terça-feira, 20 de janeiro de 2015

Magali # 500: Edição nada especial


Magali chega a marca de 500 edições lançadas, depois de Cascão, Chico Bento, Mônica e Cebolinha. Nessa postagem, mostro uma resenha dessa revista, que infelizmente de especial não teve nada.

Quando o Cascão e o Chico Bento chegaram ao "Nº 500", nas suas edições # 386 da Globo, em 2001, a data passou em branco, porque na Globo eles não tinham essa preocupação de juntar a numeração das 2 editoras. Já quando Mônica e Cebolinha chegaram às 500 edições, em 'Mônica # 54', de 2011, e 'Cebolinha # 86', de 2014 da Panini, tiveram edições comemorativas muito caprichadas e superespeciais com todas as histórias relacionadas ao tema, cheias de referências a histórias antigas (algumas do fundo do baú) e até os passatempos foram também relacionados. Enfim, excelentes itens de colecionadores.

Agora, com a Magali era esperado que a sua edição comemorativa fosse igual ao da Mônica e Cebolinha, mas infelizmente não foi bem assim e ficou muito a desejar. Lembrando que a contagem da 'Magali # 500' considera as 403 edições na Editora Globo e 97 na Editora Panini, levando 26 anos para alcançar essa marca, já que o gibi dela foi lançado em 1989.

A capa dessa vez não foi baseada na "Nº 1" (Ed. Globo), também não fez alusão à história de abertura, como de costume. Foi só um desenho com a Magali comemorando a a sua revista "Nº 500", junto com sua mãe, Mingau e amigos. Até que a capa não achei tão ruim, acho que não precisava mesmo ter referência à edição "Nº 1", que foi só ela dentro de uma melancia. O pior foi mesmo o conteúdo.

O gibi já começa direto com a história de abertura e não teve um frontispício anunciando que a revista é comemorativa, como aconteceram com a Mônica e Cebolinha. A história de abertura "Magali 500 edições" foi a única comemorando a marca das 500 edições, com 26 páginas, ocupando menos da metade do gibi, que tem 68 páginas no total,. E o resto foram histórias normais que saem em qualquer gibi, muito longe de serem especiais, ainda por cima com desenhos e letras de PC horrorosos, típicos dos gibis atuais.

Em relação à história de abertura comemorativa "Magali 500 edições", achei fraca, mal desenhada com traços e letras todos digitalizados e roteiro sem lógica. Nela, Bruxa Viviane aparece na casa da Magali reclamando que não foi convidada para a festa da 'Magali Nº 500'. Como a Magali não aceita a Bruxa Viviane participar da festa, ela lança um feitiço para a Magali dormir 500 edições, só que ela se engana com o feitiço e faz todos que estavam na festa dormirem. Com isso, foi o gancho para a Magali percorrer edições passadas para pegar ingredientes para preparar o elixir que irá desfazer o feitiço.

Trecho da HQ "Magali 500 edições"

Para começar, achei estranho a Bruxa Viviane aparecer na casa da Magali, só porque não foi convidada para a festa. Mais estranho ainda foi ver uma Bruxa Viviane boazinha, ajudando a Magali a desfazer o feitiço que ela fez errado. Logo ela que sempre foi uma bruxa maquiavélica, sempre querendo destruir todo mundo, principalmente a Magali e agora a colocaram mais calma, descaracterizando a personagem. Seria mais coerente, depois que a Bruxa Viviane lançou o feitiço, era para aparecer uma fada para mostrar para a Magali como desfazer o encanto, e não a própria Bruxa Viviane, e aí aproveitariam para colocar alguma fada que apareceu nos gibis da Magali, como a fada Aurora (MG # 119, de 1994), por exemplo.

As referências a histórias antigas só começam a partir da página 11, quando a Magali começou a percorrer os gibis antigos atrás dos ingredientes para desfazer o feitiço. Antes disso, só enrolação. Não gostei. As referências, por sinal, muito fracas. Foram só 12 no total, algumas mostradas só em 1 quadrinho cada. Nenhuma antológica, tirada de história realmente marcante. Pelo menos, colocaram a numeração dos gibis, que ajuda para quem quiser procurar nos sebos os gibis para ler as histórias originais.

