Em abril de 1995, há exatos 30 anos, estava nas bancas o gibi com a história "Cascão, o bandidão" em que Mônica, Cebolinha e Xaveco pensam que o Cascão é assaltante de banco depois de ter visto um retrato falado do bandido na televisão. Com 12 páginas, foi publicada em 'Cascão Nº 215' (Ed. Globo, 1995).
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Capa de 'Cascão Nº 215' (Ed. Globo, 1995) |
Cascão pergunta para Mônica, Cebolinha e Xaveco se pode brincar de vôlei com eles, que não aceitam, só se parar de ventar ou tomar banho. Cascão os chama de bobões e egoístas, eles falam que é instinto de sobrevivência. Cascão derruba a rede de vôlei deles e vai embora e Mônica fala que não tem culpa de Cascão ser um porquinho.
A turma segue o jogo de vôlei, Mônica ganha, Xaveco acha covardia dois contra a Mônica e vão tomar suco na casa da Mônica. Lá, veem noticiário na TV que ocorreu um assalto no banco do bairro do Limoeiro, bandido violento, dominou guardas, ameaçou clientes, uma diz que ele tinha revólver e estava com coceira no dedo e era feioso, baixinho e muito sujo.
Quando veem retrato falado do bandido, a turma pensa que era o Cascão e se desesperam, acham que o deixaram muito nervoso, se revoltou e partiu para carreira do crime e ficam tristes pelo amiguinho. Até que aparece o Cascão e eles se escondem assustados atrás de uma pedrona. Eles com medo procuram não contrariar o Cascão, que acha que estão arrependidos e pergunta se querem brincar com ele de mocinho e bandido e mostra segurando uma arma.
A turma volta para a pedrona, Cascão manda para virem perto dele, a turma diz que vai, mas não é para atirar. Cebolinha pergunta para o Cascão se eles sempre foram amigos. Cascão responde que mais ou menos, sempre foi forçado a participar de planos infalíveis contra a Mônica e sempre apanharam. Cebolinha diz que então o problema é com a Mônica e pode atirar nela. Cascão fala que atira em quem ele quiser porque ele é o Kid Cascão, o Justiceiro, o gatilho mais rápido, o mais temido e eles são uns ratos.
A turma concorda com tudo, Cascão fala que têm desafiá-lo senão, não tem graça. A turma não concorda, Cascão diz que está com coceira nos dedos e os três fogem para a pedrona. Aparece a Maria Cebolinha, eles acham que Cascão quer deixá-la como refém, imploram para ter dó, é só uma criancinha indefesa. Cebolinha corre até lá e leva a irmãzinha para a pedrona.
Para saírem da situação, o trio vai junto ao Cascão, se fazem de camaradas, enchem de elogios, conseguem prendê-lo e o leva para o guarda, dizendo que prenderam o assaltante do banco e que estão com a arma do crime. O guarda diz que estão ocupados, capturando o verdadeiro assaltante Cara-Suja.
A turma vê que é diferente do retrato falado e que a arma era de brinquedo e pedem desculpas ao Cascão que confundiram com bandido, que foi uma bobagem pensarem isso logo dele e convidam para brincar. Bate um vento forte, o cheiro do Cascão vai em direção a eles, derrubando todos e Cascão comenta que às vezes pode ser também muito perigoso.
História legal em que Mônica, Cebolinha e Xaveco acham que o Cascão era assaltante de banco ao verem um retrato falado na televisão. Ficam com medo do amigo bandido e com arma na mão e depois de um tempo conseguem prendê-lo e levá-lo para o guarda, quando descobrem que o verdadeiro assaltante era outro só um pouco parecido com o Cascão. No final, eles são derrubados pelo mal cheiro do Cascão, mostrando que ele pode tão perigoso quanto bandido de conseguir derrubar alguém.
Foram precipitados em achar que o Cascão era o assaltante só de ter visto o retrato falado, não era nem uma foto real. Se investigassem mais, veria que tinha nada a ver. Tinham consciência pesada que não deixaram o Cascão brincar por causa do mal cheiro e imaginaram que foi para o mundo do crime como revolta por causa deles. Como se Cascão ia fazer isso, estava pouco se lixando, já estava acostumado a ser rejeitado por ser sujinho. Engraçado que coincidiu com ele com arma e querendo brincar de mocinho e bandido, aí a turma ficou desesperada, principalmente da coincidência do Cascão dizer que está com coceira no dedo como também falou o bandido quando estava prestes a atirar.
Tudo indica que o Cascão viu a matéria do assaltante na TV e resolveu dar uma lição nos amigos pelo que fizeram com ele. Bem que podiam ter perguntado ao Cascão por que assaltou banco, ele ia negar e ver que ele não era o bandido. O medo era tão grande que nem conseguiam pensar. Sem dúvida, o fedor do Cascão derruba qualquer um, não foi à toa que ele disse que consegue ser muito perigoso que nem um bandido. Foi legal a presença da Maria Cebolinha, como Dona Cebola deixa Maria Cebolinha engatinhar sozinha na rua. Até que foi bonito gesto do Cebolinha salvar a irmã, mesmo achando que ela torra a paciência dele.
Foi engraçado "pensando na morte da bezerra", Cebolinha mandar atirar na Mônica por causa de bater neles nos planos infalíveis fracassados. Interessante que dessa vez não colocou a Magali, deixando o Xaveco no lugar, foi bom que diferenciou. "Sandra Canarinho" foi paródia da jornalista Sandra Passarinho. Considerando horário que estavam assistindo, provavelmente era o "Jornal Hoje" da TV Globo e, assim, o apresentador seria o William Bonner, que apresentava o jornal na época.
Cascão foi o personagem que mais teve tramas policiais, tiveram muitas com ele lidando com gangue de bandidos, tiroteios, assaltos a banco a mão armada, sendo sequestrado, era quase uma característica fixa de histórias com ele. Os outros personagens podiam ter, mas com Cascão costumavam deixar tramas mais pesadas que o normal.
É impublicável hoje em dia, sem chance de ter bandido nas histórias e muito menos personagem principal ser o bandido, além de Cascão aparecer de arma na mão, mesmo de brinquedo não pode mais e até envolver um bebê como Maria Cebolinha. Tanto que nunca foi republicada até hoje, deveria ter sido a partir de 2008, quando estavam republicando histórias de abertura do Cascão de 1995, mas como já estava na Panini e o politicamente correto consolidado, acabaram não republicando. Também mudariam TV de tubo para uma TV LED por povo do politicamente correto não gostarem de coisas datadas e expressões populares como "pensando na morte da bezerra".
Traços ficaram bons, típicos de histórias dos anos 1990. Esse gibi do 'Cascão Nº 215' teve data de expediente como março de 1995, sendo o terceiro gibi dele lançado naquele mês, mas saiu atrasado nas bancas, sendo lançado só em abril. Curioso que fiquei sabendo que assinantes da Globo não recebiam o terceiro gibi quinzenal de Cascão, Chico Bento e Magali, sempre recebiam dois no mês, aí em vez de 26 gibis de cada por ano recebiam 24. Muito bom relembrar essa história há exatos 30 anos.
Olá. Boa noite, Marcos. Eu sou JP, de Salvador-Bahia. Por gentileza, uma pergunta.: é verdade, que, o valor do preço, da Revista Turma da Mônica Jovem, ele irá voltar, com o preço antigo, de.: R$ 27,90, para R$ 25,90, a partir, do mês de Junho, do ano de 2025, ou, não?. Por gentileza, é verdade, que, o Almanaque dos Pets da Turma da Mônica, e, o Almanaque Histórias Para Colorir Turma da Mônica, eles irão sofrer um Reajuste, nos valores dos preços, a partir, da Edição #02, ou, não?. Por gentileza, é verdade, que, o Almanaque Histórias Sem Palavras Turma da Mônica, e, o Almanaque Histórias Curtas Turma da Mônica, eles irão custar R$ 13,90, ou, não?. Eu aguardo respostas. Abraços.
