Mostro uma história em que o Bidu resolveu tirar férias dos quadrinhos na praia, mas que foi tão boa como ele imaginava. Com 5 páginas no total, foi publicada em 'Chico Bento Nº 3' (Ed. Globo, 1987).
Capa de 'Chico Bento Nº 3' (Ed. Globo, 1987) |
Nela, Bidu chega na praia com sua mala para curtir as suas merecidas férias. Ele pega a prancha de surf que estava na mala e vai surfar no mar. De repente, vê vários cachorros gritando e nadando rápido desesperados e quando Bidu vê era um tubarão que estava no mar.
Bidu consegue colocar a prancha na boca do tubarão e foge nadando em direção à beira da praia. Quando chega, Bidu descobre que era apenas uma filmagem de um filme e vê diretores de cinema com raiva, reclamando que ele não devia estar ali na filmagem e se tivesse sido engolido pelo tubarão não precisariam refilmar.
Em seguida, Bidu encontra uma cachorrinha e resolve bater um papo com ela. Chega o noivo ciumento dela e dá uma surra no Bidu.. Como ele já estava deitado, resolve pegar um solzinho na praia, acaba sendo enterrado de areia por um menino cachorro e a mãe dele chega pedindo desculpas pela mania do filho enterrar os outros na praia.
No final, Bidu fica com raiva, interrompe as férias e volta aos estúdios MSP para voltar a trabalhar. Mauricio de Sousa, então, dá uma história que ele acabou de escrever para interpretar e para surpresa do Bidu era uma história de férias na praia e vai reviver os mesmos problemas que teve com suas férias reais.
Uma história simples e sem enrolação e bastante divertida. Muito legal o Bidu tirando férias dos quadrinhos e passando sufoco em situações típicas que pode acontecer em uma praia. O que a torna tão engraçada é isso do Bidu como um funcionário da MSP que resolve tirar férias dos quadrinhos por um tempo. Ou seja, um ator que trabalha como personagem em quadrinhos da MSP. Boa sacada isso.
Teve absurdo do Bidu tirar uma prancha de surf dentro de uma mala minúscula. Absurdos assim é que tornam mais engraçadas as histórias, porém hoje isso é evitado. Os palavrões que o diretor do filme falou para o Bidu também não colocam mais atualmente. Sempre legal também ver os cachorros humanizados nas histórias antigas do Bidu, como se fossem humanos mesmo, estilo da Disney.
Os traços muito bons, bem característico dos anos 80, com detalhe da colorização dos primeiros números da Globo de 1987, em que o Bidu teve um tom de azul mais escuro e os personagens humanos, com tom de pele mais rosada. A colorização nos primeiros meses de 1987, aliás, parecia que pintura de aquarela.
E curioso uma história do Bidu em um gibi do Chico Bento. É que nos últimos gibis da Editora Abril de 1986 e os primeiros da Globo de 1987, eles mudaram os secundários nos gibis do Cascão e Chico Bento, colocando histórias do Bidu nos gibis do Chico Bento no lugar do Papa-Capim, como forma de experiência, mas logo voltaram ao tradicional de forma fixa, com Bidu e Penadinho com Cascão e Papa-Capim com Chico Bento.
Se as duas cadelas da praia-uma de biquíni e outra de maiô-levassem em consideração sua natureza canina,a de biquíni teria que usar um top triplo e a de maiô teria três pares de volumes sob o traje!
ResponderExcluirColocaram como universo humano
ExcluirAntropomorfizado até demais!
ExcluirMelhor se estivessem nuas como o próprio Bidu e o namorado de uma delas!
Aliás,em páginas que apontam atitudes estranhas dos personagens, mostram coisas do tipo Tom & Jerry sempre nus,mas com trajes de banho na praia,ou o Pato Donald sempre sem calças,mas quando lhe tiram a camisa,ele põe a mão embaixo,que está sempre de fora! :v
Ah, isso seria pra dar graça, ficar um absurdo nas histórias e desenhos. Até que não acho ruim.
ExcluirNão entendi o que você quis dizer...
ExcluirO início da história lembra o início do episódio "Chapolin em Acapulco"! Simplesmente amo essa face do Bidu com o astro e funcionário das histórias em quadrinhos! Sempre tinha ótimas histórias quando escolhiam esse caminho rendendo muita diversão ao fazer a leitura!