Na falta de pesquisa de histórias marcantes, resolveram colocar referência à história "A Melancia", publicada em 'Mônica # 47', de 1974 e ainda por cima ocuparam 2 páginas com passagem dessa história. Nada a ver colocarem referência à história que saiu em gibi da Mônica. Afinal, a comemoração são das 500 revistas da Magali e não do aniversário de 50 anos de criação da personagem. Ficou clara a falta de pesquisa de gibis antigos da Magali, precisando recorrer à história da Mônica, que foi republicada recentemente em "Magali 50 Anos"

Se não bastasse, colocaram o Cascão e o Louco na passagem dessa história da Mônica, que nem apareceram na original. Sem contar que os desenhos dos personagens pontiagudos ficaram feios, conseguindo estragar essa história de 1974. Para piorar, ainda colocaram numeração errada, ao informar a edição que saiu da história. Colocaram 'Mônica # 74', em vez de 'Mônica # 47'. Não sei como não revisaram direito antes de publicar.

Trecho da HQ "Magali 500 edições"

Essa história foi a única comemorativa da edição e deu pra perceber que focaram em objetos e comidas que a Magali comeu. Com isso, ficaram de fora vilões clássicos, bruxas e extraterrestres que marcaram os gibis da Magali nessas 500 edições. A Magali teve histórias maravilhosas, sobretudo as 200 primeiras edições que foram riquíssimas com presença de vilões, bruxas, que normalmente queriam acabar com comida, deixando a Magali desesperada, ou queriam tirar algum proveito da fome da Magali. 

Eles até podiam ter colocado essa história de abertura do jeito que foi relembrando comidas que a Magali comeu, mas que fizessem outras interligadas comemorativas como foi com o 'Cebolinha # 500', ou criassem outras histórias com esses personagens marcantes que apareceram nos gibis antigos. Para ter uma ideia colocaram a Jumenta Voadora, que não apareceu nos gibis da Magali, mas vilões clássicos, não.

Podiam colocar  a Magali voltando a contracenar com vilões como o pizzaiolo Seu Guido (MG # 10, de 1989), açougueiro Eudes O. Nesto e o ajudante Costelo (MG # 28, de 1990), marajá Eli Eh Maumemo ((MG # 36, de 1990), vampiro Conde Bárgula (MG # 41, de 1991), homem-do-saco Fredegundo (MG # 53, de 1991), cientista Isbuga Iado (MG # 59, de 1991), Pastéis Falantes (MG # 121, de 1994), Capitão Pizza (MG # 131, de 1994), Princesa da Neve (MG # 135, de 1994), o Bolo Assassino (MG # 146, de 1995), o confeiteiro Alípio (MG # 154, de 1995), a Boneca Tenebrosa (MG # 307, de 2001), entre tantos outros. 

Ou a Magali reencontrando os extraterrestres-vilões, como a Gellatyna (MG # 56, de 1991), sorvete Aice e picolé Vanilla do planeta Tit-Bit-Split (MG # 74, de 1992), o ET-robô Pantagruaco (MG # 132, de 1994, que inclusive havia aparecido em "A invasão dos discos", de MN # 3, de 1970), ETs em forma de coxinha, cupcake e picolé do planeta Doce Sonho (MG # 157, de 1995), os ETs do Planeta Magá (MG # 182, de 1996), etc. 

Ou, quem sabe, um encontro das bruxas: Brunete (MG # 7, de 1989), Xanda (MG # 24, de 1990), a que apareceu em "Branca de Fome" (MG # 57, de 1991), Bruxa dos Dentes (MG # 87, de 1992), Nandinha (MG # 99, de 1993), Ilma (MG # 144, de 1994), por exemplo. Não dá para aceitar que nem a Bruxa Xanda foi lembrada. Só a Viviane e a bruxa da história "Rapunzel" (MG # 15, de 1990) que foram, sendo esta última, só em 2 quadrinhos. Nem os 5 gatinhos irmãos do Mingau, o seu Quinzão, pai do Quinzinho aparecem. Enfim, nenhum desses vilões, bruxas e personagens apareceram nessa "Magali # 500' e mereciam ser lembrados de alguma forma.