ResponderExcluirSe não teve erro de digitação no site, Turma da Mônica Jovem pode passar a custar R$ 25,90. Não sei sobre reajustes de preços desses almanaques. Abraços.
ExcluirOk. Marcos, por gentileza, uma pergunta.: é verdade, que, o Livro MSP 90, ele terá as duas versões.: Capa cartão, e, Capa Dura, e, terá 164 páginas, e, terão umas HQS, feitas, pelos 90 artistas, e, ele estará disponível, nas Bancas de Revistas, e, Livrarias, das Regiões Todas, do Brasil todo, inclusive, Salvador, e, Bahia toda, inclusive, Online, é isto?. Por gentileza, é verdade, que, no final, do ano de 2025, terão as duas Edições, da Revista Mônica Especial de Natal.: Edições.: #18 (Primeira Temporada-Relançamento), e, #19 (Primeira Temporada), nas Bancas de Revistas, e, Livrarias, das Regiões Todas, do Brasil todo, inclusive, Salvador, e, Bahia toda, é isto mesmo?. Eu aguardo respostas. Abraços.
ExcluirQuanto a MSP 90, é verdade tudo isso, sim. E terá relançamento de Mônica Especial de Natal no final do ano. Abraços.
ExcluirOk. Muito obrigado, então, Marcos.
ExcluirAs pedras menores devem ser do núcleo do Bidu, pois, da forma como somem, significa que se instalaram equivocadamente no núcleo do Bairro do Limoeiro, do qual Bidu também é integrante e exatamente pelo cãozinho atuar em dois foi o que provavelmente as atraiu para o endereço errado e indica que o retrato falado impressionou mais... "gente"(?), ou melhor, impressionou "outras personagens", vamos por assim dizer, porque, se Dona Pedra é personagem, as duas, como repentinamente somem, não são inanimadas, pelo contrário, são bem animadinhas - beeem medrosas...
ResponderExcluirOutro vacilo foi Cascão partir para cima de si mesmo para se autoimobilizar com ajuda dos amigos, esquizofrenia que podemos constatar no primeiro quadro da antepenúltima página. Tal atitude contra si próprio foi... de lascar... Significa que ele também viu o retrato falado pelo noticiário de TV e... acreditou que o que viu só podia ser ele mesmo e tal descoberta foi tão impactante que começa agir como se não tivesse visto... Tarja preta nele! Posto que, qualquer psiquiatra que presenciasse a cena... automaticamente piraria!
Tem razão, tudo indica que o Cascão ter visto a matéria do assaltante na TV e inventou essa brincadeira e a arma para dar uma lição nos amigos, até por essa parte de autoimobilizar, e ainda mais quando falou que estava com coceira na mão, não olhei para esse lado. Aí, mais um motivo pra eles perguntarem por que Cascão assaltou o banco pra ver como ele ia reagir. As pedras sumiram ao longo da história, só não sabemos se são da Turma da Dona Pedra do Bidu, realidade é que foi erro de desenhista.
ExcluirMas você identificou o erro no primeiro quadro da antepenúltima página, Marcos? Seria um Cascão esquizofrênico por atacar a si próprio ou, seriam dois Cascões?
ExcluirE Cebolinha não aparece desferindo o sincronizado ataque para desarmá-lo e contê-lo. Se bem que pode ter sido ocultado pela nuvem de poeira gerada pela agitação e/ou velocidade dos botes simultâneos aplicados pelos três ou, pelos quatro(?). Até que esta justificativa... cola.
Não postei erros porque não tinha achado. Identifiquei só agora você falando que desenharam o calção do Cascão no lugar do Cebolinha, erro bem bizarro, a impressão deu que seria dois Cascões, mas não foi. A justifica cola, Cebolinha poderia estar oculto na poeira, mas a intenção real seria ele no lugar do outro Cascão desenhado errado.
ExcluirÉ, eu até estava pensando assim: "Mas ali não tem nada de errado. O Cascão no meio, e, quem está atacando seria o Xaveco, Mônica, Cascão..." E depois eu pensei: "Epa! Cascão?!"
ExcluirPois é, Julia R., erro assaz tosco que me fez lembrar de 'Septic Schizo', canção de Sepultura do álbum 'Schizophrenia', lançado em 1987, ano esse em que a banda ainda não gozava de projeção mundial. Ademais remete a 'Eu, Eu Mesmo & Irene', longa estrelado por Jim Carrey.
ExcluirIsquisito dimais o que arrumaro nesse quadraí. Nuésó cossão dele quitá no lugá da ropa do Çebolinha, teim os pé tamem, é o corpo do Cascão atacano o própro Cascão. Parece mesmo umaçâum o um ato diqueim teim isqizouflenia. Já ssisti esse filme, muintubão. Essatõr quiterpletô o Mascra, adorus filme dele.
ExcluirVacilaram feio nesse erro, grande falta de atenção.
ExcluirEsse filme é hilário de cabo a rabo, Ethelvina Ebó com Farofa. Comédia de primeira categoria.
ExcluirQuanto aos desmaiados do quadro de encerramento, desenhista errou em não manter a ordem que consta no antepenúltimo quadro. Pela lógica, Xaveco deveria estar próximo ao centro do quadro e Cebolinha ocuparia o lado inferior esquerdo.
Verdade, Zózimo, erraram as posições deles desmaiados no último quadro, outra falta de atenção.
ExcluirRequer ordem e lógica até para desmaiar.
ExcluirCompreendo que foi necessário para que Cebolinha tivesse seu momento de bravura, para divulgar seu heroísmo, no entanto, não deixa de ser estranho uma bebê zanzando pelo bairro e, depois de "salva", do mesmo modo como entrou em cena, segue rumo sozinha, assim denotando o paradoxo do "herói irresponsável" e, Dona Cebola, por ser dona de casa, vai ser descuidada assim... para lá de... Teerã(!). Medalha de ouro em irresponsabilidade materna.
Só se eles ficaram rodando até desmaiarem pra justificar a posição diferente. Como o Cebolinha não estava tomando conta da Maria Cebolinha, a culpa é da Dina Cebola não prestar atenção na filha. Vai que a porta estava aberta e ela saiu, se tivesse tomando conta de fato dela não ia engatinhar até onde o irmão estava.
ExcluirMarco, comessa história trata de tema de bandidage até quiduma manera beim leve comparano com varas otras queu cunhesso purquê num isprora a figura do criminozo, tanto quele parece num quadro só seno rendido, daí quicocês acha daquela história co bandido fica todo cuberto de lama e a Mônica pensa quéu Cascão? Chegatè brincá de cazinha cuele. É praticamente oposto dessa daqui purmordequê Casção num participa, mais tem nome no titlo e tamem sitado pela Mônica no decorrê daistòria. Lembru ca rivistinha dessa historinha feis parte da coleçâum da minhirmã, num sei sainda fais. Tâum cunsigno lembrà quistória é essa ovôcês num cunhesse?
ExcluirO marco deve sabê qualè por tê mundaréu de rivista e o Zosmo queu num seisse cunhesse o se vai arrecordá.
Este comentário foi removido pelo autor.
ExcluirTiveram outras histórias envolvendo criminalidade mais pesada que essa da postagem, mas não deixa de ser meio pesada do que colocavam. Essa que você citou do bandido na lama é de Cascão Nº 79 (Ed. Globo, 1990). Apesar da Mônica pensar que era o Cascão na lama, ele não apareceu na história, foi bem curioso isso.
