Uma capa bem caprichada com o Pelezinho fazendo embaixadinhas com a bola de cristal de uma vidente. Engraçada a cara de raiva dela vendo a façanha do Pelezinho. Muito boa.
A capa dessa semana é de 'Pelezinho Nº 44' (Ed. Abril, Março/ 1981).
Uma capa bem caprichada com o Pelezinho fazendo embaixadinhas com a bola de cristal de uma vidente. Engraçada a cara de raiva dela vendo a façanha do Pelezinho. Muito boa.
A capa dessa semana é de 'Pelezinho Nº 44' (Ed. Abril, Março/ 1981).
Capa de 'Almanaque da Mônica N° 9 - Especial Festas Juninas' (Ed. Abril, 1981) |
Dia 21 de junho começa o inverno no Brasil, então em homenagem à estação, mostro uma história em que o Piteco sofreu no inverno rigoroso em Lem dando até vontade de se casar com a Thuga. Com 8 páginas, foi publicada em 'Mônica Nº 79' (Ed. Globo, 1993).
Capa de 'Mônica Nº 79' (Ed. Globo, 1993) |
Começa com o Piteco está dando fora na Thuga, mais uma vez querendo se casar com ele. Piteco fala que não vai casar com ela e com ninguém, Thuga diz que eles têm muita coisa em comum e ele responde que só se for local de nascimento. Ela diz que foram feitos um para o outro e Piteco corrige que um para atazanar a vida do outro.
Piteco vai embora, no caminho encontra Bolota, que pergunta porque estava resmungando, e Piteco responde que a Thuga não larga do pé dele. Bolota pensava que era alguma novidade e conta que ele está pegando gravetos para se preparar para o inverno, já tinha ventinho soprando das montanhas e os sábios disseram que será um dos mais rigorosos que tiveram. Piteco não estava lembrando e começa a se preparar com bastante caças, frutas, água e gravetos.
Assim que termina o serviço, chega o inverno para valer. Mesmo agasalhado e com fogueira, sente muito frio e se pergunta se o inverno vai demorar para passar. Ele olha a Thuga olhando para a caverna dele, Thuga volta para a sua caverna e Piteco comenta que está livre dela, por enquanto e que se casasse com ela, a vida seria um inferno. Só que é só da boca para fora porque no seu pensamento, imagina os dois juntos de mãos dadas e bem aquecidos no inverno.
Piteco imagina Thuga preparando caldinho quente para aquecer enquanto come sozinho, lhe fazendo companhia jogando lascas juntos quando está sozinho sem fazer nada e dormindo juntinhos enquanto sente frio deitado. Não consegue dormir e fala que tem que resistir que o inverno vai passar logo.
Passam-se os dias, Piteco mais nervoso e ainda ouve um casal na cama com marido falando que é para esposa aquecê-lo no inverno, dando mais vontade ao Piteco. Ele ainda lembra a frase da Thuga que foram feitos um para o outro e se imagina eles casando, não resiste e sai correndo à caverna da Thuga para dizer que se casa com ela. Só que nesse momento o Sol aparece, terminando o inverno e com o calor dá desculpa que a chamou para avisar que o Sol voltou.
Piteco fica feliz que a Primavera o salvou. Bolota comenta que foi bom a Primavera ter chegado, estação do renascimento, do recomeço, das flores e do amor. Então, Piteco também começa a sentir sintomas de paixão e fala que na Primavera também deixa com ideias perigosas de casamento ao ver a Thuga passando.
História legal com Piteco tendo ideias de se casar com Thuga porque não aguentava a friagem e a solidão no inverno. Nunca quis saber de casamento, mas com a situação que estava vivendo e percebeu que uma vida de casal seria melhor no inverno. Se livrou momentaneamente quando surgiu a Primavera, mas logo se contagiou de novo no final com o amor da Primavera. Prova que Piteco gostava da Thuga, só não queria saber de casamento, tanto que considera que casamento era perigoso na sua visão.
Pode notar que foi praticamente um monólogo com Piteco, era bom quando os personagens falavam sozinhos com eles mesmos a história toda que nem malucos. Como ele estava sozinho em casa, era o jeito falar sozinho. Ficou engraçado, como gosto de dizer, os grandes personagens conseguem fazer graça sozinhos.
