sexta-feira, 27 de março de 2020

Pipa: HQ "Igual à Xuxa!"


No dia do aniversário da Xuxa, compartilho uma história de quando a Pipa ficou com ciúmes do Zecão por ser fã da Xuxa e ainda ele teve uma lição da Xuxa por ter humilhado a Pipa. Com 8 páginas, foi publicada em 'Mônica Nº 4' (Ed. Globo, 1987).

Capa de 'Mônica Nº 4' (Ed. Globo, 1987)

Nela, Pipa vê o Zecão suspirando lendo revista e pergunta se o preço da gasolina subiu. Ele estava olhando a Xuxa na revista, sua musa, fala que é linda, um tesouro, elogia rosto, corpo. Pipa fica com ciúme, fala que a Xuxa é bem feinha, toma a revista dele e liga a televisão para ver se ele esfria a cabeça. Na TV estava passando o "Xou da Xuxa" e Zecão volta a suspirar, falando que a Xuxa é a garota que todo cara quer namorar. Pipa fica furiosa, manda o Zecão ficar com ela e termina o namoro entre eles, indo embora batendo forte a porta da casa dele.


Na rua, Pipa não se conforma o Zecão preferir a boboca da Xuxa, diz que ela tem mais qualidades que a Xuxa, mas quando se olha no espelho reconhece que a Xuxa era mais bonita e ao tentar fazer maria-chiquinha no cabelo tem ideia de se vestir como a Xuxa para agradar o Zecão.

Pipá vai na casa dele vestida de Xuxa e ele dar gargalhadas e fala que está parecendo uma maluca com os rabichos, mas que seria bom que fosse igual à ela. Pipa vai embora chorando com a ofensa do Zecão, achando que fez papel de boba e confirma que o Zecão a acha feia.


No caminho, encontra uma mulher com problemas no carro e quando vê era a Xuxa em pessoa. Ela estava voltando da gravação do programa e o carro pifou. Pipa fala para irem na casa dela para telefonar para uma oficina. Já na casa da Pipa, elas tomam café e Pipa comenta que a Xuxa é legal, mas que há meia hora atrás queria trucidá-la. Depois de contar toda a história do Zecão, Xuxa fala que o namorado é um cabeçudo, não devia tratar assim e mereceria uma lição.

Pipa vai preparar uns canapés para elas e nessa hora a campainha toca. Era o Zecão querendo fazer as pazes por ter sido injusto com a Pipa. Xuxa atende a campainha e ele se espanta, pensando que era a Pipa que fez plástica para ficar igual à Xuxa. Ela resolve entrar na onda e se passa como a Pipa que se transformou em Xuxa.


Zecão fala que ficou linda e a leva à rua para mostrar a todo mundo que ficou bonita. Zecão encontro Rolo e seus outros amigos conversando e mostra a Xuxa .Eles se espantam e Zecão fala que não era a Xuxa,e, sim a Pipa depois de um trato geral. Eles acham a "Pipa" uma gata e ficam só olhando apaixonados por ela. Zecão vê, fica com ciúme e fala que já sabem da novidade e vão embora.

Rolo pede para conversarem com ela mais um pouco e perguntam se ela aceita um sorvete. Zecão fala que vão embora e chama a Xuxa de benzinho. Ela diz que não é para chamá-la de benzinho, que agora que ficou bonita merece um namorado à altura como o Fábio Junior e nenhum deles serve. Zecão estranha o comportamento dela e pergunta cadê a namorada, meiga e apaixona que ele conhece. Ela diz que não se parecia nada com a Xuxa e agora era tarde.


Zecão fica desesperado e diz que não quer que ela se pareça mais com a Xuxa e quer a sua Pipa de volta. Pipa verdadeira aparece perguntando o que aconteceu e ele a abraça, reconhecendo que a outra não era ela e que a Pipa continua a mesma e só agora percebe como é feliz.

Xuxa fala para Pipa que fez uma brincadeira com o Zecão e fica na casa da Pipa esperando o mecânico enquanto o casal passeia. Zecão faz declaração que a Pipa é linda como está e manda prometer não mudar nunca. Em seguida pergunta quem era a moça tão parecida com a Xuxa. Pipa responde que era a própria Xuxa. Zecão se surpreende e desmaia por saber que estava conversando com a Xuxa e Pipa fala com os leitores que um dia o Zecão aprende a lição, terminando assim.


Muito engraçada essa história,  também eram bem divertidos os ciúmes da Pipa com o Zecão. Dessa vez foi ciúme com a Xuxa, quem o Zecão era fã declarado. Por ele ter humilhado a Pipa, a própria Xuxa deu uma lição nele se passando pela Pipa que fez uma plástica para ficar igual à Xuxa. O Zecão aprendeu a lição em parte, valorizou a Pipa, mas não deixou de ser fã da Xuxa por causa disso.


