sábado, 12 de junho de 2021

Chico Bento: HQ "Uma flor de menino"

Em junho de 1991, há exatos 30 anos, era lançada a história "Uma flor de menino" em que o Chico Bento é transformado em uma flor por uma bruxa quando ele tentou pegar uma para dar para Rosinha de presente de Dia dos Namorados. Com 12 páginas, foi história de abertura de 'Chico Bento Nº 114' (Ed. Globo, 1991).

Capa de 'Chico Bento Nº 114' (ed. globo, 1991)

Chico Bento e Zé da Roça compram pirulito na venda e Chico se desespera ao ver na folhinha que era Dia dos Namorados e gastou seu último tostão no pirulito. Zé da Roça brinca para dar o pirulito meio lambido, em seguida sugere dizer que esqueceu e como Chico diz que Rosinha vai ficar sentida, aí Zé da Roça sugere dar uma flor para ela.

Chico vai correndo buscar uma no caminho da casa da Rosinha, fica aflito que não encontra por estarem no inverno, até que encontra um jardim cheio de flores. Chico tenta roubar uma, quando aparece uma bruxa, que era a dona da casa e das flores. Chico  diz que não era roubar, só queria uma flor para Rosinha para dar para ela no Dia dos Namorados. 

A Bruxa comenta que Chico gosta muito de flores, ele confirma. Chico pensa que a Bruxa ia lhe dar uma, mas acaba o transformando em uma flor, mas precisamente em um girassol, que faltava no seu jardim. Ela se apresenta como Bruxa Florinda e diz que ninguém mexe no seu jardim sem receber o troco e se ele não fechasse a matraca não o regaria hoje.

Chico acha que era um pesadelo e não podia nem se beliscar porque não tinha mão. Ele começa a chorar porque não vai mais ver a Rosinha, seus pais, amigos e a Giselda e as lágrimas molham as outras flores e elas começam a falar pra chorar mais no lado delas. Chico estranha porque flores não falam e uma diz que entre elas falam si e também elas não são flores em comuns, e, sim, pessoas que foram transformadas pela Bruxa Florinda.

Chico fica assustado do jardim estar cheio de gente e as flores falam que é por isso que lá era sempre vistoso, mesmo no inverno, era tudo mágica. Chico pergunta por quanto tempo vão ficar assim porque tem um encontro com a namorada. A Rosa explica que o destino deles é ficar assim para sempre e Chico começa a chorar. Ela comenta que tem vantagens de ser flor como ficar mais perto da natureza, fazer festa molhada pela chuva e não ter problemas para resolver. Chico emenda que não precisa dar presente no Dia dos Namorados e ela diz que as flores podem namorar.

Então, Chico fala que é comprometido com a Rosinha e ela diz que também é uma rosinha e pergunta se não vai dar nada no Dia dos namorados, já fazendo bico para beijar o Chico. Nessa hora, aparece um casal de namorados. Tião deseja dar uma flor para a Lurdinha e ela escolhe a rosa vermelha. Tião tenta arrancar e Chico dá uma mordida no Tião. Lurdinha não acredita, acha desculpa esfarrapada e eles vão embora, bem a tempo da Bruxa o virem e não transformá-los em flores.

A Rosa agradece o Chico e logo em seguida, aparece a Rosinha chorando, se lamentando que o Chico não foi visitá-la no Dia dos Namorados e acha que não gosta mais dela. Rosinha arranca uma flor do jardim da bruxa para fazer "bem-me-quer" e "mal-me-quer" com as pétalas e a Bruxa Florinda aparece, chama Rosinha de insolente e tenta transformá-la em uma erva daninha. Só que ao lançar o feitiço, Chico morde a perna da Bruxa e a varinha de condão cai em cima dela, transformando em erva daninha.

Com a Bruxa transformada, todas as flores voltam a ser gente, inclusive o Chico e a rosa que ele conversava e a flor que a Rosinha segurava virou uma menina com rabo de cavalo. Rosinha não entende nada e a Rosa, que na verdade se chamava Zuleika se despede do Chico. Rosinha tem ciúme, principalmente quando ele fala que é uma flor de menina, e comenta que ele não gosta mais dela. 