Trecho da HQ "Magali 500 edições"

Como esse gibi da Magali só teve essa história de abertura como especial, o resto do gibi foi tudo normal, inclusive os mesmos traços decadente. Foram 10 histórias no total, incluindo a tirinha final, sendo 5 histórias curtas de 1 ou 2 páginas (4 delas foram com a Magali), e  4 histórias mudas no total, incluindo essas curtas e a tirinha. Ou seja, tudo absolutamente normal que vem saindo nos gibis atuais.

De destaque teve uma história da Tina em uma loja confundindo um cliente com vendedor, em "Quem procura acha", e uma do Dudu tentando ser um cavalheiro com garotas, em "Ser ou não ser cavalheiro?". Nessa, inclusive, teve aparição da Dorinha com roupa verde, diferente da tradicional rosa. Teve também uma do Piteco, "O peso da evolução", que foi muda correndo de dinossauro. Antes, ele caçava dinossauros, agora corre deles, por causa do politicamente correto.

O gibi encerra com a história "Selfie felino", com 10 páginas no total, com o Mingau atrapalhando a selfie que a Magali tirava com o smartphone. Agora estão investindo em histórias do Mingau com inovações tecnológicas. Já teve passando sufoco com câmera digital, TV LED e agora atrapalhando a Magali com selfie do seu smarphone. Se não fosse edição especial, creio que essa seria história de abertura. 

Os traços dessa história ficaram terríveis, os piores desenhos da edição, completamente sem arte. Fica nítido que foi feito por computador. No trecho da história que mostro abaixo, repare os desenhos do Mingau no 2º e 4º quadrinhos, na mesma posição e expressão igual, só mudando a proporção do tamanho, que dá facilmente para manipular isso em programas como "CorelDraw", "Photoshop" ou similares. Constrangedor. Na página 61, o Mingau também aparece exatamente assim em 2 quadrinhos, só que em posição invertida. Ou seja, eles têm desenhos e expressões prontos e vão inserindo nas cenas, o que melhor encaixa nas cenas. Mais digital que isso, impossível. E os olhos da Magali? Um horror.

Trecho da HQ "Selfie felino"

Já a tirinha também não foi comemorativa, mas como foi muda, pelo menos não teve aquelas letras minúsculas que estão saindo nos gibis atuais. Outro ponto negativo da edição que nem os passatempos não fizeram alusão à comemoração da 'Magali # 500', como foram os da Mônica e Cebolinha, sendo normais e educativos. 

Para constar, foi lançada também, a exemplo de Mônica e Cebolinha, uma edição especial com capa metalizada mais grossa, papel couché no miolo e com mesmo conteúdo. Também com formato canoa, só que custando R$ 4,90 (mais cara que a original, que custa R$ 3,90), e com uma tiragem limitada e nem todas as bancas vendem. E o erro de revisão da história de 'Mônica # 47' permaneceu também nessa versão. Abaixo, a capa dessa versão comemorativa: 

Edição especial comemorativa

Como podem ver, 'Magali 500' foi uma decepção, ficando muito a desejar. Não chega nem aos pés dos que foram da Mônica e do Cebolinha. Nem frontispício colocaram. Faltou pesquisa em procurar personagens que marcaram as revistas da Magali. Se fizessem outra história, mostrando vilões e bruxas que marcaram já iria melhorar. Ficou parecendo que tudo foi feito às pressas, só por causa da obrigação de ter uma edição especial com a Magali. Uma pena. Magali merecia uma edição comemorativa muito melhor.

66 comentários:

  1. Não é uma edição que se diga: "NOSSA QUE EDIÇÃO ESPETACULAR e SENSACIONAL!!"

    Mais ao menos eles lembraram de comemorar e não deixar a data passar em 'branco'...uma edição com certa importância na coleção..rsrs!! xD

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    1. Pelo menos a data não passou em branco por completo, mas esperava muito mais dessa edição 500. Podiam ter caprichado mais.