ExcluirConheço essa, Ethelvina Ebó com Farofa. O tal João, de tão nanico, parece até anão, daí, todo coberto de lama, foi confundido com Cascão. Certo mesmo seria Mônica acreditar que se tratasse de um monstrinho da horda do Capitão Feio, pois é com isso que o sujeito ficou realmente parecido.
ExcluirE é mesmo curioso, Marcos. História de abertura de gibi do Cascão sem a presença dele.
Zózimo, seria mais coerente ser confundido com monstrinho da lama, pode ser porque a Mônica tinha certeza que era alguém por baixo da lama. Poderia ter saído em gibi da Mônica, podem ter deixado no do Cascão por ele ser citado o tempo todo, se aparecesse, seria só no final como participação, não teria foco nele de qualquer forma.
ExcluirE a Ethelvina Ebó com Farofa tem razão, Marcos. Das histórias do tema, "Cascão, o bandidão" é uma das mais brandas que conheço e o pararelo que faz com essa do fugitivo de xilindró que passa maior parte da trama coberto de lama é outra sacada interessante, pois, na de 1995, no que tange aparição, o criminoso teve direito a apenas um quadro - quadrão, diga-se de passagem - já na de 1990, João é o protagonista, ao passo que Mônica, embora fundamental para o desenrolar do argumento e até dividir protagonismo, contudo, sua principal função é de coadjuvante e, de peso, lógico - sem duplo sentido.
ExcluirEssa HQ que abre Cascão nº79 da Editora Globo poderia ter encerrado a edição ou poderia ser de algum gibi da Mônica, fosse como abertura, como miolo ou como encerramento. No entanto, do modo como deixaram, deu um charme ímpar a esse número do Cascão.
Sim, essa de 1995 é até branda comparada a de 1990 e até outras tramas policiais que tiveram. Porém, só o fato de Cascão segurar uma arma e pensarem que ele ia fazer uma bebê de refém o povo do politicamente correto ia chiar demais. Mesmo não aparecendo em Cascão Nº 79 ficou muito bem assim como deixaram, sem dúvida deu um charme maior.
ExcluirVoltando a falar da participação da irmã do Cebolinha em "Cascão, o bandidão", foi necessário vacilo da parte de Dona Cebola para que seu filho brilhasse, digamos assim. Até aí, tudo bem, totalmente válido, ponto positivo para quem escreveu. Entretanto, vacilo questionável foi deixá-la seguir rumo sozinha, ou seja, com base no que o trio equivocadamente acreditava, teoricamente a bebê foi salva e, logo em seguida, foi novamente deixada à própria sorte. Para que não tivesse incongruência, Mariazinha poderia ter ficado até concluir a trama. Assistiria os três atacando o Cascão, Xaveco pegaria arma e abordaria o policial, Mônica, forçuda, mais que suficiente para mantê-lo contido e, Cebolinha, aí, sim, com a irmã no colo e, desfecho, em vez de três, quatro desfalecidos.
ExcluirPois é, a maria Cebolinha sumiu depois, subtende que seguiu caminho e eles nem viam ela saindo, foi um erro aí.
ExcluirDeixam evidenciado, no terceiro quadro da nona página (11), Maria Cebola saindo de cena. Conclui-se que o salvamento foi mais para Cebolinha ficar "bonito na fotografia", um ato de fachada que dá entender que ocorreu somente para atingir o número de páginas previamente estipulado. Ficaria da hora se a Mariazinha ficasse até o desfecho.
ExcluirAh, sim, vi agora ela saindo, ideia foi essa de Cebolinha ser um herói e não admitir que fizessem mal à sua irmãzinha. Até o fim ficaria melhor mesmo.
ExcluirQuestão é que, se Mariazinha ficasse até o final da história, o ato heroico do irmão por acreditar estar salvando-a ao afastá-la do Cascão, teria um valor bem mais substancial, pois representaria que não se trata de alguém que apenas salva, mas que também protege, toma conta, afinal de contas, bebês são seres incapazes. É como deixei acima, o vacilo da mãe por ter sido relapsa foi 100% necessário para que tal cena fosse possível, já o vacilo do Cebolinha, permitindo que uma incapaz voltasse a ficar desprotegida, já vejo como desnecessário.
ExcluirSei que talvez possa soar como exagero, no entanto, considero a saída de cena da personagem como uma sutil falha no roteiro. "Sutil", quiçá nem seja o termo adequado, mas, certamente, discreta, uma falha discreta.
Sim, daria ideia do Cebolinha proteger a irmã se ela ficasse na história, protegeria mais que a Dona Cebola. Desse jeito que ficou nem mãe nem irmão protege a bebê, com diferença maior do irmão salvá-la. Isso foi uma discreta falha no roteiro, sim.
ExcluirSobre cores, identifiquei três erros bem discretos:
ExcluirNo último quadro da terceira página (5), como piso é cinza, há branco entre as pernas do Xaveco.
No quarto da oitava (10), entre fios de cabelo do Cebolinha e bochecha da Mônica, foi deixado em cor de pele um espaço que pertence ao fundo.
Branco no espacinho entre balões, sendo que o fundo é azul. Quarto quadro da antepenúltima.
Foram bem pequenos esses erros, mas não deixam de ser.
ExcluirInternet archive tem várias revistinhas. https://archive.org/details/@orshabaal/lists/1/turma-da-m%C3%B4nica
ResponderExcluirLegal! Não conhecia esse site.
ExcluirNossa, que história boa!
ResponderExcluirQuanto menos chance uma história tem de ser republicada hoje em dia, nestes bizarríssimos tempos modernos que vivemos, melhor ela é!
Até a capa é atualíssima: pode ser encarada como uma crítica bastante pertinente às atuais obras de "arte" que são expostas em museus!
Muito bom ver uma historinha com polícia predendo bandido, policiais usando armas de verdade (e não distintivos ou lagostas), criança brincando com arma de brinquedo, Cebolinha fazendo um ato de heroísmo e virtude (salvando a irmãzinha - heroísmo sim, pois para ele aquela arma era de verdade e o Cascão realmente havia virado bandido), traços bonitos dos anos 90, arte de verdade feita à mão e não por IA e nem com "copia e cola", entre outras coisas boas que infelizmente se perderam na turminha...
Espero que um dia o pessoal se toque e volte a publicar historinhas boas como essa...
Aliás, bom lembrar: armas de brinquedo são vendidas até hoje e as crianças ainda brincam de "arminha". A humanidade ainda respira!
ExcluirVerdade, essas impublicáveis e as que nunca foram republicadas por causa da tosqueira do politicamente correto são as melhores. Se censuraram, pode crer que eram muito boas. Tudo fluía bem, todos esses pontos que destacou foram ótimos e as capas eram um show à parte, essa capa foi bem legal também. Pena que desaprenderam a fazer gibis, esses antigos que valem a pena. Ainda vendem armas de brinquedos, o que é menos mal, porém nos gibis não querem pra não incentivar essas coisas nas crianças.
ExcluirEm um tal de DCM (Diário do Centro do Mundo), que creio se tratar de um portal de notícias, consta seguinte manchete:
ResponderExcluir'MAURICIO CONDENA IA NA TURMA DA MÔNICA E COGITA AÇÃO JUDICIAL'
Dê uma olhada quando puder, Marcos.
Já tinha visto isso, tem um monte de gente gerando histórias com personagens do Mauricio por IA e a empresa vai tomar providências quanto a isso, não estão gostando de personagens envolvidos nisso sem consentimento, direitos autorais, essas coisas.
