Mostro ma história em que o Anjinho ficou mal e o Cebolinha ficou bonzinho quando a Mônica tirou a auréola do Anjinho para colocar no Cebolinha. Com 20 páginas, foi publicada em 'Cebolinha Nº 95' (Ed. Globo, 1994).
Capa de 'Cebolinha Nº 95' (Ed. Globo, 1994) |
Começa o Anjinho salvando uma menina que estava se afogando, impedindo um vaso cair em cima da cabeça de uma mulher, ajudando um velhinho cego atravessar a rua e salvando um menino de ser atropelado por um carro.
A gente descobre que era um Diabão dentro do carro que provocou o atropelamento do menino e os outros problemas e fica com muita raiva, falando que o trabalho dele seria mais fácil se o anjo idiota não estivesse por perto e não pode dominá-lo porque a aréola o protege de todo mal e é difícil a vida de capeta.
Falando em capetinhas, nessa hora Cebolinha está atrás de uma moita, planejando pegar o coelhinho da Mônica, consegue e corre até subir na árvore. Ele joga insetos na árvore para a Mônica não subir e dá nós nas orelhas do Sansão. Mônica bufa de raiva e Cebolinha diz que ninguém vai salvar o coelhinho, até que Anjinho surge e devolve o Sansão para a Mônica.
Anjinho fala que o Cebolinha não deve se divertir a custa dos outros e pede para a Mônica não bater nele dessa vez porque á está tudo resolvido. Mônica agradece beijando o Anjinho, que diz que vai descansar um pouco porque teve um dia duro.
Mônica comenta que o Anjinho é tão bonzinho e o Cebolinha, um diabinho e tem a ideia de pegar emprestada a auréola do Anjinho e colocar no Cebolinha para ver se passa um pouco da bondade para ele. Cebolinha estava planejando mais um plano infalível, quando Mônica põe a auréola nele e desiste do plano. Nisso, Anjinho acorda e descobre que está sem auréola e fica desesperado. O Diabo ove Anjinho falando e consegue deixar o Anjinho em seu poder.
Enquanto isso, Cebolinha está bonzinho com a auréola e encontra Cascão reclamando que ele rapelou as figurinhas no bafo e quer uma revanche. Cebolinha confessa que roubou no jogo, ganhou porque passou cola na mão e devolve as figurinhas para o Cascão mais as figurinhas dele. Cascão pergunta se ele está bem e Cebolinha confirma e em seguida salva o Cascão de ser molhado quando uma mulher havia jogado água de balde na rua.
Cascão estranha e logo depois Cebolinha vê um muro rabiscado com desaforos para Mônica. Ele vai lá, apaga e escreve "Mônica linda e maravilhosa" no lugar. Cascão acha que Cebolinha pirou e ele diz que apenas percebeu que estava errado e resolve procurar a Mônica para pedir desculpas por tudo que aprontou com ela.
Mônica conta para Magali o que fez e diz que foi por que o Aninho tinha bondade sobrando e o Cebolinha, faltando e ela só equilibrou as coisas. Cebolinha aparece e pega o Sansão, porém para abraçar e beijar muito, diz que o coelhinho sofreu muito nas mãos dele, mas não vai voltar a se repetir. Mônica fica feliz, á que a rua agora vai ser um sossego, sem traquinagens e planos infalíveis e Cascão acha que vai ser um tédio.
Anjinho aparece e Mônica aproveita para explicar tudo. Ela conta que o Cebolinha não vai pegar mais o Sansão e Anjinho o pega, dar nós nas orelhas e ainda pisa em cima e foge voando com o Sansão. A turma vê que o Anjinho estava com cabelo formando chifres de diabo e as asas diferentes e deduzem que ele ficou mau e não sabem como pode ter acontecido. O Diabão aparece e explica que o Anjinho perdeu a auréola e tomou conta da alma dele.
Mônica tenta enfrentar o Diabão, mas ele a paralisa, falando que a força dela não é párea para o poder do mal e ordena ao "anjo do inferno" começar a praticar as suas más ações Ele tenta jogar água de balde no Cascão, provoca dor de dente na Magali ao comer melancia e escreve desaforos para Mônica no muro.