ResponderExcluirEra engraçado demais o Bidu como ator e funcionário de histórias em quadrinhos. Rendiam bons roteiros assim. Sem dúvida as melhores histórias deles foram com essa característica.
ExcluirOs tons de cores eram assim em todos os gibis, ficaram assim até maio/87, aí depois mudaram. Viviam mudando as cores, provavelmente por teste mesmo.
ResponderExcluirPoderiam postar outras histórias desta edição, a última é bem divertida, em 1987 eu tinha uns oito anos de idade, comprei no mesmo dia Cascão nº3 e Chico nº3 da Ed. Globo, que nostalgia! A Turma da Mônica de hoje não chega aos pés da Turma da Mônica das décadas de 1970, 1980 e primeira metade da década de 1990, naqueles tempos até os adultos gostavam!
ResponderExcluirEram mito divertidas mesmo as histórias daquela época, a chamada fase ouro. tem bastante histórias dessa fase, sempre que der eu posto sim
ExcluirObrigado, Marcos! Você conhece o conteúdo de Mônica 181 de 1985? A capa têm o Sansão numa ratoeira gigante como se fosse um pedaço de queijo e a Mônica descansando ao fundo, tive essa edição na minha adolescência, comprei em sebo e nenhuma história dela eu me recordo, eu era sem noção, não devia ter aberto mão dessas raridades. Se achar algo, agradeço, se não achar, fico grato também!
ExcluirEu tenho essa edição, a história de abertura é "A superaudição" em que a Mônica ouve tudo muito alto ao cair ma fórmula do Franjinha no ouvido dela. Outras histórias não lembro assim, só conferindo aqui. Qualquer coisa eu mostro alguma história ou faço resenha desse gibi aqui.
ExcluirSeria ótimo se postasse algo dessa edição! Grato!
ExcluirVocê têm Mônica 156 de 1983? Pelo que constatei o Jeremias começou a ser pintado de marrom em 1982, ele aparece numa história com a Mônica e um livro que ambos ficam disputando, mais ou menos isso, é história de miolo, do tempo que o título Mônica ainda era grampeado, estou na dúvida é com a edição, ou é 144 ou é 148, essas duas foram as únicas edições da Mônica de 1982 que eu tive e o burro aqui abriu mão delas! A história que citei se não for a primeira, é com certeza uma das primeiras onde o Jeremias aparece com a pele marrom. Em Mônica 156 do mês de abril de 1983 (outra edição que tive), também numa HQ de miolo, o Jeremias aparece pintado de preto também contracenando com a Mônica, posso estar fazendo confusão, se for verdade é bem curioso! Provavelmente a história publicada em 1983 deve ter sido feita na 1ª metade de 82 ou até antes. Em Mônica 141 de janeiro 82, ele ainda aparece pintado de preto. O Pelezinho e os demais personagens negros de seu núcleo, já surgiram com a cor marrom, o Pelezinho foi criado em 1976, naquele ano o Jeremias já era velho de guerra, já tinha uma vasta experiência em participar de planos infalíveis, levar coelhadas, sair com o Titi para arrumar umas gatinhas, etc. O Pelezinho é bom de bola e o Jeremias é show de bola! Se você tiver Mônica 156 de 83, constate essa curiosidade, obrigado!
ResponderExcluirNão tenho esse gibi da Mônica 156,ai não posso confirmar isso. Foi em meados de 1982 que o Jeremias começou a aparecer marrom, visto que em Mônica 143 tem história dele com cor marrom, a não era todo preto.
ExcluirComo eu disse, pode ser alguma viagem da minha memória, mas, se for verídico é bem curioso, o Jeremias já estar efetivado com a cor marrom e retornar para o preto em apenas uma história. A capa dessa edição mostra a Mônica desenhando uma HQ na própria capa e o Sansão olhando o feito de sua dona, tiveram capas que o Sansão ganhava vida, saía da condição de brinquedo. Se futuramente você conseguir adquiri-la ou se tiver acesso ao conteúdo fica a dica, já procurei seu conteúdo na rede e não encontrei!
ResponderExcluirPodem ter retornado preto em só 1 história mesmo. Sobre a Mônica 156 também não vi nada na internet pra baixar, com certeza tenho histórias desse gibi em vários almanaque aleatórios da Globo, tanto que a de abertura eu tenho que é "O dente propaganda" que a Mônica é convidada pra fazer propaganda de uma clínica de dentista com seu dente. Tudo indica que eu tenho também essa do Jeremias em algum almanaque.
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