ExcluirQuanto a isso penso que a MSP está em pleno direito de agir da maneira que vem anunciando. Por ser detentora dos personagens, pode defecar nas próprias crias - claro que sempre reprovei o que vem ocorrendo com os quadrinhos da TM clássica desde a década de 2000. Agora, abrir porteira para que qualquer um faça o mesmo, gente que nunca teve vínculo com a MSP, aí vira bacanal... E isso é bom que aconteça para que possamos refletir a respeito do tão aguardado domínio público que, certamente, é uma faca de dois gumes...
ExcluirVerdade, não dá pra qualquer um agasalhar obra do Mauricio. Ficam muito esquisitos nesses IA. Infelizmente quando entrar em domínio público vão acabar de vez com os personagens.
ExcluirE o lado positivo dessa faca de dois gumes é que, por exemplo, Mauricio de Sousa teve total liberdade para criar figuras como Frank e Zé Vampir e inseri-los na Turma da Mônica, graças aos personagens criados por Mary Shelley e Bram Stoker entrarem em domínio público, ou seja, toda essa parada de obras e de personagens entrarem para o dito domínio público, consegue ser de uma ironia ímpar... Se atualmente temos vários tipos de vampiros e várias versões de Conde Drácula, assim como várias versões do monstro que foi construído pelo fictício Dr. Victor Frankenstein, significa que, no futuro, muito provavelmente, haverão várias e diferentes versões oficiais de diversos autores, de medalhões como Popeye; Batman; Pica-Pau; Mickey; Tio Patinhas; Tom & Jerry; Mestres do Universo; Smurfs; Hulk; Super-Homem; Gaguinho; Betty Boop; Mafalda; Barbie; Bidu; Cebolinha; Mônica e, dá-lhe et cetera(s), ou melhor, dá-lhe ponto(s)-e-vírgula(s)...
ExcluirO lado bom do domínio público é que alguém vai poder fazer um "Turma da Mônica classic", retomando a turminha à sua glória anterior . O lado ruim é que vai surgir muita bizarrice
ExcluirSim, isso aí, O Bardo da Névoa. Penso que as bizarrices oficiais irão predominar, assim, esmagadoramente... É possível que alguém tenha algum grau específico de sensibilidade e, legalmente, consiga resgatar configuração da Turma da Mônica clássica das três últimas décadas do século XX para adaptar aos quadrinhos de décadas como de 2080, de 2100, 2120, por exemplo. Caso algo assim ocorra, logicamente boa parte das pessoas que atualmente estão sendo gestadas ou geradas não conseguirá (não conseguirão) presenciar tal relativa (remota até) possibilidade de uma TM clássica nos moldes do século XX dando as caras em novas HQs - releituras e novos roteiros com as devidas incorreções, novas aventuras - publicadas entre décadas do final do XXI e do início do XXII.
ExcluirO que quero dizer é que, os possíveis efeitos disso futuramente, lado negativo, lado positivo, ainda se encontram num campo amplamente vago, incertezas são aos borbotões, e é muito provável que surjam novas leis pró-autores, pró-criadores, o tal, vamos dizer, protecionismo, pode vir a todo vapor...
Já podemos presenciar uma pitadinha deveras superficial disso em relação ao que vem ocorrendo com Mickey Mouse e, tem mais, não descarto possibilidade da Disney conseguir virar esse jogo e isso servir de modelo para o "(Q)quintal do Tio Sam" - leia-se Brasil, América Latina e, até mesmo, o primo rico, conhecido por Canadá.
Primeiro, fazer uma correção no meu comentário, o certo que queria dizer é: "não dá pra qualquer um avacalhar obra do Mauricio.". O corretor fez sair errado.
ExcluirSobre domínio público pode ter essa vantagem de colocarem a turma no estilo clássico ou também podem afundar de vez, fica difícil prever como vão fazer, que estilo prevacelerá. De qualquer forma, não será versão oficial, o que fizerem de positivo ou negativo não teve dedo da MSP, aí não vejo como oficial. E o mesmo serve pra outros personagens clássicos que vão completar 100 anos a partir de agora e que também entrarão em domínio público.
Futuras possíveis "versões oficiais da TM fora da jurisdição da MSP", caro Marcos, é dentro do seguinte raciocínio que exemplifico abaixo, vamos lá:
ExcluirFrank, integrante do núcleo do Penadinho, é ou não é oficial? E o Stein? Aquele guri biônico de pele roxa que integra a Turma do Arrepio, seria ele oficial ou, quem sabe, uma amadora paródia em versão infantil? Foram criados por Mary Shelley? Sabemos que não, todavia, ambas figuras foram abertamente, ou melhor, foram descaradamente inspiradas no que ela criou e tanto um, quanto outro, não estão inseridos no âmbito do amadorismo, não foram criados por diletantes, compreende?
Não sei como funciona, por exemplo, no Tio Sam, já no Brasil, domínio público passa vigorar após completar setenta anos de morte do autor ou autora da obra. Exemplo que dá para considerar como recente, é Monteiro Lobato, seu falecimento ocorreu em 1948 - não sei precisar (detalhar) mês e dia - e, por conta disso, Sítio do Picapau Amarelo passou ao domínio público a partir de 1º de (J)janeiro de 2019.
Todos foram inspirados no Frankstein, mas acabaram sendo personagens diferentes. Só se no futuro terão outros personagens inspirados na Turma da Mônica, mas seriam outros personagens de qualquer forma.
ExcluirSuponhamos que Mauricio bata a caçoleta aos cento e dez anos, lá para o início do segundo semestre de 2046. Daí, a (L)lei de (P)proteção dos (D)direitos (A)autorais automaticamente seria aplicada - na verdade, confesso que não sei se é automática ou se depende da família acioná-la - e ao término desse período, compreendido em setenta anos, de acordo como isso funciona no Brasil, Turma da Mônica passaria ao domínio público a partir de 1º de (J)janeiro de 2117, isto é, nesta suposição, a família perderia os direitos sobre a TM a partir da segunda metade da segunda década do próximo século.
ExcluirA Disney mesmo se aproveitou muito só domínio público em todas as suas proncesas
ExcluirAinda bem que domínio público é só depois de 70 anos da morte do criador. Até lá já não estamos mais aqui e não veremos como vai ser e nem deva mais existir revistas em quadrinhos e desenhos animados, então Mauricio está salvo de usarem personagens deles pra isso.
ExcluirParte do vertiginoso crescimento da Disney foi por ter nadado de braçadas em várias obras que, já naquelas épocas, há muito se encontravam em domínio público. Tacada de mestre de Walt Disney por se atentar a tudo isso que estava, em certa medida, "dando sopa" e, legalmente, se apropriar de boa parte.
ExcluirHoje, Mickey, ícone máximo da empresa e um dos grandes símbolos que representa o modelo capitalista amplamente experienciado por maior parte do que se entende por Ocidente, se encontra às portas do domínio público, inevitável ironia...
Tacada de mestre, sem dúvida, e agora seus personagens vão à domínio público, sorte dele de não estar vivo pra ver isso.
ExcluirQue confusão o Cara-Suja arrumou, hein?
ResponderExcluirPois é, um simples assalto deu muita confusão para a turma.
ExcluirQue bobagem que alguém vai ficar violento por causa de arma de brinquedo em gibi da turma da Monica
ResponderExcluirBobagem demais, infelizmente é o que essa gente do politicamente correto pensa, e também pensam que crianças vão se traumatizar por isso.
ExcluirEu li cascão e Cebolinha 76 .até que não achei ruins as histórias
ResponderExcluirMenos mal, uma ou outra se salva, mas a maioria são fracas.
ExcluirMarcos, o que você entende disto? A Panini Comics não pôde utilizar o título Revista Parque da Mônica, pois esse nome já estava registrado pela Editora Globo... por isso que, na época, eles trocaram para: Turma da Mônica: Uma Aventura no Parque! Mas por que então a Editora Globo não confiscou os títulos Mônica, Cebolinha, Cascão, Magali e Chico Bento? Chegaram até a Panini Comics sem mexerem nos nomes dos gibis em si! E aí?
