Dia 25 de novembro é o aniversário do Cascão e em homenagem mostro uma história em que o Seu Antenor e o Cebolinha se juntam para criarem plano infalível para dar banho no Cascão, mas as coisas não aconteciam como desejavam. Com 18 páginas, foi publicada em 'Cascão Nº 466' (Ed. Globo, 2006).
Capa de 'Cascão Nº 466' (Ed. Globo, 2006) |
Escrita por Paulo Back, começa com Cascão voltando para casa animado com a sua festa de aniversário e comenta com a mãe que ela havia preparado tudo na festa enquanto estava na rua. Dona Lurdinha diz que agora falta o Cascão se limpar e ele diz que não porque é aniversário dele. Dona Lurdinha fala que por isso mesmo que o aniversariante deve se arrumar, se enfeitar e se perfumar para receber saltitante os seus amigos convidados e manda ir para o banho.
Cascão implora para não tomar banho, que pode se limpar a seco. Seu Antenor pega o filho distraído e o carrega até a banheira. Cascão se apoia nas bordas da banheira, Seu Antenor promete abrir o chuveiro, Cascão foge e Seu Antenor é quem toma banho caindo na banheira. Dona Lurdinha diz que todo ano é a mesma coisa e Seu Antenor diz que este ano vai ser diferente porque ele vai criar um plano infalível de aniversário.
Dona Lurdinha duvida que o marido consiga porque não sabe nem pregar quadro na parede e ele monta o plano no papel, que consiste em um amiguinho do Cascão distraí-lo enquanto Seu Antenor pega o filho por trás e joga na banheira. Dona Lurdinha conta que ele sempre usa essa tática e é o marido quem termina na banheira e Seu Antenor relembra outros momentos que o Cascão fugiu do banho, inclusive quando era bebê.
Seu Antenor acha que a esposa é a maior pé-frio e vai para a rua pedir ajuda com especialistas. Encontra com Cebolinha criando plano infalível contra a Mônica e pede ajuda para dar banho no Cascão. Cebolinha pensa em torturar o Cascão preso na parede enquanto ele e Seu Antenor joga água da mangueira mascarados, mas vê que não era para o Cebolinha criar o plano, e, sim, ajudar no plano que Seu Antenor criou e não gosta e faz ajustes no plano do Seu Antenor.
Mais tarde, a festa está pronta, Seu Antenor de banho tomado, casa com aroma de lavanda e Dona Lurdinha comenta que a mulher pé-frio sabe organizar festinhas. Seu Antenor sente falta do Cascão, resolve chamá-lo na rua, abre a porta e cai um balde d'água na sua cabeça. Cascão chega e se assusta, Seu Antenor pergunta se foi o filho quem colocou balde aí, Cascão não quer saber de tanta água e Seu Antenor acha que foi a esposa quem esqueceu.
Seu Antenor fala que o filho tem que se arrumar. Cascão fala que já está com a roupa do aniversário, igual as outras que tem, e colocou perfume e usou cotonete. Seu Antenor diz que não é para esquecer do banho, ri e diz para o filho que fica emocionado com as festas dele. Em seguida, o pai vê um vaso de flores em frente à porta e pensa que foi a namorada que deu de presente para o Cascão. Ao segurar, esguicha água na cara dele.
Cascão espanta que o pai está todo molhado, fala para sentar na cadeira e Seu Antenor se molha porque colocaram balão com água em cima do assento. Cascão acha que tem treta por ali, Seu Antenor disfarça e brinca com o filho de colocar rabo no burro sem olhar e esguicha água no quadro do burro no Seu Antenor. Em seguida, aparece um carteiro entregar presente para o Cascão, Seu Antenor abre a caixa e esguicha água de mangueira na cara dele.
Cascão acha que o pai está abusando de banho, afetou a cuca e manda esfriar a cabeça encostado na parede embaixo dos balões, aí os balões estouram e cai água no Seu Antenor, se molhando todo. Ele vai tomar outro banho enquanto Cascão recebe seus convidados da festa. Após o banho, Seu Antenor desiste de dar banho no filho. Ele cumprimenta os amigos do Cascão e Cebolinha quer tirar uma foto do Cascão com Seu Antenor, que se aproxima do Cebolinha avisando que mudou de planos e não vai mais pegar o Cascão e Cebolinha joga jato d'água nele ao disparar a câmera.
