"Bidu 50 Anos" foi o primeiro livro da série lançado pela MSP em 2009. Nessa postagem vou falar como foi e a minha opinião sobre esse livro que comemorou os 50 anos de criação do Bidu.
Com capa dura e miolo com papel off-set, foi o mais barato da coleção, junto com o do Cebolinha. Enquanto os volumes de Chico Bento e Cascão custaram R$ 58,00 cada um, esse do Bidu e o do Cebolinha foram R$ 39,90. Acredito que o do Bidu foi mais barato porque havia sido lançado o livro "MSP 50" ao mesmo tempo, custando R$ 98,00 a versão capa dura, sem contar os outros lançamentos, tudo ao mesmo tempo na Bienal e, com isso, deixaram essa edição mais barata. E também porque muita gente não gosta das histórias do Bidu e, pra chamar mais atenção, ficou mais barato.
Eu, particularmente gosto do Bidu. Afinal, o mesmo personagem tem vários universos diferentes bem explorados: ora ele é um cachorro que conversa com objetos, ora é um cachorro personagem de história em quadrinhos com todas as suas metalinguagens, ora é um cachorro-ator ou, ainda, é simplesmente um cãozinho normal do Franjinha. Acho que por causa dessas faces tão diferentes dele, confunde um pouco o público e muitos não gostam.
Uma página mostrando a evolução do Bidu e uma página com a HQ "A Coinsciência do Bidu" (1960) |
A capa de "Bidu 50 Anos" é uma releitura de Bidu nº 1 da Editora Continental. A edição começa com um editorial, falando da edição e do Bidu e só tem 2 páginas de curiosidades. Uma antes das histórias, mostrando a evolução dos traços, e uma outra depois da história em mangá, mostrando a seção "Cães famosos do cinema e da tevê", onde são mostradas 11 cenas de cães para o leitor descobrir quem está parodiando. Algumas delas foram o Bidu encarnando o Snoopy, o Scooby Doo, o Rin Tin Tin, dentre outros.
Seção Cães famosos do cinema e da tevê" |
Isso achei fraco, podiam muito bem explorar mais curiosidades, mostrar algumas tiras de jornais de todos os tempos, mais informações, assim como as capas de gibis do Bidu, como o Almanaque dele da Editora Abril (1981), Gibizinho do Bidu (Ed. Globo, 1991), o livro "As Melhores Histórias do Bidu" (Ed. L&PM, 1991), etc. Foi um grande vacilo.
A relação das histórias publicadas de "Bidu 50 Anos", com o número da edição e ano de cada uma que eu sei, foram essas:
- A consciência do Bidu (1960)
- Bidu (1960)
- O Cachorro falante (MN # 1 - Ed. Abril, 1970)
- No mato sem cachorro (MN # 23 - Ed. Abril, 1972)
- O valentão (MN # 25 - Ed. Abril, 1972)
- Olha eu" aqui, gente! (MN # 32 - Ed. Abril, 1972)
- Bidu
- Bidu Mecânico (CB # 55 - Ed. Abril, 1977)
- A volta do velho Rin Ti (MN # 164 - Ed. Abril, 1983)
- O filho do Bidu (CB # 150 - Ed. Abril, 1985)
- Chore com o Bidu (CB # 158 - Ed. Abril, 1986)
- O cão pião (CB # 28 - Ed. Globo, 1989)
- Vida de cachorro (MN # 55 - Ed. Globo, 1991)
- Tem que ter raça! (MN # 74 - Ed. Globo, 1993)
- Astros especialmente convidados (MN # 76 - Ed. Globo, 1993)
- Feijão com arroz (MN # 78 - Ed. Globo, 1993)
- O Fã
- Casa Nova (CB # 180 - Ed. Globo, 2001)
- Adivinha o que aconteceu?
- Esqueceu? Tente lembrar!