Foi engraçado ver a Xuxa em cena com problemas no carro quebrado, dar lição no Zecão, a cara qe o Rolo e os amigos fizeram ao verem a Xuxa, a Pipa vestida de Xuxa, o Zecão achar a Pipa maluca por conta disso, mas em contrapartida deu pena dela da humilhação dele, mereciam terminar de vez o namoro. Ele mereceu o castigo da Xuxa, mas foi ingênuo ele pensar que a Pipa conseguiu se transformar em Xuxa em tão pouco tempo, no mesmo dia. Absurdos de histórias em quadrinhos que sempre são bons. No final pode até imaginar a continuação, se ele voltou para casa da Pipa para conversar com a Xuxa, pegar autógrafo dela, essas coisas.

Zecão ainda teve outra história admirando a Xuxa, vendo programa dela, em 'Cebolinha Nº 18' de 1988, confirmando que ele era fã dela, mas nem tanto por causa do programa infantil e, sim, para admirar o corpo e as pernas dela no "Xou da Xuxa".  Não acho tão incorreta, acho que davam para pelo menos republicarem, só que teria alteração da palavra "Droga!" dita pela Xuxa com o carro pifado e também mudariam o nome dela durante a história.


Os nomes da Xuxa e Fábio Junior não foram parodiados dessa vez. Na Editora Abril nem sempre os nomes dos artistas eram parodiados, ficou mais frequente na Globo a partir dos anos 1990. Quando parodiavam, colocavam nomes como Chucha, Xoxa, Catuxa, entre outros. Em tempo, teve paródia do nome da Revista "Contigo", colocando Revista "Comigo".

Eu gostava quando tinham artistas contracenando com personagens, eram boas interações e Xuxa teve frequências marcantes nos gibis, foi a artista que mais apareceu e até mais citada nas histórias. A Xuxa passou a aparecer nos gibis a partir de 1983, sendo mais frequente a partir de 1985 e durante os anos 1990. Normalmente aparições eram nos programa dela o algum envolvimento com o programas, sobretudo "Xou da Xuxa", mas dessa vez ela teve uma trama própria fora do ritmo de gravação.


Traços lindos, bem típicos dos anos 1980,. saudades da Turma da Tina com desenhos assim, com direito ao Zecão com nariz bem grande, sem frescura. E  a Xuxa foi bem desenhada também, isso foi antes de ela ganhar gibi próprio pela Editora Globo entre 1988 e 1993, mas nos gibis da Turma da Mônica ela era sempre desenhada diferente no estilo da MSP mesmo e de acordo com cada desenhista. As cores com tons de pele mais rosados característicos das primeiras edições da Globo de 1987. 

31 comentários:

  1. Eu tenho ou tinha essa HQ com a Xuxa num almanaque.E sim,ela foi bem desenhada,até mesmo parecida com a Xuxa de seu próprio gibi na Globo.Aliás,os gibis da Xuxa eram ótimos,não se podendo dizer o mesmo dos do Sérgio Mallandro,que estava em alta na época e chegou a ter um programa de TV na Globo,num horário antes do da Xuxa.
    Lembro que ele parodiava o café da manhã da Xuxa.Enquanto o dela era uma linda e apetitosa bandeja cheia de frutas,frios e pães,a bandeja do SM,ao se tirar a tampa,revelava uma rapadura e um copo d'água ou algo parecido.

    Falando em famosos estrelando gibis,houve um de causar vergonha alheia,da Angélica!Uma HQ de quadro único,ridícula,por sinal feita para encher linguiça, é lembrada por aí na Internet.

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    1. Agora que vi que "O bolo",a HQ da Angélica em questão,não era apenas um quadrinho.Fizeram uma trolagem.Mas,de qualquer forma,o gibi da Angélica era ruim,de uma editora obscura.

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    2. Eu gostava dos gibis da Xuxa, não eram ruins, até colecionava. Eram produzidos pelo Reinaldo Waismann que foi roteirista da MSP, aí de certa forma tinham semelhanças com os da Turma da Mônica. Fora que desenhos de quadrinhistas nacionais sempre bem vindos. Gibis do Sergio Mallandro achava mais ou menos, os da Angélica eram péssimos, fracos demais.

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    3. Roteirista da MSP?Ah,tá explicado.Para a Xuxa contrataram a melhor equipe!
      A diferença dos quadrinhos da Xuxa para os da TM é que da Xuxa os quadrinhos propriamente ditos eram maiores,que ocupavam três fileiras(é esse o termo?) por página,enquando geralmente os da TM ocupavam quatro.