A história quis mostrar como era civilização antiga que estocava comida e ficava em casa em isolamento durante todo o inverno rigoroso. Só que adaptada o povo pré-histórico com a vida moderna atual, tipo como o desenho "Os Flintstones". Na Pré-História não tinha nada de agasalhos, cobertas e fogo a ponto de morrerem com inverno rigoroso. Quando o marido fala para a esposa que quer que aqueça neste inverno, é uma referência á música "Quero que tudo vá pro inferno", do Roberto Carlos.
Não considero impublicável, ganha ponto do público do politicamente correto que dessa vez a Thuga não ficou tempo todo atrás do Piteco. É que atualmente, a Thuga não corre mais atrás do Piteco insistentemente nem fazer planos para se casar com ele, tirando toda a essência dos personagens. Porém, teria alteração na parte que ele fala expressão "minha vida seria um inferno" já que a palavra "inferno" está proibida atualmente nas revistas.
Os traços excelentes, típicos dos anos 1990, era muito bom ver desenhos assim. Interessante as cavernas com vários andares foram retratadas como apartamentos e condomínios. Dependendo do roteirista ou do estilo da história, as cavernas eram mostradas assim, mas o mais comum era cada um em uma caverna no chão.
Capa de 'Almanaque do Cascão Nº 34' (Ed. Globo, 1996) |
Logo Cascão vê Mônica olhando para o cano e ele acha que não seria esperta e devia estar olhando para outro cano. Mônica vai em direção e Cascão fica desesperado e tenta fugir, mas percebe que ficou preso. Quando Mônica está quase chegando, o cano é suspenso por uma alavanca de um trator. Ele não sabe o que acontece lá fora, só percebe que está voando e acaba o cano sendo encaixado em um outro cano. Cascão vê que ficou escuro, mas pelo menos fica aliviado que escapou da Mônica, é o esconderijo mais seguro que encontrou.
Enquanto isso, o leitor descobre que estava havendo um evento da inauguração do chafariz, com presença do prefeito e cheio de gente para ver o momento. Cascão havia entrado no momento em que estavam conduzindo o fechamento dos canos para a inauguração. O prefeito abre a válvula para acionar o chafariz. Cascão estava dentro dos canos, percebe ruído, cheiro e sabia que era sintomas que água estava vindo.
A gente pensa que finalmente ele ia se molhar, mas de repente a água para de fluir e todos estranham que chafariz não funcionou. O prefeito disfarça e chama atenção do Geraldo, que seria alguém do governo e genro do prefeito, e Geraldo diz que não sabia o que aconteceu enquanto o povo ovaciona jogando tomates e peras neles.
O chafariz não funcionou porque o Cascão colocou um guarda-chuva para tampar o fluxo de água e não molhá-lo. O prefeito abre mais a válvula e a pressão da água não aguenta o guarda-chuva, a área que o prefeito e seu genro está inchando com a água, o chão se abre jorrando água com prefeito e Geraldo em cima e Cascão sai pela saída do chafariz. Um verdadeiro vexame para a prefeitura. Ao mesmo tempo, Cascão cai em cima da Mônica e Geraldo cai em cima do prefeito. Cascão comenta que não sentiu a queda porque caiu em alguma coisa macia enquanto Geraldo propõe ao sogro prefeito que podia lançar uma cascata artificial no lugar. Tanto Mônica quanto o prefeito ficam com raiva do Cascão e Geraldo, respectivamente e no final Cascão e Geraldo se escondem em uma árvore e Cascão pergunta a Geraldo se ele aprontou coma Mônica enquanto Mônica e prefeito ficam procurando seus desafetos.
História muito engraçada, cheia de movimento, com Cascão se escondendo da Mônica em um cano para não apanhar, mas quase acabou se dando muito mal, prestes a se molhar com a água que ia acionar o chafariz da prefeitura. No momento do desespero Cascão sempre tem alguma astúcia, quando a gente pensa que ele finalmente ia tomar banho, ele tem uma ideia inusitada e consegue escapar. Dessa vez foi o seu guarda-chuva inseparável, que sempre anda a tiracolo que o ajudou a escapar do banho e ainda tirou os planos do prefeito de ganhar prestígio com a inauguração do chafariz.
