Nessa capa, a Turma do Chico Bento está brincando de colocar o rabo no burro com olhos vendados e o Zé Lelé acaba colocando o rabo na bunda o Chico Bento com Rosinha e Zé da Roça dando gargalhadas por estarem confirmando o Chico como um burro, até por conta das notas zero dele na escola, e por ele ter gritado com o prego na bunda. Incorreta atualmente por conta de comparar o Chico como um animal, o Chico se machucar com o rabo espetado na bunda e o bullying dos seus amigos por conta disso tudo.
Curiosidade do Zé Lelé aparecer de dente pra fora igual ao Chico. Embora o padrão é aparecer sem dentes, mas alguns desenhistas na época desenhavam o Zé Lelé de dente. E a revista teve aquelas terríveis etiquetas de preço por conta da inflação e quando retiravam sempre danificava o papel. Nessa a etiqueta foi retirada.
A capa dessa semana é de 'Chico Bento nº 30' (Ed. Gobo, Março/ 1988).
Capa impublicavel nos dias de hoje, apesar de ser muito engraçada. Pra mim, o Chico Bento foi o personagem que mais mudou o traço em relação aos dias de hoje. Não sei se hoje o desenho é feito no computador, mas percebe-se principalmente nas capas atuais traços artificiais, sem o charme de antes.Em relação as etiquetas de preço, também ficava chateado porque na maioria das vezes que se tentasse tirar, rasgava a capa. Algumas poucas eu consegui tirar sem rasgar. Depois, comecei a deixar as etiquetas, as revistas de 1990 por exemplo, deixei todas pra não correr risco de estragar as revistas. Era uma inflação que a geração de hoje nem imagina como era, nossa mesada sempre ficava defasada.
ResponderExcluirImpublicável mesmo. Chico sendo ridicularizado nem pensar. Uma pena. Eu adorava o nariz do Chico grande assim, ficava bem mais simpático, mas por conta do politicamente correto eles diminuíram os narizes dos personagens pra não dizer que estão fazendo bullying em quem é narigudo. E, sim, os traços são digitais hoje, ficando tudo milimétrico e sem graça. As etiquetas eram chatas mesmo, eu costumava tirar pra ver a diferença de preço, mas muitas vezes rasgava ou ficava a marca da cola, aí passei a evitar de tirar também.
ExcluirOff:ofereço um vídeo do contexto da Turma do Penadinho.
ResponderExcluirhttps://www.youtube.com/watch?v=sCzhLWj1IBY
Até que os traços lembram o estilo da MSP
ExcluirE lembrando que nos deixou o Zé do Caixão estes dias.Foi para o caixão definitivamente!
ExcluirJá houve aparição dele numa HQ da MSP,só não lembro se numa da Turma do Penadinho.
Pois é, teve sim, ouvi falar, mas não lembro qual história que o Zé do Caixão apareceu.
ExcluirPois é, acabou acertando já que tinha 2 burros lá kkkk
ResponderExcluiro Zé Lelé sempre rouba a cena, tem várias histórias boas dele, uma que eu gosto muito é uma do Chico Bento 101 da Globo, a pinguela. ela´e muito engraçada.
ResponderExcluirZé Lelé era muito divertido, dava pra rachar de rir com as lerdezas dele. Essa história do Chico 101 é muito legal.
ExcluirO Zé Lelé com os dois olhos bem abertos já pangua direto, vive dando varada n'água, com os olhos vendados ele se torna uma ameaça para os moradores de Vila Abobrinha. A brincadeira de colocar o rabo no burro, não fez parte da minha infância, brincávamos muito de cabra-cega, chamávamos de "cobra-cega", quando aprendi a ler, descobri o nome correto da brincadeira através dos gibis do Mauricio. A capa já conhecia e a edição nunca tive, com certeza o conteúdo deve ser interessante, valeu Marcos!
ResponderExcluirZé Lelé dava muita dor de cabeça para o Chico, gostava disso. Esse gibi é bem divertido, com destaque da história de abertura com o Chico virando passarinho por causa de uma fada, no miolo o Chico encarnando várias fases da História do Brasil e na história de encerramento com o Chico preocupado com a dívida externa do país.
ExcluirO Mauricio de vez em quando e de modo bem lúdico, expunha conjunturas socioeconômicas, sociopolíticas e históricas em seus quadrinhos, isso estimulava as crianças ao questionamento. Que fase obscura estamos vivendo e já dura mais de quinze anos!
ExcluirSim, eles gostavam de colocar histórias filosóficas nos gibis, atendia tanto as crianças a pensaram e agradar aos mais adolescentes e pais que liam os gibis. Hoje o politicamente correto não permite porque não seria assuntos para crianças.
ExcluirNo Brasil dos anos de chumbo, a MSP tinha total liberdade para produzir, a década de 1970 foi o auge da ditadura e as histórias da Turma da Mônica eram o fino (expressão usada naquele tempo). Há mais de trinta anos retornamos à democracia e a MSP no setor de quadrinhos, vem sendo censurada e se autocensurando de uns quinze, dezesseis anos pra cá, que paradoxo!
ExcluirSim, apesar disso eles tinham liberdade pra produzir nos gibis naquela época e o povo achava tudo normal e nem implicavam. Se bem que esse gibi é Pós- Ditadura.
ExcluirQuando foi publicado Chico Bento 30, o Brasil tinha três anos que havia saído do regime militar, a transição se deu em março de 1985, me lembro do Figueiredo passando a faixa para o Tancredo que logo empacotou e o vice assumiu o comando do país. O Mauricio perdeu a oportunidade de fazer uma história sobre isso com a Dona Morte, pensando bem, poderia soar como humor negro ou poderia soar como uma mensagem subliminar insinuando que os militares poderiam retomar o poder a qualquer momento, mesmo com o povo menos careta que o povo de hoje, seria inadequado.
ExcluirNão seria adequado para os gibis do Mauricio, no máximo falarem sobre os problemas do Brasil de uma forma que as crianças entendam.
ExcluirMarcos, há uma postagem sua de 2014 sobre uma HQ de Cascão 169/Globo, a historinha postada não é a questão, tive Cascão 55 de 1989, é verdade que sua história de abertura foi republicada em Cascão 169 de 1993?
ResponderExcluirSão histórias completamente diferentes, a do Nº 55 foi de abertura com o Cascão viajando no tempo até quando seu pai era criança e na Nº 169 foi de encerramento com o Doutor Olimpo.
ExcluirA minha pergunta é sobre a HQ de abertura de Cascão 169, é a mesma história de abertura de Cascão 55 de 1989? Você tem Cascão 169/Globo?
ExcluirNão são as mesmas. Tenho as 2 edições.
ExcluirÉ que tem um vídeo da HQ "Como nossos pais" de 1989 que exibe a capa de Cascão 169 de 1993. Obrigado por mais este esclarecimento, Marcos!
ExcluirTítulos iguais, histórias diferentes. De semelhante apenas o pai do Cascão não gostar de banho quando era criança, mas o desenrolar da história foi todo diferente. Valeu!
ExcluirValeu, Marcão! Quando se trata de Turma da Mônica, o seu blog é o melhor que tá tendo!
ExcluirObrigado!
Excluir