segunda-feira, 18 de março de 2024

Capa da Semana: Cebolinha Nº 140

Nessa capa, Cebolinha se finge de quadro para dar uma coelhada na cabeça da Mônica sem que ela veja. Engraçada a cara de sonso dele, como se se tivesse feito nada, e a Mônica procurando em vão de onde veio a coelhada já que ela estava sozinha. Era muito levado.

É capa com alusão à história de abertura "Um quadro bem real" com essa sinopse de Cebolinha ficar no lugar de um quadro dele da sala para dar tapa na cabeça  da Mônica, só que o Cascão atrapalha seu plano. Na história o Cebolinha não teve contato com o Sansão, ele deu tapa na cabeça dela, já na capa foi coelhada, foi um diferencial. Se não fosse com alusão à história, daria uma capa de piadinha tranquilamente. Eu achava as melhores capas com referência à história as que conseguiam juntar o tema da história com uma piadinha. 

A capa dessa semana é de 'Cebolinha Nº 140' (Ed. Abril, Agosto/ 1984).

sexta-feira, 15 de março de 2024

Chico Bento: HQ "Aluno-Problema"

Em março de 1994, há exatos 30 anos, era publicada a história "Aluno-Problema" em que um aluno novo chega na escola, aprontando muito com a Professora Marocas e sendo pior que o Chico Bento. Com 13 páginas, foi publicada em 'Chico Bento Nº 188' (Ed. Globo, 1994).

Capa de 'Chico Bento Nº 188' (Ed. Globo, 1994)

Os alunos chegam na sala de aula desejando bom dia para Professora Marocas e lhe dando uma maçã. Chico Bento chega com uma sacola de compras, dá uma maçã para ela e diz que a sacola são coisinhas que vai precisar para a aula de hoje.

Marocas fala que terão chamada oral de Matemática. Faz a primeira pergunta para Luisinha, que acerta. Depois, faz um problema para o Chico, que, para responder, tira as frutas da sacola até encontrar as laranjas, tira três mais duas, chupa uma, como dizia o problema, e dá a resposta que ficam 4 laranjas. Marocas fala que assim não pode, quer que ele raciocine e não só contar as laranjas, quando ela escorrega nas frutas, cai no chão e põe o Chico de castigo no canto da sala, dizendo que ele é um aluno-problema e está para ver outro igual.

Em seguida, aparece o Diretor trazendo o Fulvinho, novo aluno que foi expulso da outra escola de Rio Seco do Norte e que é um aluno-problema. Marocas diz que não é para se preocupar, depois de dar aula para o Chico Bento, qualquer aluno-problema é refresco. Diretor vai embora com um cartaz de que é idiota nas costas, a turma ri e Fulvinho fala para Marocas que não pode provar nada contra ele como autor do de colar o cartaz.

Fulvinho senta, Marocas acha que parece não ser tão problemático e quando vira as costas, tem um cartaz "Magrela ridícula" e a turma dá gargalhada. Marocas diz que é mais uma das gracinhas do Fulvinho, que diz que não pode provar nada contra ele. Marocas diz que não está zangada, que eles podem se dar muito bem e ele diz que duvida, a chamando de girafa de quatro-olhos. 

Depois, Marocas manda copiarem texto da lousa e Fulvinho faz um som alto e se faz de anjinho. Marocas vira as costas e ele faz o som de novo. Ela quer saber o que significa isso, Fulvinho diz que deve ser um mosquito e ela fala que se ouvir de novo esse mosquito, vai ficar realmente zangada. Fulvinho faz o som de novo, e finge que matou o mosquito.

Marocas o acha espertinho e resolve fazer um problema de Matemática para ver se ele sabe a lição de quantas melancias vai ficar e ele responde que com dor de barriga. Marocas pergunta se acha que ele vai passar de ano desse jeito e ele responde que sim porque se fizer repetir, vai ter que aturá-lo por mais um ano.