Foi muito engraçado ver esses apuros do Cascão, sempre rendiam ótimas histórias desse tipo de fugir do banho a todo custo, na marra. Cascão caindo em cima da Mônica foi engraçado demais e tem absurdo de ele sair na saída do chafariz com entrada tão pequena.
Eu gostava também dos personagens falando sozinhos, se achando convencidos, achando que nasceram com "bumbum virado pra Lua" quando tinham muita sorte, ou se achando gênios, como o Cascão falando pra si mesmo "As vezes não sei como você aguenta ser tão inteligente". Cascão e Chico Bento eram campeões naquela época com essa personalidade, normalmente se davam muito mal com final hilário quando agiam assim.
Os traços excelentes, já com estilo consagrado dos anos 1980 e que nunca deviam ter mudado. Não foi mostrado o que Cascão aprontou com a Mônica, já colocando ele entrando no cano, para agilizar a trama, já que era uma revista quinzenal com 36 páginas. Bom que vão direto ao ponto sem enrolação, só se sabe que ele aprontou com ela e o motivo fica na imaginação de cada um. Até o título da história foi engraçado, trocadilho "Cascão entrou pelo cano", dando dupla interpretação que se encaixa perfeitamente: entrou no cano para o chafariz ou expressão popular de que se deu muito mal. Eram criativos até nos títulos.
Foi legal também mostrar um prefeito ambicioso e boa a crítica do prefeito colocar parente em sua equipe sem ninguém saber. Incorreta pelo tema do Cascão entrar em um cano e ser perigoso, além de palavras como "Diacho!", "droga" e "imbecil serem proibidas atualmente, o prefeito procurar o genro com um pau na mão dando ideia de violência de dar paulada nele e Mônica procurar Cascão na lata de lixo, coisa que não tem mais hoje.
Em junho de 1991, há exatos 30 anos, era lançada a história "Uma flor de menino" em que o Chico Bento é transformado em uma flor por uma bruxa quando ele tentou pegar uma para dar para Rosinha de presente de Dia dos Namorados. Com 12 páginas, foi história de abertura de 'Chico Bento Nº 114' (Ed. Globo, 1991).
Capa de 'Chico Bento Nº 114' (ed. globo, 1991) |
Chico Bento e Zé da Roça compram pirulito na venda e Chico se desespera ao ver na folhinha que era Dia dos Namorados e gastou seu último tostão no pirulito. Zé da Roça brinca para dar o pirulito meio lambido, em seguida sugere dizer que esqueceu e como Chico diz que Rosinha vai ficar sentida, aí Zé da Roça sugere dar uma flor para ela.
Chico vai correndo buscar uma no caminho da casa da Rosinha, fica aflito que não encontra por estarem no inverno, até que encontra um jardim cheio de flores. Chico tenta roubar uma, quando aparece uma bruxa, que era a dona da casa e das flores. Chico diz que não era roubar, só queria uma flor para Rosinha para dar para ela no Dia dos Namorados.
A Bruxa comenta que Chico gosta muito de flores, ele confirma. Chico pensa que a Bruxa ia lhe dar uma, mas acaba o transformando em uma flor, mas precisamente em um girassol, que faltava no seu jardim. Ela se apresenta como Bruxa Florinda e diz que ninguém mexe no seu jardim sem receber o troco e se ele não fechasse a matraca não o regaria hoje.
Chico acha que era um pesadelo e não podia nem se beliscar porque não tinha mão. Ele começa a chorar porque não vai mais ver a Rosinha, seus pais, amigos e a Giselda e as lágrimas molham as outras flores e elas começam a falar pra chorar mais no lado delas. Chico estranha porque flores não falam e uma diz que entre elas falam si e também elas não são flores em comuns, e, sim, pessoas que foram transformadas pela Bruxa Florinda.
Chico fica assustado do jardim estar cheio de gente e as flores falam que é por isso que lá era sempre vistoso, mesmo no inverno, era tudo mágica. Chico pergunta por quanto tempo vão ficar assim porque tem um encontro com a namorada. A Rosa explica que o destino deles é ficar assim para sempre e Chico começa a chorar. Ela comenta que tem vantagens de ser flor como ficar mais perto da natureza, fazer festa molhada pela chuva e não ter problemas para resolver. Chico emenda que não precisa dar presente no Dia dos Namorados e ela diz que as flores podem namorar.
