terça-feira, 10 de março de 2020

Tirinha Nº 68: Cebolinha

Nessa tirinha, o Cebolinha até tentou ser cavalheiro com a Mônica colocando a sua camisa na poça d'água para ela passar, mas quando viu uma menina bonita  em outra poça, tratou de tirar a camisa com a Mônica passando para colocar na poça da outra menina, fazendo a Mônica cair feio na água. Muito engraçada.

Tirinha publicada originalmente em 'Cebolinha Nº 77' (Ed. Abril, 1979).


43 comentários:

  1. Certamente o Cebolinha apanhou depois dessa. Mas no fundo, o amor dele é pela Mônica. Irrita ela pra chamar a atenção, só pode! Tirinha clássica, muito legal! Esses traços da fase de transição me agradam bastante.

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    1. Sem dúvida ele apanhou depois, ela não ia deixar barato isso rsrs. No fundo o Cebolinha gostava dela, até á foi demonstrado em algumas histórias. Sobre os traços gostava também dessa fase de transição, bem desenhados assim, estavam mudando gradualmente até chegar os traços consagrados em 1985.

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    2. Ia comentar isso, não deu tempo de a tirinha mostrar o Cebolinha apanhando

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    3. Essa são dos tipos de tirinhas que dão pra imaginar o que aconteceu depois do final. Era bom quando tinha situações assim de tirinhas e capas do leitor imaginar e estimular criatividade.

      Pra essa tirinha específica até dava pra imaginar também antes da cena, se foi a Mônica que exigiu ele colocar a camisa pra passar ou ele mesmo que quis ser cavalheiro pelo menos uma vez na vida. Para mim, ela exigiu que colocasse a camisa e ele apanhou depois.

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  2. O tempo passa e depois a gente vê que seria muito mais inteligente a Mônica ter se desviado da poça,já que em volta o chão está seco e limpo.

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    1. Seria mais prático desviar da poça. Do jeito que a Mônica era autoritária, capaz de ela ter exigido o Cebolinha pra agir como cavalheiro e aí ela acabou se dando mal.

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    1. Com certeza. De quebra conseguiu trolar a Mônica kkk

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  4. Coitada da Mônica até o Cebolinha apaixonado apronta com ela.

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  5. O Mauricio usava com maestria esses costumes antigos nas suas tiras e HQs, o costume de tirar a camisa ou paletó e estender sobre poças d'água ou de lama para as damas passarem, já devia ser obsoleto nos anos 1970, mesmo assim funcionava muito bem na Turma da Mônica. Cavalheirismo do tipo puxar cadeiras e abrir portas dos automóveis para as mulheres não é o meu forte, porém, o lema "mulheres primeiro" eu sigo à risca, sempre abro passagem para as mulheres, sejam feias ou bonitas e faço o mesmo com idosos, outro hábito antigo que virou clichê na TM, Disney, Trapalhões e outros, era do marido que chegava altas horas em casa e a esposa aguardando-o segurando um rolo de abrir massa, aconteceu muito na vida real e foi bastante utilizado nas ficções.

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    1. Outro "costume antigo" sempre abordado nas HQs da TM era o de,na cidade grande,se morar em bairros sempre gramados e com rios e lagos limpos,e nadar neles!
      Quando Maurício criou a TM,nos anos 60,isso já não era mais realidade nas grandes metrópoles,e o outrora balneável rio Tietê já possuía a realidade de hoje.

      Não sei se atualmente isso ainda é o ambiente das historinhas!

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    2. Eles gostavam de colocar costumes antigos nos gibis, mesmo á sendo datados naquela época mesmo, todos esses são casos que marcaram os gibis. Não tem mesmo mulher batendo com rolo de massa no marido, muita violência pra eles.

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    3. Julio Cesar, continuam até hoje com cenário com gramado e rios e lagos limpos, são marcas registradas da turma. Só mudam isso de rios e lagos limpos se precisam abordar tema sobre poluição. Outro costume que mantém até hoje é o Chico Bento sem energia elétrica no sítio.