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  2. Marcos, pensei exatamente como você, que fizeram essa edição mais por obrigação mesmo, tudo às pressas, pra não passar a data em branco. Eu esperava muito mais, que ao menos ficasse parecido com os da Mônica e do Cebolinha. As referências foram poucas, passageiras e sem graça, a Magali simplesmente chegava, pegava o que precisava e ia embora. Poderiam ter explorado muito mais. Por exemplo, quando a bruxa Viviane diz assustada para ela não interagir com ela mesma em outras realidades, poderiam explorar mais isso da Magali fazendo de tudo para não ser vista por ela mesma. Tudo muito morno, o que salvou um pouco a história foram as piadas, pelo menos eu ri bastante de algumas situações.
    Os traços horríveis, agora as caretas algumas vezes chegam a aparecer mais do que o desenho tradicional em algumas páginas. Os passatempos então, teve como temática o Brasil, até agora me pergunto o porquê.
    Aquela história de uma página ''O bolo do amor'', quanta bobagem. Os papéis se invertem, a Magali sai com o bolo, a turma ataca o bolo na mão dela, dizem que a amam, e depois ela dá um bolo pro Quinzinho e diz com cara maquiavélica pra ele comer tudo. Hein? A Magali que conheço não deixaria comerem um bolo assim bem na frente dela e depois daria um de presente sem nem pedir um pedacinho.
    Essas edições com capa metalizada mais grossa e papel couché no miolo eu nunca consigo, o mesmo foi com o do Cebolinha e com o da Mônica, sempre só consigo a versão simples.

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    1. Pois é, André, foi tudo mal explorado. Pouca interação, podiam então ter colocado o gibi com história única e colocar mais detalhes, mais referências, etc. Com certeza não agradou.

      Os traços estão cada vez mais decadentes, lamentável estarem assim. Tbm não entendi o motivo dos passatempos terem temático do Brasil, um deles até teve a presidente Dilma Rouseff como resposta.

      Tbm não gostei da hq "O bolo do amor". Nada a ver com a Magali q conhecemos. Isso mostra como anda os gibis da magali, sem ela com a gula q tinha, não come mais tudo q encontra pela frente.

      Sem dúvida, as capas metalizadas são mais difíceis de encontrar, são poucas bancas q vendem e com exemplares limitados por banca. Até q tenho sorte de encontrar, mas por causa dessa incerteza eu compro a versão normal, pq se não encontrar a metalizada, pelo menos já tenho 1 versão garantida. Quem sabe, chega ainda aí a versão metalizada.

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  3. Eu tiro duas conclusões com isso: Talvez Magali seja o personagem que eles menos gostam e que os roteiristas da MSP tão ficando cada vez mais fracos.

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    1. Falou tudo, Heri. Eles não ligam para Magali. E os roteiros já estão fracos há muito tempo.

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    2. A Magali é historicamente a personagem que eles menos gostam: Foi a última a ganhar revista própria, desapareceu repentinamente na história comemorativa de Cebolinha #100 (Abril) entre outros exemplos. Pretendo comprar hoje, daí tiro minhas conclusões. Não vejo com maus olhos a utilização de técnicas digitais nos balões ou nos traços, pois ganha-se em agilidade, agora aos roteiros tristes... esse não tem desculpa.
      Até.
      Willier.

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    3. Acho q tem q ter um equilíbrio nesses traços. Se eles querem digitais, q deixassem os mais parecidos com os feitos à mão, e não como essa coisa tosca q ficou na hq "Selfie felino", por exemplo.

      Uma pena deles não gostarem da Magali. Ela é legal e merecia ter mais destaque em edições especiais.

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    4. Pô, também não entendo porque eles odeiam a Magali. Porque, pensa comigo, Marcos: A Magali é muito legal, muito boa e essa edição deveria ser bem melhor, ou perfeita como foi a edição 500 do Cebolinha. Eu até adoro a Magali, principalmente os gibis antigos dela. Pra mim, os personagens que eu menos gosto são o Horácio, Ronaldinho Gaúcho e Neymar Jr. (obviamente).

      E você, Marcos? Também gosta da Magali? Você acha ela a melhor personagem? Se não for, qual é seu personagem favorito da MSP? Aguardo respostas. Abraços!

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    5. A Magali é minha personagem preferida. Não q a MSP odeia a Magali, eles só não tem consideração com ela e a não tem as comemorações q ela merece. Só isso.

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  4. Só uma correção:Cebolinha 86 saiu em 2014,e não em 2012

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    1. Gui, era isso mesmo que eu ia falar, mas já que você já falou antes de mim, tudo bem! E ó Marcos, vê se faça essa correção pra nós, hein? Abraços!

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  5. Parece q os traços estão assim porque tem um novo coordenador de arte q prefere q os traços sejam todos assim digitais e sem graça. Provavelmente deve ser pra facilitar o trabalho, mas q fica péssimo assim, fica.