Em seguida, Fulvinho taca uma bolinha de papel na professora. Ele diz que veio da janela, de um cara que falou que ela é velha, feia e com perna seca. Marocas tira o Chico do castigo e põe o Fulvinho no lugar. Enquanto ela tenta dar aula, Fulvinho faz caretas e a turma dá gargalhada, menos o Chico, e finge que está quieto quando Marocas olha para ele. Depois, desenha uma bruxa no quadro e finge que não fez. 

Marocas avisa que se não se comportar, vai para diretoria. Depois, Fulvinho joga uma lagartixa de brinquedo, dizendo que é um bicho, assustando a professora. Turma toda dar gargalhada e Chico dá bronca neles, mandando parar, que sempre respeitaram a professora e agora rindo das palhaçadas do Fulvinho, dando força para ele continuar. 

Fulvinho chama Chico de bobão e puxa-saco. Chico fala que bobão é ele que se acha gostosão e nunca vai aprender nada, que ele pode ser um burro, mas quer aprender e não ficar dando risada feito um bocó de mola, ainda mais com uma professora tão batuta e que se a turma não derem corda, ele vai ficar caladinho. Fulvinho debocha dizendo que o caipira está defendendo a coroa quatro-olhos e ninguém ri. Depois, comenta que vão dar bola para um caipira que nem sabe falar "dereito". Ninguém dá atenção e finalmente Marocas pode dar aula. 

Dias depois, o Diretor parabeniza a Marocas por Fulvinho andar mais controlado e ter feito progresso. Marocas diz que alguém achou a solução para ela lidar com o aluno-problema. Marocas vai dar aula, chama o Chico dando um problema de que tem nenhum doce, ganha uma porção e com quantos fica. Chico não sabe, e ela joga uma sacola de balas nele, mandando contar, tudo dele como presente, o beija e diz que ele é o melhor aluno-problema que ela pode ter.

História legal em que a Professora Marocas achava o Chico Bento um aluno-problema, que não queria nada com estudos, até quando chega um novo aluno na escola, o Fulvinho, e ela descobre que era pior que o Chico. Fulvinho não deixou professora dar aula nem quando ficou de castigo e precisou o Chico intervir com a turma parar de rir das coisas do Fulvinho para que ele parasse de aprontar.

O Chico nem era tão problemático, só queria esperteza para responder as perguntas de Matemática que não sabia, mas em nenhum momento xingou ou desrespeitou a professora, diferente do Fulvinho. Se não fosse o Chico, ele continuaria zoando até ser expulso de novo da escola. Os outros alunos também mereciam uma punição enquanto estavam rindo da professora, principalmente o loirinho, que foi quem mais riu, estavam desrespeitando a professora da mesma forma. 

Mostrou que Fulvinho era assim porque os outros riam e davam ibope para ele. Bastou ninguém dar corda que parou com as brincadeiras e deixou de ser aluno-problema. Serve para pessoas que sofrem bullying, que não é para ligar e não dar corda, que eles param de zoar. 

Foi engraçado o Chico com sacola e querer resolver problemas demonstrando com as frutas, a queda da Marocas, as piadas do Fulvinho, como a do mosquito, a dor de barriga e o susto com a lagartixa. Interessante a rapidez do Fulvinho colar os cartazes nas costas do diretor e da professora sem ninguém ver e marcou a frase "Não pode provar nada contra mim", quando ele queria desviar das coisas que tinha feito, claro que, sem dúvida, era ele quem fazia e tinham como provar.

Da turma fixa do Chico, dessa vez só o Zé da Roça como conhecido nos alunos da escola estudando com o Chico, os outros só figurantes. O diretor da escola as vezes aparecia nas histórias só que com traços e personalidades diferentes a cada história, dependendo como pede o roteiro. Fulvinho só apareceu nessa, como de costume de personagens secundários criados para história única. Curioso que com tantos alunos na sala, teve nenhum aluno negro, o que era bem comum na época, esqueciam de desenharem personagens negros, hoje já ficam mais atentos nisso, colocando mais negros nas histórias com muitos personagens reunidos.