Cebolinha reclama que Seu Antenor fica na frente e não conseguem dar banho no Cascão e mostra o plano fajuto dele no início e deu mexida criando os seus próprios planos infalíveis e viu a cara quando abriu o presente, sentou na cadeira, cheirou a flor e tudo mais. Seu Antenor se espanta que foi o Cebolinha quem armou toda a enxurrada e Cascão fica revoltado que o próprio pai se juntou com o Cebolinha para dar banho nele e se crescer traumatizado a culpa não vai ser dele.
Cebolinha quer aproveitar que o Cascão está tendo xilique para dar o golpe de misericórdia, joga um bolo cheio d'água que cai no Seu Antenor. Cebolinha e Cascão zoam da cara do Seu Antenor, maior comédia e lástima e que precisa tomar outro banho e bem gelado para esfriar a cabeça. No final, Seu Antenor corre atrás dos meninos pela rua par abater neles e Dona Lurdinha comenta que todo aniversário é assim e depois ela que é pé-frio.
Uma boa história em que o pai do Cascão e o Cebolinha se juntam para dar banho no Cascão bem no aniversário dele. Cebolinha não gosta do plano infalível que Seu Antenor tinha criado e cria os seus próprios planos, só que em vez do Cascão se molhar era sempre o Seu Antenor que se molhava no lugar. No final, Cebolinha e Cascão zombam do Seu Antenor, que sai correndo atrás deles para bater.
Foram vários planos seguidos, uma tentativa fracassada atrás da outra por causa das trapalhadas do Seu Antenor. Erro foi dele que ficava sempre na frente onde tinha as armadilhas para dar banho no Cascão. Pelo menos o presente não devia abrir, era o aniversariante que tinha que abrir. Seu Antenor também não imaginava que Cebolinha era capaz de criar planos infalíveis mirabolantes, pelo visto nunca teve interesse de saber por que o filho apanhava tanto da Mônica e aparecia surrado em casa.
Vimos o Seu Antenor parecendo crianção, bem atrapalhado, não à toa se molhou 8 vezes durante o plano, isso sem contar a vez na banheira antes da festa. Pareceu "Chaves" em episódio que queriam dar banho nele. Seu Antenor até culpava Dona Lurdinha que não conseguia dar banho no filho por causa dela, mas foi comprovado que era tudo por causa dele. Curioso a festa só com 4 convidados e sem meninas dessa vez.
Cebolinha fazia muitos planos infalíveis para derrotar a Mônica, dar banho no Cascão e tirar a fome da Magali, mas sem dúvida de todos esses, a missão impossível seria dar banho no Cascão. Com a Mônica ainda quase conseguia derrotá-la se não fosse os outros entregarem os planos, assim como era com a Magali, mas com Cascão escapava assim que percebia algum movimento de água, diferente das meninas que tinha alguém para estragar.
Foi uma autêntica história de anos 2000, com traços feios e estranhos característicos da época, muitas caretas, biquinhos, personagens passando mão na cabeça, roteiro com enrolações e com linguajar diferente como "uia", "bocoió" e várias gírias. A ideia da história é boa, mas o desenvolvimento com as enrolações e linguajar assim fica menos atraente, poderia ficar melhor se pelo menos não tivessem as caretas desnecessárias como cabelo dos personagens saírem da cabeça quando se assustavam.
Teve tiradas engraçadas como Lurdinha dizer que marido não consegue pregar quadro na parede, quanto mais um plano infalível, Seu Antenor relembrando outros momentos que o Cascão fugiu do banho, inclusive quando era bebê, dizer para o Cebolinha "meu amigo de filho preferido", Cebolinha pensando em torturar o Cascão preso na parede enquanto ele e Seu Antenor jogam água da mangueira mascarados, Cascão dizer "isso é água", Seu Antenor responder que "Suco de goiaba que não é", Seu Antenor não saber o nome do Xaveco e chamá-lo de "menino que nunca sei o nome" entre outras. Nessas histórias dos anos 2000, costumavam as tiradas que deixavam engraçadas e não a situação e enredo da história em si.
História é incorreta atualmente por pais e Cebolinha quererem dar banho no Cascão á força, como se fossem vilões e hoje em dia apenas os vilões como Doutor Olimpo, Cremilda e Clotilde e Cúmulus ou todos os vilões reunidos na S.U.J.O.C.A. que tentam dar banho nele. Ainda assim muito raramente agora histórias nesse estilo de darem banho no Cascão. Também é errado hoje Dona Lurdinha a aparecer de avental e hoje também personagens não falam mais gírias assim e nem expressões populares, deixam linguagem mais formal e menos textos.
FELIZ ANIVERSÁRIO, CASCÃO!!!