ResponderExcluirE, por sinal, por que Mauricio de Sousa continuou colocando histórias no Parque da Mônica mesmo quatro meses depois de o Parque original ter se encerrado? Não podia ter mudado logo o título do gibi para: Turma da Mônica? Pois confesso que não entendi a respeito! Está ligado nisso?
Se souber me esclarecer algo em torno disso tudo aí, ficarei bastante contente! Está bem assim na realidade?
Está tudo bem, sim. Revistas que foram criadas na Editora Globo com nomes elaborados em conjunto com a Globo não podiam ter mesmo nome na Editora Panini. Parque da Mônica foi criado na Globo, aí a Panini não pôde permanecer esse nome. Por isso também o "Coleção Um Tema Só" da Globo foi renomeado pra "Almanaque Temático" na Panini. Já títulos só com nomes dos personagens são fixos e pra qualquer editora que forem vão seguir iguais porque os direitos são do Mauricio e da MSP.
ExcluirContinuou com histórias do Parque esses 4 meses após ter fechado porque já tinham as histórias feitas e não iam querer descartar o material. Assim que acabaram as histórias do Parque deixaram a revista só como "Turma da Mônica".
A questão e que Maurício tinha vontade de colocar seus personagens em livros didáticos alfabetização talvez por isso venha lá deixando bonzinhos demais
ResponderExcluirNão acho que é só isso, sempre tiveram livros com os personagens e eles eram incorretos. Isso se deve mais pra agradar a sociedade que apoia o politicamente correto e eles não comprarem e cancelarem por não gostarem de comportamentos ruins dos personagens.
ExcluirCertamente não, Miguel. Por mais que lá atrás possivelmente Mauricio tivesse isso em mente, seus personagens ficaram desenxabidos por pura e compelida pressão da nova ordem sociopolítica. Como o próprio termo já diz, ʕpoliticamenteʔcorreto é uma ferramenta política. Sei que "pleonasmei", mas, é bom, digamos, de vez em quando, chover no molhado, isto é, é bom enfatizar o que parece óbvio, dado que não é todo mundo que assimila isso da maneira correta.
ExcluirPenso que se quase todo mundo em idade adulta entendesse o que o politicamente correto de fato representa, essa parada sucumbiria por constantes e massivos boicotes.
É, se pessoal soubesse como politicamente correto estraga com tudo principalmente com a arte, com certeza não apoiariam. Merecia boicote de fato, só assim voltaria como era antes. Infelizmente é difícil, sociedade está contaminada, difícil mudarem de opinião.
ExcluirEssa fase anos 90 pra mim tem a melhor qualidade técnica...num paralelo com a editora abril ainda achava as cores meio borradas nos gibis da Disney.... atualmente que tá melhor e não e Mauá da abril
ResponderExcluirA Editora Abril sempre foi mais precária em questão de cores. Mesmo que na Editora Globo viviam mudando estilo de cores, mas sempre foram superiores que na Editora Abril, com exceção no segundo semestre de 1987 que eram desbotadas demais na Globo.
ExcluirHistória muito boa, acho que tenho algumas coisas a comentar, então, lá vai:
ResponderExcluirEu estranhei o Cascão desse jeito, achei ele muito nervosinho, mas ficou bom e engraçado para o enredo da história. Achei engraçado a hora que o Cebolinha pega a Maria Cebolinha, parece que estava chutando o Cascão.
Aliás, muito bom ver o Xaveco assim, natural, não o tempo inteiro reclamando de ser secundário, ninguém liga pra ele por causa disso, blá, blá, blá!
Sobre mudanças, imagino que mudariam os polícias pra que eles segurassem os distintivos e um deles estaria com uma algema nas mãos. Eles mudariam a parte das armas, na minha mente, pra uma espada, sei lá. Não duvido de mais nada.
Queria tanto que as histórias de hoje estivessem assim. Mas queria tanto. Eu poderia ir lá na MSP e chutar os computadores pra que quebrassem. Afinal, imagino que estejam fazendo deste jeito.
Enfim, muito boa história.
Corrigindo: quis dizer policiais, não polícias como deu no corretor.
ExcluirJulia, verdade, Xaveco normal agindo como qualquer personagem melhor do que ficar dizendo que é secundário, muito melhor assim. O Cascão agindo assim foi coerente, foi bom. Acho que com guardas mudariam pra distintivos, descaracterizando o sentido do momento, é certo que não usariam armas agora. Seria ótimo que produzissem assim até hoje, não com esses traços digitais decadentes, infelizmente vão manter como estão, mais prático pra eles fazerem com pressa e acabar trabalho mais rápido.
ExcluirGostei de ver, Julia R., ou melhor, gostei de ler!
ExcluirLegal conhecer seu lado hardcore de falar o que pensa. É bom desabafar assim de vez em quando... Tem mais é que chutar o pau da barraca mesmo, chutar o balde e os "maledetto computadore" que só produzem HQs desprovidas de qualidade, concordo com vossa excelência em gênero, número e grau!
Personalidade do Xaveco do século XXI é outra nojeira que estou contigo e não abro! Prefiro ele assim, dichavadinho, conformado, sem recalque, descomplexado com o inerente secundarismo, sem histeria, dando suporte, opinando quando necessário, seja sugerindo, concordando e discordando, enfim, um escada orgânico, funcional e clássico.
Pensem bem, se a própria (M)mãe (N)natureza, que está muito acima de nós, que é infinitamente superior à humanidade, não foi, não é e nunca será politicamente correta, por que nós, que somos uma fração dela, temos de ser? O que essa agenda ideológica almeja de fato é uniformizar a todos e, com isso, nos calar... Querem total inexpressividade, querem o gado, assim, 100% marcado...
Mas, sabe, o problema do Xaveco é o seguinte: antes da Panini, o Xaveco era assim, normal, natural! Ele, claro, ficava reclamando disto e aquilo de vez em quando, mas não o tempo inteiro. Agora ele só sabe reclamar sobre seu segundarismo. Só isso. Parece que ele tem boca só pra reclamar agora. E a Denise atual... Ela tem um pouco de influência nisso, eu acho. Eu me lembro (ainda sobre o Xaveco), que, na história de abertura do gibi da Mônica número 51, ou 52, não lembro, o da Panini, os personagens haviam trocado de corpos. Então, a Milena estava no corpo da Magali. A Marina estava no corpo da Milena. A Magali no corpo da Dorinha. Depois, no final, eles ficaram em seus corpos originais, e a Mônica citou alguns que estavam normais, mas não citou o Xaveco. E daí, o Xaveco forçado nas alturas, disse: "ah, de mim ninguém fala né?"
ExcluirQue forçado! Eu também acho a Denise superforçada. As histórias que ela aparece só tem a ver com internet, não dá pra largar um pouco e viver? Tenho um gibi onde ele fazem um acampamento, mas era sem celular. O Cascão até comenta: "Nossa, que incrível, sem celular né?" E a Denise responde: "Sem celular e internet? isso é diversão ou sacrifício?" Forçando nas alturas também. Enfim, os dois atuais, são realmente muito forçados.
Falou tudo, tanto Xaveco quanto Denise são forçados demais, fica tudo muito repetitivo. Xaveco não era assim, Emerson que o deixou assim e outros roteiristas seguiram o estilo visto que até hoje ele é assim mesmo não tendo mais histórias escritas pelo Emerson nos gibis. Denise, idem, supérfluos demais diálogos com ela. Tudo sem graça.