- Bidu-mangá (inédita, estrelada pela Turma da Mônica Jovem)
Foram republicadas 20 histórias em ordem cronológica de todas as fases do Bidu, desde os primórdios da Editora Continental até às histórias atuais, finalizando com uma história inédita em mangá, que sempre acho desnecessário nesses livros. E nenhum universo do Bidu ficou de fora nessas republicações.
As duas primeiras histórias são da Editora Continental, e nem são coloridas, já que naquela época os gibis não eram coloridos. Depois começam as histórias da Editora Abril, sendo 9 no total (6 dos anos 70, e 3 dos anos 80), todas explorando bem os traços e características do Bidu, como tem que ser esses especiais. Como destaque tem "O Cachorro falante", em que um mágico faz o Bidu falar, com a versão redesenhada e colorida para o gibi da Mônica, sendo que no fac-smile tem essa história. Então, permite ao leitor comparar as duas versões dessa mesma história.
Trecho da HQ "O Cachorro falante" (1970) |
Outras de destaque da Editora Abril são "O valentão", que mostra como o Bidu se tornou o cachorro do Franjinha; "'Olha eu' aqui, gente!", que é a estreia do Bugu nos gibis; "Bidu" que mostra ele contracenando com o cachorro do Louco (tinha um período dos anos 70 que o Louco deixou de perturbar o Cebolinha e atazanava mais a Mônica e o Bidu). Não gostei da história "Bidu Mecânico" (em que o Franjinha inventa um cachorro-robô para um concurso de invenções) por ser muda de 6 páginas. Até de estranhar, já que naquela época não eram comuns histórias mudas longas assim.
Dos anos 80 da Editora Abril, destaco a boa "A volta do velho Rinti",o cachorro Rinti já velho (paródia do Rin Tin Tin), pede ao Bidu um papel na história do Bidu e então os dois vivem uma aventura de faroeste, mas Rinti não consegue acompanhar o ritmo de aventura por estar velho demais.
Dos anos 80 da Editora Abril, destaco a boa "A volta do velho Rinti",o cachorro Rinti já velho (paródia do Rin Tin Tin), pede ao Bidu um papel na história do Bidu e então os dois vivem uma aventura de faroeste, mas Rinti não consegue acompanhar o ritmo de aventura por estar velho demais.
Trecho da HQ "A volta do velho Rin Ti" (1983) |
Já as histórias da Editora Globo também tiveram 9 histórias no total. Todas também explorando todos os traços e os universos do Bidu. Todas foram muito boas, e, como destaque as histórias "O Cão Pião", em que o Bidu encarna um lutador de boxe decadente, com participação do Sylvester Stallone no final; "Vida de cachorro", em que o Franjinha vira cachorro por um dia, além de "Feijão com arroz" em que Bidu fica inconformado em sempre contracenar com Dona Pedra e exige ao Manfredo uma história de muita ação e efeitos especiais. Seria bom que colocassem um pouco mais de histórias ao longo dos anos 90.
Trecho da HQ "O Cão Pião" (1989) |
A partir de "O Fã" eu não conhecia antes as histórias, já que são mais novas e da fase que não colecionava mais os gibis. Dessa fase dos anos 2000, destaco a história "Esqueceu? Tente lembrar!", que pode ser a que marca a volta do Zé Esquecido aos gibis. Muitos podem pensar que o Zé Esquecido é um personagem recente, mas ele é antigo, mas já aparecia nas tiras antigas de jornais dos anos 70 e 80 com os mesmos traços, como a gente pode ver em "As Grandes piadas do Bidu" nº 6 (Ed. Globo, 1987). Não gostei das histórias "Casa Nova" em que as pulgas do Bidu procuram outro cachorro pra morar e "Adivinha o que aconteceu?", em que o Bidu fareja pegadas da Turma da Mônica. Essa última além do roteiro ser fraco, não gostei também por ser praticamente muda de 5 páginas. Definitivamente, não sou fã de histórias mudas e muito menos longas assim em um especial desse porte.
