sexta-feira, 24 de janeiro de 2025

HQ "Cascão de férias"

Mostro uma história em que o Cascão foi passar férias em um deserto e um Diabo que vivia lá implorou que desse água para ele. Com 11  páginas, foi história de abertura publicada em 'Almanaque do Cascão Nº 4' (Ed. Abril, 1981).

Capa de 'Almanaque do Cascão Nº 4' (Ed. Abril, 1981)

Escrita e desenhada por Mauricio de Sousa, Cascão chega no local que o homem da agência de viagens disse com nenhum lago à direita, nenhum oceano à esquerda, nem uma nesguinha de nuvem no céu. Acha qão tem mais o que querer, é o lugar que pediu a Deus pra tirar férias. Um diabo ouve e diz que tudo bem elogiar o lugar, mas não precisa mencionar o nome de Deus.

Cascão se assusta ao ver o Diabo, manda ir embora, não estava no programa da agência de viagens. O Diabo diz que é uma agência mixuruca, deixar de explorar uma atração turística como ele. Cascão pergunta se ele é um Diabo de verdade e ele responde que só sendo um diabo pra viver em um inferno como aquele. Cascão manda desaparecer, não está acostumado a conversar com Diabos e ele que responde que se pudesse sumir dali, não estaria em uma porcaria de lugar.

Cascão pergunta o que tem contra aquele lugar, é tão legal que escolheu passar as férias ali. O Diabo fala que é esperar o Sol começar a esquentar os miolos e implorar por água. Cascão manda não falar esta palavra e que nunca vai sair implorando por água. O Diabo acha que o Sol começou a esquentar miolo do Cascão e que ele em pleno gozo das faculdades mentais dele, daria o reino por um litro de água gelada e pergunta se ele tem um pouco de água no embornal.

Cascão diz que ele é o Cascão, dá ordem que estão conversados, quer curtir as férias sequinhas no canto dele e que o Diabo fique na dele. Era só o que faltava de cair justo e um inferninho de um pobre diabo morto de sede. Só quer curtir o calorão gostoso, o arzinho seco e a falta de água.

O Diabo choraminga, primeiro diz que soluçou  e depois, que estava pensando de novo em um copinho de água gelada. Cascão reclama que não pode curtir férias secas com ele assim. O Diabo diz que vai tentar não lembrar da sede de um milhão de anos. Cascão manda não exagerar e o Diabo diz que na verdade são quatro milhões de anos que não bebe água.

Cascão se espanta e pergunta se esse tempo todo também sem banho e nada. Cascão pede autógrafo, dizendo que o Diabo vai ser o ídolo dele a partir de agora e que é mais formidável que o Capitão Feio, imagine 4 milhões de anos sem banho. O Diabo diz que é fácil de imaginar com esse cheiro de enxofre por causa do jejum de água.

Cascão pergunta se ele não experimentou um desodorante ou perfume para homem, diz que sempre leva um desodorante senão nem ele próprio o aguenta, é uma das maiores invenções da humanidade. O Diabo coloca o desodorante e se transforma em uma nuvem, a sua forma original. Diz que o Cascão fez um grande favor, o perfume o fez ficar feliz e parar de pensar como diabinho, nenhum ser feliz e contente poderia ter a forma que tinha e agora pode voltar à antiga casa e nunca mais se queixar dela, não quer ser mais condenado a viver em um local seco e calorento como aquele, é tudo que sonhava e dar adeus. 

Cascão vai embora e vai até a agência de viagens e o atendente não entende da queixa do Cascão do plano de viagem que sugeriram, devolveu o saquinho de viagens e um tubo de desodorante e contou história de um diabinho que virou nuvem.

História legal em que o Cascão viaja de férias para um local deserto, seco e sem água e encontra um diabo morto de sede que queria que o Cascão desse água para ele. Cascão reluta afirmando que detesta água e nunca andaria com uma garrafinha e tenta ajudar o Diabinho entregando um desodorante pra disfarçar o cheiro de enxofre. Aí ele se transforma em nuvem, a sua forma original, e vai embora feliz prometendo nunca mais reclamar da casa antiga dele. Cascão desiste das férias e reclama com o homem da agência de viagens do plano que sugeriu.