      E como você mesmo já mostrou,tivemos gibis do Gugu também. Também do Faustão,Os Trapalhões...

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    4. Poi é, tiveram vários gibis bacanas. Eu gostava também da Turma do Arrepio, Chaves e Chapolin.

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  2. Xuxa, Xucha, Marixuxa, deu as caras na TM umas seis vezes ou mais, com o nome original ou parodiado, há uma do Cascão que aparece até o Pelé no final, pela data ela ainda estava na Manchete, em abril de 1987 a Xuxa já tinha mais ou menos um ano de Globo, me lembro que chegou a um ponto que quando as perguntas eram sobre o Pelé ela desconversava, puxou o tapete da Simony e Balão Mágico, hoje a Xuxa está no limbo, pouquíssimos famosos conseguem resistir ao limbo, a MSP sempre soube explorar o que está em evidência, mesmo com a TM censurada ainda se explora temas atuais, ponto positivo pra MSP.

    Qual namorada que gosta de ver seu parceiro elogiando outra? O Zecão nesta história parece o Joselito do Hermes e Renato, é muito sem noção! A cena que ele deita no chão de tanto rir da cara da Pipa é chique, o relacionamento deles nesse tempo era tão conflituoso quanto o relacionamento de Mariazinha e Rubão, o Jaime com a Tina já iam mais de boa, brigavam menos, sinto muita falta de Rubão, Mariazinha e Jaime, Mônica 4 tive zero bala, edição excelente!

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    1. Xuxa aparecia bastante nos gibis da Turma da Mônica, sem dúvida. Adoro essa história do Cascão 85 de 1985 que ele ganha beijo da Xuxa e tem o Pelé no final. A MSP coloca as coisas com o que está em evidência na atualidade, isso é bom sim.

      Adora os ciúmes da Pipa e os conflitos do namoro dela com Zecão, era muito engraçado principalmente as cenas de ciúmes dela. Curtia também Rubão e Mariazinha, mas com o politicamente correto foram par ao limbo por ele ser machista. Tina era mais equilibrada aí por isso um namoro mais normal com o Jaime.

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    2. Reconheço o fenômeno que foi a Xuxa, o que me impressionava era o nível de idolatria que ocorreu de 1986 até 1992, sem exagero, era patológico, doentio mesmo, me dei conta disso com oito anos de idade, nunca cultuei pessoas, sempre cultuei as artes, as artes são produzidas por pessoas, sempre gostei de conteúdo, Xuxa não possuía conteúdo só beleza, o Xou da Xuxa pra mim era sinônimo de desenhos animados, no tempo da TV Manchete a loira já era bastante famosa e talvez já fosse dirigida pela Marlene, nesse tempo ainda não havia idolatria com sua pessoa, Maurício Sherman foi quem à levou pra Rede Globo, antigamente quase tudo que a Globo tocava virava ouro, depois de 1992 a musa continuava sendo aclamada, porém com mais moderação. O Xou da Xuxa foi de fato um fenômeno, sua nave, suas chegadas e despedidas, suas músicas, brincadeiras, jogos, atrações nacionais e gringas, suas mesas de café da manhã, etc, gostei bem mais da TV Colosso e Balão Mágico, em ambos o foco principal era a infância, era a fase pueril do ser humano, não dividiam espaço com sensualidade e idolatria.

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    3. Sim, idolatram demais, era um exagero e o Xou da Xuxa não era nada de mais fora os desenhos que eram muito bons e alavancavam mais a audiência eram eles.

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    4. Em todas as aparições da Xuxa na TM que conheço, ela está muito bem retratada, muito bem desenhada, está fiel ao seu aspecto físico nos 80 e 90. Minha irmã colecionava os gibis da Xuxa, seu título se assemelhava com o do Cebolinha, era grampeado e de periodicidade mensal, o interessante é que teve o nº0, uma edição fininha, menos páginas que Chico Bento, Magali e Cascão daquele tempo, veio como brinde em algum produto da loira, não sei se era brinquedo ou álbum de figurinhas, sei que era produto de bancas de jornais.

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    5. Essa idolatria era algo bem alimentado pela Marlene. Xuxa foi um fenômeno, então aproveitou disso. Sandy e Junior tiveram um momento de idolatria no fim dos anos 90 também.
      Doentio mesmo era a idolatria que ela recebeu na Argentina...