Em relação às terríveis alterações teve na história "A volta do Velho Rinti". Não podia faltar alguma mudança. Na original, o cachorro malvado aparecia com um charuto na boca e agora tiraram por causa do politicamente correto. Interessante que tiraram o charuto, mas não tiraram a fumaça, confirmando que essas alterações são sempre mal feitas.
Além disso, tiveram mudanças de cores, como o Rinti que era marrom escuro na original e agora colocaram em tom mais claro, o cachorro que estava piano era azul e agora em "Bidu 50 Anos" colocaram cinza, para deixar somente o Bidu com cor azul. Menos significativo em cor, o detetive tinha camisa verde e agora colocaram camisa vermelha e também os pelos eram mais rosados na original. Abaixo, a comparação desse trecho, sendo que a imagem original eu tirei do livro "As Melhores Histórias do Bidu", de 1991 (Editora L&PM), coleção de livros que não tinha absolutamente nenhuma alteração.
O livro termina com a história "Bidu-mangá" inédita, como o nome mesmo diz, em versão mangá, bem chata por sinal. Talvez colocam histórias em mangá nesses livros para incentivar as crianças a comprar.
Em relação às terríveis alterações teve na história "A volta do Velho Rinti". Não podia faltar alguma mudança. Na original, o cachorro malvado aparecia com um charuto na boca e agora tiraram por causa do politicamente correto. Interessante que tiraram o charuto, mas não tiraram a fumaça, confirmando que essas alterações são sempre mal feitas.
Além disso, tiveram mudanças de cores, como o Rinti que era marrom escuro na original e agora colocaram em tom mais claro, o cachorro que estava piano era azul e agora em "Bidu 50 Anos" colocaram cinza, para deixar somente o Bidu com cor azul. Menos significativo em cor, o detetive tinha camisa verde e agora colocaram camisa vermelha e também os pelos eram mais rosados na original. Abaixo, a comparação desse trecho, sendo que a imagem original eu tirei do livro "As Melhores Histórias do Bidu", de 1991 (Editora L&PM), coleção de livros que não tinha absolutamente nenhuma alteração.
Trecho da história "A volta do velho Rinti", tirada do livro As Melhores Histórias do Bidu" (1991) |
Trecho de "A volta do velho Rinti" alterado em "Bidu 50 Anos": cachorro sem charuto na boca |
O livro termina com a história "Bidu-mangá" inédita, como o nome mesmo diz, em versão mangá, bem chata por sinal. Talvez colocam histórias em mangá nesses livros para incentivar as crianças a comprar.
Contracapa |
Sobre o fac-smile de "Bidu # 1" da Editora Continental que veio de brinde foi sensacional. Trata-se de uma reprodução da revista original de 1960, com formato canoa de 18 X 26 cm, capa off-set e miolo de gibi convencional. São 36 páginas, com 8 histórias em preto e branco. Na página 2 veio um editorial falando do Bidu e da nova revista, na página 35 mostra a primeira tira do Bidu de 1959 (que aí provavelmente colocaram pra suprir o espaço de alguma propaganda da época) e na página 36 mostra uma propaganda da revista Zaz Traz, publicação que também saia histórias dos personagens do Maurício no final dos anos 50 e inicio dos 60.
Capa de "Bidu # 1 (1960) |
As histórias são da época em que o Maurício estava começando a carreira, com traços desproporcionais e com direito até do Franjinha gordo. Tem gente que não gosta dos desenhos desse jeito, mas eu gosto, acho bem bacana ver como eram e curto bastante. O formato das histórias apresentam muitas vezes 3 quadrinhos nas horizontais, em vez dos habituais 2. E várias são repletas de maus exemplos, inadmissíveis nos dias de hoje, como Franjinha dar pedrada no mágico, Franjinha espetar o Bidu com uma faca, dentre outras.