A nuvem saiu do seu habitat porque achava que não era um bom lugar e foi parar em um deserto seco e calorento e acabou se transformando em um diabo. Teve azar de encontrar justo o Cascão que odeia água e não tinha uma garrafinha e nem queria ajudar alguém morto de sede, sorte da nuvem que o desodorante tinha certo líquido e perfume bom que ajudou a voltar a sua forma normal senão ficaria condenada a viver lá para sempre. Aprendeu lição que não devemos reclamar de onde vivemos, sempre valorizar onde mora, porque podemos encontrar algo pior se sair de onde está. 

Se o Cascão estava incomodado com o Diabo, era só ir em outro local do deserto longe dele e curtir a sua viagem em paz. Estava na cara que não era um diabo, senão  ia gostar de calor e seca da região Como era um local quente que se parecia um inferno, aí a nuvem se transformou em diabo. Cascão era muito egoísta, só porque não gostava de água, ninguém poderia também ter contato. Não à toa que viajou para um local como aquele, se deslumbrou que o diabo não bebia água nem tomava banho há 4 milhões de anos e tinha ídolos como diabo e o Capitão Feio.

Era legal a autonomia das crianças de viajarem sozinhas, sem ter questionamentos do tipo de com que dinheiro conseguiu pagar passagem de uma agência de viagens, como pais deixaram viajar sozinho ou se ele fugiu de casa, tirar férias de quê se ele nem estudava nem trabalhava, apenas acontecia as coisas e pronto, assim que era bom.  Legal ele viajar a pé só com uma trouxinha. Vimos que o Cascão aguenta seu cheiro por causa de desodorante senão nem ele mesmo aguentaria e enquanto a palavra proibida para o diabo é Deus e para o Cascão é água, boa analogia. E engraçado o Cascão dizer que não se fazem mais desodorantes como antigamente.

A história apesar de ser de 1981, teve estilo de anos 1970. Seguiu o estilo do Mauricio de Sousa com ar filosófico, transmitir mensagem, até as crianças ficavam mais filosóficas, linguagem mais formal com palavras difíceis como "nesguinha", "embornal", "formidável". A cena do Cascão com rosto virado no 3º quadro da 4ª página da história (página 7 do gibi) indica que é história do Mauricio. Os traços ficaram bons, mas com um estilo do Mauricio de bochechas mais pontiagudas e que não estavam mais com desenhos assim em 1981. Não duvido que foi uma história arquivada há algum tempo e depois resolveram colocar neste almanaque.

Teve erro do Cascão falar de boca fechada no primeiro quadro da 6ª página da história (página 9 do gibi). Incorreta atualmente por ter diabo, Cascão fazer apologia que água não é bom a ponto de ter Diabo e Capitão Feio como ídolos e ainda ser egoísta em deixar o Diabo/ nuvem com sede para prevalecer seu ideal, a autonomia de Cascão viajar sozinho, os absurdos mostrados, mencionarem nome de Deus, palavra "gozo" é proibida hoje nos gibis, assim como expressões populares e de duplo sentido como "pobre" no sentido de "coitado", "morto de sede", "tempo pacas", "tempo pra chuchu", etc.

Essa foi a única história inédita deste almanaque, as demais foram republicações de histórias com participação do Cascão que saíram em gibis da Mônica e do Cebolinha entre 1973 a 1975. Foi também a única da edição envolvendo tema de férias já que não tinham histórias solo do Cascão até 1976 suficientes  para republicações até então, muito menos com temáticas de férias. Teve um caderno de 10 páginas de passatempos para ter ideia de férias e preencher páginas na falta de histórias para republicar. E nunca foi republicada até hoje como todas as histórias inéditas em almanaques da Editora Abril, aí se torna bem rara hoje e só quem tem esse Almanaque do Cascão Nº 4 que a conhece.

40 comentários:

  1. Há um outro erro em que o "você sabe o que" está com a mão da cor da pele do Cascão. Último quadro, página 7.
    História nunca passaria pelo politicamente correto.

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    1. Pois é, hoje nunca passaria essa história, completamente sem chance. Nem tinha reparado esse erro da mão, até que o tom foi parecido com o laranja, aí não deu pra perceber.

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    2. Aproveitando ensejo, ademais contém, no último quadro da sétima página (pág.10), troca de cores. O fundo, que representa o chão, está com cor da pele, e perna esquerda do Cascão, marrom, na cor da areia.

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    3. Bem notado, Zózimo! A perna do Cascão ficaria muito estranha se fosse daquele jeito mesmo. Acabei de ver. De primeira, parecia a perna dele, mas daí eu percebi que era o espaço entre as pernas dele. Bem reparado.

