sexta-feira, 14 de março de 2025

Piteco: HQ "Um grito de socorro"

Mostro uma história em que o Piteco salva uma mulher em perigo e por causa disso ela quer se casar com o Piteco. Com 5 páginas, foi publicada em 'Cebolinha Nº 125' (Ed. Abril, 1983).

Capa de 'Cebolinha Nº 125' (Ed. Abril, 1983)

Piteco salva a mulher do ataque de um tiranossauro. Serafina diz que estava amarrada porque foi raptada por um bando de terríveis gorilas selvagens e deixaram lá pra servir de almoço dos tiranossauros. Piteco fala que ainda bem que ele chegou a tempo, Serafina lhe dá um beijo por ter salvo a vida dela.

Piteco quer ir embora, Serafina diz que ela vai ficar sozinha e desprotegida, os gorilas podem voltar. Piteco sugere deixar a clava com ela, que diz que não adiantaria porque não saberia manejá-la. Piteco insiste que tem que ir embora, Serafina chora por ficar sozinha e que deve ser devorada por tigre-dente-de-sabre. Piteco pergunta o que pode fazer para ajudá-la e Serafina responde que se casando com ela porque salvou a vida dela e agora tem obrigações de cuidar dela.

Piteco diz que nem sabe nome dela, Serafina se apresenta e diz que agora eles têm que combinar o casório, comunhão de bens, sem festa, só um jantar para os padrinhos. Nisso, aparece a Thuga perguntando quem é a sirigaita. Serafina responde que é a noiva do Piteco e Thuga diz que ela quem é a noiva dele. Serafina fala que é ex-noiva porque está comprometido com ela e Thuga diz que não passou o tempo todo certo correndo atrás dele para se casar com outra.

Piteco intervém, fala para Serafina que não é porque salvou a vida dela que significa que tem compromisso com ela e para a Thuga diz que não  gosta dela, não é isso o que quis dizer, não está preparado para se casar e vai embora. Thuga corre atrás dele e Serafina reclama que tanto trabalho para arranjar um pretendente e uma fulana estragar tudo. Ela acorda o tiranossauro, se amarra de novo e simula que está sendo atacada pelo tiranossauro quando o novo pretendente está prestes a chegar.

História legal em que a Serafina arma arma um plano infalível de fingir que estava prestes a ser devorada por um tiranossauro para o Piteco salvá-la e se casar com ele. Até poderia dar certo se não fosse a Thuga aparecer dizendo que era noiva dele e as duas discutirem. Serafina tenta de novo seu plano no final, pelo visto tentaria quantas vezes necessárias até conseguir se casar com alguém.

Serafina queria se casar a qualquer custo, fazendo questão de comunhão de bens por interesse, teve azar de encontrar justo o Piteco que não quer se casar com ninguém, negócio dele é viver solteiro para sempre. Mesmo se a Thuga não aparecesse, ele não ia ceder casamento com a Serafina. Thuga já chegou dizendo que era noiva do Piteco, só faltou consultá-lo primeiro se ele tinha concedido casamento com ela. 

O plano foi descoberto apenas pelos leitores e no final Piteco não descobriu e nem desconfiou enquanto estava com ela nem depois que a Thuga apareceu. Porém, pela insistência da Serafina dava para saber que era um plano dela, Piteco foi muito inocente. O final ficou na imaginação dos leitores de se a Serafina conseguiu se casar com esse novo pretendente. 

Engraçado Serafina ter um tiranossauro de estimação que faz tudo que ela manda e ajuda nos seus planos. Ela apareceu só nessa história como de costume com personagens secundários de aparições únicas. Eu gostava de absurdos nas histórias do Piteco como clava com prego e coisas do mundo atual que não existiam na Pré-História como casamento de comunhão de bens, ficavam engraçados.