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    4. Concordo, Julio Cesar! A década de 1960 provavelmente foi quando começou a lenta degradação de algumas capitais brasileiras, creio que tenha sido possível a existência de bairros urbanizados e ao mesmo tempo bucólicos contrastando com as mazelas que ali se iniciavam. ▫▫▫ Nas HQs antigas de vez em quando isso aparecia, tem até uma postagem sua onde é mostrada tal cena, o Souza que é casado chega em casa na ponta dos pés segurando os sapatos e é surpreendido por sua esposa que o aguarda de camisola e segurando um rolo de cozinha, hoje isso também foi abolido.

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    5. Xeclinghe e Marcos,Eu que tenho parentes na roça,já me acostumei com o povo de lá fazendo pequenos deslocamentos de moto em vez de a cavalo,lá tem Internet,chuveiro elétrico,o povo conhece tudo o que existe na cidade e não fica atrapalhado como o Chico,etc.

      A década de 60 coincide a degradação ambiental das cidades com o aumento de sua população e superação da rural.

      Acredito que Maurício tem inspirações em sua infância na década de 40 em Santa Isabel,município da Grande São Paulo,mas com um pé no interior.Sua infância foi na época do Brasil majoritariamente rural,de iluminação noturna de lampião,malas de viagem feitas de madeira,etc.

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    6. Exato Julio Cesar, a inspiração do Mauricio do Mauricio foi mais da infância dele e isso coincidiu com os anos 1940 e aí quis retratar isso nas tiras e depois nos gibis. Algumas coisa ainda permaneciam nos anos 1960, outros estavam começando a mudar. Hoje na roça até internet tem, mas no sítio do Chico Bento continua do jeito como foi criado.

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    7. Outros costumes antigos que acredito que se mantém nas histórias da turma da Mônica até hoje é o de nenhuma das mães trabalharem fora, todas são donas de casa! E os pais trabalham fora em escritórios. E por muito tempo eles não iam a escola, em algumas histórias era mencionado q passariam a ir quando fizessem 7 anos. Isso porque por muito tempo realmente as crianças só entravam na escola com essa idade, na primeira série, não havia pré. O Chico Bento ia, acredito porque ele já tinha 7 anos enquanto q Mônica, Cebolinha e etc tinham 6. Eu também sempre pensava na questão das roupas deles, as meninas de vestidinho, Cebolinha de camisa de botão e sapatos, Cascão de suspensórios...tudo roupa das antigas, dos anos 40, 50. Ainda tem a questão das brincadeiras deles, bafo, bolinha de gude, pular corda, amarelinha, carrinho de rolimã.. acredito q essas brincadeiras não são mais muito comuns já faz um bom tempo. Afora nadar no rio limpo, o bairro gramado, q vcs falaram...andar com estilingue, tanta coisa...eu, criança dos anos 90 q morava em apartamento lia aquilo e sentia uma espécie de nostalgia daquilo q nunca vivi hahaha..e uma invejinha dos personagens q tinham por única preocupação passar o dia inteiro brincando, isso q é vida! Quem me dera rs

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    8. Guilherme, em Magali Nº 59 desse mês, colocaram a mãe do Dudu trabalhando fora. Hoje em dias algumas mães dos personagens trabalham, só que em casa, fazem serviço de firma no computador de casa. Os costumes de roupas e brincadeiras eles mantém até hoje, tupo típico de anos 40, 50, isso é bom embora também brincam de videogame e jogos eletrônicos e mexem com celular.

