e não tem mais histórias tão exageradas assim embora alguns imitam o estilo de escrever dele.
ExcluirQuestão de gosto prefiro as maluquices do Emerson a simplicidade atual
ExcluirMiguel, comparando com as atuais todas educativas, ainda prefiro as do Emerson porque tinham coisas erradas. Mesmo assim prefiro o meio termo e as de 1996 pra baixo considero as melhores. As atuais nem considero que são simples e, sim, verdadeiras cartilhas educativas. Se fossem simples, mas com conteúdo bom iam valer alguma coisa.
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