    Com certeza não tem nada demais nessa Magali 500. Bem fraca, pouquíssimas referências. Dessas hqs q vc citou, não colocaria a da "Ex-amiga" pq saiu em gibi da Mônica. As outras, sim, podiam ser lembradas de alguma forma.

    De nada, Fabiano. Abraços

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    1. Tbm aguardo as #100, mas não espero grande coisa delas, não. Tbm só vão valer pelo lado histórico. Enfim, vamos aguardar.

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  7. Eu comprei esse gibi para a minha irmã. pelo fato de ser o nº 500 e achei que foi também uma decepção. Ainda procuro os gibis desses números da Mônica e do Cebolinha. Acho que a MSP e a Panini vão deixar o melhor para abril, quando pela primeira vez, todas as revistas da turminha chegarão juntos a 100 edições pela Panini. Mas pelo menos não deixaram a data passar em branco, ao contrário quando ela chegou a 100, 200 edições pela Globo.

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    1. Bem fraca essa Magali # 500. Não acho q vão fazer especiais para todas as # 100. No máximo 1 capa comemorativa pra todos e se tiver HQ especial, acho q vai ser só para Mônica. Esse é meu palpite, mas tomara q eu esteja enganado e tenham especiais pra todos. Vamos aguardar.

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  8. Olá Marcos, assim como você e muitos outros leitores, imagino, eu também esperava muito mais de Magali 500. Esperava que ao menos dedicassem toda a revista à essa comemoração, sendo assim ficou muito abaixo do que era esperado por todos. Poderiam até aproveitar a temática da bruxa Viviane, mas tinha que ser tudo melhor explorado, como foi com Monica e Cebolinha 500. Me lembro de historias em que a Magali interage com personagens de contos de fadas famosos e acho que isso deveria ter sido explorado também. Nem sequer houve um introdução como é de costume... Sei lá, sei que a qualidade das histórias atuais não anda grande coisa, mas em uma ocasião como esta, para uma revista que é item de colecionador, todos esperávamos bem mais... Frustrante. Em todo caso grato por compartilhar essa postagem. Abraços

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    1. Quando vi a sinopse da revista, antes de chegar, até pensava q ia estar maneira, mas depois de olhar pura decepção. Era pra ser a revista toda comemorativa, sim.

      Foi tão fraca e sem lógica, q pra ter uma ideia foram capazes colocar uma mulher tirando foto com celular e com flash na parte da lagosta Lalá. Se a Magali estava em 1996, naquela época não tinha celular com camera, muito menos com flash. É cada coisa sem lógica.

      Sem dúvida, foi frustante esse especial. Uma pena. Valeu por ter gostado do post. Abraços

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  9. Não vou comprar esse gibi nas bancas não, vou esperar para comprar em um Sebo, pois eu consegui o do Cebolinha no sebo. Eu foleei esse gibi nas bancas, realmente podiam ter colocado mais coisas, como o Seu fubá e o seu paçoca, maior participação do quinzinho e do mingau, inclusive referências a como ele ganhou este nome. Uma curiosidade é que duas histórias do miolo foram sobre o tema evolução, a do piteco e a das girafas. Eu confesso que eu gostei um pouco de como os dinossauros foram desenhados na história do Piteco.

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    1. Ah sim, no sebo fica mais barato. Tomara q consiga.

      Nessa hq de abertura, colocaram referência a algumas comidas q a Magali comeu. Muitas ficaram de fora mesmo assim. Mas, acho q tinham q mostrar vilões e bruxas q marcaram as hqs da Magali, no mínimo.

      Concordo q presença do Quinzinho foi pouca, acho tbm o Quinzão, pai dele e a Carminha Frufru tinham q estar na festa, afinal, eles foram lançados nos gibis da magali e apareciam bastante nos gibis dela. Pelo menos Quinzinho e Carminha Frufru apareceram rapidamente em hqs de miolo desse gibi.

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    2. Ô Marcos, outra personagem que devia estar na festa é a Denise, porque as primeiras HQs dela foram exatamente nos gibis da Magali. Sacanagem total! Você concorda no que eu disse? Abraços!

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    3. A Denise apareceu na festa, sim.