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    9. Guilherme, eu li uma HQ em que aparecia a mãe da Mônica trabalhando fora, provavelmente escritório, porque há uma cena em que ela chega do trabalho trajando um paletó ou terninho e segurando uma pasta ou valise (ou "válise", não sei se possui acento) tropeça na Mônica que estava estendida no chão da sala brincando, lendo ou desenhando, com o tombo a pasta ou valise se abre e os papeis se espalham pelo chão, como não gostei do visual da história não dei a devida atenção, acho que o tema é sobre as mulheres que são mães e esposas no mercado de trabalho, de fato as mães da turma foram por muito tempo donas-de-casa, retratando o padrão da família nuclear onde os maridos eram os provedores e suas esposas eram totalmente dependentes deles financeiramente, não sei dizer em que condição cada uma delas se encontra atualmente. Quanto ao vestuário da molecada, apesar de ter elementos bem antigos, se adequou aos dias atuais, o que soa um pouco desajustado é o suspensório do Cascão, mesmo assim acho chique sua indumentária, bastante original, normalmente suspensórios eram e ainda são sempre em pares (para os fãs de rockabilly suspensórios não saem de moda), porém me parece que existiram calções com apenas dois botões, um na frente e outro atrás não paralelos ou com dois buracos apenas (buraco é a casa do botão), também dianteiro e traseiro não paralelos, no caso do Cascão passa imagem de desleixo, caiu como uma luva, os sapatos infantis masculinos caíram em desuso há muito tempo, mas surgiram os sapatênis na década de 2000 e tão cedo não sairão de moda, isso ajusta os sapatos do Franjinha, Cebolinha e cia pra atualidade, há histórias que mostram as camisas do Cebolinha, Anjinho, Franjinha e Hiro fora de seus corpos como se fossem do modelo polo e há outras que as mostram abertas sugerindo que possuem no mínimo cinco botões, o mesmo ocorre com os sapatos e meias, sugerindo que possuem cadarços ou não e que aqueles arcos brancos acima dos calçados ora são meias ora pertencem aos calçados, moda infantil é bem mais estável do que a moda dos adolescentes e adultos que mudam anualmente ou de dois em dois anos. Vestuários que estacionaram nos 1940 e 1950 são Luluzinha e cia e Mickey, Donald e cia, o vestuário da Turma da Mônica apesar de antigo é bem basicão, camisa polo infantil se usa até hoje e vejo também meninas usando vestidos lisos como os da Magali e Mônica e também engomadinhos ou rodados como os da Cascuda, Aninha e outras. O lance da escola com as crianças de seis a sete anos do Limoeiro antigamente era bem interessante, não estudavam e sabiam ler e escrever, provavelmente eram autodidatas.

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    10. Ah, entendi. Eu raramente leio os gibis de hoje em dia, sempre que pego algum pra ver acho muito fraco, tanto as histórias quanto os traços. Decadência pura. Mas acho q cheguei a ver essa história com a mãe da Mônica com pasta e trabalhando em casa q vcs mencionaram. Aos poucos fazem umas mudanças pra ficar mais de acordo com a nossa época mas sempre fica um toque nostálgico de um outro tempo, o q pra mim é um dos maiores charmes da turma da Mônica

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    11. As roupas dos personagens são atemporais, pode passar o tempo que for que não vão considerar roupas de época. Nas antigas eles não iam à escola, mas sabiam ler e escrever muito bem, era bem curioso isso. Gostava disso por conta da magia dos quadrinhos. Eu também não compro gibis novos, no máximo folhear nas bancas quando dá.

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    12. Marcos, uma coisa que achei detestável é colocarem bermudas no Jeremias, Manezinho, Titi e Franjinha, e ficarem esnobando a moçadinha de sete anos, são quatro personagens que curto bastante, o Titi sempre foi o mais metido a adulto, talvez foi ele que serviu de muso inspirador para tal palhaçada, isso ainda está vigorando?

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    13. Eles colocaram esses personagens na Turma do Bermudão pra ter um núcleo com pré-adolescentes. Eu nunca gostei ele nesse núcleo. Hoje ainda tem, mas é bem de vez em quando só, não é frequente.

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  6. Tirinha bem bacana essa! O Cebolinha fazia de tudo pra não se apaixonar pela Mônica, mas no fundo, ele ainda era um bom amigo e até que gostava dela. Como o Ricardo Ribeiro já tinha dito, ele a irrita só pra poder chamar a atenção.

    E eu tenho essa tirinha republicada no Coleção Um Tema Só nº 7 - Cebolinha - Os Namorados, de 1994, e bem legal saber da publicação original.

    Muito obrigado por enviar essa tira!

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    1. Maravilhosa. Cebolinha gostava dela, aprontava pra não ficar explícito. De fato essa tirinha foi republicada nessa Coleção Um Tema Só de namorados, tudo a ver. Valeu por ter gotado.

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  7. Falando no Chico Bento, levar maçãs pra professora também é costume das antigas, tirar o chapéu ao cumprimentar, os homens e meninos de Vila Abobrinha costumavam fazer, mulheres se despedindo tremulando seus lenços, os famosos tiros de sal, tanto no rural quanto no urbano volta e meia apareciam fotógrafos com aquelas câmeras tripés com aquelas cortininhas pretas nas traseiras e a clássica frase "Olha o passarinho!", tudo isso a MSP imortalizou nos seus gibis, alguns desses costumes surgiram no século XIX, outros antes e outros depois, meus pais foram criados em meios rurais, carabinas que disparavam sal grosso usava-se muito para espantar crianças invasoras e animais, tanto nos meios rurais quanto nos urbanos quase todo mundo usava chapéus até meados do século XX, muitos integrantes e ex-integrantes da MSP conheceram tudo isso na prática. Obrigado, Julio Cesar e Marcos!

