Em novembro de 1994, há exatos 30 anos, foi publicada a história "Diabruras no Parque" em que um diabinho resolve fazer maldades no Parque da Mônica. Com 13 páginas, foi publicada em 'Parque da Mônica Nº 23' (Ed. Globo, 1994).
Capa de 'Parque da Mônica Nº 23' (Ed. Globo, 1994) |
No inferno, o Diabinho pergunta para a sua mãe se pode brincar de fazer maldades com os humanos, ela deixa, avisando que não é para chegar cedo porque isso é para bons meninos. O Diabinho solta fogo na cara da mãe como se fosse um beijo e ela o acha o máximo.
Na superfície, o Diabinho estranha que os meninos não estão futebol no campinho e nem as meninas não estão brincando de casinha e ele é pisoteado pela Mônica e Magali correndo, falando que vão chegar atrasadas, a turma toda está lá. O Diabinho se pergunta para onde elas vão e logo vê que era o Parque da Mônica e quer aprontar lá.
Assim, se disfarça de menino humano e consegue entrar. Admira que o Parque é grande e bonito, mas logo se dá conta que é um diabinho mau e corrige que gostou de nada. Fica em frente à "Tumba do Penadinho", comenta que tem uma tumba lá e faz com que o Cebolinha entre lá pensando que ia se assustar.
Quando o Cebolinha volta, agradece, não se cansa de visitar a "Tumba do Penadinho" quando vai lá. O Diabinho entra na tumba para saber o que tem lá e acha divertido vendo os monstros lá. Sai rindo, Cebolinha pergunta se foi legal e o Diabinho responde que mais ou menos, que gosta de emoções mais fortes.
Cebolinha o leva para o "Brinquedão". Diabinho fala que vai aprontar muito ali, Cebolinha diz que ele quem vai aprontar com ele, jogando na piscina de bolas. Diabinho acha gostoso e não machuca, mas se corrige que é uma pena. Acha uma delícia escalar a rede para a base espacial. Lá, Cascão avisa que a Mônica foi para o "Fundo do Mar". O Diabinho diz que não sabe nadar e eles contam que é um labirinto vertical.
Os meninos falam que vão dar nós na orelha do coelhinho da Mônica. Diabinho resolve ir porque adora uma maldade. Lá, ele acha divertido e os meninos veem que Mônica e Magali estavam indo para a lanchonete. Diabinho fica com pena de sair do "Fundo do Mar" e Cascão avisa que ele pode voltar ali quando quiser.
Na lanchonete, veem só a Magali comendo sanduíches e ela diz que a Mônica foi para o "Cinema 3D". Diabinho diz que nunca foi ao cinema e os meninos contam que nele parecem que as coisas saem da tela. Diabinho acha tudo lindo demais. Avistam a Mônica e o Diabinho pega o Sansão e sai correndo pelo Parque. Diabinho se esconde no "Carrossel do Horácio", Mônica vê e ele sai correndo, lamentando que estava gostoso ali. Mônica alcança e bate nele.
A turma descobre que era um diabinho de verdade. Fala que vai destruir todo o Parque, nem seu pai faria maldade pior. Mônica tenta impedir, ele joga fogo do tridente e a espanta. Diabinho quer começar destruir o "Brinquedão", mas desiste porque quer brincar nele mais vezes, aí pensa em destruir o "Fundo do Mar", mas acha que seria uma pena e comenta que ainda não foi na "Casa do Louco". Começa a chorar, achando que é um fracasso, não consegue destruir nada.
A turma fala que ele é só um diabinho e uma criança também e que é para dar tempo com as maldades e brincar com eles. No final, ele agradece a turma pela diversão e volta para o inferno. Lá, a mãe pergunta se o filho se divertiu muito, ele diz que demais, o pai elogia que o garoto lhe puxou e logo em seguida a mãe chama o marido, dizendo que não gostou nadinha de ver uma aréola em cima da cabeça do filho.
História legal em que um diabinho quis fazer maldades no Parque da Mônica, mas se encanta com o lugar, acha tudo divertido e não consegue destruir. Pensa que se destruísse, não poderia brincar outras vezes lá. O Parque era tão bom que consegue regenerar qualquer um, até um diabinho. Vimos que ele não era mau por completo, era incentivado pelos pais a fazer maldades. Seu lado criança falou mais alto e preferiu as brincadeiras como qualquer criança. Resta saber depois como os pais conseguiram tirar as ideias boas do filho depois ou se não conseguiram.
