quinta-feira, 28 de novembro de 2013

Tirinha nº 8: Mônica

De acordo com a sabedoria popular, quando se quer arrancar um dente, você prende na porta o dente que quer arrancar e manda alguém abrir a porta do lado de dentro. Cebolinha teve essa ideia nessa tirinha, só que ele não foi muito feliz em pedir para a Mônica abrir a porta. Coitado!

De curiosidade, nessa época, as tirinhas de final de expediente dos almanaques como essa eram inéditas, até porque nos gibis originais da época que estavam republicando, nem sempre vinham tirinhas no final, substituídas por propagandas de revistas, ou anunciando a história da próxima edição.

A tirinha foi publicada originalmente em 'Almanaque da Mônica nº 7' (Ed. Globo, 1988).



18 comentários:

  1. Muito bom! Muito bom! Quando comecei a ler vc dizendo sobre essa forma popular de tirar os dentes e o Cebolinha se dar mal no fim, deduzi antes de ver a tirinha que teria acontecido isso com o pobre haha!

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    1. É eu quis deixar um ar de suspense pra quem ler o texto antes de ver a tirinha... muito engraçado

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  2. Eu conhecia essa tirinha.

    "as tirinhas de final de expediente dos almanaques como essa eram inéditas"
    --- Disso eu não sabia!

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    1. É que na Ed. Abril, eles ficaram uma temporada sem colocar tirinha no final, aí quando foram republicar hqs da época, não tinham tirinhas. Era bom pra ter um conteúdo inédito nos almanaques.

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  3. Fabiano,esse almanaque é muito bom, só tem hqs boas de 1977 e 1978, e, dentre essas hqs, tem aquela hq q vc gosta (e eu tbm), a "Baile a Fantasia" (original de MN # 97, de 1978)... em que eles recebem um convite pra um baile q não tem e tem os vilões tem as caricaturas do Maurício ainda com barba e dos roteiristas da época.

    Abraços

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  4. É um bom almanaque sim, se conseguir não vai se arrepender.

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  5. Eu não conhecia essa. Bons tempos do MSP!

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    1. Bons tempos mesmo, sem sombra do politicamente correto.

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  6. Marcos, eu tive dó do Cebolinha vendo essa tirinha. O coitadinho ficou banguela, olha só! Bem feito, piadas envolvendo a força absurda da Mônica sempre foram boas, não é mesmo? Abraços!

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    1. Eu tbm adoro as piadas mostrando os absurdos da força da Mônica... muito engraçado. Eu não tive dó dele, só ri. Abraços

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    2. Sem contar que nesse Almanaque da Mônica # 7 foi republicada a HQ Baile à Fantasia, de MN # 97, de 1978.

      Pelo que vi, nessa história, a turma é convidada para uma festa à fantasia com o tema de super-heróis, e nessa festa, também tem caricaturas do Maurício, barbudo nessa época e dos roteiristas da época.

      Bem, como nunca vi a história, não sei se o enredo que eu disse é esse. E caso ele estiver incompleto, me diga o resto do enredo.

      E como é uma história envolvendo festa à fantasia, ela é perfeita pra falar no Carnaval. Então, espero você falar dessa HQ um dia. Abraços!

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    3. O enredo é esse. Quando der, falo dessa hq. Abraços

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  7. Não sabia que o Cebolinha usava dentadura kkkk (Eu sei q n)

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  8. Não sabia que o Cebolinha usava dentadura kkkk (Eu sei q n)