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    6. É verdade, Vinijm! Ela teve carreira no exterior também, fez sucesso na Argentina, nos EUA ela tentou só que não vingou, aquele povo é muito nacionalista, dão mais moral para estrangeiros do 1º mundo.

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    7. Xeclinghe, sim, as edições eram formato tipo Cebolinha de 68 páginas. A edição Nº 0 foi distribuição gratuita em bancas e vários pontos de vendas, criada mesmo pra divulgar o gibi.

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    8. Valeu, Marcos! Tava achando que fosse brinde de algum produto, foi distribuição gratuita, minha memória volta e meia se equivoca!

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  3. É, muitos assistiam a Xuxa pelos desenhos, tanto que tem gente até preferia a TV Colosso do que ela. O erro maior dela foi ter brigado com a Marlene, depois disso só foi fracasso.

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  4. Que demais essa história! O Xou da Xuxa nessa época era bem legal,a Xuxa fez parte da infância de muitas pessoas.

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  5. Xuxa um grande engano pra TV? Tá bom...
    Quem é Marlene hoje?
    Não curto esse desmerecimento com ela. A Marlene foi responsável pelo que a Xuxa foi, mas a Xuxa teve muito mérito também, não foi simplesmente uma farsa.
    Sobre a sensualidade, ela deixou a sensualidade no Park, e continuava sendo sucesso ainda, independente das roupas curtas (o que já aconteceu na ultima temporada do Xou, onde usava muito macacão, quase nunca usava um short)
    A verdade é que a Xuxa foi perdendo o tempero antes do rompimento com a Marlene.. O próprio Planeta estava sem graça já... o rompimento com a Marlene só acelerou a ladeira a baixo.
    O bom nisso, foi que ela ficou mais humana, sem todo aquele ar de idolatria que a Marlene explorava... Na Record então, ficou até mais humana.

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  6. As histórias da Pipa e do Zecão, principalmente dessa época, eram engraçadas demais. Cada uma melhor do que a outra. Conhecia essa história, mas acho que a li de algum almanaque, pois essa número 4 da globo eu nunca tive e nem li. Ótima postagem!

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    1. Eu gostava muito das história da Pipa com Zecão. Os ciúmes dela eram rachar de rir, implicava com ele a toa.

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  7. Perdemos Daniel Azulay para o tal do coronavírus, é impressionante como que seres microscópicos conseguem mudar hábitos sociais, mudam tradições, mudam culturas, o que está acontecendo indica que teremos que rever nossos conceitos, aglomerações que são comuns em qualquer sociedade, seja desenvolvida ou emergente, terão que ser repensadas até que ponto são necessárias, nos aglomeramos por necessidade e também por prazer, principalmente por necessidade, ainda mais em sociedades tão desiguais como a brasileira, aglomerações são mais triviais ainda, vide transportes públicos e comunidades onde o Estado não atua como deveria. Estou preocupado com o Mauricio de Sousa que é mais velho que Azulay mais ou menos uns doze anos e também com Ziraldo que é mais velho que o pai da TM uns três anos.

    Daniel Azulay foi mais um clássico da minha infância, sem exagero, seu nome nos anos 1980 era superpopular tanto quanto Ziraldo, Mauricio de Sousa, Balão Mágico, Xuxa, Roque Santeiro, o casal Baby Consuelo e Pepeu Gomes, Casas da Banha, Serra Pelada, Cid Moreira, Fafá de Belém, Cometa Halley, Kichute, Arapuã, Chacrinha, Trapalhões, Elis Regina (a falecida continuava sendo aclamada), Bamba, Telê Santana, Fusca Fafá, Tim Maia, Lojas Americanas, Neutrox, Regina Duarte, jeans USTop, massa de tomate Elefante, Chico Anysio, Ulisses Guimarães, Gelol, Conga, Sempre Livre, Zico, Osmar Santos, etc, o criador da Turma do Lambe-Lambe não estava em menor evidência que os demais nomes que citei. Todos e tudo que mencionei são parte daqueles frenéticos anos 80, é óbvio que teve muito, muito mais, citei menos de 1% do que foi aquela zorra de década. Década maravilhosa e horrorosa, esquizofrênica, paradoxal, pra lá de chique! Azulay aparecia naturalmente tanto quanto suas criações, no século XXI ele caiu no ostracismo, não conseguiu se manter evidente como Ziraldo e Mauricio, sinceridade, não vejo o limbo como algo ruim, vejo como algo neutro, que não fede nem cheira, se o famoso de outrora tiver cabeça boa, serenidade, ou seja, não for egocêntrico, não for vaidoso, o ostracismo pode ser produtivo, pode ser realmente benéfico. Creio que Daniel convivia bem com a condição de outrora famoso.