A turma fica desesperada por não ter mais um anjo da guarda por culpa da Mônica e se perguntam quem vai protegê-los agora. Cebolinha aparece falando que vai tentar, falar com o Diabão com humildade para não incomodar os amigos e o Diabo diz que a auréola só deixa bonzinho, mas não dá poderes e dá um peteleco no Cebolinha, que para longe e fica desacordado no chão.
Mônica e Magali ouvem e tentam tirar a auréola do Cebolinha. Mônica tira, enquanto Anjinho está dando chute em um cachorro, o Diabo vê e tenta pegar a auréola, mas acaba queimando as mãos ao tocar por conta da bondade, então ele chuta a auréola para bem longe, amarra a turma para não incomodarem e manda Anjinho jogar a turma do alto de um precipício.
Enquanto isso, a auréola percorre o bairro, para no nariz de cachorro, depois sacola de compras deu ma mulher, é arremessada no meio de m jogo de tênis, depois em um passarinho, que joga a auréola e vai parar em cima da cabeça do Anjinho, bem no momento que havia jogado a turma do abismo. Anjinho fica bom de repente e vê a turminha em perigo caindo e vai salvá-los.
O Diabão pergunta o que deu errado e Anjinho diz que o bem sempre vence o mal e o olhar angelical deixa o Diabão nervoso e volta para o inferno, prometendo que vai voltar, com esperança que um dia o Anjinho vai se descuidar da auréola de novo. A corda da turma some eles estão livres. Monica pede desculpas ao Anjinho pelo que fez e ele diz que auréola não deve ser emprestada, só depois de muito merecimento para ter e não era a hora do Cebolinha.
No final, eles vão ver como estava o Cebolinha desmaiado, ele acorda, fala que é bom ver a turma, teve m sonho maravilhoso, está muito feliz e deseja abraçar todo mundo. Ao ver o Sansão, ele fala que deseja é dar nós no coelhinho encardido, provando assim que havia voltado ao normal. Magali pergunta se Mônica não vai atrás dele e ela responde que vai deixá-lo se divertir um pouco, pois depois de tudo que passaram , até o encapetado do Cebolinha parece um anjinho de inocência.
Sem dúvida uma aventura sensacional. Mônica tinha intenção, com a auréola do Anjinho, de deixar o Cebolinha bonzinho, sem aprontar com ela, mas não contava que o Anjinho ficava vulnerável às forças do mal quando está sem a auréola e o Diabão se aproveitou para se apoderar da sua alma e deixá-lo mau. Ao dizer que uma pessoa só merece uma auréola depois de mito merecimento, Anjinho quis se referir que só quando se morre e se for para o Céu é que teria uma auréola.
Legal ver o Anjinho mau e aprontando com a Mônica e a turma e até tentar matar seus amigos no precipício, assim como Diabão queimar mãos ao tocar na auréola, Cebolinha encenar que ficou bom pra tentar pegar o Sansão da Mônica no final e a numeração de plano infalível do Cebolinha, que aquele era o Nº 1036, pra simbolizar que foram mitos planos. Até hoje a gente não tem ideia de quantos planos infalíveis reais o Cebolinha fez contra ela..
Histórias com Anjinho com diabos sempre eram envolventes, dava um bom contraste, fora que eram bem boladas. Hoje em dia uma história assim sem chance nos gibis , proibiram diabos nos gibis, ainda mais com um teor assim de se apoderar de alma do Anjinho, ele tentar jogar turminha no abismo, Cebolinha ser comparado a um diabinho. maus tratos a animais quando Anjinho chuta um cachorro, etc. Também é proibido personagens rabiscarem nos muros atualmente.
Outro ponto interessante que vemos o Anjinho salvando outras pessoas fora as crianças da turminha no início da história, inclusive uma mulher adulta. Antigamente o Anjinho era anjo protetor de qualquer pessoa, até de adultos, á nos últimos anos, foi mudado isso e só é anjo protetor da turminha e só aparece para as crianças.