ExcluirGosto do Xaveco genuíno e detesto o Xaveco bocó de mola à la Emerson Abreu.
ExcluirDenise, felizmente, tive a sorte de nunca gostar.
Tudo que se mostra forçado, apelativo, gratuito e que ainda tem a pretensão de tentar ofuscar o consagrado por meio da artimanha das modinhas fugazes, por meio da constância do frívolo, do fútil, do superficial, vai contar somente com meu total desprezo.
Titi das antigas, por exemplo, é autenticamente descolado. Núcleo da Tina nos bons e velhos tempos é outro que comunga da mesma pegada orgânica do cafajeste mirim. O conceito de descolado praticado pela Denise deriva de um modelo patológico, agrega absolutamente nada, nada mesmo, zero, nulo, vácuo, nada de positivo. O que essa personagem prega e o modo como se porta, falta contraponto da parte da mesma, falta carisma, falta coração, falta-lhe uma alma, transborda empáfia, age como se fosse um robozinho renitente, programada para desferir tiradas o tempo todo em todo mundo que lhe cruza o caminho, isso pode ser qualquer outra coisa, só não é comédia. Completamente desprovida de humor, mas, a própria, sempre acha que está abafando. E pior que seu comportamento reflete a conduta de boa parte da atual sociedade brasileira, acho que é por isso que consegue ter considerável aceitação por parte dos leitores jovens.
Dessa vez, não estou aqui para defendê-la, mas como você escreveria a Denise tivesse poder ou fosse sua personagem, Zózimo? Só curiosidade.
ExcluirCom Emerson qualquer personagem ficava igual, bem forçados. Ele chegou a fazer histórias do Titi nos primórdios entre 1998 e 1999 e também agia assim forçado, eufórico, ficava bem diferente, as tiradas usadas fazia dar graça.
ExcluirOlha, Isabella, sou a favor do "menos é mais", compreende? Aplicaria nela esse lema ou essa filosofia, seja lá qual outro termo que melhor defina o que é isso. Mas, se Denise ficasse sob minha jurisdição, não abriria mão desse, digamos, "mantra" para com ela. A deixaria descolada aos moldes do Titi antigo e sempre antenada às tendências efêmeras à la Tina. Nada de excessos, seria entusiasta de novas tecnologias? Com certeza! Nomófoba quando desconetada do mundo virtual? De forma alguma! "Minha Denise" não seria viciada em digital, virtual, em objetos eletrônicos, falo como característica permanente, entende? Poderia sim, em determinados roteiros, exibir algum comportamento nesse sentido, assim como vale para qualquer outro integrante guri do núcleo do Bairro do Limoeiro, de Dudu a Zé Luís - sim, para mim, tanto ele, como Teveluisão, têm no máximo, no máximo, treze de idade.
ExcluirIria sim, claro, volta e meia alfinetar a Mônica com acentuada acidez, contudo, por ser menina, não ficaria isenta de apanhar da mesma, de modo que, para cada dez histórias que agisse dessa maneira para com a dentuça, ao menos em duas, não passaria ilesa.
Outra coisa é esse nome, sei lá, não tem pegada, pode ser bonito para batizar pessoas reais, já para ficcional da categoria da TM clássica, é um tanto apagado, muito comum, penso que teria de ser algo com mais sonoridade, tal como: Marivânia, Claudete, Zuleica, Verônica, Jocasta, Gisele, Telma (Telminha), Bernadete, Sabrina, Brigite, Concheta, Norma (Norminha), Consuelo, Frida, Zoe, Raquel, Glória (Glorinha), Zenaide, Doroteia, Vilma... Até que fosse Conceição, Maria do Socorro ou Maria do Carmo...
Aparência que escolheram para ela, lá naquele concurso, também não agrega, é bem, bem genérica...
Descreveu a Denise perfeitamente, Zózimo. Eu até acho a Denise antiga legal, claro que ela não tem personalidade, mas eu gosto mais dela antiga do que agora. A de agora não dá pra suportar, se ela aparecer de novo sendo a "Diva" ou "Estrela do show", eu poderia ir na MSP e quebrar algo ou qualquer outra coisa assim. E quando disse "quebrar algo" quiser dizer que eu poderia apagar as histórias da Denise, mas podem estar arquivadas, podem estar nos computadores, então não sei.
ExcluirSó sei que, se a MSP criar outro personagem e definir a personalidade dele como superforçada, eu poderia defenestrar* o gibi em que ele aparece!
*Quer dizer que eu jogaria pela janela, sem abrir o vidro nem nada.
Digo isso porque nunca vi a característica principal da Denise como ''ser descolada'', mas simplesmente ser sarcástica. Como uma versão feminina do Cebolinha, sempre zoando a Mônica. Foi o que ficou na minha cabeça como a personagem, não o jeito ''trendy''. Quando lia histórias quando criança, só via ela alfinetando a Mônica e tirando onda com ela e era isso, não exibindo celular ou qualquer coisa.
ExcluirConcordo que é de fato um saco ela sempre pagar de Descolada do pedaço, essa parte bem chata, mas acho que isso só veio mais depois, quando começaram a impor celulares e internet nas histórias atuais, como o tal do ''Bloguinho''. Aí usaram ela como a principal adepta e ficou essa coisa chata.
Enfim, a Denise que ficou na minha cabeça é só uma menina sarcástica, que é o que manteria, a parte descolada por mim poderia ir pro breu que não me importaria. Isso diria que se tornou o maior problema com ela, além do hiperfoco.
Caramba!! Glup!! Cacildes!!! Senti até bambeza nas pernas, confesso que bateu medo da excelentíssima Julia R.!
ExcluirBrincadeira, Julia R.! Como diria aquela boy band dos 1980: "♩Não☆se♫♩reprima♪!♫Não♪se♩♪★reprima!♪♫♪Não♪se♫reprima!♪".
Legal que consiga se expressar assim. Até poderia ajudá-la nessa empreitada, a proposta é tentadora, seria assaz aprazível! Entretanto, sabe como é, né? Puxaríamos uma caninha...
Ah! Claro! Não posso esquecer, adorei o "defenestrar"! Ainda mais com janela fechada, com os níveis de ódio e de ira pelos quais vossa senhoria estaria devidamente munida, o gibi tornaria-se um bólido, ultrapassaria o vidro que estilhaçaria em câmera lenta... Seria um primor de cena, hors-concours, ouso dizer, ou seja, cena única, inigualável!
Este seu comentário é coração e fígado concatenando, e é bom mesmo se expressar assim de quando em quando, até para desopilar o fígado.
Pois é, Isabella. Sarcasmo é o, vamos dizer, carro-chefe na personalidade da Denise. Se naquelas épocas, hipoteticamente, ela ficasse sob meus cuidados, haveria critério quanto a isso, a personagem não agiria dessa maneira a torto e a direito. Deixaria esse traço na dose certa, pois, um sarcasmo ajustado, colocado na medida ideal, a deixaria cativante. Perceba que Denise tem por hábito ficar tentando roubar as cenas sempre pela via do excesso de sarcasmo e é isso que a torna gratuita e desagradável, isso é a chave da inconsistência dela. "Menos Denise" seria "muito mais Denise", e esse é o segredo para que funcionasse encaixada nos trilhos, simples assim. Porque, do modo como a deixaram, não funciona, Denise "disfunciona", não passa de joio em meio ao trigo.
Diria que hoje em dia, Denise é muito menos sarcástica do que era nos 2000. Agora ela age mais normalmente como o resto das garotas (a menos que seja uma história do Emerson), ela fica ali de boa e só solta uma ou duas alfinetadas por história. Os demais roteiristas pegam leve com a Denise e a personalidade dela é mais comedida agora. Sem excessos ou sem chamar atenção para si mesma. Assim deve ficar mais suportável para quem não gosta, como você.