O castigo que a Professora Marocas deu ao Chico e ao Fulvinho de deixarem virados de costas no canto da sala nunca seria aceito hoje em dia, essa medida é desaprovada nas escolas da vida real e, consequentemente, essa história é impublicável hoje. Também achariam errado um aluno abusado, desrespeitar professora e fazer bullying com ela e com o Chico e a palavra "idiota" é proibida nos gibis atuais. Os traços ficaram muito caprichados, eram ótimos desenhos assim. De erro teve que esqueceram de pintar de branco o lado esquerdo do óculos da Marocas na página 14 da história. Muito bom relembrar essa história há exatos 30 anos.

domingo, 10 de março de 2024

Cascão: HQ "A arte"

Mostro uma história em que o Cascão fez arte no quarto do Seu Antenor e fez de tudo para o pai não entrar lá e não descobrir o que ele fez. Com 8 páginas, foi história de abertura de 'Cascão Nº 117' (Ed. Globo, 1991).

Capa de 'Cascão Nº 117' (Ed. Globo, 1991)

Cascão brinca de carrinho e quando Seu Antenor chega em casa pergunta ao pai aonde ele vai. Seu Antenor diz que a lugar nenhum porque acabou de chegar e Cascão pergunta se vai ao banheiro, à cozinha. O pai diz que vai ao quarto. Cascão ainda pergunta se é no quarto do pai, que responde que sim, perguntando se pensou que iria no quarto no filho.

Cascão pergunta por que o pai vai para o quarto, não precisa porque já dormiu a noite toda lá e está um lindo dia de Sol. Seu Antenor diz que vai trabalhar um pouquinho. Cascão pergunta trabalhar em pleno sábado e o pai diz que vai fazer um relatório para segunda-feira. Cascão chora, dizendo que o pai só trabalha e ele o espera semana toda para brincar com ele no sábado.

Seu Antenor fica com pena e eles brincam no quintal de várias brincadeiras. Depois, Seu Antenor se cansa e deseja ir para o quarto descansar. Cascão diz que não pode, Seu Antenor quer saber o por quê, quando a Dona Lurdinha chama para almoçar. Cascão fica aliviado por ser bem na hora e depois do almoço providencia umas almofadas para o pai dormir no sofá na sala e ainda avisa a mãe para não acordar o pai.

Duas horas e meia depois, Seu Antenor acorda e quer ir para o quarto. Cascão avança para frente da porta, avisando que não é para ir, a mãe já vai chamar para o lanche, depois podem brincar de novo e pode ver televisão. Seu Antenor diz que o filho não quer deixar entrar no quarto e pergunta se fez alguma arte lá dentro. Cascão chora que o pai vai ficar brabo com ele e o pai fala que se contar a verdade, quem sabe, o desculpa. 

Cascão conta que quebrou o despertador, foi sem querer e não queria que visse. Seu Antenor diz que não foi algo grave, o desculpa, manda tomar mais cuidado da próxima vez e pergunta como conseguiu quebrar o despertador. Cascão conta que derrubou o computador que trouxe do escritório em cima do despertador. No final, Seu Antenor corre atrás do Cascão pela rua para bater de chinelo e Cascão grita que o pai tinha dito que tinha desculpado.

História muito engraçada em que o Cascão apronta no quarto do pai enquanto estava ausente e tenta impedir que o pai entre no quarto e não descubra o que ele fez. Consegue adiar, fazendo chantagem emocional de brincar com ele, fazer dormir no sofá depois do almoço, mas não teve jeito. Conta para o pai que era uma coisa banal de quebrar o despertador, mas descobre que foi quebrado depois de derrubar o computador em cima dele.

Dessa vez sem ser história envolvendo sujeira e banho, apenas relação familiar e cotidiano de pai e filho, que identifica com os leitores. Bem curtinha essa tratando-se de história de abertura, o que era comum na época, melhor que sem enrolação e muito divertida. Foi de rachar de rir o diálogo entre pai e filho, Cascão respondendo o pai, até mandando nele. Muito hilário o final do Cascão correndo pela rua com o pai atrás dele com chinelo na mão para não apanhar, conseguiu ser rápido, uma hora alcança. 

