domingo, 3 de novembro de 2019

Um tabloide com Papa-Capim e Cafuné

Nessa postagem compartilho uma história de 1 pagina com o Papa-Capim e Cafuné. Foi publicada originalmente em 'Cebolinha Nº 112' (Ed. Abril, 1982) e republicada em 'Almanaque do Cebolinha Nº 7' (Ed. Globo, 1989).

Voltada ao absurdo, Papa-Capim e Cafuné estão tentando derrubar uma árvore com machadinhos, que acabam quebrando, pois eram muito pequenos com uma árvore forte como era. Ameaça chover e eles resolvem serrar a árvore com o raio que havia caído na hora.

Era bom ver esses absurdos envolvendo fenômenos da natureza, sempre mito engraçado. Impublicável hoje em dia por conta de eles derrubarem árvore, sendo contra preservação da natureza, fora que não gostam de envolver absurdos assim. Na época não tinham muitas histórias do Papa-Capim nos gibis, era bem raro e quando tinha, era assim em formato tabloide. Só quando o Chico Bento ganhou gibi próprio em 1982 que começaram a desenvolver histórias com a Turma do Papa-Capim. A seguir, mostro essa história completa. 


15 comentários:

  1. Que legal! Eles usaram o raio para cortar a árvore,a criatividade do Maurício é maravilhosa.

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    1. Pois é, nos quadrinho tudo é possível. Eram muito criativos mesmo.

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    2. Eu tenho vários gibis antigos,e eram muito engraçados.

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    3. Guarde bem esses gibis antigos, são muito bons

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    4. Hoje, não permitiriam essa história... papa capim tentando cortar uma árvore...

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  2. Nada a ver isso de não mostrar índios derrubando árvores hoje em dia!Eles precisam do tronco para fazer suas pequenas embarcações e para aquele esporte de corrida com tora nos ombros!

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    1. É, não seria necessariamente cortar por cortar árvore, tem várias coisas que os índios precisam pra derrubar árvore sem ser anti-ecológico, nem que seja para ter lenha para fogueira de noite. Mas pelo politicamente correto não pensar assim, aí não fazem mais histórias assim.

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  3. Uma coisa que sempre me aborrecia no Papa-Capim era o seu nariz, ele foi criado com o nariz igual ao do Cebolinha, redondinho e várias vezes apareceu com o nariz triangulado, tipo o da Mônica, na verdade, os narizes da Mônica, Magali, Cascão, Titi, etc, se assemelham mais com o acento circunflexo, então, o indiozinho aparecia sempre alternando o seu nariz entre o redondinho e o circunflexo. O mesmo acontecia com Aninha, Zé Luís, Maria Cascuda, Rosinha e Zé Vampir, os três últimos citados, isso ocorria com menos freqüência, já os dois primeiros isso ocorria em demasia, igual ao Papa-Capim. Não sei como o Mauricio deixava isso passar, como eu ficava decepcionado com essa falta de padrão! E eu tô falando dos anos dourados da Turma, não de hoje ou de vinte anos atrás! Eu acostumei com o nariz redondinho para a Rosinha, Aninha e Papa-Capim e o circunflexo pro Zé Luís, Zé Vampir e Cascuda, cê já tinha reparado isso, Marcos?

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    1. Já havia reparado sim, principalmente com Papa-Capim. Pode ser que eles estavam fazendo experiência com o estilo dos personagens, ou então estilo de algum determinado desenhista. Cada caso é um caso. Eu prefiro algo padrão também.

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  4. Creio que fosse o estilo de cada desenhista, mas, eles podiam ter entrado num consenso, principalmente nos casos do Papa-Capim, Aninha e Zé Luís que eram mais freqüentes a alternância dos narizes. Ocorria também nos anos 70 com Xaveco, Manezinho, Titi e Hiro, só que não era nada gritante, era bem sutil, era bem de vez em quando, aí eu já consigo relevar, os personagens ainda estavam se definindo, ainda havia evolução dos traços, os traços pararam de evoluir em meados de 1982, naquele ano os traços se tornaram efetivos e perduram até hoje, mesmo que hoje não se tenha o capricho de antigamente, narrativas visuais imprecisas e exageradas, os traços que foram definidos em 1982 prevalecem até hoje, só que não com a qualidade que se tinha nos 80 e 90. Voltando aos tempos áureos, já se tinha definido os traços e alguns personagens ficavam nessa de narizes indefinidos, o Mauricio devia ter criado um personagem baseado no Ivo Pitanguy pra dar jeito nisso.

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    1. É, as vezes variavam e deixavam os personagens diferentes. Um consenso seria melhor, mas como muitos foram só 1 ou 2 histórias cada, aí nem ligava. O Papa-Capim que foi mais frequente isso de vai e volta com narizes formatos circunflexo e c

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