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    4. Há também, Julia R., no último da sexta (pág.9), marrom na panturrilha do (T)tinhoso, visto que, por conta da cor da roupa, deveria estar em vermelho.

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    5. É mesmo. E o "você sabe o nome" é meio gordo, não? E não sei se pode ser considerado erro, mas ele fala de boca fechada no penúltimo quadro da página 12.

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    6. Ele tem vários nomes, mas é gente boa, pois nunca foi preso à toa... Brincadeira, Julia R.! Longe de mim qualquer flerte com satanismo, cultuar tal figura, longe de mim!
      É gordo mesmo, e dos (S)sete (P)pecados (C)capitais, deve ser especialista em preguiça e gula - confinado em ambiente extremamente árido e exercer o pecado da gula, seria paradoxal, pois, se não há água, por consequência, não tem alimentos, perdoe o contrassenso!
      Falar de boca fechada é erro? Sim, pode ser considerado, porém, tem lá seu charme...

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    7. Realmente, tem charme os personagens falarem de boca fechada, ainda mais em histórias antigas. Eu digo que eu não não sei se pode ser considerado erro, porque ele só diz uma palavra de boca fechada.

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    8. Além de especialista em preguiça e gula(?), outra provável especialidade dele pode ser ventriloquia, ou ventriloquismo, se assim preferir. Caso for ventríloquo, aí, não é erro - desta vez, caprichei na passada de pano...
      Percebam que não configuram como erros as ausências das asas da entidade no primeiro e no penúltimo quadros da sétima página (10), porque, assim como os anjos, criaturas como esta também são capazes de movimentar as asas, e temos de considerar posição do dito-cujo e o ângulo pelo(a) qual foi focalizado nos quadros em questão. No entanto, aonde penso que não dá para passar pano é no primeiro quadro da oitava (11), neste, deveriam estar visíveis ou, ao menos uma delas, a esquerda, no caso. E como é queixudo e cavanhacudo, até que é uma boa justificativa para asa esquerda não aparecer no penúltimo da quarta (7).

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    9. Não tinha reparado esses erros. E vocês que gostam de erros, tem também que as asas do Diabo não foram desenhadas em algumas cenas.

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    10. Por exemplo, penúltimo da nona (12). E eu não gosto de erros, eu só reparo neles. (Brincadeira, erros na turma ficam bonitos, gosto sim:⁠-⁠)!)

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    11. Neste quadro que você aponta, Julia R., ocultação das asas não deve ser interpretada como erro, pois claramente se justifica pela combinação de ângulo e posição do personagem, e isto ademais se aplica nos dois quadros da sétima (pág.10) em que não aparecem e que citei acima. Não podemos generalizar, nem tudo é erro, uns são, outros não, o negócio é analisar caso a caso ou, quadro a quadro, se assim soar melhor.

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    12. Não, eu ia colocar isso, mas daí eu já apertei em publicar, daí ficou assim mesmo. Eu ia falar que pela posição dele, asas não iam aparecer. Mas eu apertei em publicar direto sem querer, aí ficou assim.

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    13. Entendo, Julia R., acontece.
      Percebam que o (S)sete (P)peles não porta tridente, e como é do tipo pacífico, não combinaria com algo pontiagudo e, ainda que deveras funcional em táticas defensivas, tal artefato foi desenvolvido, primariamente, para táticas ofensivas, para investidas, ou seja, para o ataque.
      Por deixá-lo com visual cômico, a roupa merece ser ressaltada, pois mais parece um pimpão. Na verdade, é exatamente isto, porque, macacão não é, macacões não têm calças fechadas, isto é, com meias conectadas, tornando-as inteiriças, portanto, embora o enxofrado não tenha forma infantil, conclusão que se chega é que o argumentista optou por um "Cão pimpolho" ou, ao menos, "apimpolhado", se é que cabe o termo.

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    14. Este como não era, digamos..."legítimo" não usaria tridente mesmo. Até mesmo porque ele não era assim antes, era uma nuvem normal que começou a reclamar do céu e pensar como..."malvada" (eu sei, parece muito leve), que ficou nessa forma.

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    15. Definiu bem e, se parece leve, é pela trama que, embora profunda pelo viés filosófico, concatena com expressiva leveza, com direito a uma figura diabólica que não pega pesado com o protagonista e talvez chegue até envergonhar a categoria por tamanha inatividade pacifista.