A história crua até que não é ruim, isto é, o roteiro, ou melhor, a base do mesmo, não é ruim. O que desanima em HQs como esta são os vícios da época, como as crianças com menos autonomia (Cascão, por exemplo, se comportando feito criancinha); as mais velhas usando bermudões; Xaveco complexado pelo secundarismo (Seu Antenor o alfineta); os traços, não chegam a feios, bonitos(?), menos ainda.
ResponderExcluirOs 2000 foram a década perdida para os quadrinhos da TM clássica. Penso que, se quisessem, fariam bem melhor que isto, bem melhor mesmo, refiro-me a padrão. Poderiam, se quisessem, ter salvo a década, é assim que interpreto essa época na MSP, parece que Mauricio de Sousa e sua equipe estavam cansados, desinteressados pelas crias, um lamentável desgaste...
Isso aí, a base central do roteiro foi boa, só podia ter sido desenvolvida melhor com menos enrolações, comportamento diferente dos personagens e melhorar bastante esses traços. Infelizmente era a tendência na época histórias assim, as crianças agiam mais como criancinhas e ainda falavam gírias em excesso. Só não conseguem ser piores que as histórias atuais que as crianças são totalmente criancinhas, não têm conflitos e traços são piores ainda. Pelo menos nos anos 2000 ainda tinham elementos incorretos, personagens apanhavam, hoje nem isso.
ExcluirNa época passaram a explorar o secundarismo do Xaveco que fica cansativo e isso tem até hoje. E essa Turma do Bermudão era muito chata, parece que queriam agradar crianças a partir de 10 anos só que acrescentavam nada, personagens ficavam mais infantis ainda do que as versões normais de histórias deles e o quarteto começavam sempre da mesma forma falando palavras e gírias monossilábicas, muita bobeira, ainda bem que acabaram com isso hoje.
Essa história tem o estilo bem característico do Emerson Abreu histórias longas com piadas malucas no decorrer da história mas com muita movimentação dos personagens...acho que poderia ser encaixada em um desenho animado.
ExcluirMiguel, serve pra desenho animado, sim. Apesar do estilo parecido, essa não é do Emerson, com ele teria muito mais caretas e personagens mais saltitantes ainda e mais sárdicos. Essa indica que é do Paulo Back por causa dos personagens com biquinhos e passando mão na cabeça e falando "uia". Na verdade, na época outros roteiristas procuravam imitar estilo de histórias do Emerson, talvez ordem do Mauricio.
ExcluirInfelizmente, "É dia de festa, é dia de banho!", com potencial para uma boa trama, devido os personagens crianças agindo inorganicamente, entre alguns outros vícios, não passa de uma HQ boba. Seu Antenor, o verdadeiro protagonista da história, até que apresenta uma boa conduta, não está forçado e superficial como Cascão e Cebolinha.
ExcluirNão é justo generalizar, no entanto, desperdícios de bons roteiros são o que mais constato nas HQs da TM clássica dos 00's devido os vícios narrativos - à la Emerson Abreu - combinados com traços feios, mal-acabados. Na época, estava mais ou menos evidente que o politicamente correto avançava pelas beiradas, contudo, ainda havia liberdade para escrever, não no nível dos 90's para trás, mas havia, por isso que considero essa, a década perdida no que tange quadrinhos da TM clássica, porque tinha potencial e não souberam (acredito bem mais que não quiseram) explorá-la de maneira producente, optando pela predominância de elementos contraproducentes.
Verdade, podia ter sido melhor essa e outras histórias daquela década, ainda permitiam criatividade dos roteiristas e não sabiam aproveitar. Bem ou mal ainda tinham coisas incorretas, só não chocantes como era antes. E os roteiristas podiam seguir o seu estilo e não imitar o estilo do Emerson, deixassem histórias do tipo do Emerson só pra ele como diferencial e não serem como regra.
ExcluirPois é, tremendo erro adotar estilo narrativo do Emerson como padrão, como regra. O normal ou o minimamente aceitável para que não prejudicasse a qualidade seria tal estilo como apenas mais um. Perceba que, por conta desta medida deveras equivocada, produz um gap nos quadrinhos da TM, porque não há descontinuidade no que foi produzido nos 1970 para os 1980 e o mesmo ocorre com o material noventista em relação a tudo que foi publicado antes, isto é, os quadrinhos mauricianos das quatro primeiras décadas concatenam. Já o que implementaram a partir da década de 2000 é um claro rompimento com a ordem orgânica que se origina com as criações de Bidu e Franjinha.