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  9. Marcos, essa piadinha, baseada na crença popular, me lembra de outra historinha clássica da Turma com o mesmo tema! Trata-se de "O dente da confusão", história de miolo de 4 páginas publicada originalmente em Cascão nº 30 (Ed. Globo, março de 1988).
    Ela começa com o Cascão no campinho, sentado numa pedra, com um lenço branco amarrado na cabeça, gritando muito de dor de dente. Chega o Cebolinha, preocupado, e o aconselha a ir ao dentista. Mas o Cascão se recusa, dizendo que tem medo, por causa dos comentários horríveis que ouviu sobre os dentistas, de que eles jogam água na boca das pessoas depois do tratamento. (Estava na cara que o que mais causava medo no Cascão em relação aos dentistas era a água, não os aparelhos que eles usam na operação!)
    Então, comovido com o desespero do amigo, o Cebolinha decide ajudá-lo a arrancar o dente que está doendo. Primeiramente, pega uma corda e amarra uma ponta no dente do Cascão e a outra em uma grande pedra. Eles vão até a beira de um barranco carregando a pedra e, chegando lá, o Cascão a solta no precipício, para que o peso dela lhe arranque o dente... Mas ele acaba caindo, despencando junto com a pedra! O Cebolinha o puxa de volta para cima e ele reclama que, agora, o corpo inteiro dói!
    Em seguida, eles vão até um carro estacionado na esquina e o Cebolinha amarra a corda no para-choque traseiro. Mas, quando o(a) motorista (que não aparece na história) sai com o carro e estica a corda, em vez de arrancar o dente do Cascão, arranca o para-choque!
    Depois, eles vão até uma casa e o Cebolinha amarra a corda na maçaneta da porta; mas, quando o Cascão, do lado de fora da casa, puxou a corda, arrancou a porta!
    Tentando se desculpar, o Cebolinha disse que ainda tinha mais QUATROCENTAS E TRINTA ideias para arrancar o dente e que, de um jeito ou de outro, conseguiria. Mas o Cascão saiu correndo apavorado! (Afinal, em se tratando de planos do Cebolinha, tudo só podia dar errado, mesmo!)
    Até que, mais à frente, o Cascão encontra a Mônica sentada em outra pedra, com o Sansão no colo. Dispara contra ela os tradicionais xingamentos, leva uma coelhada e, mesmo caído, machucado e com os olhos roxos, dá um largo sorriso de satisfação, mostrando que finalmente seu dente caiu e a dor passou... Para surpresa do Cebolinha que, a distância, observava a cena!
    Marcos, se você ou algum dos nossos companheiros conhece essa história, quero dizer ainda que alguns detalhes nela me intrigaram:
    1 - A profundidade do precipício onde o Cascão caiu, na segunda página. Não era tão grande quanto parecia à primeira vista, pois o Cebolinha conseguiu, sozinho, trazer o sujinho de volta para cima puxando-o pela mesma corda amarrada no dente dele!
    2 - A casa na terceira e quarta páginas. De quem era? Do Cascão? Do Cebolinha? Da mesma pessoa que tinha acabado de sair com o carro? (Supondo que a casa e o carro estavam relativamente próximos entre si.) De qualquer outra pessoa que tinha saído e não apareceu na história? Ou não tinha dono? (Eram comuns histórias de mistério com a Turminha envolvendo casas desabitadas, onde os personagens podiam entrar quando quisessem.)
    3 - O Cascão, depois de passar a história toda com o lenço amarrado na cabeça e, desde a segunda página, com a corda amarrada no dente, quando apanhou da Mônica, apareceu no último quadrinho sem eles. Onde foram parar? Foi erro de continuidade do desenhista? Ou foi a Mônica quem foi embora com eles depois de bater no Cascão? (Pode ser esta última opção, que não está clara na cena, já que no último quadrinho apenas o pé da Mônica aparece no canto, no momento em que ela está saindo.)
    4 - Afinal, o que soltou o dente do Cascão? A coelhada da Mônica ou um puxão que ela deu na corda, como parte da surra? Essa cena foi muito rápida, e a Mônica, com sua superforça, é capaz de tudo!
    Enfim, parece que esses detalhes obscuros na história foram deixados assim de propósito, para cada leitor imaginar e tirar sua própria conclusão!

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