Capa de 'Chico Bento Nº 78' (Ed. Abril, 1985) |
A esposa do Olegário, carregando geladeira e outros objetos, reclama que foi ideia imbecil de irem morar no mato. Olegário diz que foi porque ela queria respirar ar puro e ali era muito melhor que a cidade. A mulher fala que o problema que tem muito bicho, quando vê uma cobra e sacode o marido segurando pelos pés gritando por socorro e que era para ele protegê-la. Olegário pergunta quem vai protegê-lo dela e que ela fez derrubar as coisas.
A mulher vê a jarra que a mãe lhe deu caindo no precipício e reclama que a culpa foi do Olegário se não a levasse para aquele fim de mundo. A jarra cai na cabeça do Papa-Capim, que desmaia. Os índios comentam que nunca viram nada igual àquele objeto, era transparente como água e dura como uma pedra, Pajé acha que só os deuses mandariam aquilo para lá e chama o índio mais forte da tribo para devolver para os deuses com seu arco e flecha, achando que se mandarem de volta, o Papa-Capim acordaria.
A jarra volta para o casal enquanto a mulher sacodia o marido e ela diz que os índios enviaram, que já ouviu histórias que são canibais que fritam pessoas em panelões e manda Olegário enviar outras coisas como presentes para ver se acalmam. Olegário arremessa outros objetos, que caem na cabeça do Pajé, que desmaia, e ao mesmo tempo Papa-Capim acorda. Os índios resolvem mandar os objetos de volta para o Pajé acordar.
A mulher reclama que Olegário mandou o jogo de panelas dela, quando volta tudo enviado pelos índios e a mulher levanta o marido e joga de cabeça no chão para não ser atingido pelos objetos. Ela acha que os índios ficaram mais nervosos e que foi pouco o que mandaram e Olegário resolve jogar tudo que eles tinham, inclusive a geladeira e ainda grita para os índios que não precisam devolver o que jogou, só quer ficar em paz.
A mulher encara Olegário, segurando pela camisa e reclamando que era inútil e imbecil e que jogou todas as coisas que tinham para eles, não sabe como casou com inseto como ele, com tanta gente querendo casar com ela, foi se casar com um traste e Olegário a segura. No final, os índios obedeceram aos deuses e ficaram com as coisas vindas do céu, só que usando da maneira deles, só não entenderam terem enviado a mulher reclamona e concluíram que os deuses devem estar loucos enquanto ela reclama que Olegário era cretino, que como pode tratar assim uma mulher frágil e que um dia ele vai pagar.
História engraçada em que um casal que foi morar no mato jogavam coisas para os índios pensando que eram canibais e ver se acalmavam enquanto que os índios devolviam pensando que eram os deuses que enviaram e se devolvessem ia sarar quem foi atingido pelos objetos. Ficou grande confusão até o marido se revoltar com a mulher que reclama de tudo e o ofendia e resolve jogá-la para os índios ficarem com ela também assim como seus objetos.
Os índios continuaram na fantasia que eram coisas dos deuses, sem saber que era o casal que enviava. Como eram primitivos, não sabiam o que elas eram aquelas coisas que os deuses enviavam por nunca terem visto e muito menos sabiam para que serviam. Foi engraçado eles usarem as panelas como tambor e geladeira como canoa para pescar para ver como era a inocência deles. Para o casal, lado bom que o que era arremessado, voltava depois, não teria perdido se a mulher não fosse tão barraqueira e não pensasse que eram índios canibais.
A mulher xingou e ofendeu tanto que Olegário não aguentou, teve que jogar para os índios, pena de eles terem que aturá-la, mas pelo menos não ligaram e a ignoravam, deixando lá sozinha reclamando e eles levavam suas vidas normais. Sem dúvida ela mereceu o final, ficando a dúvida de imaginar como ela saiu da tribo dos índios. Destaque também que ela era muito forte de carregar geladeira sozinha, sacodir marido para espantar cobra e segurar o marido jogando de cabeça no chão para não ser atingido pelos objetos, é como se fosse uma parente da Mônica, esse marido suportou muito, tem hora que não aguenta. Pena que roteirista não deu um nome para mulher, só para o marido, e eles apareceram só nessa história.