ExcluirSim, Zózimo, o que implementaram a partir dos anos 2000 tirou a essência dos personagens, foi bem radical e brusco, nem foi mudança gradual. E também acho que cada roteirista teria que ter seu estilo único, as histórias do Paulo Back mesmo eram diferentes dos anos 1990 e melhores que as dos anos 2000, dá pra notar grande diferença entre as décadas de um mesmo roteirista.
ExcluirConfesso que quando criança não notava esses ''diferenciais'' nas histórias dos anos 2000, lia como se fosse tudo igualzinho aos anos 80 e 90, só fui comecei a perceber depois de velhota mesmo rs.
ExcluirDe fato, os roteiros dos anos 2000 tinham ótimas idéias e ainda muito potencial se não fosse certa ''graça forçada'', muito apelativa, ''desnaturalizado''. Isso define: idéias boas, execuções questionáveis. O Emerson, de fato era um cara muito criativo, isso temos de reconhecer, era perita na hora de bolar os temas, mas precisava de uma certa orientação, o que cabia ou não nos personagens, para que serve revisionista? As histórias dele eram sempre ÓTIMAS em TEORIA, mas na execução... ficava aquém.
''O Sobrado Assombrado do Senhor Samir'', por exemplo, poderia ser uma ótima história sem as caricaturas e excesso de movimentos. A turminha entrando numa espécie de ''mansão mal-assombrada'', tem umas tiradas muito boas... mas precisava de uma certa ''harmonização'', se é que me entendem. A história no final é bem boa e divertida, mas um tanto mal-ajeitada.
Isabella, essa é do seu tempo de criança. Nós anos 2000 as de miolo simples até podiam parecer com as dos anos 1990 em relação a conteúdos, já traços eram esquisitos mesmo sem caretas. As de abertura e encerramento seguiam mais esse estilo ruim.
ExcluirSim, aa gags que davam graça e não a execução dos roteiros, ficava ruim assim. Essa do assombrado é um ótimo exemplo que ficaria bem legal se não tivessem tantos exageros sobretudo nos traços e caretas.
A propósito Marco, há alguma história dos anos 2000 que você realmente gostou muito ou consideraria ''favoritas''? Tipo, quase a par dos 80 e 90?
ExcluirIsabella, não sei dizer se tem alguma favorita dos anos 2000, achei todas normais dentre as que gostei. Mais a ver dessas com anos 1990 acredito as que foram feitas pela Rosana que publicaram após a morte dela como "O fantasma do lixão" (Cascão 457 de 2006) e "Meu fofo amor" (Magali 394 de 2006).
ExcluirCom um amigo como o Cebolinha, quem precisa de inimigo?
ResponderExcluirE o desgramado nem se toca de já ter parado a brincadeira. Espero que tenha dormido de couro quente.
Cebolinha era terrível, perde o amigo, mas não deixa de fazer os planos. Ele queria dar banho a todo custo no Cascão por isso não parou mesmo depois do Seu Antenor ter desistido da ideia.
ExcluirIa a dizer o mesmo: o enredo é bem anos 90, bem ao estilo desenho animado, sem grandes desvios nem demoras, mas a execução com os desenhos super-exagerados e diálogos bobos estraga - grande problema das historinhas de finais dos anos 90 em diante, e que em 2005 já estava no seu auge.
ResponderExcluirSó para ressalvar que o Chico Bento já falava 'bocoió' ainda nos anos 90, logo, essa nem é gíria modernosa.
Pois é, se não fossem diálogos bobos assim e as caretas ficaria melhor. As gírias usadas não eram inovadoras, nem vejo problema ter uma ou outra gíria, problema foi o excesso usado, não ficava algo natural nem pra idade deles. A gíria inovadora foi "uia", "bocoió" com Chico já tinha visto na história de abertura de Chico Bento Nº 121 de 1991, porém não era muito usada nos gibis, bem rara, e não tinha excessos de outras gírias em uma mesma história como nesta do Cascão.
ExcluirEu li o gibi do cascao de novembro aniversário e aparece o capitão como o todo cascão feitos e a sobrinha que ninguém pode olhar que tinha visto em uma edição história.. achei bacana porque os 60 anos dele passaram em branco acho
ResponderExcluirFolheei essa edição na banca, ressuscitaram alguns parentes do Cascão clássicos e que tinha aparecido só uma vez como a Tia Tânia de Cascão Nº 230 de 1995, que tem a mesma idade dele. De fato dava pra ter saído quando o Cascão fez 60 anos que passou em branco e tem referências a personagens clássicos sem deixar tão repetitivo histórias comemorativas com referências a histórias antigas.