Então, Chico fala que é comprometido com a Rosinha e ela diz que também é uma rosinha e pergunta se não vai dar nada no Dia dos namorados, já fazendo bico para beijar o Chico. Nessa hora, aparece um casal de namorados. Tião deseja dar uma flor para a Lurdinha e ela escolhe a rosa vermelha. Tião tenta arrancar e Chico dá uma mordida no Tião. Lurdinha não acredita, acha desculpa esfarrapada e eles vão embora, bem a tempo da Bruxa o virem e não transformá-los em flores.
A Rosa agradece o Chico e logo em seguida, aparece a Rosinha chorando, se lamentando que o Chico não foi visitá-la no Dia dos Namorados e acha que não gosta mais dela. Rosinha arranca uma flor do jardim da bruxa para fazer "bem-me-quer" e "mal-me-quer" com as pétalas e a Bruxa Florinda aparece, chama Rosinha de insolente e tenta transformá-la em uma erva daninha. Só que ao lançar o feitiço, Chico morde a perna da Bruxa e a varinha de condão cai em cima dela, transformando em erva daninha.
Com a Bruxa transformada, todas as flores voltam a ser gente, inclusive o Chico e a rosa que ele conversava e a flor que a Rosinha segurava virou uma menina com rabo de cavalo. Rosinha não entende nada e a Rosa, que na verdade se chamava Zuleika se despede do Chico. Rosinha tem ciúme, principalmente quando ele fala que é uma flor de menina, e comenta que ele não gosta mais dela.
Chico diz que não apareceu antes porque não tinha presente para dar no Dia dos namorados. Rosinha diz que uma flor já a contenta e, então, o Chico resolve dar uma semente para Rosinha plantar e gerar uma flor linda, melhor do que ele passar por tudo aquilo de novo e a bruxa se lamentando em ser planta, terminando assim.
É legal essa história do Chico se transformando em um girassol ao roubar uma flor do jardim da Bruxa Florinda e ainda descobrir que todas aquelas flores eram pessoas transformadas. Pelo menos tudo fica resolvido no final e ele passou a ficar prevenido e não arrancar mais flores de ninguém, dando agora só sementes para a Rosinha plantar. Histórias com bruxas na época eram muito divertidas.
Chega a ser um estilo de história diferente do universo do Chico envolvendo bruxa e fábulas, mas até que estava bem frequente esse estilo no final dos anos 1980 e início dos anos 1990. Também eram comuns histórias dos personagens se transformando em alguma coisa na época, geralmente por causa de uma bruxa, fada, invenção do Franjinha ou de outro cientista qualquer. Dava para soltar imaginação com histórias assim. Hoje em dia iam encaixar Dona Carmen da Esquina e se fosse uma história do núcleo da Turma da Mônica por Carmen ter essa característica de ela ter plantas de estimação na sua casa.
Criada especialmente para o "Dia dos Namorados", é incorreta por ter crianças namorando fora não serem fãs de histórias de personagens se transformando em alguma coisa, apesar de não ser proibido, só evitam de fazer histórias assim. Também não aceitariam as palavras "Diacho!" e "roubar" nos dias de hoje e seriam substituídas. Tipo, Chico não "rouba" mais goiabas, agora só "pega" porque criança não rouba nada na visão do politicamente correto. Teve informação de que eles estavam no inverno, mas como foi ambientada no "Dia dos Namorados", na verdade, eles estavam no outono. O inverno só começa entre dias 21 a 23 de junho.
Os traços ficaram muito caprichados, era muito bom ver desenhos assim. Em alguns momentos esqueceram de desenhar o dente do Chico enquanto ele era girassol, mas nada que isso tire o encanto da história. Sobre colorização, já estavam começando a mudar o estilo e ver diferença de cores serem menos tons pastéis e já começando a deixar cores escuras, o que ficaria pior em 1992. Ou seja, já começando as revistas darem uma cara maior de anos 1990 de fato. Muito bom relembrar essa história há exatos 30 anos.