Papa-Capim teve sorte que não era jarra de vidro, curioso que dessa vez que foi mais figurante, os protagonistas foram o casal. Curioso também ter um cachorro na tribo, não era comum os índios contracenarem com cachorros, só bichos selvagens do mato. A história foi inspirada no filme "Os deuses devem estar loucos", de 1980, um clássico do cinema, até colocaram mesmo título, sem parodiar, o que era comum, não era obrigatório parodiar nomes famosos na época.
É incorreta atualmente por mostrar índios primitivos que não sabem o que são objetos da civilização, nem o que é uma jarra ou geladeira, e com cultura de idolatrarem seus deuses. Hoje a tribo do Papa-Capim é moderna com eles com roupa, morando em casas sem serem ocas, tem tudo aquilo que arremessaram utilizando da forma tradicional e ainda têm celular. Essa ideia de índios primitivos é totalmente abolido agora e inclusive a palavra ""índio" também é proibida, tem que ser chamados de indígenas.
Também implicariam com Papa-Capim e Pajé levarem jarra e panelas na cabeça, as violências da mulher com o marido, as ofensas, e também a atitude do Olegário de fazer aquilo com uma mulher, mesmo que ela era chata. A palavra "louco" também é proibida nos gibis atuais e não teria um título como esse. Teve índia com seios de fora, que também é impensável hoje em dia nos gibis, mas na Editora Abril era comum aparecerem índias assim de seios de fora, até para mostrar que eram primitivos. Depois, procuraram colocar penas no top ou cabelo cobrir os seios e agora são roupas das civilizações.
Foi republicada depois em 'Coleção Um Tema Só Nº 9 - Cascão Brincadeiras' (Ed. Globo, 1994). Os primeiros números dessa coleção de histórias temáticas podiam ter histórias sem o tema proposto e com personagens de outros núcleos, mas até que essa pode dizer que acabou sendo brincadeira dos índios de ficar enviando os objetos de volta.
Capa de 'Coleção Um Tema Só Nº 9 - Cascão Brincadeiras' (Ed. Globo, 1994) |
Pois é, caros leitores, depois de sei lá quantas décadas exercendo papel de marido banana, Olegário, ao decidir abandonar a frouxidão, foi resoluto além da conta, mas, melhor assim, se livrou de uma tremenda cruz. Contudo, é justo reconhecer que, no primeiro quadro da penúltima página, a destrambelhada esposa lhe salva a vida.
ResponderExcluirComédia pastelão de primeira "orde"! Quem escreveu "Os deuses devem estar loucos!"? Roteiro formidável, à la Trapalhões.
É, bem ou mal, ela conseguiu salvar o Olegário, apesar de levar pancada na cabeça, poderia ser pior. Comédia de excelente qualidade, quando eram verdadeiros gibis de humor. Difícil saber que escreveu essa, chuto que foi o Robson Lacerda ou o Rubão, que faziam mais histórias de miolo e de secundários na época.
ExcluirE onde Olegário foi amarrar seu bode é o que mais chama minha atenção nesta relação, pois, uma esposa que consegue carregar geladeira nas costas, na primeira crise conjugal, para quem sabe ler, um pingo é letra... Tudo indica que, durante namoro, o bocó não assimilou a significativa capacidade física somada ao tipo de gênio incisivo e xarope com o que estaria por vir quando se unissem em matrimônio e, como tudo são flores no tocante a namoro, ou ao menos com a maioria costuma ser assim, provavelmente ela devia ser muito mais dócil nessa fase do relacionamento, contudo, imagino que seu comportamento enquanto namorada devia ser parecido com o jeito da Pipa como cara-metade do Zecão, ou seja, nesses tempos floridos, devia sinalizar com uma conduta agridoce, e o panguado do Olegário não captou, não considerou como potencial futuro azedume na personalidade de sua amada.
