quarta-feira, 8 de abril de 2020

Tirinha Nº 70: Chico Bento

Uma tirinha muito engraçada com Zé Lelé machucado na cabeça e bem alienado, pensando que tinha que passar pomada no poste e não na cabeça, quando o médico falou para ele para passar pomada no local da batida, deixando Chico Bento surpreso com a lerdeza dele.

Tirinha publicada em 'Chico Bento Nº 197' (Ed. Globo, 1994).


37 comentários:

  1. Meu Deus, o Zé Lelé faz o Chico parecer inteligente em comparação, kkkkk.

    Mudando de assunto, o Emerson está atualmente escrevendo uma Webcomic oficial da Turma da Mônica chamada Denise Rainha Guerreira Fada Sensata Lacradora Protagonista que é protagonizada pela Denise, eu achei a proposta da ideia legal e eu gosto muito da Denise, a primeira parte da hq até que é boa, mas tomara que não tenha muita enrolação nos próximos capítulos como tem nas HQs atuais.

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    1. Pois é, os 2 são burros, mas Zé Lelé ganha mais.

      Tomara que não tenha enrolação, que é bem típica nos gibis novos.

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    2. Respeito sua opinião, mas pra mim, a Denise é a pior de todas as personagens. Chata demais, seus diálogos são insuportáveis, só sabe falar abobrinha. Não é a toa que a personagem é criação do patético Emerson Abreu, que a meu ver, é um dos principais responsáveis pela descaracterização na personalidade dos personagens e das horriveis caretas que são utilizadas. Gosto é gosto, mas pra mim, que acompanha a TM há mais de 33 anos, não dá pra aceitar as bizarrices de hoje em dia não.

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    3. Pois é, Fabiano. Essa Denise virou uma mala sem alça. A única coisa que achei legal foi a Denise ter uma aparência definitiva, coisa que antes não tinha. En cada história ela tinha um rosto diferente, isso era estranho demais. Entretanto, depois que resolveram dar forma definitiva a personagem, se transformou numa espécie de "centro das atenções " pra encher o saco. A Denise só entra nas histórias atuais pra piorar o que já estava ruim. Inaceitável!

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    4. Denise é sem graça mesmo, um ar descolado e que passou isso para os outros personagens, principalmente quando são histórias do Emerson. A turma mudou muito desde que a Denise passou a ter essa personalidade.

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    5. Ricardo, eu entendo que você não gosta da Denise, eu particularmente gosto dela só por causa da Super Saga do Fim do Mundo(Antes disso, eu achava que ela era só uma menina fútil tentando ser descolada) na Turma da Mônica Jovem que está atualmente em hiatus por causa das reclamações dos pais que achavam a saga muito inapropriada para as crianças e deve ser por isso que o Emerson se afastou da TMJ.

      Mas na Super Saga, embora ela continuava sendo uma típica fofoqueira, ela demonstrava um lado mais corajoso e independente do que na maioria das histórias que ela aparece e isso até que era legal, só que não era muito explorado.

      O Emerson se inspirou em One Piece para criar as infames caretas nas histórias da turma, e muitos roteiristas(principalmente o Paulo Back) gostaram da ideia e decidiram adotar e infelizmente até hoje tem caretas e muito.

      E ele gosta de um humor mais louco e caricato, eu não gosto, mas há gente que gosta.

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  2. Falando em burrice do Zé Lelé, tenho Chico Bento 197 da Globo onde esta tira foi republicada e na história de abertura o nosso querido Zé dá um show de lerdeza e burrice. Já vi esta piada também nos Trapalhões.

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    1. Essa história de abertura do festival agrícola é muito boa. Era bom ver o Zé Lelé lerdo, dava pra dar boas risadas.

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    2. Falando em Trapalhões, Marcos, se lembra daquele longa deles com o Mauricio de Sousa? Me parece que a animação ficou por conta da MSP. Adorava os filmes dos Trapalhões, hoje acho todos sem graça e toscos, mas continuo gostando daqueles dominicais, naqueles tempos o politicamente correto era um futuro distante.

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    3. Eu lembro, tiveram 2 filmes assim, "Trapalhões no Reino da fantasia " e "No Rabo do cometa", até assisti recentemente no Canal Viva quando passava. Hoje é meio tosco mesmo, muito datado, mas gostava de assistir quando criança. Ainda assim prefiro os programa dominicais, até hoje gosto.