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    4. Em qual foi a HQ em que a Carminha Frufru estreou? Lembro de uma antiga hd da Magali em que ela se disfarça de Carminha para entrar no churrasco dela.

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    5. Bruno, foi em Magali Nº 93, de 1993, na hq "Modelo e manequim" em q as garotas queriam ser modelos. Lembro dessa do churrasco.

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    6. obrigado Marcos. Em qual gibi foi prublicada originalmente a hq do churrasco?

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    7. Foi a hq "Tem penetra no churrasco", em Magali nº 211, de 1997.

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  10. Pra você ver como gosto é relativo... eu gostei mais desse especial que o do Cebolinha (apesar de ser praticamente uma unanimidade que o da Mônica foi o melhor de todos).

    Esse novo coordenador de arte assumiu o lugar da Fátima e da Aparecida, que agora são coordenadoras administrativas do estúdio.

    Comprei hj o especial metalizado, só pra preencher na coleção. Ah, respondi o seu comentário lá no blogue.

    Gostei do novo fundo do "Arquivos"!

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    1. Pois é, Lazáro! Eu também gostei do novo painel do blog. E quanto à vc, Marcos, deveria falar do novo painel, assim como você falou em outubro de 2013. O que você acha? Você também gostou? Esse painel foi pegado da página de quadrinhos do novo site da Mônica, não é? Abraços!

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    2. Lázaro, é questão de gosto mesmo. Sem dúvida, dos 3 o melhor foi da Mônica. Uma pena esse coordenador novo querer tudo digital. Estraga com a arte das hqs e a qualidade q tinha.

      Valeu por ter gostado do fundo do blog novo.

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    3. Daniel, o painel novo foi criado pelo Xandro e ele tirou as imagens do site da Turma. Já o fundo novo eu peguei na internet. Não vou criar postagem pra isso pq não vejo necessidade. Abraços

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  11. Não esperava um título melhor para sua postagem kkk foi a mesmíssima coisa que pensei ao terminar de ler essa revista... Olha, tá triste hein... Apenas os gibis especiais da Turma da Mônica valiam a pena comprar, agora nem eles...

    Belo post como sempre, eu não consegui acreditar como desleixaram tanto em uma edição tão importante, os roteiristas do Maurício são (ou eram) muito melhores que isso, comprei pelo valor histórico, porque quando folheei na banca percebi que seria horrível, tanto pelos traços quanto pelas letras.

    Espero que nas edições 100 não façam mais essa besteira porque pelo visto a MSP tá indo de mal a pior, devem estar focando muito em outras coisas porque revistas não vendem mais como antigamente...

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    1. Eu raramente compro gibis novos por causa disso. De fato, só folheando nas bancas, já dava pra saber q esse especial era fraco e frustante. Assim como vc, comprei só pelo valor histórico.

      Quanto as edições # 100, não creio q vão fazer especiais pra todos os 7 títulos. Depois dessa Magali 500, perdi esperança. No máximo, uma capa comemorativa pra todos, ou uma HQ especial para Mônica. Vamos aguardar.

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  12. Achei, sim, que algumas referências ficaram faltando. Poderiam ter usado essa mesma história, porém com algumas mudanças: a Bruxa Viviane NÃO ter feito o elixir de antídoto, a Jumenta Voadora NÃO aparecer (se fosse, teria que ser em Mônica #500. Além do mais, ela é só imaginação da Mônica, Magali e Denise e a Viviane não ia vê-la assim, né?) e a Magali poderia ter durado mais para pegar cada ingrediente, com mais referências e tendo que enfrentar vilões para pegar cada ingrediente, algo assim. Aí a história durava umas 40 páginas, e as outras páginas poderiam ser usadas para uma nova história, assim como o feito em Mônica e Cebolinha #500 (sendo que, na edição do Cebolinha, as histórias foram mais enrolação da Mônica perseguindo ele mesmo :P). Achei um erro também terem colocado "A Melancia", que foi publicada em um gibi da Mônica. E o Louco e o Cascão? Achei essa uma das piores partes da história, mas que seja. No fim, ficou mais ou menos no mesmo nível do Cebolinha, mas a Magali merecia MUITO mais. E a história da selfie? Aaaaahhh!!!!