Foi legal o  mistério que ficou no ar a história toda do que o Cascão fez ficou tanto para o Seu Antenor quanto para os leitores, descobrimos juntos só no final. Não dava para imaginar que foi porque quebrou o computador. Engraçado que o Cascão conta como se o despertador fosse mais importante que o computador que era para trabalho do pai, não dava para desculpar mesmo. Seu Antenor não prometeu de fato que ia desculpar, disse "quem sabe", que aí poderia desculpá-lo dependendo da arte que ele fez. 

Nada disso teria acontecido se Seu Antenor trancasse a porta do quarto enquanto estava na rua, sabendo que o filho era arteiro. Ou então, o mais sensato, educá-lo que não é para entrar no quarto dele enquanto ele não estivesse em casa. Sinal que não educou bem o filho. Pior é o prejuízo do Seu Antenor para firma, já que o computador era do escritório, não era dele. Computador na época era uma fortuna, quase ninguém tinha, e, quando tinham, era apenas para trabalho ou estudo, já que nem existia internet em 1991.

Na época os personagens ainda apanhavam de chinelo dos pais e até mostrando batendo na bunda deles, nessa que quiseram só mostrar pai correndo atrás dele com chinelo na mão, que ficou engraçado também. Hoje em dia não pode mais os pais baterem nos filhos, principalmente dar chinelada, então seria impublicável essa história atualmente. Fora não ter final feliz, mostrar Cascão aprontando com o pai, respondendo, mostrá-lo com arma na mão enquanto brincava de cavalinho no pai, nada disso pode mais nos gibis. Os traços ficaram excelentes, bem caprichados com contornos grossos, olhares do Cascão, davam gosto de ver desenhos assim. Erros que tiveram foram do balão de fala do Cascão ter direcionado ao Seu Antenor no 5º quadrinho da 5ª página da história (página 7 do gibi) e que não desenharam a maçaneta da porta em alguns quadrinhos a partir das 3 últimas páginas da história.

quarta-feira, 6 de março de 2024

Cebolinha: HQ "Japonês garantido, nô?"

Compartilho uma história em que o Cebolinha e o Cascão encontram uma menina japonesa, causando muita confusão por não entenderem o que estavam falando. Com 9 páginas, foi história de abertura publicada em 'Cebolinha Nº 15' (Ed. Globo, 1988).

Capa de 'Cebolinha Nº 15' (Ed. Globo, 1988)

Cebolinha acha bonita uma garotinha que viu na rua, Cascão pergunta por que ela está de olhos fechados e Cebolinha o chama de burro por não ver que ela é uma japonesa. Cebolinha vai lá para levar um papo com ela, se apresenta e pergunta o nome dela, que diz, em japonês, que não entendeu o que ele falou. 

Cebolinha sai com raiva, pensando que ela o xingou de analfabeto, jatobá, etc. Cascão fala que depois o burro que é ele, que ela falou em japonês e vai lá falar com a menina. Vai falando várias palavras em japonês e no improviso e ela ri. Cascão a chama de antipática, Cebolinha volta a falar com ela de forma primitiva e ela diz que se chama Mitiko.

Aparece a Mônica, furiosa que o Cebolinha deu um nó nas orelhas do Sansão, diz que o estilo de dar nós é inconfundível e bate nele. Mitiko vai tomar satisfações com a Mônica, dizendo em japonês, por que bateu no Cebolinha. As duas brigam e a Mônica é quem sai surrada e chorando. Os meninos adoram e gritam pela Mitiko, querendo saber onde ela lutou karatê tão bem e que ela parece ser bem frágil e ficam felizes que com a Mitiko como aliada, a Mônica já era, é só ela ameaçar que a Mitiko vem e defende.

Eles veem que a Mônica esqueceu o Sansão e resolvem dar nós e pisoteá-lo. Mitiko percebe que estavam fazendo maldades com o Sansão e que a Mônica poderia estar sentindo falta dele e Mitiko bates neles. Cebolinha e Cascão, vendo que o plano fracassou, resolvem aprender karatê em uma academia e Cebolinha diz que logo vão se parecer com japoneses.

Depois de  preparados, Mônica aparece, contando que estava os procurando, que a Mitiko contou tudo que fizeram com o Sansão. Eles partem para briga com golpes de karatê, mas levam surra da Mônica. No final, Cascão fala para Cebolinha não ligar, pelo menos ficaram parecidos com japoneses, com olhinho pequenininho.