É até considerada uma história grande para a época, normal era ter menos que isso nas de abertura, mas eles estavam começando a colocar histórias maiores de vez em quando. Os traços muito bons, típicos dos anos 1990, com direito as línguas dos personagens ocupando quase toda a boca toda, tipo um retorno de como era na segunda metade dos anos 1970. Teve uns erros, como Mônica falar de boca fechada nas páginas 3 e 5 da história (páginas 6 e 8 do gibi) e Anjinho aparecer de camisa verde na última página, erros comuns na época e gostava de erros assim. Um grande clássico dos anos 1990 que mereceu ser lembrado.
Muito boa! Uma coincidência, também: faz umas 3 semanas que eu recebi uns gibis que me interessaram, e esse, do Cebolinha N°95 foi um deles. Também vieram Magali N°4, 22 e 57 e também Chico Bento N°153. Todas muito boas e engraçadas...
ResponderExcluirOutra coisa curiosa é que a menina do primeiro quadrinhos parece muito uma versão da Denise. Só pra constar, mesmo...
ExcluirTodas esses gibis são excelentes, escolheu bem. A Denise era desenhada diferente a cada história e essa menina lembra ela. Só não digo que seja ela, pois de pra entender que o Anjinho só salvou gente desconhecida, fora da Turma da Mônica no início da história.
ExcluirOi Marcos, como tu consegue fazer este scan tão perfeito dos gibis?
ExcluirO scanner do multifuncional é bom, aí a qualidade sai boa.
ExcluirMarcos, quando as capas 3DVirtual surgiram, eu já tava colecionando gibis Marvel e de vez em quando comprava gibis do Mauricio, não cheguei a ter com capa 3D, mas, tive contato com uns três gibis assim e confesso que nunca soube usar o recurso, até o terceiro ano da minha adolescência colecionei gibis da TM, ou seja, até 1993 eu tava firme com a TM, 1994 eu já havia mudado o foco, mas, nunca abandonei os personagens tupiniquins, fico imaginando a criançada de sete até doze anos como que deve ter adorado esse 3D na época e hoje se recordam com saudosismo dessas edições com essas capas.
ResponderExcluirEu gostava do 3D e consigo ver ate hoje, as imagens saltam do papel, flutuam. Era bom.
ExcluirGostaria de desenvolver essa habilidade ótica ou ótico-cerebral onde o dispositivo tecnológico para o virtual atuar é o cérebro humano, quando olho pra essas capas só vejo desenhos em papéis, interessante é que o virtual foi desassociado da tecnologia, quem nasceu no século XXI consegue entender algo assim? O termo nos dias atuais tá diretamente ligado com tecnologia, apesar de que antigamente a tecnologia já era bem avançada, os termos "virtual" e "tecnologia" não necessariamente andavam juntos como unha e carne, hoje, desassociá-los é quase impossível.
ExcluirEu que tenho como hábito procurar erros nas histórias, Marcos, só percebi o Anjinho com camisa verde porque li sua postagem. Por um quadrinho o Anjinho deixou de ser cruzeirense pra ser palmeirense, se bem que pelo tom de azul que usa e além disso usa calção preto, o Anjinho tá mais pra gremista.
É, por causa do calção preto tá mais pra Grêmio. Teve um descuido na colorização, mas eu nem ligo.
ExcluirOficialmente o Anjinho e a Mônica são são-paulinos.
ExcluirOs erros relacionados às cores nas revistas da Editora Globo são poucos se comparados com a editora anterior, "Anjinho encapetado" conheci na internet e não tinha reparado o Anjinho de camisa verde, a história é boa, a arte não considero atrativa.
Marcos, você possui alguma publicação da TM dos anos 1960? Dos fãs que curtem as produções antigas, há uma minoria que realmente se interessa pelo vasto material dos anos 60.
Eu tenho só tirinhas que saíram nos livros As Tiras Clássicas da Turma da Mônica da Panini e mais recentemente as reedições do Bidu da Editora Continental e o livro Mauricio O início com reedição de livrinhos infantis dos anos 1960. Agora material original daquela época, não. Gibis mais antigos originais que eu tenho são Mônica Nº 47 e Nº 51 de 1974.
ExcluirEdições Zaz Traz com histórias do Bidu e Franjinha da Editora Continental e edições do Bidu também da mesma editora, se encontrarmos em sebos, tanto físicos quanto virtuais, devem estar pedindo os olhos da cara.