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    1. Podiam ter caprichado mais nessa edição. Concordo contigo, a Jumenta Voadora é imaginação da Mônica e delas, a Bruxa Viviane não devia vê-la. Essa parte do Louco e Cascão em "A melancia" tbm muito mal feito. A hq toda ficou sem sentido.

      Tbm concordo q as outras hqs do Cebolinha tiveram enrolação, principalmente a do Penadinho, mas pelo menos fizeram parte da comemoração. Antes, as outras hqs da Magali fossem interligadas, mesmo com enrolação.

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  13. Será que os gibis do Walt Disney sofreram tamanha decadência ao longo dos anos como os gibis do Maurício de Souza?

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    1. Bom, teve lá suas mudanças ao longo dos anos, o Zé Carioca mesmo, passou a usar boné e camiseta (nunca gostei disso). As letras dos balões são digitais tbm (antes eram à mão). Mas creio q as do Mauricio foram q mais mudaram.

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    2. Ô amigo! Era exatamente isso que eu ia falar, mas já que você falou, tudo bem!

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  14. Parabéns pelo blog, te adoro, abraços, você relatou muito bem mais uma vez o descaso que a msp faz c essa querida personagem, obrigado.

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  15. Oi Marcos, para mim o gibi não foi uma decepção total, porque já não espero muita coisa da MSP há muito tempo. Se a gente for ver a linha que a MSP vem produzindo as hqs, com os roteiros fracos e os desenhos carimbados, até que esta edição comemorativa é legalzinha. Agora, quanto ao acabamento, qualidade da capa e papel branco brilhante, esta edição com capa metalizada é muito legal. Para mim só fica mesmo a Coleção Histórica da Turma da Mônica e o Pelezinho. Aqui na minha região, as revistas da Turma da Mônica tiveram uma queda nas vendas, nem estão chegando muitos títulos que chegavam. E entre os títulos principais, acredito que Magali e Ronaldinho Gaúcho são os que menos vendem. Imagine quando tiverem que fazer uma revista especial comemorativa com o Ronaldinho Gaúcho, será um desastre total. Abraços.

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  16. Oi Marcos, esqueci de dizer, que sobre encalhes e sobras de gibis MSP, tenho observado que o gibi do Neymar não vende, o que chega fica na banca até ser recolhido. Não sei o que está faltando para cancelarem o título. Abraço.

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    1. Pois é Paulo, só não acho q Magali foi decepção total, pq a gente já sabe o q pode esperar nas mensais atuais. Só podiam ter caprichado um pouco mais.

      Sobre as vendas, tbm acho essa impressão, ainda assim as revistas da MSP são as q mais vendem, mesmo com número de vendas menor comparado a antigamente.

      Gibi do neymar é triste, já era de esperar q não vende mesmo. Acho q não acaba ainda só por contrato. Outra tbm q não tá vendendo aqui é "As Melhores Histórias do Pelezinho", desde q mudaram os traços, q ficam intactas desde quando chegam até serem recolhidas. Abraços

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  17. A Bruxa Viviane não é personagem do Emerson.Porque ela aparece em histórias que não são dele?

    Esse gibi vale por ter uma história especial comemorando as 500 edições da Magali.Lembro que você mesmo disse que as edições 100 e 200 da comilona passaram em branco.

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    1. A Bruxa Viviane com certeza só apareceu nessa edição por ser edição especial de 500 edições da Magali, e ela foi realmente a maior vilã da Magali. A Jumenta Voadora é que não tinha nada a ver participar, já que tb foi criada pelo Emerson e, além do mais, de acordo com ele, é imaginação da Mônica, Magali e Denise, então a B. Viviane não deveria vê-la.

      Quando à história da TMJ, foi decisão da Alice, Mauricio e Marina colocá-la (pelo que deu a entender, já que a Alice deu a ideia da criação de uma filha pra B. Viviane e então a Petra criou a Ramona).

      Mas eu acho uma pena, porque tira toda a personalidade dela. :P

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    2. Vi q essa hq da Magali foi feita pelo Flavio. Provavelmente deve ter pedido autorização do Emerson pra colocar a Bruxa Viviane na hq. Só q não seguiu o estilo do Emerson, e a B. Viviane em vez de ser maquiavélica, ficou muito boazinha, tudo muito ameno, mais voltado para o humor.

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  18. Eu reparei no erro da Mônica 74 e reportei ao Flávio Teixeira, que foi quem fez a história de abertura.