Foi engraçado o Diabinho primeiro dizer que gostava dos brinquedos do parque e depois se corrigir só porque tinha que ser mau, achar que entrar na "Tumba do Penadinho" era maldade e não era e sua tentativa fracassada de destruir o Parque. Teve absurdo de como o Diabinho entrou no Parque sem pagar ingresso, se não entrasse, nada acontecia e não teria história, por isso deixaram passar.
Legal mostrar que o inferno retratado como um lar com móveis e tudo, os diabos terem cotidiano como dos humanos como cozinhar, comparação de que maldade era a coisa boa para eles e faziam o contrário dos humanos como dizer que filho chegar cedo a casa não é bom, além do narrador se referir ao inferno como um lugar logo abaixo dos nossos pés. De quebra, vimos um tour pelo Parque da Mônica, com alguns brinquedos que se encontrava lá.
Esse Diabinho e seus pais apareceram só nessa história como de costume de personagens secundários de aparições únicas, fora que não tinham um Diabo fixo nas histórias da Turma da Mônica, era um diferente a cada história com personalidade de acordo com o tipo de história. Só na Turma do Penadinho que tinha o Diabão fixo, mas sempre desenhado diferente a cada história.
Os traços ficaram bons, típicos dos anos 1990. Incorreta atualmente por mostrar diabos, ainda mais com intenção de querer fazer maldades e não só mostrá-los, o Diabinho ser pisoteado pelas meninas e aparecer surrado após apanhar da Mônica, jogar fogo do tridente na Mônica e a mãe dele de avental. A ideia de que só meninos jogam futebol e só meninas brincam de casinha também é errada atualmente e implicariam também com expressões populares como "um barato". Muito bom relembrar essa história há exatos 30 anos.
Chega impressionar a insignificância do capetinha no início, Mônica e Magali o atropelam e nem percebem.
ResponderExcluirInteressante a cama dele, dorme feito faquir, vai gostar de sofrer assim lá no... Inferno! E a labareda na cara da diaba? Gosta de ficar com rosto queimado. Vai ser sadomasoquista assim lá na Tonga da Mironga do Kabuletê!
Bons tempos em que o tema não era tabu nas revistinhas da MSP, usavam e abusavam da capetada. E este roteiro está entre os mais leves no que tange criaturas diabólicas, tem uns - muitos, inclusive - em que a ousadia alcança níveis bem mais acentuados.
Diriam que as duas são fortes até espiritualmente pisaram no "diabo""
ExcluirOs anos 90 as pessoas não implicavam tanto com as coisas.atualmente daria problema até a capa do gibi....
ExcluirPor incrível que pareça, a cama de faquir não machuca. Aqui em SP, no museu Catavento, havia uma cadeira de faquir para as crianças sentarem. O peso se distribui pelas pontas e você nem percebe. Física pura! :D
ExcluirTurma encontra capetinhas tão frequentemente, na certa já estão mais do que acostumados com isso. Os anjos, mesma coisa, turma conhece um de carne e osso, logo, deixou de ser uma visão interessante para eles.
ExcluirOs ''costumes infernais'' são certamente interessantes, para não dizer fascinantes. Um ''beijo'' desses... até seria bom para mim, tô resfriada aqui, preciso mesmo me esquentar. Já essa ''cama'' aí... nem morta. Nem se fosse a última cama da terra, preferiria até dormir no chão.
Teriam Mônica e Magali, os corpos fechados, Miguel? Para tal, teriam de passar por algum tipo de ritual sombrio... Prefiro crer no que você disse, afinal, Deus protege as crianças e... os bêbados.
ExcluirManeiro, Decio BJunior! O intelijegue que vos fala não fazia ideia de que cadeiras cujos assentos são cobertos por pregos e as clássicas camas também cobertas por pregos, não ferem, e faz todo sentido, é a mais pura (F)física... Por jogar luz no detalhe que, sempre acreditei que fosse penetrante, perfurante, só tenho a agradecer, valeu "mermo"! Todavia, penso que, se forem utilizadas de formas inadequadas, podem ferir.
Reflita com calma, cara Isabella... Acho que a agrura em "descansar" numa cama cravada de pregos seria suportável se comparada com uma beijoca de isqueiro. Beijar o diabinho desta história seria o mesmo que dar bitocas no Tocha Humana e no Motoqueiro Fantasma.