Trecho da HQ "O Cachorro falante" (1960) |
Esse gibi começa com a história "O cachorro falante" que, como falei anteriormente, foi redesenhada dez anos depois para o gibi da Mônica nº 1. Outra história de destaque é "O filhote de fantasma" em que o Franjinha encontra com um fantasma deprimido no porão. Provavelmente, foi inspiração para a criação do Penadinho, que teve sua estreia mesmo em uma tira de jornal do Cebolinha em 1963.
Contracapa de Bidu #1 anunciando a revista "Zaz Traz" |
"Bidu 50 Anos", então, é uma ótima edição, o melhor livro da série "50 Anos" até agora. Só ficou devendo nas curiosidades que merecia algo bem melhor e à altura de um livro como esse. Porém, a maioria das histórias e, principalmente, a reprodução da rara edição "Bidu # 1" da Ed. Continental compensam esse especial e no geral consegue ser bom assim mesmo.
Poxá..legal,nunca tinha visto as imagens!!
ResponderExcluirUm dia desse acaba indo pra coleção..kkk ;)
Xandro, até q não é dificil de encontrar nos sites da internet. Tomara q encontre. É uma edição muito oba. Abraços
ExcluirLivro excepcional! O segundo melhor especial da MSP que já tive a honra de comprar! Nem tenho palavras para expressar minhas opiniões/sentimentos quanto a essa magnífica obra!! Enfim, posso dizer apenas que adorei o texto, e também senti falta de mais curiosidades.
ResponderExcluirGrato.
Ah, também gostaria de indicar o trecho abaixo de um texto de Bill Watterson sobre o licenciamento de sua obra, o qual percebi ser o maior problema com que a MSP tem que lidar atualmente, e parece que o chefão de lá não está dando muita importância para o caso...
ResponderExcluir"Todas as tiras devem entreter, mas algumas tiras têm um ponto de vista e um objetivo sério por trás das palavras. Quando o cartunista está tentando falar honestamente e seriamente sobre a vida, então eu acredito que ele tem uma responsabilidade de pensar além de satisfazer cada capricho e desejo do mercado. Cartunistas que pensam que eles podem ser levados a sério como artistas enquanto usam protagonistas para venderem cuecas estão se iludindo.
O mundo de uma tira é muito mais frágil do que a maioria das pessoas percebe ou quer admitir. Personagens verossímeis são difíceis de desenvolver e fáceis de destruir. Quando um cartunista licencia seus personagens, sua voz é cooptada pelas preocupações financeiras de fabricantes de brinquedos, produtores de televisão e anunciantes. O trabalho do cartunista não é mais ser um pensador original; seu trabalho é manter seus personagens lucrativos. Os personagens se tornam ”celebridades”, endossando companhia e produtos, evitando controvérsia, e dizendo o que quer que alguém pague para dizer. Nesse ponto, a tira não tem alma. Com a sua integridade desaparecida, uma tira perde seu significado mais profundo."
http://depositodocalvin.blogspot.com.br/2011/05/licenciamento.html
Danil, é espetacular mesmo, pena q ficou devendo nas curiosidades. De resto, tudo bom.
ExcluirÓtimo texto do Bill Watterson, é por aí mesmo, infelizmente. valeu por ter gostado da matéria.
Oi Marcos, quando digo que gosto dos seus textos não estou exagerando, nem puxando o saco. Gosto mesmo.
ResponderExcluirSua narrativa nos lembra a época das boas reportagens que víamos nos jornais impressos. Quem? O que? Por que? eram os questionamentos elucidados imediatamente com a leitura. Hoje em dia, dão uma notícia assim: sobreviventes da queda do avião são dezenas. Não explicam quase nada, tudo é genérico.
Voltando a postagem, você fala o que viu, o que sentiu, o que gostou e o que não gostou, de forma clara, franca e objetiva. Não malhou ninguém, nem desmereceu o trabalho de quem quer que seja. Isso é digno.