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    1. Sim, tudo isso á não tinha nos anos 1960 em diante mas gostavam de retratar esses costumes nos gibis, era bom.

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    2. Na verdade, Marcos, alguns costumes antigos que citamos ainda existiam nos 60, só que estavam em fase terminal, a câmera fotográfica de tripé resistiu até a década seguinte, nos meios urbanos boa parte dos homens ainda cultivava o uso de chapéus e muitos não usavam porque achavam antiquado, a maioria das mulheres já não mais usava chapéus, o rabo de cavalo começava a ser difundido, porém muitas ainda resistiam com seus coques de Marocas. A década de 1960 foi o grande marco do século XX, minissaia, biquíni, mulheres usando calças, LSD que originou a psicodelia que por sua vez originou o movimento hippie, bossa nova, as duas fases dos Beatles, pílula anticoncepcional, mulheres fazendo sexo só por prazer, Woodstock, fogo nos sutiãs, moda esportiva se sobrepõe à moda social e muito, muito mais, todavia, os hábitos e costumes antigos ainda resistiram, as novelas de rádio alcançaram os anos 60 e ainda com bastante audiência, o gênero musical samba canção que teve origem bem antes de 1960 só perdeu fôlego no início dos 90, os anos de 1960 foram o Cão chupando manga!

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    3. Fotógrafo de rua "lambe-lambe"?Isso foi até os anos 90!
      O desuso do chapéu?Se acompanharem todas as vinhetas "gunbarrel",que abriam os filmes de 007,verão que só nos primeiros três ou quatro filmes Sean Connery está de chapéu.Depois ele e os outros atores apareciam de cabeça descoberta.

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    4. Entendi, aí boa parte o Mauricio quis permanecer nos gibis.

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    5. Corrigindo uma informação,em todas as sete primeiras gunbarrels de 007(uma com George Lazemby),até 1971,o agente estava de chapéu.Mas mal se usavam chapéus nos primeiros filmes,a não ser o vilão Oddjob.

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    6. Já vi que tu é cinéfilo, Julio Cesar! Apesar de ser um clássico e de ter assistido inúmeras vezes na infância e adolescência, flagro pouco o James Bond, sei que o Daniel Craig é que iniciou a sua repaginada, de todos os atores que o interpretaram, gostei mais do Sean Connery e Roger Moore, aquela cena com os teleféricos do Pão de Açúcar e aquele caboclo gigante com dentaria de aço é pra lá de engraçada!

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  8. kkkkkk. Boa essa tirinha, me lembrou as trolagens da infância.

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    1. kkk. A intenção dos gibis era essa de mostrar o cotidiano, as trolagens comuns das crianças. Muito bom.

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  9. Essa tirinha e engracadissima kkkkk mas acho que hoje provavelmente nao fariam coisa igual,afinal o cebolinha aparece quase pelado kkkkkk

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    1. Engraçada demais. O Cebolinha só tá sem camisa, acho que se implicassem seria só por causa da trolagem dele, achar que ele pegou pesado fazendo a Mônica cair na poça.

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    2. Pois e.mas pelo que eu tenho acompanhado,raramente mostram persogens sem camisa,ainda mais criancas.

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    3. Um erro deles então proibirem até meninos sem camisa. Não sabia que o politicamente correto estava nesse ponto agora. Faz sentido, no último Almanaque da Mônica nº 80 desse mês colocaram o Papa-Capim de roupa. um absurdo.

