sábado, 19 de agosto de 2017

Uma história com humor do Horácio

Mostro uma história do Horácio voltada para o humor onde uma interpretação mal feita piorou a situação do Tecodonte. Com 1  página, foi republicada em 'Almanaque da Magali Nº 3' (Ed. Globo, 1990).

Histórias do Horácio sempre foram marcadas pelo lado filosófico e de reflexão, principalmente as de 1 página de tabloides de jornais que depois eram republicadas nos gibis convencionais. Enquanto as dos anos 70 mais longas eram mais de aventuras, as dos anos 80 de 1 página tinham seu lado filosófico.

Nessa história, escrita por Mauricio de Sousa, Horácio encontra Tecodonte com pedra nos rins e sugere ao amigo tomar chá de erva Quebra-Pedra. Mas por ter falado só "quebra-pedra", ficou a má interpretação e acabou o Tecodonte quebrando pedras 2 dias sem parar e piorando a sua dor nos rins pelo esforço que fez ao quebrar as pedras.

Além de ter a sua piada, Mauricio quis ensinar como uma interpretação mal feita pode fazer toda a diferença. Horácio continuou com sua sabedoria típica de sua personalidade, foi Tecodonte o responsável pela piada por não saber interpretar o que o Horácio falou. E ainda ensinou os leitores um bom remédio natural pra quem sofre de pedra nos rins, ou seja, ainda foi informativa.

Os traços bacanas, bem típico dos anos 80. Na verdade foi tabloide de jornal que depois saiu em algum gibi da Editora Abril dos anos 80 e depois republicada nesse 'Almanaque da Magali Nº 3'. Abaixo, essa história de 1  página.



14 comentários:


  1. O Mauricio pelo jeito gostava de fazer historias de mau entendidos em palavras...em uma das historias do Bidu/zas traz ele fez uma com o Franjinha que escutou um cara dizendo a palavra "superfluo" e uns entenderam "super fluor" e o Cebolinha "super fulo(furo)" e deu a maior confusao. Haja criatividade.

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    1. O Mauricio gostava desses trocadilhos, as tirinhas dele dos anos 60 mesmo eram repletas disso. Eu gostava bastante.

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  2. Esses dias eu tava comparando os dias de hoje aqui em casa com os dias de antigamente.
    Minha mãe comprava gibis pra mim... andava em todas as bancas que ela podia pra comprar gibis novos e antigos. E ela se dava o trabalho de me ligar pra perguntar se eu já tinha ou não. A irmã gêmea dela também andava pela cidade pra comprar gibis e também levava emprestado todos os que eu comprava...
    as vezes elas e outros tios meus se reuniam pra ler os gibis dos anos 90 da tm... e todos davam risadas....
    atualmente apenas eu compro e ninguém nem faz questão de ler... pois antes, os roteiros divertiam todas as idades... Hoje, uma criança lê um gibi depois esquece... É que nem eu... gibis novos leio uma vez, e depois guardo... volto a ler o gibi em raras ocasiões. Pois poucs gibis(um em cada 50) posso dizer que tenho vontade de ler novamente. E quando releio não chega a ser o gibi todo.Dificilmente uma hq chega a ser marcante pra mim. Quando o roteiro é bom o desenho é péssimo. Gibis dos anos 90 eu pego e leio tudinho... diferente dos atuais que só releio a hq de abertura e malmente uma de miolo. Eles bem que podiam atender os fãs antigos lendo os comentários na Internet. Mas estão decepcionando cada vez mais. Exemplo do fim da coleção histórica que eu passava o mês todinho na expectativa pra chegar. Aí eles vem e terminam uma publicação tão maravilhosa dessas. E mesmo assim insistem em empurrar porcaria nas bancas. Leio por ler mesmo.

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    1. Eu faço o mesmo. Mas comecei a conhecer a Turma da Mônica no início da Panini, e a colecionar mesmo em 2009/2010/2011. Eu tinha uns 10 anos em 2011, e os gibis que peguei nessa época me marcaram bastante pelo simples valor emocional, valor de chegar da escola e comprar uns gibis. Eu não me importava com os traços, afinal, eu era inocente. Hoje vejo esses gibis e comparo com alguns de 90 e atuais. Até que 2011 não era ruim, mas o desnível em relação à 1990 é grande. Hoje continuo colecionando, mas somente tendo a esperança de que a TM vai voltar a brilhar ainda.Nem releio os gibis que compro porque sinto uma tristeza.
      Agora, se eu criei minha coleção em 2009, conhecendo com aqueles traços, tenho desgosto pelos gibis atuais, você e o Marcos que viveram a TM em 1990 devem botar fogo nas revistas.
      É triste ver uma coisa que você gosta tanto cair assim, mas eu ainda tenho esperança de que a MSP vai se tocar e mudar essa situação.