ExcluirFalando em relíquias, Marcos, cê já viu um álbum que a ilustração da capa é a Mônica montada num pônei e o Cebolinha segurando seu cabresto de uma tal de Editora 3 Poderes?
Se aparecer em sebos essas edições de Zaz Traz e Bidu da Continental, vão cobrar uma fortuna. Não conheço esse álbum da Editora 3 Poderes.
ExcluirImagino que essa editora seja a atual Editora 3 responsável pelo título Istoé que antigamente se chamava Istoé Senhor.
ExcluirO álbum de figurinhas contém a Turma da Mônica, Sítio do Picapau Amarelo e algumas figuras históricas, entre elas o próprio Monteiro Lobato.
Como não possui data de publicação impressa, o carinha detentor da tosca raridade deduz que sua publicação tenha sido entre meados dos 1960 até início dos 70, contudo, há uma baita incongruência, a figurinha da Tina é com sua aparência reformulada, a Tina gata que surgiu em 1977, o álbum não aparenta ser de 77, parece ter sido lançado bem antes, no mínimo uns seis anos antes. Todos os personagens da TM que aparecem nele, parecem que foram desenhados por crianças ou adultos amadores com excessão da Tina, estranho! A arte da capa remete aos traços da MSP por volta de 1975, Mônica e Cebolinha aparecem com as peles pintadas de vermelho ou de um rosa escuro, uma dessas cores.
Outra curiosidade é o nome que tá impresso na contracapa abaixo do nome da editora, o colecionador diz ser o nome do Mauricio abreviado, M.D. Souza, grafado com "Z" e o "D" maiúsculo que é da preposição "de" que gramaticalmente sempre é escrita com inicial minúscula.
É vídeo do YouTube de um tal de Quarto dos Sonhos do Canal TheRainho, o nome do caboclo é Adriano Rainho, o cara é um puta colecionador de quadrinhos e afins, possui por volta de 30.000 itens.
Eu vi o vídeo e por causa da imagem da Tina tirada do gibi do Cebolinha 54 da Abril seria 1977 em diante. Porém, tem cara de ser algo pirata ou pelo menos não ser oficial da MSP, os desenhos estão muito amadores, não seria feito pelo estúdio e nem tem assinatura do Mauricio. O nome do estúdio já era MSP e não "M.D. Souza LTDA". Tem até Horácio de sapato, nada a ver.
ExcluirÉ de fato demasiado tosco, misturar Turma da Mônica, com Emília e companhia e personalidades históricas do Brasil ficou uma "mercadoria", como diz Fausto Silva, aparece entre os personagens da TM um tal de Juquinha que nunca tinha ouvido falar, só pode ser pirata, fico imaginando quem teria essa ideia tão lambona, a arte da capa deve ter sido porcamente copiada de algum diário, papel de carta, livro de passatempos ou agenda da Turma da Mônica, tosqueira mesmo!
ExcluirOutra tosqueira foi eu ter digitado “excessão” sendo que o correto é “exceção”, só pra não passar batido, enfatizar os erros é uma forma que eu tenho de não repeti-los.
ExcluirVoltando pro álbum, em vez de chamar Mundo Infantil, ele deveria se chamar “Mundo Um Sete Um” ou “Mundo 171”, eu desenho uma Mônica melhor que aquela, parecem desenhos da TM que se vê em muros de milhares de creches Brasil afora ou Brasil adentro, como preferirem.
Pois é, aqueles desenhos parecem de muro de creche, horrível demais. Mauricio nem deve saber disso senão processava.
ExcluirTalvez até processou na época, pela arte da capa é provável que o álbum seja de 1977 ou 78, havia mencionado que os traços daquela arte seria por volta de 75, analisando melhor vi que não, acredito que o uso indevido de personagens dos quadrinhos e das animações com produtos como álbuns de figurinhas, passatempos, jogos, configurando pirataria, produtos que eram exclusivos para bancas de jornais, não envolvendo camelôs, essa prática devia ser mais comum do que se imagina até a década de 1970 e nas décadas posteriores produtos desse tipo perderam espaço com os jornaleiros.
ExcluirÉ. Não deve ter sido vendido em bancas isso senão seria se tornado mais conhecido.