ExcluirO que estraga a personagem para mim (além do super foco) é justamente a parte descolada, quando a colocam para falar de inovações e tecnologias modernas. É quando ela realmente fica chata para mim. Diminuíram o sarcasmo dela, mas aumentaram o lado antenado. Por mim, deixaria só o lado sarcástico com a Mônica e me livraria das ''antenações''.
Sua proposta para uma Denise palatável também merece destaque, Isabella. Afinal, no tocante a inovações tecnológicas, para as constantes novidades desse setor, penso que Bloguinho desempenharia bem esse papel e até mesmo Teveluisão acredito que desempenhasse com relativo êxito. Sobre se antenar com moda e comportamento, há a Carminha Frufru, quiçá, com ela isso tenha mais a ver. Há ainda se antenar às novas tendências culturais, meio que isso vai de encontro a comportamento (ou isso é parte do bojo denominado por comportamento) e talvez, quem sabe, Denise se encaixasse relativamente bem nessa característica ou nessa faceta, com isso, lógico, estando na dose que entendemos por correta ou aceitável.
ExcluirSarcasmo dela tendo como principal foco a Mônica é que eu ajustaria, ideal seria se fosse sarcástica com todo mundo por igual, pois, veja bem, Cascão e Cebolinha são sarcásticos com a Mônica e quase sempre pagam o preço por agirem assim, por que que com Denise tem que ser diferente? Não faz sentido ficar refém do sarcasmo e não reagir. De vez em quando não reagir, tudo bem, até que tolere na maioria das vezes, beleza, já nunca reagir, não faz sentido. É como se, por ser mulher, por ser menina, pode provocar à vontade que está garantida (por lei) de que não sofrerá agressões físicas em reciprocidade e, isso, passa muito longe de uma justificativa plausível, até por ser uma parada de mulher para mulher, ou seja, nesse tipo de relação não há um "potencial agressor", o que há, ou, deveria haver, é uma "potencial agressora" e, justificada, isto é, por ser alvo de bullying.
Denise no geral é sarcástica com todo mundo, só tem a Mônica como principal alvo mesmo. Mas ninguém escapa da ironia e do veneno ás vezes. Num certo sentido, é tipo o Cebolinha, que bola plano contra todo mundo como personalidade geral, mas é obcecado pela Mônica mais do que todo o resto.
ExcluirQuanto a ela não apanhar da Mônica... acho que fazem isso para ficar diferente, sei lá. Tipo ter ela apanhando também só ficaria igual a dinâmica que a gente já conhece, não sei dizer. Se bem que daria uma apimentada na dinâmica e parece estranho mesmo a Mônica esquentada não reagir de jeito nenhum.
Bloguinho... sinceramente acho um dos piores personagens. Tipo, acho mega chato aqueles diálogos dele. Lia as histórias quando criança, não entendia nada. Não sou chegada a personagens vidrados em tecnologia como característica principal em geral (que, de novo, acho o aspecto mais chato da Denise)
Confesso que nunca li sequer uma história com Bloguinho, conheci o personagem através de um resumo que li a respeito dele em algum espaço virtual, quiçá foi no antigo site da MSP. Sei que é parente do Teveluisão, no entanto, se é irmão ou primo, aí já não sei mais.
ExcluirÉ como deixei acima, para cada dez histórias com "minha Denise" "bullyingando" a Mônica, ao menos em duas ela teria de apanhar. Considero um número justo, pois não dificultaria a fluidez da principal característica da Denise e não descaracterizaria a Mônica. Questão é que, a menina mais forçuda do mundo e outrossim conhecida por ser geniosa, com sangue de barata, não dá, ficou incompatível o modo como permitiram que fosse essa relação entre elas, contraditório em relação à baixinha dentuça.
"Sua Denise" também apresentou qualidades que, a da Rosana, adotada pelo Emerson, não possui. E a superexposição dessa personagem deriva do sarcasmo desmedido, o sarcasmo a qualquer custo é o câncer responsável por sua falta de consistência, pois é isso que a deixa apelativa, que a deixa forçada.
Mônica no geral nunca foi de bater em meninas, só nos anos 70. Não é só coisa com a Denise, até hoje torço para ela dar um tabefe na Carminha FruFru. Gostaria de ver isso.
ExcluirConcordo que exageram muito no sarcasmo da personagem, que acaba sendo irritante. Tudo que é exagerado fica irritante, ideal é sempre com um certo limite. Até porque tem histórias que encaixam o humor sarcástico, outras não e fica sobrando. Entendo completamente seu ponto de vista e vejo porquê alguns não gostam dela. Mas admito que nunca tive problema com a personagem até então. Acho que porque quando criança também era sarcástica e debochada, gostava de zoar os outros, então me identificava com a atitude troll da personagem.
Se eu fosse fazer uma tier list de personagens, Denise ficaria bem no meio, talvez C, mas acima de alguns outros como Nimbus e Luca.
Agora, o porque de eu ainda preferir ela do que Nimbus, Milena, Luca, Dorinha, Bloguinho...? Digamos que é porque eu no geral prefiro um personagem que, mesmo chato, ainda tenha personalidade. Denise pode ser um incomôdo as vezes, mas pelo menos ela tem uma personalidade, é mais do que você pode dizer dos outros acima, que são bem certinhos, vazios, sem atitude alguma. Um personagem pode ser irritante, mas se tiver atitude e personalidade própria, já tá bom para mim. Melhor do que ser certinho e brando.
Mas admito que gosto bem mais dela na TMJ do que na Turma Clássica. Na TMJ é que sinto que ela era melhor retratada, melhor escrita e ficava mais divertida de ler.
Compreendo, Isabella. Para a criançada que cresceu na década de 2000 e gostava das revistinhas da MSP, Denise foi muito presente, deixou boa impressão para boa parte e para outros muitos causou estranheza.
ExcluirQuando surgiu, lá em 1989, eu ainda era criança, e nos anos conseguintes, minha antiga coleção de gibis ainda estava de pé e ela tinha várias aparências ou eram várias que atendiam por Denise e eu achava isso esquisito, essa fase tu certamente conheces bem. Quando você nasceu, Denise já tinha personalidade e aparência definidas.
Este comentário foi removido pelo autor.
ExcluirNasci em 2002, tenho 22 anos a propósito. Acho que sou uma das poucas aqui que veio da geração 2000.
ExcluirDenise para mim é o mesmo que o Do Contra, que também acho chato, mas tem personalidade e estilo próprio, então ainda tá bem para mim.
Sabe que percebo o contrário? Desde que comecei a tecer comentários no(s) Arquivos Turma da Mônica, aqui sempre me pareceu um ambiente mais frequentado por nascidos na década de 2000 e também por nascidos na segunda metade da década de 1990.
ExcluirAcho que o que faz com que percebas dessa forma é que o administrador deste espaço não tem interesse em postar histórias da TM clássica produzidas neste século.
Sinto falta de algumas histórias de 2000 nesse blog, mas entendo que o anfitrião Marco já não colecionava mais essa época e já estava em processo de transição. Mas as histórias dos anos 80 e 90 são muito boas e merecem sempre ser postadas sempre que puder. Falo como alguém que conhece pelo menos 50% dessa época, por meio de sebos e gibis antigos de primos mais velhos.
ExcluirAlém das que conseguiu em sebos e das que teve acesso através de seus parentes, imagino que as fases noventista e oitentista dos quadrinhos da TM também lhe tenham chegado pela via das republicações, refiro-me aos almanaques desses tempos, tanto os dos 2000, quanto os da primeira metade da década seguinte.