ExcluirTem gente que é de um jeito quando namora e depois que casa vira outra pessoa, na verdade se torna quem realmente é depois do convívio diário, mostra sua verdadeira cara. Capaz de ter sido tudo flores enquanto namoravam e o Olegário não captou. com máscara dela caindo após o casamento. Agora se ela era assim desde que namoravam, aí burrice dele de ter se casado.
ExcluirPena que quem escreveu não se ligou em dar nome à personagem, dado que se trata de uma figura diferenciada. Disposta no setor mauriciano de aparições únicas e, dentre os que passaram pelo núcleo do Papa-Capim em sua configuração clássica, esta esposa opressora se enquadra como inesquecível, cuja personalidade contém um quê de Mônica setentista. Portanto, Varonilda* seria o nome que melhor encaixaria na dita-cuja.
Excluir*Junção de Hilda e/ou Ilda com varonil.
É, esqueceu de colocar nome dela e até dava para o Olegário chamar o nome dela em algum diálogo e já na primeira página, ficaria melhor com um nome, assim só ficou conhecida como a esposa do Olegário. Mesmo de aparição única, ela ficou bem marcante dentre esses personagens de uma história um só. Bem parecida com a Mônica, sim, esse nome Varonilda não seria ruim.
ExcluirComo as linhas dos contornos do escorregador, do quadrado com areia, do Cebolinha (com pingos, expressando medo e/ou preocupação) e da Mônica (com fumacinha, recurso que reforça sua irritação) estão em azul, há alto-relevo na capa de Coleção Um Tema Só nº9 (Ed.Globo)? Acho que nunca vi um exemplar desta edição ou, não lembro, caso tenha visto na forma física.
ExcluirTeve alto-relevo nessa edição em alguns pontos, mas não foi onde estão a Mônica e o Cebolinha. Não sei porque deixaram contornos com cores diferentes neles, acho que foi erro do colorista. O alto-relevo nessas edições de Coleção Um Tema Só parece que ficou até a edição N° 36 e maioria com destaque do relevo no personagem principal.
ExcluirEstranho não contornarem de preto os elementos em questão, ao menos justificaria se o recurso de alto-relevo fosse aplicado neles.
ExcluirEmbora provavelmente ficasse consideravelmente desarmônico, faria sentido se contornassem tudo em azul, ou, como inseriram em parte da arte, pela lógica, em vez de espaço com areia, escorregador e os dois personagens, não haveriam quem mais e o que mais que poderiam ou deveriam estar visualmente diferenciados além do titular da edição e o que ele manuseia, portanto, como não abrange a totalidade da ilustração, estes são os elementos que, contornados nesta forma, não causariam estranhamento. Enfim, parece que só há uma explicação: trata-se de erro, caso for, e tudo indica que não é outra coisa, é um dos mais originais no que tange a MSP em seu outrora principal setor, isto é, (n)os quadrinhos.
O alto-relevo era com contorno preto normal. O ideal seria tudo azul no fundo, Mônica, Cebolinha, Magali e os prédios deixando preto só a parte da frente, só o Cascão, as árvores e os arbustos, faria mais sentido, por isso que acho que foi erro do colorista e não revisaram depois. Só reforçando, alto-relevo nessas edições normalmente era no personagem principal e no logotipo, esqueci de complementar, em fotografias não dão pra ver o alto-relevo, só olhando pessoalmente.
ExcluirValeu por reforçar, Marcos. O que enfatizou resgatou algumas memórias sobre altos-relevos nas capas de Coleção Um Tema Só, que até determinada edição abrangem somente logotipos e personagens centrais de cada número. Lembrei porque tive gibis do título, foram poucos.
ExcluirAssim como Revista Parque da Mônica e (G)gibizinhos grossinhos, Coleção Um Tema Só é outro(a) que tive pouco interesse e, dos três, mesmo que não tenha me fisgado, prefiro CUTS, pois contém muito material oitentista. E, em menor(es) quantidade(s), creio que ademais conte com HQs setentistas - não ouso afirmar, só deduzo.