ExcluirHá também essa possibilidade que cê diz, Marcos. Do fundo de quintal que o elaborou ter produzido só uns trezentos exemplares e terem sido vendidos tanto os álbuns quanto as figurinhas onde eram produzidos, tipo quem vende sacolés em casa, sem precisar de contar com jornaleiros pra revenderem. Gostaria de saber a cidade de origem disso, talvez tenha sido na cidade de São Paulo mesmo.
ExcluirCapaz de ser SP, mas difícil confirmar.
ExcluirAdorei a poasragem.Essa , para mim é umas das melhores da turma da monica já inventadas.Por favor na próxima postagem, fale de alguma história dos anos 80 adoro postagens assim.
ResponderExcluirÉ legal essa bem criativa. Pode deixar que em breve vai ter anos 80 aqui no Blog.
ExcluirEu quis dizer postagem , e não poasragem.Desculpa , erro de digitação.
ResponderExcluirSem problema
ExcluirEntão o Anjinho,ao ficar endiabrado,ganhou um penteado no estilo "Nico Demo",hein?
ResponderExcluirCurioso é que diabos apareciam muito nas HQs da TM e do Chico Bento,mas raramente nas da turma do Penadinho,ué!
E eu adorava essas histórias de abertura longas e de roteiro bem elaborado",muito criativas!Teve uma num número do Cascão chamada "Sewer Raiser-Renascido do esgoto",envolvendo os quatro principais integrantes da TM,lembram?Também uma do Chico,aquela do burro,do cajado e da mesa!
Julio Cesar, volta e meia a capirotada dava as caras no núcleo lúgubre.
ExcluirSó pra registrar, capirotada também é um prato mexicano.
Pois é, ele ficou legal com penteado de chifrinhos. Dessas eu lembro a do Cascão, teve bastante páginas mesmo, ainda mais em um gibi quinzenal. Era bom pra diferenciar, fora que eram bem elaboradas também. Antes as mais longas tinham cerca de 20 a 22 páginas de vez em quando, hoje é rotineiro ter mais de 30 páginas e muitas vezes só enrolação.
ExcluirSim,já vi a "capirotada" em poucas HQs da TP.
ExcluirTeve até história do maior festival de rock daquele núcleo,o "Rock In Ferno"!
E um dia irei folhear uns gibis atuais da TM na Panini só para me atualizar de informações,pois gostar eu sei que não vou.
Não vai gostar, vai achar tudo diferente a começar pelos desenhos. Mas bom folhear pra você próprio tirar as suas conclusões.
ExcluirRapaziada, gostei do nome do festival parodiando o Rock in Rio.
ExcluirPode ser birra, talvez por estar achando diferente dos anos 80, mas pelo menos ainda tinham as essências dos personagens e sem politicamente correto, já conta muito. Apesar de eu gostar do 3D, mas acho que essa capa ficou feia, tiveram outras em 3D melhores, inclusive envolvendo piadinhas.
ResponderExcluirDeve ser mesmo.
ResponderExcluirNossa, pra mim foi uma das melhores épocas, essa é uma das melhores histórias do Cebolinha na minha opinião
ResponderExcluirEssa história, junto da imbatível deus Cebola e Ghost de Cebolinha estão entre as melhores do Cebolinha... engraçado que todas elas envolvem o diabo, kkkkk
ResponderExcluirAliás, 1993 e 1994 foi uma época mágica pros gibis na minha opinião, era quando eu tinha 6 pra 7 anos. Marcou muito minha infância.
ExcluirVerdade. Tiveram histórias muito boas nessa fase, a primeira metade dos anos 90 foi ótima.
ExcluirÉ que você, Gabriel Previato, provavelmente é mais novo que nós, sua natalidade deve ter ocorrido por volta de 1987, 88, talvez 90, respeito sua opinião e também curto muito a TM de 1991-1996, todavia, o período da Turma da Mônica que mais me fascina é 1970-1990, de maio de 70 até dezembro de 90, são precisamente vinte anos e oito meses, ali não faltava inspiração, o humor, a crítica, o capricho, a precisão, harmonia, sagacidade entre vários outros predicados, estavam à flor da pele na MSP, permeavam todos os profissionais daquela casa fabulosa de outrora, aquela fase tosca que compreende 1970-73, aparentando uma certa falta de capricho, contudo, uma baita harmonia, considero genial, os personagens eram feinhos de fato, porém, o fino humor que havia considero insubstituível, os 1980 é uma unanimidade de que foi a nata do negócio, até uma boa parte da moçadinha mais nova que você, Gabriel, considera que aquela década foi o ápice dos quadrinhos da TM clássica.