Os traços ficaram excelentes, bastante detalhes de fundo da selva, ficou bem caprichado. Incorreta hoje em dia por tentativa de casamento à força e na mentira do plano, clava com prego, tiranossauro apanhar na cabeça com a clava, Thuga não corre mais atrás do Piteco para se casar com ele. Palavras e expressões populares como  "Bolas!" (variação de "Droga!"), "dá uma dura nela" são proibidas nos gibis de hoje, tudo que tem duplo sentido proíbem. Foi republicada depois em 'Almanaque do Chico Bento Nº 12' (Ed. Globo, 1990).

Capa de 'Almanaque do Chico bento Nº 12' (Ed. Globo, 1990)

50 comentários:

  1. Thuga estava certa em dizer que ela era sirigaita, desse jeito é mesmo, aprendendo parece com Rolo, Titi...

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    1. Estava certa mesmo, Serafina foi muito sirigaita querendo casamento justo com o Piteco. Rolo e Titi fizeram escola ensinando pra muita gente.

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    2. Bom, gente, como se trata de tática feminina no campo da sedução, penso que a artimanha de Serafina é análoga às que Bonga aplicava na tentativa de puxar tapete da Neusinha. Essa sim, sirigaitinha de marca maior. Portanto, Serafina não foi "cafajesta" e nem Titi e Rolo são "sirigaitos". Não obstante, entendi o tipo de analogia feito por vossas senhorias.

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    3. Zózimo, é que eles podiam tirar namoradas de outros, podia paquerar quem tinha namorado, foi essa a analogia.

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  2. Nossa. Dizispero da soterona né brincadera não. A ponto de pricisá daussílio de tiranossauro prarrumá home. Realidade dura dos personage primitivo, alinhais comuisso nutá na nossa realidade, prifiro chamá de dura fiquissão a desse pessoal qui mora na prestória. O Maurisso colocava dinossauro junto cas pessoa nas història da Tunga e do Piteco. Sempre iscuto falá quisso numzistiu, quesses bicho vivero separado dos home prestórico. Nos Flinstons tamem é mesma coisa, dinossauro conviveno cum umano.

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    1. Verdade, o desespero para arrumar home era grande que Serafina tinha que fazer golpe pra ver se conseguia. Ou muita carência ou queria se dar bem financeiramente já que ela fazia questão de se casar em comunhão de bens. Era normal humanos e dinossauros dividirem mesmas histórias do Piteco, uma influência de Flintstones, sem dúvida, um outro absurdo de quadrinhos que ficava legal.

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    2. Sei não, Marcos e Ethelvina Ebó com Farofa. Visto que o núcleo do Piteco foi inspirado em Brucutu e o universo do troglodita gringo também junta Pré-História com Jurássico.
      Os Flintstones surgiram na década de 1960 e Brucutu estreou em algum ano dos 1930.
      Como já foi insistentemente comprovado que a humanidade não existia no período dos dinossauros, gostaria muito de saber quem de fato teve tal sacada, pois, ludicamente, que junção bem-sucedida, espraiou de um jeito, entrou para cultura pop em escala global.

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    3. Zózimo, como o Piteco foi criado em 1960, acredito que foi inspirado pelo Brucutu, porém a forma de conduzir o Piteco em situações do cotidiano moderno nas histórias dos gibis, acredito que foi inspirado pelos Flintstones. Na época das tiras dos anos 1960 o Piteco semelhava mais ao Brucutu, mas foram nos gibis que passaram a colocar invenções modernas que não tinham na Pré-História.

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    4. Mesmo tano na prestória os personage Flinstons leva mavida muderna sajente cumpará cas história do Piteco e da Tunga. Os dinossauro e otros animal grande num é ameaça pras pessoa, é tudo domado e destrado, como se os animal fosse ferramenta entre otros bijeto e tamem é uma sossedade cuza roda. Pessoal prestórico brasilero é atrasado, inda num inventaro roda e teim quissiprotegê dos bicho ferois. Otrezempro é Fred Flinston tê sogra. Supiteco fosse casado ca Tunga acho quele num ia tê isso. Achaté se fosse casado cotra mulé num ia dá um azá assim. Sogra é coisa muderna.

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    5. Tem semelhanças e diferenças entre eles, mas bastante semelhanças em relação às coisas modernas embora Flintstones iam mais profundo nisso.