    Comprei essa só por ser comemorativa, ainda que meio chocha. Mas a primeira e a última história são legais.

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    1. Achei um erro colocarem hq da Mônica 47 se a comemoração é das revistas da Magali. Fica parecendo q não pesquisou hqs antigas. Capaz das hqs q tiveram referências nesse gibi foram hqs do Flavio, com exceção as Magali Nº 1 e Nº 15, além da Mônica Nº 47, já q ele ainda não trabalhava na MSP nessas.

      É, a revista podia ter ficado melhor. Legal q reportou ao Flavio esse erro da Mônica 74, provavelmente foi erro dos letristas e de revisão. Se ele te responder diz aí o q ele respondeu.

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  19. Pelo fato dos personagens serem adultos, parece q há um leque maior nas hqs, mesmo os gibis serem voltados para crianças. Quanto a diabos na MSP concordo contigo dessa coincidência, talvez viram q não tinham nada a ver. Embora, já tem alguns meses q os diabos não pintam nos gibis.

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  20. Nem tanto. Mês passado ele apareceu numa HQ da Dona Morte onde ela perde a foice, e tenta utilizar outros objetos pra "levar as pessoas". Ele aparece quando ela pega seu tridente.

    Excelente HQ, diga-se. Destoa do resto do gibi.

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  21. Ah tah, nem reparei isso quando folheei rsrs. Valeu pela informação.

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  22. Como assim,Flávio Teixeira?A edição 74 da Mõnica é da globo ou da Abril?

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    1. O Flavio escreveu a hq de abertura de Magali nº 500. A gente falou Mônica 74 é q na referência, eles erraram e colocaram a hq "A melancia" como se fosse Mônica nº 74, mas na verdade foi de Mônica nº 47 da Abril.

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    2. E ó, Marcos! Essa Mônica # 47 da Ed. Abril é de 1974, mas será que eraram também o ano da edição? Ou ficou o ano certo? Abraços!

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    3. Daniel, o ano ficou certo. Colocaram Mônica nº 74, de 1974. Abraços

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  23. Olá, Marcos!
    Faz tempo que não comento aqui, me desculpe, é que estive trabalhando muito no meu blog novo, e não deu tempo.
    Então os gibis continuam uma ....... assim, mesmo? que decepção....
    Pelo menos vamos ter uma esperança maior de os gibis melhorarem... mas vai ser difícil!

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    1. Sim, infelizmente continuam. Eu já não tenho mais esperança q melhorem. É melhor se contentar com os antigos.

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  24. No Mingau do 2º e 4º quadrinhos não há apenas a diferença da proporção. Não dá pra analisar mais detalhes, mas pelo menos o rabo está bem diferente.

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    1. Certa diferença no rabo, mas nada impede de terem inserido um rabo diferente só e o resto tudo igual. De qualquer forma são desenhos digitais.

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    2. O rabo é o mais evidente, mas todo o desenho do Mingau nos dois quadrinhos é diferente, eu sobrepus no Photoshop pra conferir. Mas sim, concordo com todo o resto.

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  25. Eu tenho essa edição, fiquei esperando que nem trouxa para receber uma edição ao nível de Mônica 500, mas aí quando eu comecei a ler, vi uma HQ com um roteiro fraco, personagens "off-character"(no caso da Bruxa Viviane), colocarem HQ da Mônica em um Gibi da Magali e não fizeram alarde nenhum, estranho, já que com as edições do "Casalzinho" Mônica e Cebolinha eles capricharam, mas quando são a Magali e o Cascão, eles vão lá e fazem edições comemorativas ruins.

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    1. Pois é, foi muito fraca, uma história de abertura muito simples e olhe lá. Merecia algo melhor como foram o da Mônica e Cebolinha sem dúvida.

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  26. Também acho essa edição 500 da magali fraca pela capa não fazer alusão à história de abertura , e eu não gostei muito da bruxa viviane boa , e também é uma decepção pros leitores porque as outras histórias , os passatempos e a tirinha foram todos normais , e deveriam ter corrigido o erro da mônica 47 da editora abril de março de 1974 na versão da capa metalizada .

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    1. É, merecia mais a comemoração, pelo menos não passou em branco. Bruxa Viviane boa foi pior de tudo.

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