ExcluirEram boas essas histórias com diabos, tinham de todos os tipos, uma pena povo implicar por isso, ficarem traumatizados por bobeira. Foi engraçada a labareda no rosto, cama com pregos e os outros costumes infernais contrários de cotidiano e comportamento dos diabos com os humanos. O diabinho foi leve, apesar de diabinhos crianças serem assim, mas também tiveram uns bem perversos. Sem dúvida, a turma daquela época era tão acostumada com diabos que nem se assustava, era raro ficarem com medo, conversavam de boa.
ExcluirEm capas de gibis da TM, além desta, não são muitas com Diabo e diabos, entretanto, são poucas e boas, muito boas mesmo! As que considero mais tops são de Chico Bento nº55 e de Cebolinha nº108, ambas do período Abril. Chico Bento nº54, de 1989 e Cascão nº33, 1988, são gags de primeira ordem. Outra que, não é piada, mas é da hora, tem origem setentista (1977), Cebolinha nº52. Única com tema diabólico que soa, digamos, "bonitinha" e mesmo assim cumpre devidamente a função para qual foi elaborada, é a gag de Mônica nº77, Editora Globo.
ExcluirDei uma boa procurada, parece que não há tais figuras em capas de Magali pela Globo. Tem a famosa serpente do Jardim do Éden nas gags dos números 82, 194 e 380, no entanto, ainda que o réptil seja o Diabo, não é justo incluir essas capas, pois a aparência clássica do Capeta não é reptiliana, nem mesmo caprina, sua principal representação é na forma humana - claro que não é humano, mas, seu aspecto clássico é humanoide.
Capas com diabos eram boas, renderam ótimas gags, realmente foram poucas, mas marcantes. Parece que Magali não teve capa com diabo, fora a serpente de Adão e Eva que o representa, pelo menos tiveram histórias dela com diabos.
ExcluirTem um gabinete mais recente da Panini que cebolinha fazia um acordo pra se poderoso e dono da rua com um duende ou diabo é da tudo errado lembro que achei ousado acho que é de 2012...conhece esse gibi? Tive e desfiz
ExcluirElas devem ter pensado ser uma criança fantasiada já que estavam no parque. A turma enfrentava tudo bandidos vilões....sem chamar os adultos tem uma historinha que a Magali fuça presa com ladrões no supermercado. Muito boa tem tempo que li
ExcluirMiguel, nem acho que pensavam que era criança fantasiada, deviam ter pensado que era uma criança comum porque o boné escondia os chifres. E tinham inocência de conversar e querer fazer amizade com qualquer um, não obedecia os pais de não conversar com estranhos.. Bons tempos que a turma enfrentava bandidos, vilões variados e a princípio nem sabiam que eram maus e estavam com falsidade. Essa da Magali é muito boa, até já postei aqui no blog.
ExcluirE não lembro dessa do Cebolinha, parece ser ousada pra época, se bem que ainda fazia alguma coisa incorreta as vezes em 2012, acho que foi o último ano que ainda conseguia aproveitar alguma coisa deles, depois só ladeira abaixo. E também foi último ano que os traços eram todos a mão, embora não eram tão atraentes, porém aceitáveis, pelo menos não eram digitais horrorosos como foi depois disso.
Olá. Bom dia, Marcos. Eu sou JP, de Salvador-Bahia. Por gentileza, uma pergunta: você irá comprar o Livro Mônica-A Mulher à frente da Personagem, ou, não?. Por gentileza, é verdade, que, os Livros:
ResponderExcluirRaia;
Cais, (ambos da Editora Arte Ensaio Ltda.);
Mônica 60 Anos;
Magali 60 Anos;
As Grandes Paródias da Turma da Mônica Um Peixe;
Chico Bento-Seleção das Melhores Histórias;
As duas Versões do Livro Turma da Mônica, e, Marcelo, Marmelo, Martelo: Capa Cartão, e, Capa Dura, (ambos da Editora PANINI COMICS Brasil, também),
E,
Mônica-A Mulher à frente da Personagem, eles irão permanecer, nas Livrarias das Regiões Todas do Brasil todo, até qual mês do ano?. Janeiro do ano de 2026, é isto?. Eu aguardo respostas. Abraços.
Não vou comprar esse livro e eles ficam nas livrarias por tempo indeterminado, até tiverem estoque. Abraços.