    Marcos, há uma capa da TM que define bem o que foram os anos de 1980 pra mim, veja, é uma visão subjetiva, particular, há quem discorde, o que é perfeitamente normal, a capa é de Chico Bento 55 da Editora Abril, é como se o Chico fosse a década, sabe? Economicamente e politicamente falando, vivíamos na corda bamba e ao mesmo tempo vivíamos em um paraíso artístico.

    Apesar de ser 1º de abril tudo que está neste comentário foi e é real, inclusive os malditos vírus, sinto falta do tempo em que a palavra "corona" nos remetia a banho ou à dance music.

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    1. Infelizmente foi uma grande perda, ele tinha leucemia e pegou Coronavirus. aí com imunidade baixa acabou falecendo. Saudades de quando Corona era só uma cantora.

      Eu acho essa capa do Chico 55 da Abril normal, a história é só ele sendo disputado se vai para o céu ou para o inferno quando estava prestes a morrer por picada de cobra. Para mim, as capas que mais remetem a anos 80 foram Mônica 172 da Abril, A incrível aventura eletrônica, com ela dentro do jogo Come-Come e Mônica 175 da Abril dançando Break.

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    2. Essas duas remetem objetivamente aos 1980, o break que é (ou foi) uma dança típica desse tempo e os clássicos jogos eletrônicos que marcaram os 80, me lembro que nos 1990 a MSP passou a usar os termos "videogueime" e "minigueime", aportuguesou palavras do inglês, constatei nas edições Cascão 141 e Cebolinha 65, ambas de 1992. Outras capas que também remetem de maneira objetiva os anos 80 são Mônica139/Abril, fazer ginástica aeróbica com colã ou colan e meias polaina (vide Olivia Newton-John) era outra marca clássica dos 80, e as capas sobre o Halley, a do Cascão é a que mais me remete à década, a capa de Chico Bento 55, como mencionei me remete à década de maneira subjetiva.

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    3. Verdade, a Mônica 139 é a cara dos anos 1980. Muito boa essa.

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  8. É uma opinião impopular, mas eu nunca gostei muito do Zecão, acho ele meio chato, gostava mais quando a Pipa era solteira, quando ela tá com o Zecão, ela fica tão ciumenta e insegura

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    1. Questão de gosto, o Zecão serviu mais como gancho pra tornar a Pipa ciumenta, dar mais característica fixa a ela. Antes do Zecão as histórias da Pipa eram só sobre o peso dela ou ela dando em cima do Rolo ou com comédia pastelão com o Rolo. Agora Zecão sozinho não dá pra render história solo, tanto que foram raras vezes que ele teve história solo ou sem ela.

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    2. Ela dava em cima do Rolo? Eca! Kkkkk.

      Pois é, ao menos o Zecão assume que é namorado dela(diferente do Piteco e do Jotalhão, embora no caso do Jotalhão, é mais compreensível já que ele e a Rita Naruja são de espécies diferentes), mas o quão fiel ele é à ela, depende da história, embora a maioria das histórias que eu li com ele, o Zecão parece ser fiel, mas tem algumas histórias como essa em que ele não é tanto assim, acho que isso depende do roteirista que escreve a história, mas mesmo assim, nunca consegui gostar do Zecão.

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    3. kkkk. dava sim. Depois da fase hippie, mudaram os traços e sem a temática hippie o personagens não tinham uma identidade própria, faziam experiências, aí era comum Pipa dar em cima do Rolo e até mesmo a Tina namorar com ele. Nos anos 80 é que passou a ter padronização.

      O Zecão era mais fiel mesmo, a Pipa que era insegura demais e achava que estava traindo com outros, passava mil coias na cabeça dela, a não ser que roteirista mudasse alguma coisa.

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  9. O Marcos definiu bem, Black Giro! Gostem ou não do ruivo narigudo, sua inserção contribuiu para alavancar ainda mais a carismática Pipa, ela já era uma personagem de peso (nos dois sentidos) antes do Zecão surgir, contudo, a gordinha ainda orbitava com relativa freqüência em torno da Tina e do Rolo, o namorado lhe deu mais visibilidade, mais emancipação, ele era o satélite dela, ou seja, gostando ou não o Zecão foi deveras funcional. Hoje não faço ideia à quantas anda o núcleo prafrentex, acredito que esteja insosso.

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    1. Verdade, ele ajudou a alavancar esse núcleo, nos anos 1980 e 1990 eram muito bons. Pelo que vi nos dias de hoje não tem cenas de ciúmes da Pipa, os escândalos que ela fazia, tudo mais ameno, fora os traços diferentes e deprimentes.

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