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    2. Verdade, qualidade caiu demais, fica parecendo que só fazem gibis ainda por obrigação de ter alguma coisa nas bancas. pena mudarem tanto.

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  3. O que mais me desagrada nas historias atuais nao eh tanto o politicamente correto, porque minha infancia foi entre os anos 2000 a 2002 e eu lia muitos gibis daquela epoca e amava, sendo que o politicamente correto ja rolava. Acho que desgostar das historias atuais tem tbm um peso nostalgico, porque muitas criancas hoje amam os gibis atuais, principalmente turma da monica jovem, que faz sucesso. Sao novos tempos. Nos mais velhos temos que abrir a mente para isso. O que eu acho bem idiota e concordo plenamente eh sobre as caretas que os personagena fazem hoje. E os desenhos tbm deixam muito a desejar mesmoo. Se eles voltassem com os tracos artesanais e tirassem as caretas, ja seria uma melhora.

    Sobre o fim da colecao historica, foi uma pena mesmo, mas eu acho que foi um pouco mal pensado a ordem dos gibis. Eles deveriam ter seguido a ordem original de publicacao, com a Monica primeiro, depois introduzido o Cebolinha e entao depois o Chico, Cascao e Magali. Acompanhar a evolucao dos tracos e das historias na ordem original teria sido legal. A Magali junto com os gibis da Abril foi estranho. E tirar as propagandas da epoca e fazer modificacoes significativas em gibis historicos foi outra bola fora.

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    1. Concordo, traços bem ruimzinhos, mas as crianças não se importam com isso. A única coisa que da pra fazer é torcer para que isso mude.

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    2. As crianças não ligam pra traços mesmo, por isso fazem de qualquer jeito. Sobre Coleção histórica foi uma pena terem acabado, mas também estavam alterando muitas as histórias e or coisas bobas. Isso desanimava. E também acho que a equência de publicação seria melhor

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    3. Sobre os traços, li (ou assisti?) uma entrevista com a Mônica Sousa na qual ela diz que as crianças de hoje não têm mais paciência com as histórias antigas, por isso eles apelam pras caras e bocas e uma certa psicodelia nos diálogos. Mas pra mim não fez sentido. Se as crianças têm menos paciência, por que então as histórias de abertura são gigantes, com parte 1, parte 2, parte 3? Minhas priminhas de 5 e 8 anos leem gibis atuais e almanaques e gostam dos dois, então essa conversa de "seguir os novos tempos" é balela.

      E mais, já disse aqui que não acho as histórias atuais ruins - são melhores que as do começo dos anos 2000, quanera um festival de histórias mudas-, mas os traços são pavorosos, feios. Tenho saudades dos traços artesanais.

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    4. As crianças podem não ter paciência em ler gibis, mas dizer que não gostam das antigas isso não cola. Dentre as que leem gostam das novas e antigas. Os traços atuais estão decadentes, lamentável terem mudado tanto nisso.

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  4. Também, o Horácio não explica direito né haha

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  5. Marcos, falando em horacio, eu estou a tempos procurando umas historias do Piteco, pois ele eh meu personagem coadjuvante favorito ever, e tem umas que eu gostaria de achar mas nao sei em qual gibi aparecem.

    A primeira eh quando um primo do Piteco aparece e comeca a sair com a Thuga, o nome da historia eh Amor Troglodita. Essa eu so vi um trecho na internet, mas queria ler inteira.
    A outra eh quando o Piteco e a Thuga viram gigantes com ele trabalhando a noite como vigia de Lem, por ser solteiro. Essa eu lembro que tinha no antigo site da turma da monica.
    Se vc conhece essas historias,poderia me dizer qual gibis elas aparecem?
    Eu ja tinha comentado aqui tbm uma que a Thuga fica noiva de outro cara pra desespero do Piteco, uma que o tio Glunk aparece mas eu nao tinha visto que vc ja tinha postado um trecho aqui no blog.

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    1. Essa do casamento da thuga eh do Cebolinha 137 (1998) mesmo, eu ja desconfiava que era no final dos anos 90, so nao lembrava o numero.

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