História engraçada demais em que Cebolinha e Cascão conhecem a Mitiko, uma menina japonesa que não sabia falar em português e que até parecia ser frágil, mas conseguiu derrotar a Mônica com golpes de karatê depois de ela ter batido no Cebolinha. Os meninos queriam deixá-la como aliada, mas Mitiko percebe que eles maltrataram o Sansão da Mônica e bate neles. Resolvem lutar karatê para ver se conseguem derrotar a Mônica, só que em vão e levam outra surra dela no final.

A Mitiko ficou com pena da Mônica, viu que gostava do Sansão e os meninos fazendo maldade com ele. Mesmo sem entender o que falavam, Mitiko viu que não agiu bem com a Mônica, que tinha razão em ter batido no Cebolinha antes da surra que deu nela e entendeu que eram os meninos que não prestavam. No final, perderam a luta com a Mônica, mas metade do objetivo conseguiram de ficarem parecidos com japoneses pelos olhos pequenos de tanto que apanharam, mesmo não sendo a intenção inicial do Cebolinha que era para se tornarem grandes lutadores de karatê como os japoneses. Dessa vez o Cebolinha apanhou 3 vezes em uma mesma história, bastante e bem merecido, já tiveram histórias que ele até apanhou mais que isso, sempre era engraçado.

Mostrou problema de comunicação com idiomas diferentes e forma de como pode dialogar com quem fala outra língua. Foi muito divertida a conversa dos meninos com a Mitiko por eles não entenderem japonês e ela não entender português, com destaque do Cebolinha pensar que a Mitiko estava xingando de analfabeto e jatobá e o improviso do Cascão ao dizer "Titaco a mãonacara". Interessante que não colocaram uma tradução nas falas da Mitiko, mas pelo contexto da conversa, até dar para os leitores entender o que ela falava ou pelo menos uma noção. E bom que além de se divertir, ainda aprendemos algumas palavras em japonês.

Foi a única aparição da Mitiko nos gibis, como de costume personagens secundários, e ela ficou marcada como a única que conseguiu derrotar a Mônica com louvor. Daria até para a Mitiko ser uma antagonista fixa para a Mônica, mas como ficaram amigas depois que viu que os meninos fizeram com o Sansão, aí não daria mais para elas brigarem de novo, só se for por outros motivos. 

Pode ser que criaram a história e a personagem para comemorar os 80 anos da imigração japonesa no Brasil até então e mostrar japoneses de forma divertida. Depois, em 2008, criaram os personagens Tikara e Keika pensados, de fato, especialmente para os 100 da imigração japonesa até então, na intenção de educar sobre a cultura japonesa, mas não agradaram, tiveram nada de carisma, tanto que deviam ser personagens fixos, mas sumiram dos gibis logo. Antes voltassem com a Mitiko e sem caráter educativo, seria muito melhor a comemoração japonesa.

Os traços ficaram sensacionais, encantadores os personagens desenhados assim bem fofinhos e detalhe ainda da Mitiko com camisa estampada da personagem japonesa Hello Kitty, dando um charme a mais. De certa forma, Hello Kitty já foi lembrada nos gibis da MSP. Incorreta atualmente por ter brigas, violência, personagens surrados e até com meninos olhos pequenos de tanta surra que levaram, esse final, inclusive, tem gente que reclamaria que seria xenofobobia, criticariam que estavam fazendo deboche com japoneses na vida real, além da palavra "Droga!" ser proibida nos gibis atuais. 

domingo, 3 de março de 2024

Tirinha Nº 102: Magali

Nessa, tirinha, Magali conta para o médico que estava passando mal e, ao mostrar a língua, prova que foi porque comeu muito e sem digerir. Como é esganada e come tudo pela frente, ela engole sem mastigar. Tem o absurdo da Magali aparecer língua grandona com tudo que ela colocou na boca, inclusive melancia e bolo que são bem grandes, absurdos que deixavam muito divertidas as histórias em quadrinhos.

Tirinha publicada em 'Magali Nº 71' (Ed. Globo, 1992).