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  3. Carnaval já passou, mas, "Um grito de socorro" remete àquela marchinha:

    Olha a cabeleira do Zezé...
    Será que ele é?
    Será que ele é?
    Olha a cabeleira do Zezé...
    Será que ele é?
    Será que ele é?

    Será que ele é bossa nova?
    Será que ele é Maomé?
    Parece que é transviado...
    Mas isso eu não sei se ele é!

    Corta o cabelo dele!
    Corta o cabelo dele!
    Corta o cabelo dele!
    Corta o cabelo dele!

    Se o roteiro fosse adaptado para desenho animado, provável que esta seria a trilha de fundo. Enfim, atitude de macho, óbvio que teve, pois, peitar e derrubar tiranossauro, só por isto já merece ser ovacionado, digno de aplausos. Entretanto, como tradicionalmente Piteco evita aproximação íntima com gênero oposto, será que... ... ... ele... ... ... ... é?

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    1. Piteco era valente e grande caçador, conseguia enfrentar e derrotar vários dinossauros, inclusive tiranossauro. Sempre foi retratado que o Piteco não gostava de casamento porque queria viver solteiro pra sempre, gostava de viver sozinho, e caso se casasse um dia a primeira opção seria com a Thuga, aí nunca foi retratado que é porque não gostava de mulheres.

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    2. Entendi. Aversão do herói das cavernas é pela "forca", isto é, pelo matrimônio. Solteirão convicto e, por consequência, invicto no que tange casa(ju)mento*.
      *Casa, jumento, casa, vai! Depois... "recraaaaama"...
      Há uma história que comprova que Piteco não é adepto da pederastia e nem é um incel inveterado. Trama consiste nele e mais dois trogloditas disputando uma fêmea top, tentando acertá-la na cabeça com suas clavas e ela porra os três - a "muié" é tipo ninja. Até aparecer um sujeitinho mirrado na condição de quarto concorrente e subestimado pelos machões rudes que, assim que o veem se propondo comungar do frustrado objetivo do trio, caem no escárnio, gargalham à beça e o raquítico homenzinho, oferecendo-lhe uma flor, leva o caneco, e que troféu, diga-se de passagem... Para um pré-histórico, que tremenda tática!
      Aonde quero chegar pela descrição dessa singela historinha, é que, se Piteco conseguisse domá-la por meio da força ou, que fosse pela via da delicadeza, gentileza, cavalheirismo, romantismo, coisa e tal, teria de casar ou ao menos namorar a dita-cuja, e só de partir para cima com tal intuito já comprova que não é baitola e nem celibatário.
      Tenho essa HQ, Marcos, e creio que republicada pela Panini Comics. Preciso achar o bendito gibi para confirmar se é pela italiana ou pela platinada. Acho que já comentei aqui sobre essa história ou li algum comentário a respeito dela publicado neste espaço, uma coisa ou outra.

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    3. Eu já li essa história da paquera pré-histórica, é legal. É de Mônica Nº 43 de 1990. Só o raquítico que conseguiu a garota. Não lembro se você ou alguém comentou dela aqui antes.

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    4. Como deixei em algum comentário postado em 'Capa da Semana: Mônica nº41 (Ed.Globo)' que de Mônica do ano de 1990 não tive números 39, 45 e 48, logo, nº43 me pertenceu, e atualmente tenho essa HQ através de reedição. Aviso-lhe assim que encontrar o exemplar do almanaque que, de memória anuviada, está mais para Panini Comics do que para Editora Globo.
      Como nessa HQ Piteco, pela via da truculência, parte para conquistar uma beldade, deixando claro que ainda é esbelta, portanto, com base nessas informações, magra, bonita, ele desejando-a e indo às vias de fato, sendo que historicamente foge da Thuga, daí, seria Piteco um... gordofóbico? Se bem que Serafina não tem sobrepeso e ele enjeitou, ademais não é feia, já espigada... até que sim, quiçá muito, vamos dizer... "amarela" para o gosto dele. Se o avião ninja da HQ de 1990 estivesse de um, sete, um (Artigo171-CódigoPenal/1940) em "Um grito de socorro" em vez da galegona, acho que Piteco aceitava o casório sem sequer titubear...