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    4. Vai chegar a um ponto em que os núcleos Mônica, Tina, Papa-Capim e Chico Bento serão ambientados em conventos e mosteiros, vai ser bom pro Anjinho e Padre Lino, Papa-Capim já foi catequizado, acho que têm agentes criacionistas infiltrados na MSP, Astronauta vai ter que se ajustar ao terraplanismo ou cairá no limbo, Penadinho nem pensar, na música "Suposicollor" ou "SuposiCollor" dos Ratos de Porão, João Gordo diz: "Fantasma é mato!", a cannabis pra fins recreativos é demonizada pelos criacionistas, o núcleo funesto sucumbirá ao jugo da espada puritana, Horácio e Piteco vão rodar pelo fato de serem produtos do evolucionismo, o híbrido núcleo primitivo (mistura de Jurássico com Pré-História) poderá ser realocado para Gêneses no Velho Testamento, porém com significativas mudanças, Zum e Bum totalmente regenerados da criminalidade e Piteco e Thuga casados de pergaminho passado e Piteco totalmente pró-matrimônio aconselhando todos de Lem-Éden a se casarem o mais cedo possível e pró-castidade antes da vida conjugal, seu nome também será mudado, deriva de Australopithecus ou Ardipithecus que são termos evolucionistas, se nada disso for feito o núcleo rodará para se juntar ao Nico Demo - este nome já deve ser impronunciável na MSP - e outros no limbo, Horácio não tem como ser realocado, Jurássico não cabe no criacionismo, a Turma da Mata talvez se safe. O objetivo deles é deixar a Turma da Mônica páreo duro com os Teletubbies.

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    5. Vai ficar tudo educativo, só ensinando boas maneiras e bem bobo pra atender o politicamente correto.

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    6. Considero os personagens do Mauricio de Sousa patrimônio nacional, como é o caso de Chaves e Chapolim no México; Smurfs na Bélgica; Astro Boy, Godzilla, Dragon Ball, etc no Japão; Mafalda na Argentina; Tex, Zagor, Topo Gigio na Itália; Mortadelo e Salaminho na Espanha; Asterix na França; os inúmeros personagens estadunidenses não é preciso dizer o que representam para o Tio Sam. O cartunista Ziraldo apesar da sua genialidade, orbita mais nos ambientes escolares, é bem mais literário que o Mauricio, seus personagens não tem a mesma amplitude que tem a TM, Luís ou Luiz Sá (não sei qual grafia é a correta) depois que faleceu não houve quem levasse adiante Reco-Reco, Bolão e Azeitona, quando o pai da TM se for duvido que Mônica e cia cairão no ostracismo, com certeza sua primogênita vai continuar tocando o barco, Daniel Azulay com sua Turma do Lambe-Lambe sumiram do mercado, o Gordo e Turma da Fofura também sumiram depois da morte de Ely Barbosa, e a Turma do Arrepio do César Sandoval? Fico imaginando se estes caras ainda estivessem atuantes, será que estariam sofrendo os efeitos do politicamente correto? Ou será que a MSP se curva de forma demasiada para isto? E os quadrinhos Disney no Brasil, também passam pela mesma situação? E a mesma categoria na Argentina? A Mafalda não está na mesma categoria da TM, ainda que hajam crianças que curtam a Mafalda, ela utiliza de humor crítico, é mais voltada para adultos e adolescentes, mas, e as HQs infantis na terra dos hermanos? Será que estão sendo cerceadas também? E nos EUA? DC, Marvel, Image, etc, não sofrem com o politicamente correto porque também são de outra categoria, mas, e os quadrinhos como Luluzinha, Disney, Recruta Zero e muitos outros que pertencem à mesma categoria da TM? Como anda o politicamente correto por lá? Como já mencionei em postagem anterior, em certas medidas ele é até conveniente, nas artes é mais prejudicial que benéfico. A Turma da Mônica vem sendo tolhida de suas características marcantes, características que à consagrou, as perguntas que ficam são: O politicamente correto é poderoso por si só ou a MSP o está alimentando? Que ele é inevitável é um fato no Brasil de hoje, porém, por que a MSP aceita tudo que ele impõe passivamente? O razoável seria aceitar parte do que é imposto, não 100%. O nosso patrimônio se tornou oco, uma casca, uma sombra do que já foi, o que nos motiva é a memória. Marcos, não se assuste com o questionário, fique à vontade para não responder, para não comentar, estou apenas deixando uma reflexão.

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    7. O politicamente correto varia de cada país, seus costume, aí uma ou outra coisa global devem ter mudado nos outros personagens e os que eram do Brasil como Turma do Arrepio provavelmente ia se adequar aos novos costumes aqui. Pelo que vi dos gibis da Disney do Brasil são mais incorretos que Turma da Mônica, se mudaram forma poucas coisas.

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