Chico diz que não apareceu antes porque não tinha presente para dar no Dia dos namorados. Rosinha diz que uma flor já a contenta e, então, o Chico resolve dar uma semente para Rosinha plantar e gerar uma flor linda, melhor do que ele passar por tudo aquilo de novo e a bruxa se lamentando em ser planta, terminando assim.

É legal essa história do Chico se transformando em um girassol ao roubar uma flor do jardim da Bruxa Florinda e ainda descobrir que todas aquelas flores eram pessoas transformadas. Pelo menos tudo fica resolvido no final e ele passou a ficar prevenido e não arrancar mais flores de ninguém, dando agora só sementes para a Rosinha plantar. Histórias com bruxas na época eram muito divertidas.

Chega a ser um estilo de história diferente do universo do Chico envolvendo bruxa e fábulas, mas até que estava bem frequente esse estilo no final dos anos 1980 e início dos anos 1990. Também eram comuns histórias dos personagens se transformando em alguma coisa na época, geralmente por causa de uma bruxa, fada, invenção do Franjinha ou de outro cientista qualquer. Dava para soltar imaginação com histórias assim. Hoje em dia iam encaixar Dona Carmen da Esquina e se fosse uma história do núcleo da Turma da Mônica  por Carmen ter essa característica de ela ter plantas de estimação na sua casa.

Criada especialmente para o "Dia dos Namorados", é incorreta por ter crianças namorando fora não serem fãs de histórias de personagens se transformando em alguma coisa, apesar de não ser proibido, só evitam de fazer histórias assim. Também não aceitariam as palavras "Diacho!" e "roubar" nos dias de hoje e seriam substituídas. Tipo, Chico não "rouba" mais goiabas, agora só "pega" porque criança não rouba nada na visão do politicamente correto. Teve informação de que eles estavam no inverno, mas como foi ambientada no "Dia dos Namorados", na verdade, eles estavam no outono. O inverno só começa entre dias 21 a 23 de junho.

Os traços ficaram muito caprichados, era muito bom ver desenhos assim. Em alguns momentos esqueceram de desenhar o dente do Chico enquanto ele era girassol, mas nada que isso tire o encanto da história. Sobre colorização, já estavam começando a mudar o estilo e ver diferença de cores serem menos tons pastéis e já começando a deixar cores escuras, o que ficaria pior em 1992. Ou seja, já começando as revistas darem uma cara maior de anos 1990 de fato. Muito bom relembrar essa história há exatos 30 anos.

50 comentários:

  1. Estando em junho e falando no Chico,que tal uma publicação exaltando os festejos juninos e julinos e seus santos homenageados?

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    1. Vai ter história de festa junina, a princípio não com Chico, mas se eu lembrar de alguma com santo de festa junina eu posto.

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  2. Esse gibi eu tenho, história bem engraçada mesmo. Vc falou sobre tons de cores - nesse gibi a cor está mais escura, se percebe bem na cor dos personagens, mais morenos que o normal. No período da Editora Globo houve muita variação de cores. Se comparar com os personagens nos gibis em 1987, por exemplo, quando as cores estavam mais desbotadas, se vê personagens bem claros, o que começou a mudar nos gibis de 1988.

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    1. O gibi todo é bem divertido. Sobre as cores na Globo mudavam toda hora, aí por isso nesse gibi as cores mais escuras do que o costume. Engraçado que mudavam de um mês para o outro, não ficavam muito tempo com as mesmas cores. Os de 1987 eram desbotadas demais, muito apagadas, não gostava também.

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    2. O início da editora Globo tem gibis com Eles nem amarelos quase simpsons...uma que estão dentro de um.ônibus que li pela net ..ha editora abril era uma cor meio rosada pra pessoas brancas. .nessa parte o dgital foi legal padronizou as cores

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    3. Miguel, a tendência é aperfeiçoar cores com o tempo, mesmo assim eu gostava das primárias da Editora Abril. Os primeiros gibis da Globo do primeiro semestre de 1987 também eram com personagens rosados.

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    4. Conheci a fase ja da globo..da abtil conhrcia disney e luluzinha desbotada

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    5. As cores na Abril seguiam mesmo estilo em todas as revistas de todos os segmentos. Quando mudavam cores, todas as revistas mudavam também. Então, quando Disney e Luluzinha estavam desbotados, Turma da Mônica também. O mesmo vale para as revistas da Globo, onde revistas da Xuxa, Turma do Arrepio, etc, também tinham as mesmas cores da Turma da Mônica, quando mudavam em uma, mudavam em tudo.