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    5. Teve republicação dessa do Piteco na Globo, mas também deve ter tido na Panini porque eles estavam republicando histórias dos primeiros anos da Globo. Acredito que você viu em almanaque da Panini mesmo. Talvez o Piteco tenha gordofobia, apesar de já terem histórias com ele fugindo de mulher bonita, nunca tinha um padrão. Quem sabe nessa história de 1990 ele queria só ficar com a garota bonita, sem grandes intenções sérias, agora se ele a conquistasse e ela falasse em casamento, aí sem dúvida cairia fora.

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    6. Interjeição "Hã?" proferida pelo tiranossauro ao ser acordado com água que ficou, digamos, uma "fala" estranha. Um abafado e relativamente curto grunhido como questionamento durante o recobrar de consciência seria mais adequado, algo como "Grouurrr?" ou "Gruonf?" ou "Graau?" teria(m) mais a ver.

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    7. Erraram nisso e nem tinha percebido. "Gruonf!" ficaria melhor, teria o sentido de que estava acordando ou então qualquer interjeição neste sentido já que a história não deu ideia de que era um tiranossauro falante. Ideal mesmo era não ter emitido som na cena.

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    8. Que fosse grunhido exclamativo, como você colocou, e interrogativo ficaria bom também.
      Ademais, temos as unhas do bicho, alaranjadas no quadro de abertura e brancas no de encerramento.

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    9. Interrogativo também valeria por ele não estar entendendo por que o acordou. As cores das unhas são outros erros também que eu não tinha percebido.

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    10. Já a respeito da formidável ilustração de capa de Almanaque do Chico Bento nº12 (Ed.Globo), até tentei encontrar um meio de passar pano, tipo, considerando posição do braço esquerdo de Zé Lelé e mais o ângulo ao qual foi focalizado, entretanto, não foi possível, parece que os suspensórios do moleque foram mesmo esquecidos, pois é evidente que a camisa não está com a barra para dentro da calça. Ainda assim, não sei se seria justo tachar como erro, afinal, são peças removíveis da roupa dele. Digamos que, se a cintura da calça estiver devidamente ajustada, dispensa suspensórios.
      Falei que não tinha jeito, mas acabei passando um paninho... É que esta arte é um primor, merece um lustro extra.

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    11. A mão ficou na posição do suspensório, ai não sabe se a mão tampou ou esqueceram de desenhar. Fico na passada de pano da calça devidamente ajustada, dispensando suspensórios rs.

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  4. Acabei de descobrir que a MSP mudou seu nome para “MSP Estúdios”. E pior. Tiraram as estrelinhas do logo que eram tão marcantes. 😢 E não faz nem sentido, porque a sigla ficaria “Mauricio de Sousa Produções Estúdios”, ou seja, se tem “produções” no nome, já indica que é um estúdio. Quem entende? 😑 E sabe o pior? Os filhos do Mauricio agora são os diretores-executivos da MSP (eu vou continuar chamando de MSP, tô nem aí!)! Ou seja, o fundo do abismo que eles se jogaram está mais perto. Agora a vaca vai pro brejo, mesmo! Nem pra no mínimo voltar com o bom e velho nome “Estúdios Mauricio de Sousa”.

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    1. Estou sabendo, agora vai se chamar "MSP Estúdios", nada justo. Uma nova diretoria com os filhos Marina e Mauro e mais focados em produtos da empresa. Tudo bem frio, até logotipo mais sério. Com certeza deve ter também reestruturação nos quadrinhos e quando assim já prever que é pior do que estão. Aqui é uma matéria contando sobre essa novidade.

      https://www.removepaywall.com/search?url=https%3A%2F%2Fwww.estadao.com.br%2Fmidia-mkt%2Fmauricio-de-sousa-define-sucessao-familiar-e-apresenta-nova-diretoria%2F&fbclid=IwY2xjawJCxqBleHRuA2FlbQIxMAABHZTmaPRHJgY6hJrvpht0KbyUg2sYyaJWZ1rx6wB8KJ0kg14tSxc958PVqQ_aem_S7W9Ku70MfwVC0n16uOWJg