O que nesta ilustração está mais que claro que é erro, encontra-se no quadrado com areia, à direita da linha do papagaio ou pipa deveria haver um pedacinho deste espaço.
Coleção Um Tema Só tinha muitas histórias antigas dos anos 1980 e dependendo do tema também dos anos 1970 que nem estavam mais publicando por já estarem velhas até então. Tipo, "Cebolinha Planos Infalíveis Nº 3" teve a história "O planão" de Cebolinha Nº 34 de 1975, "Mônica Superestrela Nº 4" teve a história "Romeus e Julieta" de Mônica Nº 54 de 1974, "Mônica Carnaval Nº 13" teve história do Astronauta de Mônica Nº 10 de 1971 e por aí vai. Até a edição CUTS "Nº 26" dava pra ver muitos clássicos oitentistas e as vezes setentistas da Editora Abril misturados com as histórias dos primeiros anos da Globo.
ExcluirNa ilustração dessa capa teria que ter o contorno do quadradinho de areia, sim.
Legal saber que essas edições contêm algumas dos 1970. De CUTS tive os números 1, 2 e 6, lembro pouco desses gibis e, dos que me pertenceram, acredito que também contenham tramas setentistas.
ExcluirO que fez eu não ter interesse pelo título foi a combinação do que denominamos por formatinho com expressivo volume de paginas, junção que oferece pouca flexibilidade no manuseio. Sei que parece frescura, mas foi esse o motivo, daí, mesmo com muita coisa dos 80's nas vinte ou trinta primeiras edições, o tipo de formato provocou meu desinteresse. Almanacão de Férias, por exemplo, é um formato que me atrai bastante, pena que suas edições são abarrotadas de passatempos.
Assim como meus gibis me proporcionam descontração, consequentemente não me relaxariam se, os próprios, digamos, "não relaxassem", e edições de CUTS são assim, preferem ficar fechadas, são almanaques "tensos", isto é, fisicamente contraídos.
Precisa não, Marcos. Só se você quiser, mas, por mim, não há necessidade, não precisa confirmar, não fique no compromisso.
ExcluirVoltando para a excêntrica ilustração de capa, há uma linha (ou duas, formando uma continuidade) que parece um fio de cabelo a mais no Cebolinha e se estende entre a bochecha e o escorregador.
Outrossim há um paradoxo, pois, como se destacam pelos contornos azuis, também ficam ofuscados pelo mesmo motivo, porque, visualmente, os quatro elementos ficam meio apagados em contraste com restante da arte. Porém, em meio aos azulados, há um "corpo estranho": tracinho preto no vestido da Mônica.
Então, tudo bem, até porque quase certo que seriam só 1979 se tivesse algo setentistas nessas edições citadas. Percebi a linha perto do Cebolinha agora, tudo leva a crer que foi erro colocarem e acabou o final do vestido da Mônica com contorno preto normal.
ExcluirA ilustração de capa de CUTS nº9, Editora Globo, é a mais estranha dentre todas que conheço de edições antigas da MSP e, não por conter erros, pois há outras que também contêm e, sim por serem erros esquisitos.
ExcluirNa arte de capa de Turma da Mônica nº65 (terceira série, Panini Comics) há um traço estranho no calção do Cascão, chegou a reparar isso, Marcos?
É aquela revistinha mequetrefe que a MSP considera como a 400ª edição a partir de Revista Parque da Mônica nº1, Editora Globo.
A ilustração foi bonita, pena ter tido os erros embora tiveram outras capas com erros. Sobre a edição de Turma da Mônica, não tinha reparado nesse erro, quem sabe queriam dar destaque em detalhe no calção quando ele está sentado.