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    4. Então foram dois? Bem lembrado! O fato de serem datados, na minha visão é algo positivo, acrescenta, Chapolin e Chaves são datados e eu curto bastante, adoro também animações antigas. O problema dos filmes dos Trapalhões na minha ótica é que todos ou quase todos tinham um porrilhão de famosos, ou seja, em cada filme do quarteto tinham no mínimo uns cinco famosos e além disso Renato, Manfried, Antônio Carlos e Mauro não interpretavam de forma espontânea como faziam nos programas dominicais. Adoro os Trapalhões, há quem demonize o Renato Aragão por ter sido desleal, egoísta e vaidoso, acredito que os bastidores do quarteto tenham sido bastante conturbados, o que dizem do Renato pode ser verdade ou não, prefiro ficar neutro, o que me interessa é o legado que deixaram, até o Dedé que é considerado o sem graça da turma, acho engraçadão! A primeira pessoa que vi tocar nesse assunto sobre os conflitos nos bastidores dos Trapalhões foi o Mauricio de Sousa.

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    5. Nos filmes o datado é uma coisa boa pra ver as diferenças das épocas, ver os costumes como eram. De ruim, eram cenas longas de ação com eles lutando com bandidos, quase todos os filmes tinham isso, achei enrolação. E interpretação de fato ficava forçado, já que eles tinham que seguir fielmente o roteiro. Nos programas de TV eram bem espontâneos, tinham uma base de roteiro e sempre improvisavam, principalmente quando tinha plateia no palco. As divergências entre eles tinham, mas vida pessoal não importa, e, sim, o que eles mostravam na TV.

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    6. Lembrou bem! As cenas de lutas realmente são enfadonhas, pura enrolação, bem sem graça! Bem antes de saber das crises nos bastidores, me chamava atenção o nome “Renato Aragão” aparecer sempre com grande destaque nos filmes e os demais do quarteto apareciam sempre com menor destaque, sempre os nomes dos três personagens e nunca os nomes dos três comediantes, achava muito desigual, achava estranho! Sabemos que o Didi Mocó sempre foi o personagem principal, a disparidade nos nomes só ocorria nos filmes, nos dominicais já havia eqüidade, já adulto descobri através de uma entrevista com a atriz Regina Duarte que o Renato era dono de uma produtora de filmes, ela não falou algo mais sobre o comediante, somente esse detalhe, porém, me esclareceu bastante sobre a disparidade dos nomes que só ocorria nos filmes. Havia um site da TM que eu acessava com certa freqüência por causa das HQs antigas, que provavelmente já deviam ter alterações, havia também um porrilhão de tiras e tablóides clássicos, exibia também a fase careta, me lembro que havia um espaço tipo coluna onde o cartunista tratava sobre assuntos diversos como vida pessoal, bastidores da MSP, curiosidades sobre suas criações, parcerias, celebridades, eventos, etc, foi nessa espécie de coluna que descobri sobre os conflitos nos bastidores dos aclamados Trapalhões, foi mais ou menos em 2010, daí comecei a pesquisar sobre o assunto. A Regina e principalmente o Mauricio colocaram holofotes em um assunto que pra mim sempre teve relevância, gosto de saber sobre bastidores, todavia, o que mais me importa mesmo é a comédia produzida pelos quatro, o Renato Aragão talvez até vacilou mesmo, o sucesso parece que lhe subiu à cabeça e com isso causou uma cisão no grupo que foi suprimida do grande público durante bastante tempo até vir à tona, não é por isso que vou excluir o Didi Mocó da minha memória afetiva. Marcos, dê como encerrado este assunto, caso contrário tu vais ter que mudar o nome do teu blog por minha causa!