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    2. Se for mesmo o nome oficial da empresa de Mauricio de Sousa, é pleonasmo.
      Penso que a vaca irá para o brejo não, Theodoro. MSP da atualidade é um grupo familiar muito mais endinheirado do que era no século XX. Sua dor, minha dor, dor do fundador deste espaço e dores de tantos outros que aqui comentam e mais os que frequentam e não gostam de tecer comentários, toda essa frustração é pela TM clássica genuína ter se tornado um produto do passado, não é mais uma realidade.
      Entendo sua revolta, às vezes fico puto com as babaquices que a MSP apronta, mas, fazer o quê, né? O jeito é esperar seus personagens caírem em domínio público, porém, isso está muito longe de acontecer. Ademais não romantizo, entrar em domínio público não é garantia de uma possível volta da Turma da Mônica ao padrão dos bons e velhos tempos. E o mesmo vale para todos que comungam desta categoria, tanto no âmbito dos quadrinhos, quanto no da animação, como Luluzinha, Mickey, Pato Donald, Popeye, Patolino, Pernalonga, Zé Colmeia, Droopy, Snoopy, Pica-Pau e coloca umas mil et ceteras nisso daí...

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    3. Pois é, Zózimo, um pleonasmo. A empresa não vai pro brejo, vai lucrar mais agora, só setor de quadrinhos que fica mais longe do que foi um dia. Devem fazer mais mudanças nos próximos meses e mais nítido se tiver uma nova série de gibis na Panini ano que vem quando esta série chegar ao Nº 100. Seja em domínio público ou não, nunca vão voltar como eram, infelizmente. Pra ver a turma raiz só lendo os gibis antigos e originais já que em quaisquer republicações novas sempre têm chance de alterações.

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    4. Tem também esse vídeo mostrando essa mudança de nome para "MSP Estúdios"

      https://www.youtube.com/watch?v=2IhBwDczbk8

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    5. Esse novo logo parece até logo de portal de notícias! O nome “Mauricio de Sousa Produções” está desde os anos 60 (eu acho), pra que mudar a essa altura do campeonato? Eu tô vendo que o logo que sai nas revistas (“Mauricio de Sousa Editora”, que está desde 1992.) também vai mudar em breve. Isso que anda acontecendo chega a ser triste, pois as histórias de vida que as crianças de antigamente tiveram com a Turma da Mônica, não vão se repetir agora com as novas gerações, pois o conteúdo que a MSP está oferecendo não tem nada a ver com o que as crianças estão se interessando atualmente.

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    6. Pior, Theodoro, que não tem mesmo. Ah! E, poderia me dar uma informação? Onde que dá pra ver essa nova logo da MSP? (Tô nem aí também, eles que cutucaram a onça, e isso faz tempo)

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    7. No site deles e no canal do YouTube.

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    8. Theodoro, pelo visto mudaram nome pra marcar nova fase de diretoria, davam pra manter mesmo assim, mas querem frisar uma nova era. O logo bem feio, sóbrio demais, provavelmente eles devem mudar pra esse nos gibis no lugar do "Mauricio de Sousa Editora".

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    1. Argh!!! Aquilo simplesmente não está bom. Ficou muito ruim, e ainda, ah, sei lá como me expressar!

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    2. Como eu disse, parece logo de portal de notícias.

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    3. Tem toda a razão, parece mesmo.

      'PORTAL DE NOTÍCIAS MSP "ESTÚDIOS": O PORTAL DE NOTÍCIAS RUINS DA TURMA DA MÔNICA'

      Bem assim, mesmo. Notícia do dia: qualidade decai mais uma vez e muda tudo de novo, mas ainda a coisas a piorar.

      Me dá vontade de, sei lá, escrever uma carta pra MSP escrito: "Gibis foram feitos para entretenimento, sabem o que é isso? Parece que não! Ou que a única coisa que sabem é fazer mimimi!"