ExcluirOk. Marcos, por gentileza, uma pergunta: é verdade, que, os Relançamentos dos Almanaques Bimestrais:
ExcluirMônica; Cebolinha; Cascão; Magali, e, Chico Bento Edições: #19, e, #20 (Edições: #104, e, #105-Segunda Temporada);
Turma da Mônica Edições: #19, e, #20 (Primeira Temporada);
O Relançamento da Revista Mônica Especial de Natal Edição #17 (Primeira Temporada);
Os Relançamentos do Almanacão Turma da Mônica Edições: #19, e, #20 (Edições: #41, e, #42-Segunda Temporada);
O Relançamento do Almanaque da Tina Edição #05 (Edição #33-Segynda Temporada),
E,
O Relançamento do Super Almanaque da Turma da Mônica Edição #15 (Primeira Temporada), eles permanecerão, nas Bancas de Revistas, e, Livrarias das Regiões Todas do Brasil todo, junto com os Almanaques Bimestrais:
Mônica; Cebolinha; Cascão; Magali, e, Chico Bento Edições #23 (Edições #108-Segunda Temporada);
Turma da Mônica Edição #23 (Primeira Temporada);
Mônica Especial de Natal Edição #18 (Primeira Temporada);
A Revista Turma da Mônica Jovem Edições: #39, e, #40 (Edições: #191, e, #192-Terceira Temporada);
Super Almanaque da Turma da Mônica Edição #16 (Primeira Temporada),
E,
Almanacão Turma da Mônica Edição #22 (Edição #44-Segunda Temporada), até qual mês do ano?. Final do mês de Janeiro do ano de 2025, é isto mesmo?. Por gentileza, é verdade, que, as duas Versões do Livro Turma da Mônica, e, Marcelo, Marmelo, Martelo: Capa Cartão, e, Capa Dura, elas estarão disponíveis, nas Bancas de Revistas, e, Livrarias das Regiões Todas do Brasil todo, inclusive, Online, ou, não?. Eu aguardo respostas. Abraços.
Os relançamentos ficam nas bancas no máximo 2 meses. Os livros vão vender em bancas e livrarias. Abraços.
ExcluirOk. Muito obrigado, então, Marcos.
ExcluirHistorinha certamente muito boa e divertida. Beijo de fogo e diabinho atropelado, começamos bem. As tentativas dele de fazer maldades e curtindo o parque, bem legais. A turminha fazendo amizade e mostrando para ele toda a diversão que nunca conheceu, bem bom também. Não deveria, mas cheguei até a ficar com dó em determinado momento. Desfecho legal também, os pais dele no final, entenderam nada.
ResponderExcluirEu gosto das historinhas que aparecem diabos e toda a ditocomia bem vs mal. Pena que foram banidos com o passar dos anos, fazem falta essaa historinhas, bem legais até. Nesse caso, vimos certa inocência da parte dele, uma coisa mais rosinha e inocente mesmo. Achei legal, dá um diferencial legal. Sendo sincera, nem os anjos dessa turma são totalmente santos e impecáveis, Anjinho certamente mostrava vida e mecha que não era perfeito também.
Só acho curioso como Magali foi a única que não interagiu com ele a história toda, não teve nem uma interação direta pelo que vi. Mas no final aparece se despedindo dele, deve ter ocorrido offscreen. S falta de preconceito da turma é algo admirável, capaz de fazerem amizade com qualquer um, sem julgamento. Até passa uma boa mensagem, até uma história com diabinho pode passar uma boa moral. Foi bom de se ver.
Eu também gostei das tentativas fracassadas do Diabinho fazer maldades e ao mesmo tempo se divertir no Parque, desfecho legal dos pais vendo que ele estava ficando bom. Uma pena diabos estarem banidos hoje, passando mensagem boa no final, não vejo problema presença deles nos gibis. Anjinho tinha vezes que era bem malvado, ate participava de planos infalíveis contra a Mônica. Acho que não colocaram a Magal contracenando com o Diabinho pra focar nos meninos aprontando com a Mônica, mas deu de subentender que a Magali contracenou com ele após desistir de destruir o parque, também brincou com ele, mas ficaram omitidas as cenas. A turma não tinha preconceito, se não fizessem mal, podia fazer amizade com qualquer um, até diabos e bandidos. Ficou mensagem que todos podem ser amigos se tiver respeito.
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