ExcluirCertamente foi isso mesmo, uma linha encorpada em meio a linhas mais finas do xadrez do calção para representar uma dobra no tecido, já que está sentado, meio encolhido. O erro foi cruzar de ponta a ponta, isto é, do cotovelo do Cascão ao pulso do Cebolinha, certo seria que ficasse só do lado esquerdo, com metade do comprimento que foi deixado, ou seja, apenas a parte transversal, delimitada pelo cotovelo.
ExcluirLembrando que, pelo método tecnológico utilizado nas confecções das histórias e nas ilustrações de capas que, se estendem para as contracapas, na base da linha em questão, suspeito que lápis e nanquim passaram longe, pois o erro soa frio, sem vida, tem um ar digital.
Na certa teve algo tecnológico ali já que não fazem mais desenhos a mão em capas de hoje. Tudo está sem vida e artificial nesses materiais novos da MSP, não apenas aquela capa, nem causa surpresa.
ExcluirEsse personagem aparece muito raramente..tinha uma turma parecida os amazônicos mais também não aparecem nos gibis atuais...será que acham que o povo não tem interesse mais nos índios?era divertido papa capim e cafuné
ResponderExcluirInfelizmente, Miguel, quem gosta do núcleo do Papa-Capim clássico são uma dúzia de gatos pingados. Não estamos mais naquela sociedade que conseguia conciliar o caos com o ponderável, com o razoável, com bom senso. Atualmente, boa parte dos adultos jovens e também boa parte dos que estão acima dos quarenta se escandalizam com comédias deste naipe. É uma galera emocionalmente instável que mistura ficção com realidade, não consegue distinguir uma coisa da outra e por ser um número expressivo, tem poder de veto.
ExcluirFaço parte da pequena parcela que gosta deles exatamente assim, tribais; seminus e com determinada sensualidade por parte das índias adultas jovens; caçadores, cujas presas são para se alimentarem, se adornarem, se protegerem do frio e de potenciais ameaças como onças, cobras e jacarés; com inúmeras crenças, venerando figuras e mitos do que se compreende(m) por paganismo; por vezes hostis com outras tribos e, dependendo, até mesmo com caraíbas podem se manifestar de modo pouco ou nada amistoso... É assim que gosto deste núcleo, como é mostrado aqui, autêntico, primitivo, pleno.
Deixo claro que, na vida real, quem sou eu para julgar indígenas por não quererem viver desta forma. Os que querem estão certos e os que não querem estão igualmente certos. O que me vejo no direito é de dar pitacos no ficcional, ainda mais Papa-Capim, que compôs harmonicamente meus tempos enquanto infantojuvenil e atualmente está com nada no balaio pela gritante descaracterização.
Verdade, Miguel, desde que fizeram a avacalhação, a Turma do Papa-Capim ficou praticamente no limbo do esquecimento, é bem raro histórias deles, antes era figura carimbada nos gibis do Chico Bento. Com eles do jeito que encontram, não dá pra elaborar histórias, perdeu a graça e não tem inspiração pra criar, aí só colocam quando querem dar alguma lição de moral.
ExcluirZózimo, eu também gosto do Papa-Capim e sua turma exatamente assim como índios primitivos, mas como o povo de hoje não gosta, aí mudaram o estilo, deixando como indígenas da atualidade. Só que com eles assim não tem como criar histórias, só deixando tudo certinho e sem conflito, aí acabam ficando no limbo. Infelizmente pessoal não gosta de absurdos e fantasia que são os marcos das histórias em quadrinhos, querem que tudo se pareça com a vida real e se sentirem representados lendo as histórias, por isso essa mudança que descaracterizou tanto os personagens. A gente sabe que não existe mais índios primitivos, nos quadrinhos funciona melhor assim, mas o pessoal não entende isso, uma pena.