      :(

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    4. Julia, realmente bem feio esse logo, dava pra capricharaem mais. Parece, sim, de um portal de notícias, nada relacionado pra crianças. Infelizmente entretenimentopassa longe dos gibis de hoje e tudo indica que vai ser menos que vai ter a partir de agora.

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    5. Tenho a tristeza de anunciar que a MSP se tornou oficialmente uma empresa comum. Na reportagem diz que eles vão levar a MSP a lugares que eles nunca imaginaram: o fundo do abismo, por exemplo!
      Mas pra vocês verem como está a situação, as revistas nem estão dando pra pagar os funcionários, o que paga é o merchandising. Ou seja, as crianças não querem mais comprar as revistas da Turma da Mônica, e é totalmente compreensível (ou seja, não sei quem a MSP - ou melhor, “MSP Estúdios” - pensa que está agradando com essas revistas atuais), e o que eles estão querendo são os PRODUTOS da Turma da Mônica. Ou seja, pelúcia do sansão, miojo da Turma da Mônica (muito bom, inclusive), camisa da Turma da Mônica. E as vezes, são os pais que compram esses produtos pras crianças, mas sabem que as crianças não se interessam pelos gibis. E também podem ser adultos que compram produtos da Turma da Mônica, pois liam os gibis antigos na infância, mas não se interessam pelos gibis atuais. E tem crianças que só conhecem a Turma da Mônica pelos desenhos que os pais colocam no YouTube! Ou seja, os gibis, que antes eram os principais produtos da MSP, agora estão em segundo plano! É por isso que as crianças não querem ler! Porque não está tendo leitura que converse com elas! E a MSPorcaria não acorda pra vida e fica achando que tá tudo certo, que todos gostam das revistas, que está vendendo muito… e tá muito longe de ser assim!

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    6. Pessoal, uma coisa é praticamente certa, como a carola Marina Takeda assumiu o topo - o "ápice do topo", e garanto que não é pleonasmo - da hierarquia, Milena irá para a titularidade, e claro que tal ação tem como objetivo fechar os quadrinhos da TM clássica com chave de... bosta! Antes, frequentemente cagavam na retranca, agora, com essas mentalidades modernosas, tanto a dela, como a do irmão, em posições de CEOs, cagarão por decreto! Pode ser que eu me engane, mas, acho difícil, porque, tanto ela, quanto ele rezam na cartilha implementada por Soros, um dos maiores canhoteiros do (P)planeta Terra. Vejam, não estou dizendo que a MSP está sendo financiada por ele, não ouso tal afirmação, todavia, ideologicamente, esses dois filhos do quadrinista/cartunista estão navegando no mesmo barco que esse megaespeculador navega - e comanda.
      Mauricio de Sousa foi O CARA por longo período dentro da empresa que o próprio fundou e, hoje, é só um velhinho simpático, parece que apita mais nada, o homem é uma vaga sombra de uma marcante era, sempre sorrindo para as câmeras...

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    7. Sei lá, esse tal assunto agora está parecendo muito pessimista, mas, como não deixar parecer? Do jeito que eles agem, até eles são pessimistas, pois, repare: mudar tudo, as características, o jeito das histórias, até os conflitos, para atender um certo público pra vender mais, pelo menos pra mim, parece pessimismo.

      Mas, não querendo ser super pessimista, mas, não há nada tão ruim que não possa piorar...

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    8. Falou tudo, Julia R.! Nada é tão ruim que não possa piorar... Não existe limite para o (M)mal, assim como não existe limite para o (B)bem.
      MSP enveredou num caminho deveras obscuro, não sei se conseguirá sair disso se caso um dia, num futuro plausível, seus principais membros cogitarem tal possibilidade.
      E não é pessimismo, é só leitura imparcial da atual conjuntura.