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  3. Maneira! História precisa, não sobra e nem falta. Tive muitos gibis de 1991, esta trama conheci neste século.
    Chico sai da vila para procurar flores, o que indica que Florinda mora na parte silvestre de Vila Abobrinha, ou mora na parte rural, ou mais rural, mora na roça da roça, a família de Chico Bento também parece morar nos arredores da vila, ou seja, embora HQs com Zeca sempre têm como foco contrastes entre roça e cidade, entre rural e urbano, Vila Abobrinha também é uma cidade, cidadezinha rural.
    Interessante é ambiguidade entre as palavras "cidade" e "município", são tanto sinônimas quanto distintas, como cidades pequenas e médias que possuem municípios mais extensos, maiores do que os de cidades grandes.

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    1. Era bom nessas revistas quinzenais que iam direto ao ponto sem enrolação. Maioria tinha essa quantidade de páginas na abertura, quando eram muito ocupavam a metade da revista, era raro terem mais de 20 páginas e, mesmo quando tinha, também eram sem enrolação.

      A bruxa devia morar na parte mais primitiva de Vila Abobrinha, como você falou, até por eles não a terem visto antes.

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    2. Você acha que era melhor quando tinha os gibis quinzenais? Sinto que começaram a encher linguiça principalmente em histórias paralelas quando as páginas aumentaram..mais histórias mudas e educativas didáticas. .um personagem sumido e o papa capim.estava sempre no gibi do Chico Bento mas nunca contracenaram acho

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    3. Os gibis quinzenais deram muito certo porque a Turma da Mônica foi livre, foi envolvente, voltar com a periodicidade quinzenal para o modelo vigente que é um tanto contido, puritano, careta, não faz sentido, o que a MSP oferta através da TM clássica não gera demanda expressiva para se ter periodicidade menor.

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    4. E hoje a msp tem uma equipe muito maior ne? Falta de talento não é ..apenas o medo da opinião e julgamento de personagem de quadrinhos. ..como se as crianças não muitas vezes aprendessem com os erros e não fossem confrontadas com situações que os pais não querem que passe como brigas, romance ou sexualidade, a Propria morte abordada de uma maneira leve na turma do penadinho. ..se vc não confronta algunas coisas a gente para no tempo

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    5. Os pais que fizeram e fazem lobbies para que a TM clássica se transformasse na caretice que se tornou, não passam de bananas, homens e mulheres que não são nem 20% do que foram os pais deles quando os criaram, criar filhos em redomas é o mesmo que criar cobras para serem picados, sem contar a tremenda sacanagem com essas crianças, que tipo de adultos serão? TM clássica do passado em nada influenciava negativamente.

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    6. Os gibis quinzenais eram mais objetivos nas histórias sem perder qualidade. Infelizmente se perderam a partir de 1999 enchendo de histórias mudas até nas de abertura. E também estavam querendo fazer histórias mais longas e não seria jogo pra eles ter gibi com história única, aí mudaram tudo pra mensais, aí ajudaram também a criarem menos capas de gibis.

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    7. Antigamente eram poucos roteiristas, equipe pequena e faziam histórias excelentes. Nos anos 1980, por exemplo, só eram 3 a 4 roteiristas. Hoje têm mais de 20 roteiristas e não chega nem aos pés de antes. Sinal que quantidade não é qualidade.

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    8. Verdade,Zózimo.Temos que tomar cuidado para os pais de hoje não criarem uma geração de geleias,senão o mundo estará perdido!Não vamos jogar fora milênios de aprendizado,tentativas e erros já superados!

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    9. Se há uma fase da humanidade que aprendi a reverenciar, Julio Cesar, é a Pré-História, como que esses homens e mulheres extremamente selvagens foram importantes e continuam sendo na atualidade, estamos aqui porque eles seguraram muito a onda, duvido muito que esses pais "flocos de neve" se dão conta disso, que só estão aqui perpetuando essa filosofia imatura, artificial (e diga-se de passagem perigosa por ser maquiadamente preconceituosa) porque lá atrás teve muita selvageria, feiura, muita visceralidade para garantir toda essa frescurada antinatural, lá atrás aconteceram verdades que esses pais e mães inseguros simplesmente abominam. A TM clássica está 100% didática, será que Darwin faz parte da cartilha ou é um tabu?