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    16. Realmente ele seria definido como leve e pacifista, não profundamente do mal.

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  2. Olá. Boa noite, Marcos. Eu sou JP, de Salvador-Bahia. Por gentileza, uma pergunta.: é verdade, que, existem, as Revistas Todas; os Livros Todos, e, os Jornais Todos, entre a década de 1970, até, os anos atuais, inclusive, as duas Revistas, do Jornal O Globo.: Ela, e, Canal Extra, entre, os anos de 2003, até, os anos atuais, nos sebos de Revistas; Livros, e, Jornais, das Regiões Todas, do Brasil todo, inclusive, Salvador, e, Bahia toda, é isto?. Por gentileza, você irá comprar o Livro As Melhores Histórias do Chico Bento, por Mauricio, ou, quando estiver desconto, neste ano de 2025, ou, no próximo ano de 2026, ou, não?. Por gentileza, é verdade, que, o Livro As Melhores Histórias do Chico Bento, por Mauricio, ele estará disponível, nas Bancas de Revistas; Livrarias das Regiões Todas do Brasil todo, inclusive, Online, ou, não?. Eu aguardo respostas. Abraços.

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    1. Existe tudo isso. Não sei se vou comprar o livro do Chico Bento Seleção Mauricio, se comprar só com desconto bom e sem pressa pra ter. Vai ser vendido em bancas e livrarias físicas e online. Abraços.

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    2. Ok. Marcos, por gentileza, uma pergunta.: é verdade, que, as Revistas Todas; os Livros Todos, e, os Jornais Todos, entre, os anos de 1970, até os anos atuais, inclusive, as duas Revistas.: Canal Extra, e, Ela, eles tem uns valores, dos preços baixos, dos sebos de Revistas; Livros, e, Jornais, das Regiões Todas, do Brasil todo, inclusive, Salvador, e, Bahia toda, é isto mesmo?. Por gentileza, é verdade, que, terão as HQS do Livro Chico Bento-Seleção Mauricio, entre os anos de 1970, até, os anos atuais, ou, não?. Eu aguardo respostas. Abraços.

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    3. Nos sebos podem ter essas revistas, livros e jornais sendo que mais antigos são caros. O Livro do Chico Bento deve ter histórias de todos os tempos, mas nada confirmado.

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    4. Ok. Muito obrigado, então, Marcos.

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  3. Afinal, que Diabo frouxo é este? Condenado a passar eternidade em ambiente estéril, na mais completa aridez, sedento por água, tanto que vira nuvem... Ficaria ainda mais top se intitulada "O redentor do Cramulhão" ou "O menino que libertou o Cramulhão" - e, o melhor, liberta a criatura, de si própria, profundo, não? E, para tamanha inspiração, o mato que o/a argumentista deve ter queimado, parece que foi porreta, do tipo que, bem... digamos... não está no gibi. Ou melhor, não estava, porque, esta HQ, obviamente, faz parte de um gibi.

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    1. Cascão foi ingênuo em acreditar que era um diabo, estava muito bonzinho e até obedecendo ordens do Cascão. Na verdade era uma nuvem perdida do seu habitat que tomou forma e comportamento de diabo por ter tomado muito Sol na cabeça, mas que ainda tinha consciência que se refrescasse com um pouco de água conseguiria voltar ao normal e voltar pra casa.

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    2. Se foi Mauricio que escreveu este roteiro, o que supostamente teria fumado para se inspirar assim deve ter sido das mais potentes. Nuvem vira (C)capeta e em tal condição permanece por quatro milhões de anos como forma de penitência por ter optado se transformar justo neste tipo de ser, finalmente retornando ao modo de elemento gasoso, parece uma arretada viagem bem ao estilo (B)beatnik.
      E que fuleiragem de agência de viagens, saquinho de viagem fornecido por ela vem na forma de embornal, uma trouxa. Se bem que, posso estar sendo injusto, vai que a parada vem na moral e, assim como Chico Bento, Cascão é outro tabaréu, só que do tipo urbano, e gente assim curte certas mocorongagens, isto é, quiçá foi o guri que deu ao tal saquinho um aspecto roto, simplório, humilde.