Esse gibi eu não tenho na coleção s sinto falta. Na época eu ainda pagava aluguei e tinha muitos compromissos financeiros pendentes, só comprava mesmo as mensais e almanaques. Um dia ainda terei essa edição, se Deus permitir, e com certeza lembrarei desta postagem, pois foi aqui, que vi a melhor "reportagem" sobre o seu conteúdo. Parabéns.
Paulo, muito obrigado pelas palavras. Gosto de detalhes e costuma até ficar o texto extenso. Procuro não falar mal, embora tem vezes que nao dá, mas tbm nao a ponto de malhar.
ExcluirAcho q dá pra encontrar essa edição nos sites da internet, às vezes até mais barato. Tomara q consiga, pq essa vale a pena. Os outros 3 dessa série nem tanto, mas essa sim.
Abraços
Nossa, excelente postagem. Descreveu com riqueza de detalhes o livro, dando tua própria opinião sobre tudo,... sei que não tirei os olhos da leitura, hehehe. A combinação das imagens ficou muito boa também. Gosto do Bidu, mas confesso que já pulei historinhas dele, principalmente as com o Bugu e nas que ele encara o cachorro artista... já as que ele simplesmente representa o cão do Franjinha, leio todas.
ResponderExcluirObs.: não curto histórias na versão mangá de jeito nenhum...
Oi Fernanda, legal q gostou da postagem. Eu gosto principalmente das hqs com o Bugu e como cãozinho do Franjinha. O q menos curto é ele artista.
ExcluirAgora Turma da Mônica Jovem é muito chato, não dá pra comprar.
Eu gosto de todas as facetas do Bidu, tanto ele como um cão normal quanto como artista. Achava legal as historias dele com o Bugu, o Manfredo e a dona Pedra, tem historias bem inteligentes nesse meio. Confesso que só não curtia muito ele como Mister B. achava uma chatice aquilo.
ResponderExcluirEu vi esse especial do Bidu recentemente na livraria Saraiva aqui do shopping e estou pensando seriamente em comprá-lo depois desta postagem, achei o conteúdo muito bom, abrangendo todas as fases do personagem, e essa réplica do primeiro gibi dele tb é bem bacana e vale a compra.
Como vc falou no texto, tem um almanaque bem antigo do Bidu da Abril que eu tive numa das várias trocas que eu fazia no sebo do centro quando era garoto, ele é muito bom. Assim como o especial que saiu na Coleção um tema só da Globo.
Abç
llpsdll, tbm nao gosto das hqs do Mister B, muito bobas. Na época já não colecionava, só fui conhecer quando colocaram algumas hqs do site e depois no "Turma da Mônica extra"... muito chato mesmo e pior foi a revelação saber q ele era o Bugu, com o corpo do Bidu.
ExcluirAgora esse Almanaque do Bidu da Ed. Abril, eu nunca tive, com certeza deve ter várias clássicas. Se eu ver um dia eu compro. Já o Coleção Um Tema Só dele eu tenho e é muito bom tbm.
Quanto a Bidu 50 Anos, se vc puder e conseguir comprar, não vai se arrepender.
Marcos,
ResponderExcluirvi essa matéria assim que vc postou. Mas estava sem tempo e, como era longa, não havia lido. Gostei da edição e queria ver comentários sobre ela!
O preço ainda manteve-se mesmo com a edição da edição do Cebolinha. Eu até pensava, antes de comprar, que se tratava de um livro com menos páginas.
Tb gosto do Bidu. Acho até difícil não gostar.
Sobre algum ponto mais fraco da edição, infelizmente, é normal em todos esses livros 50 Anos. Compramos mais pelo aspecto comemorativo. Mas sempre deixam a desejar em algum ponto.