ExcluirÉ, tenho poucas dos anos 2000 e por isso posto pouco dessas aqui. No início do blog ainda tinha desculpa que era pouco tempo decorrido e eram as com mais chance de republicarem nos almanaques atuais até então. Agora com essas histórias já com mais de 20 anos decorridos e estão republicando histórias da Panini dos anos 2010, só o fato de não ter as originais pra não eu não postar os 2000's com frequência.
ExcluirO público que comenta aqui acho que são os de 30 a 40 anos que viram histórias dos anos 1980 e 1990. Em questão de visualizações, noto que as histórias dos anos 1990 têm bem mais acessos, então são as que mais gosta o povo que entra aqui. Curiosamente as dos anos 1970 não têm muitas visualizações e repercussões, já percebe que o público aqui não tem muito interesse por essas setentistas. Então quem lia na época não acessa muito e quem tem 40 anos pra baixo não tem interesse por essas.
Sim, especialmente porque nos anos 2000 não tinha essa baboseira de mudar histórias ou incorreções em almanaques, eram republicadas autenticamente do jeito que eram. Era muito melhor desse jeito.
ExcluirAnos 2000 foi uma década legal no geral, diria até 2009. Claro, ainda é um downgrade comparado aos anos 80 e 90, mas pelo menos nessa época o politicamente correto ainda não imperava e os personagens ainda tinham liberdade para agir como eles mesmos. Há algumas histórias muito boas nessa década (como ''Os Micos que a Gente Paga Para ir a Praia'' por exemplo. Ou ''A Gincana''). Tive sorte de pegar um misto de todas as décadas.
Em 2011, já não acompanhava mais os gibis. É quando as histórias começaram a realmente ficar fracas para mim, já não tinha mais o charme oitentista, noventista ou mesmo dos 2000. Nessa época, meu novo foco era Turma da Mônica Jovem, que tinha uma boa narrativa de acompanhar. Sério, quando a TM clássica ficou realmente fraca, a TMJ ficou até melhor e mais interessante em comparação, diria que até as histórias do Emerson eram melhores nesse ramo. Mas depois essa começou a decair também, depois da 100. Então me distanciei, até porque agora tinha faculdade e minha vida adulta para me preocupar. Só voltei a acompanhar por causa de blogs como esse ou alguns canais no YouTube, que me mantém informada sobre o que estou perdendo, que sei que ainda são péssimas. E claro, reviver o passado e histórias antigas.
Mas é, minha trajetória com gibis é essa.
Arrisco dizer que a faixa etária que mais acessa este blogue são de nascidos entre 1992 a 2010 - acima coloquei nascidos a partir da segunda metade dos 1990, mas acho que cabe retroagir mais alguns anos - e aí me refiro à massa, pois, comentaristas, em comparação a todos que acessam, representam uma parcela pequena, ainda mais se focarmos nos comentaristas assíduos. E das três décadas onde se encontra(m) o suprassumo dos quadrinhos da Turma da Mônica, a moçada nascida neste século se identifica massivamente com a fase noventista, e isso faz total sentido. Anos 1990, pelo menos em parte, se aproximam do atual modelo sociocultural. Repito e friso: "EM PARTE", pois essa foi uma época desencanada e até despirocada, em nada comunga da histeria, da patrulha e da caretice da atualidade, mas, que, tem sim, determinadas semelhanças.
ExcluirZózimo, talvez nascidos a partir de 1987 devem ter mais acesso já que aí já teria acesso a histórias da primeira metade dos anos 1990 na infância. Porém os nascidos em 1992 tiveram acesso a essas histórias nos almanaques, aí conhecem também, e até os de 2010 também leram por causa das re-republicações dos almanaques da Panini. Além disso, o estilo noventista também parece mais com o modelo sociocultural de agora como você falou e isso ajuda também a ter mais identificação.
ExcluirIsabella, apesar de ter alguns elementos incorretos nos anos 2000, pelo menos ainda eram incorretos, o que censuravam dava pra aceitar. Até em 2012 os gibis estavam aceitáveis, traços não eram essas coisas, mas ainda eram feitos a mão, depois só ladeira abaixo tanto roteiros e traços e agora está insuportável o politicamente correto, implicam com tudo, não dá pra aturar.
ExcluirInteressante, ou até engraçado, essa postagem dessa história de repente dar tantos comentários assim, 93, contando com o meu novo comentário aqui dá em 94... interessante...
ExcluirPermitam-me reformular ou, mais precisamente, ajustar, à cronologia correta, o final do meu comentário publicado em 17/04/2025, às 17:35. Dado que se trata de passado e, especificamente, os saudosos anos 1990, "entonces", lá vai:
Excluir"(...)nada COMUNGAVA da histeria, DO PATRULHAMENTO e da caretice QUE, SÃO TÃO COMUNS NA atualidade,(...)"
Só para desencargo de consciência, porque, do modo deixado acima, sugere que a década de 1990 seria uma realidade paralela, isto é, como se estivesse no presente.
"Cascão, o bandidão" rendeu bem mesmo, Julia R.! Vários bate-papos interessantes... Agora, o seu comentário postado às 23:44, de 15/04/2025, este... lhe "agarantcho"... foi a... ou melhor, É A... CEREJA DO BOLO!!
"Defenestrastes" aqui, com todo garbo e elegância, inerentes à vossa senhoria, sua charmosa ira, parabéns!! Bom, falo somente por mim, achei este seu comentário o, hors-concours, de todos que já li compreendidos no(s) Arquivos Turma da Mônica. Show! Magnânimo! Batuta e supimpa! Absorveu com maestria os conselhos dos Menudos, pois, não se reprimiu, mandou na bucha!
Ao menos em textos e, lógico, desde que não ofenda ou de fato ameace, tem mais mesmo que "botar para quebrar" e, vai por mim, o que friso com aspas, é recomendação médica. Não sou médico, mas, você já deve ter ouvido falar que: "de médico e de louco, todo mundo tem um pouco"...
Ótima história! Trama super bem bolada e maravilhosamente conduzida.
ResponderExcluirEssa é uma daquelas histórias que fico sem lado com quem ficar. Tipo simpatizo com o Cascão, mas também entendo o ponto de vista da turma. Eles poderiam ter sido um pouco menos duros, no entanto. O que aconteceu foi um belo susto para eles, bateu o medo e o arrependimemento. A passagem com eles encontrando o Cascão com arma, se assustando com ele, foi muito engraçada. O ''sempre me envolve em planos e apanhamos'' e o ''atira na Mônica então'', ri a beça. Envolveu até a Maria Cebolinha! Cascão, mesmo sem saber, tava meio que bancando o bandidão mesmo, foi bem convincente. Ou talvez ele sabia, como você disse. Se sim, baita sacanagem com os amigos. A gente, como público, já sabia que ele não tinha roubado nada, mas a turma... tudo bem que eles mereciam um pouco, mas né.
Final da história bem óbvio, descobrem que não tinha roubado nada e voltam todos a ser amigos. Porém, Cascão continua sendo Cascão né, mata qualquer um com sua catinga, bom que pelo menos admite o desavergonhado. Ainda assim, gostei de todo o climáx, com o ''falso Cascão'' indo preso e a turma se desculpando. Gostei mesmo.
Grande história, nota 9.
Muito caprichada essa. Cascão aproveitou a notícia pra se vingar dos amigos e como estavam com culpa no cartório, acabaram acreditando. Não deixa de ser um plano infalível criado pelo Cascão e que deu certo dessa vez. Rachei de rir nessa parte do Cebolinha mandando atirar na Mônica, com certeza iria acabar com os problemas dele de serem donos da rua. A presença da Maria Cebolinha envolvida foi bem legal também. O fedor do Cascão mata qualquer um, bem comparado a uma arma de fogo, foi boa sacada.
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