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    10. O ser humano aprende errando descobrindo se machhcando,ate os traumas nos fazemcrescer evuir superar nos mesmps.
      Estanos criando pessoaa que nao podem se frustar,se defender sozinhos, perfeitas e puras...um conte de fadas sem sal e pessoas frageis denais que na primeira frustacao podem se deprumir e se destruir

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    11. Falou tudo, Miguel! A MSP ao acatar todas as imposições desses pais que não têm o mínimo de expediente para com seus descendentes, têm ojeriza à autocrítica, que culpam terceiros em vez de assumirem suas reais responsabilidades, terminou abraçando a pior vertente do politicamente correto, abraçou o fundamentalismo, está contribuindo para construir a sociedade do futuro: legiões de moloides.

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  4. Essa história me lembrou quando o Chico ficou com cabeça de abóbora e a Magali também já foi transformada em flor,mas nessa história todas as flores eram pessoas.

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    1. Sim, os personagens viviam se transformando em alguma coisa, coisas mais absurdas já tiveram. As vezes era até contraditório com a característica do personagem deixando desesperado como Cascão se transformar em sabonete. Era muito legal.

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    2. Cascao em sabonete eu queria ler..Eu tenho do gênio sabonete que o cascao quer cortar...sugiro vc mostrar Magali através do espelho que como e vaidade,bebês trocados do cascao, e Magali jogando futebol

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    3. É engraçada essa do Cascão. Quando der eu posto essa e as outras do Cascão e da Magali que você citou. Todas muito boas.

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    4. Classicos da minha infancia.vou adorar

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  5. Caramba, que susto! Cheguei a pensar que a Rosinha tivesse matado a flor e consequentemente matado uma menina!

    História muito boa! Geralmente as que envolvem mágica são boas.

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    1. Pela lógica ao arrancar a flor, ela morreria e consequentemente a menina. Mas por ser história em quadrinhos a flor estava viva após ter arrancado e deixou só a Rosinha segurando o cabelo da menina e quando ela arrancou as pétalas seria alguns fios de cabelo da menina.

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  6. Considero essa época dos anos 90 e era mais divertida da turminha...adoro essas histórias de bruxas sempre tendem boas histórias..realmente as crianças namoravam e saiam juntas como mini adultas kkk na real e um beijinho e gritam ta namorando e tudo mundo more e de vergonha ou nega o namoro até a morte...na adolescência e que e esse desespero por namoros e eu fugia kkk

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    1. Os dos anos 80 e 90 eram os melhores, a criatividade era alta. Também gosto de histórias com bruxas, muito boas.

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    2. Essa bruxa Florinda apareceu outras vezes?

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    3. Resiak74, essa bruxa apareceu só nessa história. Em cada uma tinha uma bruxa diferente, com exceção da Bruxa Xanda e Bruxa Viviane que apareceram mais de uma vez.

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  7. História muito divertida, ótimos desenhos! Reparei que essa foi a edição n. 114 da Globo e esse foi o número final de Chico e Cascão na editora Abril. Lembro disso pois peguei a transição das editoras e colecionei a revista do Chico durante bastante tempo e sem perder edição, até sabia quando a revista chegava na banca.

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    1. Também presenciei a transição, momento ímpar, um marco para Turma da Mônica e MSP, muito diferente da última transição quando a TM clássica já não apresentava a mesma exuberância.

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    2. O inicio da panini ainda foi bom ja que os
      ultimos tempos estavam fracos na globo....pelo menos o da magali que era dominante ela e mingau nas historiaa

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    3. Bem, Miguel, você talvez ainda não fosse nascido quando a primeira transição se deu, foi de fato algo histórico, a segunda também foi importante, no entanto, não tem relevância histórica, talvez futuramente, quem sabe?

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    4. Sim, aí depois foi primeira vez que Cascão e Chico Bento tiveram um N° 115 estampado na capa, foi um março isso. Parando pra pensar, da N° 115 em diante, foram únicas vezes que eles tiveram os números nas capas e nunca mais vamos ver números altos nas revistas por estarem reiniciando numeração toda hora.

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    5. Marcos, edições de nº115 de Cascão e Chico Bento são do mês de junho, confere?

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    6. Sim, Zózimo, foram de junho de 1991.