A história "mangá" de Bidu foi um lixo. A pior de todas. As dos outros volumes até serviram para entreter. A do Chico Bento foi uma bonita narrativa, aliás. Mas não gosto desse estilo e, por mim, tb não deveriam haver narrativas assim nesses livros comemorativos. Mas sei que, como o objetivo é mostrar um pouco da evolução do personagem, o mangá faz parte. Infelizmente.
O facsimile foi mesmo excelente. Um trabalho bonito e competente! Poderiam ter mantido essa prática nas outros edições. Acho que não o fizeram, no entanto, em razão da Coleção Histórica.
Ótima postagem!
Abç!
"O preço ainda manteve-se mesmo com a edição da edição do Cebolinha."
ExcluirÉ verdade, vou alterar isso no texto. Nem lembrava mais rs. Por mim todos esses livros "50 Anos" deveriam custar R$ 39,90 (ou menos).
"Tb gosto do Bidu. Acho até difícil não gostar."
Eu gosto tbm, mas conheço gente q nao gosta dele. Os mais odiados são Bidu, Astronauta e Horácio. Eu gosto de todos.
Essa edição é a q teve menos pontos fracos, por isso q mais gostei. HQ em mangá do Bidu foi triste mesmo. Não gostei de nenhuma hq em mangá até agora.
Eles bem q podiam fazer o fac-smile das outras edições do Bidu da Editora Continental. Podia vender individual, sem ser box. Eu compraria. Legal q gostou da postagem.
Porra! O cara odiar o Horário? Enfim, gosto é como c*.
ExcluirUma ótima postagem, como sempre, completa e esclarecedora. Em algum tempo, este blog será a melhor fonte de pesquisa não oficial sobre Turma da Mônica.
Ah deve ser pq Horácio só mostra filosofia e raramente faz graça. Vai entender. Eu gosto dele. Muito obrigado pelas palavras.
ExcluirOi, Marcos! Li sua matéria e reli agora... já esperava que um dia você socializasse esse especial do Bidu e desde já agradeço-lhe por isso.
ResponderExcluirMuito obrigado!
Abraços. Fabiano Caldeira.
Legal q vc gostou Fabiano. A minha intenção é falar sobre todos esses especiais aos poucos.
ExcluirAbraços
Ô Marcos, eu só queria lhe comentar que a HQ O Filho do Bidu desse livro é de Cebolinha # 150, de 1985. Talvez você não sabia qual era o gibi original da HQ, então, altere no texto. Mas ela já foi republicada num almanaque da Globo?
ResponderExcluirE é só isso que eu queria lhe comentar, mas o livro Bidu 50 Anos deve ser sensacional. Uma pena que eu não tenho, então me deseja boa sorte na procura desse livro pra minha coleção. Abraços!
Foi republicada na Globo, mas não lembro em qual almanaque. Valeu pela informação. Boa sorte na procura. Abraços
ExcluirE tem mais: De todas as HQs do Bidu da Globo dos anos 2000 que foram republicadas nesse livro, a HQ Casa Nova é de Cebolinha # 180, de 2001. Já o resto eu não conheço e não sei qual o gibi original delas. Mas quando eu procurar os gibis dessas HQs, eu te falo quais são. Então, altere isso no texto, OK? Abraços!
ExcluirValeu, alterei já. Abraços
ExcluirParece que você tratou com desdém a primeira tirinha do Mauricio,como se fosse colocada ali por simples motivo,é preciso respeito com o inicio de um mundão,mas,parece que nada tá bom pra você,rapaz,achei que ia ter elogios nessa edição,hein,viu
ResponderExcluirParece que você tratou com desdém a primeira tirinha do Mauricio,como se fosse colocada ali por simples motivo,é preciso respeito com o inicio de um mundão,mas,parece que nada tá bom pra você,rapaz,achei que ia ter elogios nessa edição,hein,viu
ResponderExcluirCadê as curiosidades?
ResponderExcluirP.S.T.:Estou mexendo no computador do meu pai.
E a série viajando no tempo?
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