      "(...)com um estilo do Mauricio de bochechas mais pontiagudas e que não estavam mais com desenhos assim em 1981."
      Até que não, Marcos. Discordo deste trecho. Porque, pela quantidade de HQs da MSP que conheço publicadas nesse ano, acho estes traços até bem típicos de 1981.

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    3. Foi um roteiro bem louco, cheio de absurdos, assim que era legal, quanto mais nada com nada e estimular a fantasia se dúvida eram os melhores. Capaz do Cascão ter transformado o saquinho em embornal até pra ficar mais confortável pra andar até ao deserto que sugeriram. E eu não lembro de histórias frequentes de 1981 com esse estilo de traços, se tiveram, foram feitas pelo Mauricio, alguns quadros até dá pra lembrar o início dos anos 1980, outros achei diferentes.

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    4. Um exemplo, Marcos, de traços consideravelmente parecidos com estes, são os de "Cuidado com o olhar!", abertura de Cascão nº2, de 1982, essa trama, com Mônica vidrada no Chovinista, pode ter sido confeccionada em 1980? Sim, é possível. Assim como é possível que tenha sido produzida em 1981 e até mesmo no ano em que foi publicada. Verdade é que, estilo de traços com esta pegada visual, se encontra(m) em boa parte das HQs cujas primeiras publicações se deram entre 1981 e 1982, obviamente que o estilo em questão é ainda mais comum ou, mais frequente, nas publicadas em 1980 e em 1979.

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    5. A história de Cascão Nº 2 foi do Mauricio, aí um estilo de traços assim. As de Nº 6 e 9 também. Quando foram confeccionadas é difícil saber, acredito que essas nas revistas do Cascão foram feitas pouco tempo antes do lançamento da revista pensando em ter histórias do Mauricio em gibis do Cascão, assim como aconteceu com Chico Bento, só que o estilo de desenho do Mauricio ficava meio diferente.

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    6. E quanto à ilustração de capa de Almanaque de Férias do Cascão nº4 (Ed.Abril), Marcos? O que acha? Seria praia de nudismo?

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    7. Considero que é uma praia normal, só que vazia. Não acho que é de nudismo, os dois estão com sunga.

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    8. Está visivelmente claro que Cascão usa sunga ou calção de banho, já Cebolinha...
      Logotipo desta edição não conta com o charmoso recurso, aqueles risquinhos representando sujeira. Foram implementados nos almanaques do sujão a partir da sexta edição. Mais curioso é que isso tem origem no logo de Chico Bento, no primeiro almanaque dele, publicado sete ou oito meses antes do primeiro gibi quinzenal do mesmo.

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    9. Provavelmente o Cebolinha esteja com sunga, só não ficou visível com a posição que ficou na boia. Os risquinhos no logotipo do Cascão só começaram com as revistas dele, apesar de já ter a base desde 1979, interessante que no Almanaque Nº 5 já tinha revista dele, mas não colocaram os risquinhos. O logotipo do Almanaque do Chico Bento Nº 1 também teve uma base do que seria nas revistas dele, só que com risquinhos e sem o chapéu no último "O". Talvez esses riscos no logotipo do Chico serviram de inspiração pra depois colocar no logotipo do Cascão em definitivo.

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    10. Só uma coisa: Você devia dizer praia comum, não normal. Porque dá a ideia que nudistas não são "normais." E apesar de eu não ser nudista, respeito a opção deles 100%.

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    11. Warrior of Light, praia comum seria mais apropriado mesmo.

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    12. Não passaria tal impressão se, o traço que compõe joelho e coxa, conectasse com traço da boia, como não se conectam, parece que Cebolinha está "arejado" - "arejando os (P)países (B)baixos"...

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    13. Zózimo, pode não ter tido conexão, mas sem dúvida não era intenção do desenhista, ficou sem querer o erro.

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  4. Algum de vcs se lembra daquela história que o Cebolinha e o Cascão tentam vender bolinhos de chuva? É uma história meio curta que tem uma parte hilária em que um menino aleatório aparece e os dois oferecem um monte de bolinhos de graça pra ele, e o garoto só queria saber onde fica a Rua das Bananas!

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    1. Não estou lembrando dessa, parece ser boa. Se eu lembrar ou alguém souber, comenta aqui.

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  5. Essad histórias com diabo eram engraçadad e traziam uma moral ..sem problemas a serem mostrados não há como ter a moral....bem legal a história

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    1. Pois é, sempre tinham uma moral sem contar que eram divertidas. Pena não ter mais histórias assim.

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