ExcluirA última vez que papa capim teve destaque foi no desenho uma aventura no tempo. Marcos você gosta desse filme? Foi o último filme animado da turminha eu gostava muito daquele tipo de animação os personagens estudavam todos era bem legal
ExcluirPersonagens humanos sofrem com isso querem deixar reais demais.... poderia também chegar uma turma cheia de medo dos índios e eles mais espertos e conectados que o povo da cidade deviam voltar os indios
ExcluirMiguel, destaque maior do Papa-Capim acho que foi nesse filme, mas ele aparecia bastante nos gibis depois desse filme e até chegou a ter almanaque na Panini junto com a Turma da Mata. Passou a sumir depois de 2020 depois da avacalhação que fizeram. Eu gosto desse filme Uma Aventura no Tempo, foi bem produzido, tenho até o gibi com a história do filme em quadrinhos.
ExcluirGibis são entretenimento e ficção, criados pra tudo acontecer e fugir da realidade e essa gente quer humanizar personagens, deixar tudo sério, aí fica chato.
Melhor filme da turminha eu acho.. destaque para o Cebolinha com a cabeleileila negla ..o cascão teve que vir ajudar a parar a bomba ....e porque desde que voltei a olhar gibis quase não vejo mais papa capim só em gibis antigos da globo ainda
ExcluirFicou bom o Cebolinha contracenando com a Cabeleireira Negra. Pode ser que na Panini tinham menos histórias do Papa-Capim comparado com a Globo porque tinham histórias de outros personagens nos gibis do Chico Bento, como da Turma da Mata, mas assim Papa-Capim aparecia bem, só agora na terceira série da Panini que anda sumido quase que de vez.
Excluirfalando em gato pingado, viram que teve um cachorrinho na tribo que só deu as caras no último quadrinho?
ExcluirEu vi, foi até estranho já que os índios não criavam cachorros e já teve história que o Papa-Capim nem sabia que bicho era aquele. Vai ver que nessa o cachorrinho se perdeu na mata e eles passaram a criar.
ExcluirOutra coisa que iria dar problema é o racismo da esposa do Olegário que achava que todos os indígenas são canibais.
ResponderExcluirSim, não iam gostar disso de índios canibais, iam reclamar.
Excluirnão, racismo seria julgar a aparência e ao citar que eles eram canibais, questionou os hábitos. Há diferença nessa questão.
ExcluirOlá pessoal, poderiam me ajudar? Estou atrás de duas histórias antigas da Monica que marcaram pra mim... até tinha no instagram, mas os perfis foram deletados e não consigo mais achar :( a primeira se refere a um plano do cebolinha para isolar a Monica do sansão inventando que ele era contaminado, ele até chega a usar um carrinho de pipa pra dizer que a radiação só aumentava... A thumbail do quadrinho era até ela sentada com várias placas em volta escritas dizendo "afaste-se, dentuça contaminada" ou algo assim. A segunda acho que eram monstros que estavam coletando desejos de pessoas da terra algo assim, daí a Monica quer um planeta de ursinhos, a Magali docinhos... elas até entram em confronto por causa disso e no fim descobrem que todos estavam sendo enganados. Se alguém souber por favor, me contatem aqui :)
ResponderExcluirInfelizmente eu não conheço essas ou não estou lembrando. Se alguém souber, responde aqui.
Excluira segunda conheço, é da época da globo publicada na Magali e os monstros eram aliens que apareciam na forma dos desejos das pessoas e se dividiram em grupos pra ver qual dominaria a Terra. Um veio como doces pra Magali, outro como bichinhos de pelúcia pra Mônica, o terceiro como fortões pro Cebolinha e o último como lixo pro Cascão e os planos acabam furando pois a turma concorda em deixar os 4 grupos viverem na Terra, mas como só um podia ficar, desistem e vão embora, aprendendo que os humanos podem ser também altruístas e não só gananciosos.
ExcluirComo todo bom marido de HQs e desenhos animados das antigas, Olegário nem encostava um dedo sequer na esposa, mas ao menos isso não se aplicou ao fato dele tê-la descartado de tão irritante.
ResponderExcluirVerdade, ele não batia na mulher, era muito tolerante. Se a enfrentasse desde sempre ela não seria assim ou então já estavam separados há muito tempo.
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