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    7. Pelo que sei Didi tinha a produtora Renato Aragões Produções e o lucro ficava quase todo para ele, não era dividido entre os 4 integrantes. Aí, os 3 não gostaram, brigaram feio e separaram em 1983. Didi passou a fazer o programa dos Trapalhões sozinho em 1983, além de um filme sozinho enquanto que Dedé, Mussum e Zacarias montaram a produtora Demuza e os 3 fizeram um filme sem Didi. Só que por conta da audiência fraca do programa da TV, eles voltaram com o quarteto em 1984, sendo que nos filmes tiveram atuação das 2 produtoras, Renato Aragão Produções e Demuza nos primeiros anos e depois acabou voltando só a produtora do Didi mesmo. Ainda assim sempre Didi com mais destaque, tanto nos programas de TV quanto nos filmes e ganhando mais que os outros, ficou mesma coisa.

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    8. Tô ligado nos lances do rompimento de 1983 e Demuza, depois da morte do Antônio Carlos os dois se mudaram pra Portugal e tiveram um programa de humor que deve ter durado uns cinco ou seis anos, depois romperam por lá e o Renato retorna à Rede Globo com aquela horrorosa Turma do Didi.

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  3. Poste,algo que hoje deveria estar restrito ao interior,mas ainda domina a cidade grande no Brasil,o que fragiliza os cabos de energia,em relação a intempéries e furtos,e se constitui em poluição visual desnecessária.Artigo obsoleto.

    E por aqui ainda se vêem os velhos postes de ferro,que sobrevivem em meio aos "modernos" de concreto.

    Poste,só de iluminação.Na verdade,o que enfeia a cidade são os cabos aéreos.

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    1. O poste ai é sem ser de iluminação, afinal não tinha energia elétrica no sítio do Chico Bento.

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    2. Ah,é.Esqueci que a cidade do Chico é tipo o Limoeiro,que vive no passado,com chão gramado,rios limpos e sem prédios altos.
      E a aldeia do Papa-Capim não tem parabólica,Internet,gerador de eletricidade e ninguém conhece nada de tecnologia da cidade.

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    3. Sítio do Chico é pra ter ideia de vida do interior da primeira metade do século XX e a aldeia do Papa-Capim é pra ter essa ideia de índios "raiz", ter os costumes primitivos. Embora parece que estão querendo mudar isso com o Papa-Capim, agora eles estão colocando ele com roupa em capas de almanaques pra não aparecer sem camisa em capas. Lamentável. Daqui a pouco nas histórias , os índios vão aparecer com roupa, só falta isso.

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    4. E pensar que antigamente a única peça de roupa "de homem branco" que índio usava eram os chinelos de dedo de borracha(tipo Hawaianas).

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    5. Verdade. Nada a ver essa mudança.

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  4. O Zé Lelé era engraçado com essa ingenuidade pura e natural. Essa tira lembra muito uma outra que Zé Lelé estava tomando leite e rasga a manga da camisa. Chico ao perguntar porque ele estava fazendo isso, Zé Lelé responde que era porque leite com manga fazia mal. Ótimos tempos!

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    1. Muito boa. Zé Lelé era muito engraçado. Já postei essa da manga da camisa aqui no Blog, essa aqui:

      https://arquivosturmadamonica.blogspot.com/2014/03/tirinha-n-12-chico-bento.html

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  5. Esse Zé Lelé sempre atrapalhado,e as vezes ele até mete o Chico Bento em confusões.

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  6. O Zé Lelé sempre rouba a cena. As histórias com ele sempre eram boas.

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    1. Verdade. Tinha grande problema de interpretar as coisas e dava essas pérolas. Tiras assim até davam pra serem mostradas em salas de aulas pra mostrar interpretação para os alunos.

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  7. Eu queria reler aquela história que o Chico tem que fazer um trabalho sobre o Japão e ele visita os pais do Hiro que são japoneses.

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    1. Tenho essa, é de Chico Bento 201 de 1994. Se der, eu posto aqui

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  8. Cara, que tira sensacional! Sempre me racho de tanto rir com as lerdezas do Zé Lelé. E pensar que o Chico, quando foi criado, também já foi tão alienado e desengonçado quanto ele...

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    1. É, o Zé Lelé herdou as características do Chico, mas ainda assim de vez em quando o Chico também agia lerdo nos gibis como foi criado.

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  9. boaaaaaaaaaaaaa .. muito boa

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  10. Da primeira vez que li, minha mãe me perguntou porque eu tava deitado no chão, chorando de rir

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    1. É de rachar de rir com essa tirinha, eu também ri alto quando a li.

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