ResponderExcluirMesmo assim considero a TM nos anos 90 visceral também.
Exato, nasci em 1987, então 1993-1994 foi a época áurea pra mim. Mas concordo com vc que os anos 70 e principalmente os 80 foram uma época maravilhosa pros quadrinhos também. Eu ficava fascinado com as histórias dos almanaques da época, quando eu li deus Cebola no Almanaque do Cebolinha 23 ou quando eu li as confusões da Mônica no shopping do Almanaque da Mônica 38, ou "A entrada por favor" no Almanaque do Cascão 29, ficava me imaginando tendo vivido os anos 80. E quando eu vi as primeiras edições da turma na década de 70 achei os desenhos bizarros, mas me imaginava lendo gibis naquela época também. Infância é uma coisa muito engraçada mesmo.
ResponderExcluirO ano de 1993 foi meu último ano de coleção dos gibis do Mauricio de Sousa, curti bastante as edições desse já distante ano, no ano seguinte comecei a colecionar gibis da Marvel e comprei esporadicamente TM até 1997, passei por longo jejum até retornar com a TM em 2012, ainda comprando esporadicamente do retorno pra cá. As histórias que citastes são sensacionais, "O Deus Cebola" é de Cebolinha nº155 de novembro de 1985 da Editora Abril, ganhei a edição novinha quando tinha sete anos de idade, a do shopping me parece que o nome é "Armação no shopping center" ou "Armações no shopping center" é de Mônica nº14 de fevereiro de 1988 da Globo, adquiri o gibi usado quando adolescente, atualmente não os possuo mais, "A entrada, por favor!" é de Cascão nº60 de novembro de 1984 da Abril, nunca tive a revistinha e nem conheço a história, porém, sou um pesquisador inveterado da Turma da Mônica do século XX.
ResponderExcluirComo diz Zeca Baleiro em uma de suas músicas: "O cara mais underground que conheço é o Diabo...", canção genial!
ResponderExcluirHá uma incongruência logo no início da história, se o tisnado quisesse mesmo atropelar o garoto não buzinaria, o som da buzina alertou o Anjinho pro salvamento, provavelmente não é o Diabo e sim mais um mísero diabo grafado com inicial minúscula, um assecla, muito amador! O autêntico Lúcifer, soberano que ocupa o topo da hierarquia infernal, não é espalhafatoso, age pelas caladas, é sorrateiro, é matreiro. Na incrível HQ "O Deus Cebola" é o CEO das profundezas mesmo, apesar da burrice de ter trago a corda pro seu próprio pescoço, é ele mesmo, a burrice se deve à cegueira provocada pela cobiça, foi mal assessorado naquela empreitada.
Foi incoerente mesmo, vai que ele queria dar só um susto. Como é história em quadrinhos, vale o absurdo.
ExcluirNossa, lembro dessa história. Muito boa. Não é tão pesada quanto o Deus Cebola, mas é tão boa quanto.
ResponderExcluirAcho interessante como essas histórias antigas o diabo era um personagem recorrente. Lembro até de uma do Penadinho em que ele foi o personagem principal, uma em que a esposa do diabo mandava ele procurar emprego e quando foi pedir trabalho em uma padaria foi rejeitado pelo padeiro que não queria que os fregueses comessem o pão que o diabo amassou. kkk
Will Ananias, não conheço a história, mas imagino que seja bastante engraçada, diabo padeiro é humor intravenoso, excepcional! Sal amoníaco é muito usado por padeiros pra fazer certos tipos de roscas, possui um puta odor forte, no caso do padeiro diabólico, faltando tal ingrediente, ele substitui por enxofre.
ExcluirEu tinha essa Revista
ResponderExcluirÉ muito boa essa revista, quem sabe consiga de novo
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