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    7. É que disse: "(...)foi um março isso.(...)", ou quis dizer "marco"?

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    8. Eu quis dizer "marco". O corretor deixou errado, inclusive quase apareceu assim agora.

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    9. Tocou em um tema que ainda não havia me dado conta, se pela Panini não ocorressem reinícios, Cascão e Chico Bento teriam pela segunda vez o número 115 estampado nas capas, assim como os números posteriores também teriam segundas aparições, embora as de número 1 de 1987 também sejam as centésimas décimas quintas edições dos dois títulos. Os números 201 adiante de Mônica, 169 adiante de Cebolinha e 101 adiante de Magali também só se encontram estampados nas edições da Globo.

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    10. Zózimo, as edições 1 em diante não deixam de ser continuação de numeração, oficialmente são as numerações subsequentes de cada. Mas me referia a um número alto estampado na capa em uma mesma editora ou mesma coleção que nunca mais vamos ver. Sem chance nem ver um Cebolinha 169 de novo e muito menos um 404 na revista da Magali que seria inédito par ela. Não duvido que eles reiniciem na Panini de novo depois que essa 3ª série completar 50 números, por exemplo.

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  8. Muito boa história! Esse estilo de traço era um dos mais bonitos pra mim, o segundo mais bonito eu diria. Muito bem feito.

    Aliás, sobre a revista do Chico. Esse mês eu comprei e nas tirinhas no final do gibi tem 4 do rolo que dizem ser dos anos 2000, mas ele está com traços estilo "barbie" em duas, e no estilo atual nas outras duas (Tina Tb aparece no estilo atual). Sabe dizer se nos anos 2000 eles já tinham esses traços (2008 talvez)? E caso seja de 2010 pra cá, sabe dizer de onde são as tiras? Pq não sabia que ainda saíam tiras novas da MSP atualmente em circulação nos jornais.

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    1. Aquelas tiras devem ser de 2008 a 2009, e naqueles anos estavam fazendo uma transição de traços, fazendo umas experiências, aí nas tiras devem ter pego essa transição. Alguns jornais de alguns estados tinham tirinhas de jornais naqueles anos, principalmente São Paulo, mas também não descarta serem materiais de internet ou então tiras produzidas para os gibis da Tina a partir de 2009, no caso produziram uma série de tirinhas em sequência para os gibis, mas que não deram pra publicar nos gibis por terem sido cancelados logo e ficaram arquivadas.

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  9. Bom dia!
    Sou professora de Língua Portuguesa. Primeiro gostaria de parabenizá-lo pelo blog. Sou fã declarada do Maurício de Sousa.
    Procuro uma revista do Chico Bento que tem uma historinha em que o Chico Bento vai à cidade e lá se depara com o uso exagerado da língua inglesa. Eu tinha esse gibi, mas ele desapareceu. Gostaria de utilizar essa historinha em uma aula. Ficaria muito grata se você puder me ajudar. Penso que esse gibi é dos anos de 1999 a 2003.

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    1. Obrigado, continue acessando o Blog. Essa história acho que é de Chico Bento n° 103 (Ed. Abril, 1986) e depois republicadas em "Coleção Um Tema Só N° 24 - Chico Bento Escola". Agora se teve uma inédita em 1999 aí não sei dizer.

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    2. Quiçá a professora até conheça, caso não, pode se interessar por "Na aula de "ingreis"", republicada em Almanaque do Chico Bento nº39 de 1997, certamente foi publicada em algum gibi da Editora Abril.

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    3. Zózimo, também tem essa possibilidade, embora naquela história, o Chico está em uma aula de inglês e o que foi mostrado seria o normal, não teria um excesso. Já no Chico aprendendo a ler de 1986, ele se depara com excesso de letreiros em inglês das lojas da cidade, sem entender nada do que estava escrito.

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    4. Essa deve ser ótima, infelizmente desconheço, é do número que tem Cebolinha na capa, não é?

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    5. Sim, essa edição mesmo, Zózimo. É muito engraçada, ele tinha que aprender a ler porque ia andar na cidade sozinho, mas tudo que aprendeu não valeu nada porque a cidade estava toda em inglês, como se tivesse nos Estados Unidos, mas era Brasil mesmo. A cara de susto que ele fez vendo aqueles letreiros foi sensacional. Eu pensava que até que você conhecia. Quando der, posto aqui.

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