Capa de 'Parque da Mônica Nº 35' (Ed. Globo, 1995) |
A campainha toca e Elisa vai lá ver e deixa Titi arrumando o quintal. Era a Aninha, namorada dele, e Titi fica desesperado, ainda mais que Elisa falou que elas tinham companhia para o chá. Titi tenta abrir a porta, mas ele tinha trancado e nem lembrava e o jeito foi ele se vestir de menina com o vestido da Elisa que estava no varal e colocando cerda da vassoura no cabelo.
Aninha se apresenta e Titi diz que ele é a Tatá. Aninha pergunta se já a conhece porque o rosto é familiar e ele diz que não mora lá, só foi visitar uns parentes do bairro. Aninha olha os dentes e pergunta se é parente da Mônica. Tatá diz que Aninha está louca dizer que é parente da "baixinha e dentuça". Ele se toca que vacilou e diz que é parente da Mônica, sim.
Aninha pergunta se Tatá tem namorado, ele a princípio fica com raiva e com ciúme, mas se toca e disfarça que ainda não. Aninha diz que tem um e ele emenda que sabe que é o Titi, é bem charmoso. Aninha estranha que Tatá conhece o Titi e ele disfarça que já ouviu falar e uma menina como ela teria bom gosto de escolher namorado. Aninha pergunta como conheceu a Elisa e Tatá diz que estava passando por lá na volta do futebol. Aninha estranha e Tatá disfarça que foi ver o irmão jogar e que detesta futebol.
Elisa volta com o chá e pergunta que não sabia que Aninha tinha levado uma amiga e cadê o menino simpático que estava lá. Aninha tira o disfarce da Tatá e descobre que era o Titi e pede explicações. Elisa pergunta se eles já se conhecem, Aninha fala que é namorado dela e Elisa diz que Titi só estava ajudando e sorte dela ter um namorado assim e Titi pergunta se Aninha não confia nele e, no final, Aninha faz Titi se vestir como Tatá por via das dúvidas de ele dar em cima da Elisa.
História muito legal com Titi dando em cima de uma menina e se disfarça de Tatá para a Aninha não descobrir que ele está lá. Até que Aninha não terminou namoro com ele, mas, com ciúme e insegurança, o fez se vestir de Tatá para se sentir mais segura por não confiar nele. Fica a dúvida se Aninha já sabia que era o Titi desde o começo, para mim, ela pelo menos desconfiava devido a tantas perguntas que fazia para ele.
Muito engraçado vê-lo vestido de menina e dando uma mancada atrás da outra como conhecer a Mônica e o Titi pois havia falado que só estava visitando os parentes, ter ciúme da Aninha ao perguntar se tinha namorado, pensando que ia querer namorar com outro menino, dizer que passou lá depois de partida de futebol. Foi engraçado ele achar ruim que era primo da Mônica baixinha e dentuça, se ele era dentuço também. Os dentes até que são iguais, podiam ser irmãos ou parentes mesmo. Mônica e Titi até já fingiram que eram irmãos na história "O irmão mais velho" ('Mônica Nº 29' - Ed. Globo, 1989).
Essa história mostra a característica do Titi ser um galinha, trair a Aninha com outras meninas sem ela saber e não gostar se caso ela fizesse o mesmo. Titi era um dos personagens mais incorretos da MSP. O Rolo também se encaixaria história assim, até tiveram histórias desse tipo com Rolo, eles tinham a mesma personalidade em relação a isso. Incorreta histórias assim hoje em dia por não ter mais crianças namorando e muito menos agindo como um galinha.
Foi a única aparição da Elisa, como de costume de personagens secundários, mas até que ela tinha potencial de ser personagem fixo, formando triângulo amoroso entre eles ou apenas mais uma menina interagindo com a turminha por ter poucas meninas na época.
Bons traços, típicos de histórias de miolo dos anos 1990. A colorização seguindo o degradê em todos os quadrinhos, inclusive as gramas, e tinham vezes que até os balões coloridos eram em degradê também, algo que marcou as revistas do segundo semestre de 1995, eu achava cores bem bonitas assim. A partir de 1996 deixaram degradê apenas em alguns quadrinhos no fundo, apenas o céu com os personagens em ambientes externos, sem ser dentro de casa ou lugar fechado, por exemplo, diminuindo cada vez mais, até abandonaram de vez o recurso.