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    9. A realidade é que os quadrinhos não têm mais importância para a MSP, importante agora é fazer filmes e séries e vender produtos licenciados com personagens. São isso que dão dinheiro pra eles e agora com o novo nome e nova diretoria estão frisando isso com peso que quadrinhos são o de menos prioridade, só por obrigação e deixarem personagens conhecidos para os outros produtos que realmente importam pra eles. Por isso tendência é fazerem gibis cada vez mais de qualquer jeito, quem quer qualidade de histórias é procurar os antigos.

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    10. Produtos com personagens da MSP existem desde a década de 1970. Quem sabe o início mesmo ocorreu até uns anos antes, não tenho certeza, creio que Jotalhão foi inserido no Extrato de Tomate Elefante, da Cica, em 1969.
      Quadrinhos do segmento Turma da Mônica clássica, que foram espinha dorsal dos negócios de Mauricio de Sousa, atualmente nem secundários são mais, perderam completamente a relevância dentro da empresa.

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    11. O extrato de tomate da CICA, o Jotalhão era só garoto propaganda, mas inseri-lo nas embalagens parece que foi só nos anos 1970. A primeira leva comercial foi dos bonecos da Turma já em 1970, em Mônica Nº 1 já tinha anúncio, só que naquela época os quadrinhos eram os mais importantes pra eles, só depois que o lado empresarial ficou mais forte. Quem sabe Mauricio já tinha intenção de prevalecer o lado empresarial desde o início, mas pra vender os produtos da turma precisava produzir gibis para os personagens se tornarem conhecidos. Pelo menos no início tinha carinho pra produzir os gibis, hoje está tudo jogado de fazer de qualquer jeito e pronto.

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    12. "Quem sabe Mauricio já tinha intenção de prevalecer o lado empresarial desde o início, mas pra vender os produtos da turma precisava produzir gibis para os personagens se tornarem conhecidos."
      De acordo como as coisas foram sendo encaminhadas, faz total sentido! Sagaz observação, Marcos! Nunca havia pensado nisso...

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    13. Valeu, Zózimo. Até porque depois de meados dos anos 1980 o Mauricio deixou de escrever histórias, até as do Horácio foi deixando de lado aos poucos, focando só o lado empresarial. Aí tudo leva a crer que foi isso mesmo.

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    14. Anseio empresarial surgir junto ou até mesmo antes do anseio artístico é uma possibilidade que deve ser considerada levando em conta os rumos da Mauricio de Sousa Produções, da origem à atualidade.
      Pela ordem, o que se imagina é que a condição de empresário seria efeito colateral de sua propensão artística, ou melhor, surgiu como consequência do artista que nele havia, mais precisamente, como consequência do quadrinista/cartunista. Não obstante, já era empresário nos 1960, pois para produzir suas tiras dentro de uma determinada estrutura foi necessário registrar empresa. Não digo que seu CNPJ* surge imediatamente após criar Franjinha e Bidu, e creio que não tenha surgido nem mesmo após as sessenta ou oitenta ou cem primeiras tiras com essa duplinha, mas, em algum momento daquela época a (P)pessoa (J)jurídica teve de dar as caras.
      Existe uma carta redigida por Mauricio, de algum ano daquela década, cujo destinatário era, ninguém mais, ninguém menos, que Roberto Marinho, e já falando em nome da MSP.
      *Lembro que antigamente era C.G.C., já nos anos 1960, não faço ideia qual termo ou sigla que era utilizada(o) como denominação para se referir a cadastros de empresas.

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    15. Acredito que desde que Mauricio conseguiu contrato com a Folha de São Paulo em 1959 ele já era considerado empresário e CNPJ passou a ter quando registrou nome de empresa, que foi primeiramente chamada de Bidulândia, ter arrumado local próprio para empresa e ter alguns funcionários trabalhando com ele. Não lembro qual sigla era CNPJ nos anos 1960, o que é certo que já tinha cadastro de empresas na época.

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    16. Pois é. E nesse momento o Mauricio tinha CNPJ.

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  6. Há um erro na capa do almanaque do Chico Bento, que é um erro muito comum de se acontecer, que o Hiro, a pálpebra dele está branca.

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    1. Tem razão, esqueceram de deixar da cor da pele, bem comum isso.

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