ExcluirA do cascão de outubro também não achei ruim .eles ficam tentando decifrar um homem disfarçado no ônibus.....o Emerson aliás sujou das historinhas..tem gente que não gosta mais ele faz falta nos temos atuais
ExcluirVejo por um prisma diferente, Miguel. Penso que se a MSP conduzisse devidamente o Emerson, como foi nos anos 1990 e seu estilo nesse hipotético padrão administrativo coerente de, em meio a outros estilos, permanecesse equilibrado até a década de 2010, acredito que hoje em dia faria falta na TM clássica no tocante a quadrinhos.
ExcluirTambém afirma que ele sujou as historinhas e, nisso estou de acordo, porque, assim que conquistou autonomia, o cara cagou ao máximo. Tudo o que Mauricio de Sousa erigiu em parceria com diversos colaboradores foi por água abaixo quando o dito-cujo passou a "comandar"* a divisão de quadrinhos da empresa.
*Não sei se de fato comandou, por isto as aspas, não obstante, tudo leva crer que sim, vide o estrago que causou no segmento principal com as anuências do cartunista, de Mônica Spada, de Alice Takeda e de sei lá quem mais que fizesse parte da cúpula da MSP nessas épocas.
Na verdade quis dizer sumiu não sujou kk ...assim acho que cada desenhista tem um estilo narrativo porém o dele principalmente de 2000 pra cá prevaleceu.....acho que a principal mudança foi a Rosana Munhoz não estar mais entre nós.. porque ela durou as regras das historinhas do fim dos anos 80 até os 90 que foi o auge recente da turminha...
ExcluirRosana Munhoz, se tivesse viva e fizesse parte do quadro de funcionários da MSP até os dias de hoje, não seria a salvação da lavoura, os atuais gibis da TM clássica seriam a mesma droga com ela na equipe. O que acredito é que sua presença faria determinada diferença nas HQs das décadas de 2000 e 2010, imagino que seriam um pouco melhores, porque não haveria predominância do estilo emersoniano.
ExcluirO Emerson revolucionou os gibis, pena que estragou foi o exagero em tudo senão até não ficaria ruim um estilo diferente pelo menos nas histórias dele. Acredito que Mauricio, Alice e Mônica Spada também influenciaram em questão de deixarem as histórias daquele jeito. Hoje não tem mais histórias do Emerson, só falta falta as coisas incorretas que ainda tinham nas histórias dele. Se Rosana tivesse viva, as histórias dela seriam fracas como encontram hoje, teria que ceder estilo didático que querem agora. Um exemplo é o Robson Lacerda que está até hoje na MSP e as histórias dele estão fracas, só com lição de moral e com foco com os personagens deficientes e antigamente eram excelentes.
ExcluirÉ fato que Emerson Abreu deixou sua marca na MSP, não há como negar sua passagem "marcante", isso é indiscutível, entretanto, a "revolução" que proporciou às HQs da TM clássica foi anti-horária, isto é, conseguiu, na(s) base(s) do safanão, do esculacho, da superficialidade, eliminar tudo que foi conquistado dentro de quatro décadas.
Excluir"(...)"revolução" que PROPORCIONOU às HQs(...)"
Excluir"Proporciou", não sei o que significa, perdoem o erro.
Zózimo, ele teve sua trajetória marcante nos gibis da MSP, pena que descaracterizou demais os personagens, isso foi bem negativo.
ExcluirAinda tinham piadinhas boas nas histórias dele..mas agora ele foi banido ..as histórias dele eram o gibi todo quase.incorretas acho que não ..os personagens ficavam Mauá debochados com eles ainda zoando uns aos outros.....sem zoação tv o humor acaba
ExcluirComo em teoria o conceito de revolução é, por definição, uma expressiva mudança estimulada por cenário ou por quadro de grande insatisfação, obviamente o que se espera é que a mudança seja para melhor, daí, concordamos, caro anfitrião Marcos, porque, para os quadrinhos do principal segmento da MSP, Emerson foi um revolucionário anti-horário.
ExcluirSem querer bancar o professor, prezado Miguel, "banimento" é um termo meio exagerado, simplesmente vejo essa saída como um "vencimento", venceu o prazo dele nos títulos da Turma da Mônica clássica. Deve ter vencido contrato ou enjoou do próprio estilo narrativo exagerado e descontrolado e decidiu sair, sei lá, creio que o afunilamento do politicamente correto seja uma das possíveis motivações para que picasse a mula.
Esses planos infalíveis deviam se chamar planos insucedíveis, porque eles nunca dão certo, não importa quem é o alvo(ou o planejador).
ResponderExcluirVerdade, seja quem cria e quem é o alvo nunca dão certos os planos que criam. Assim que era legal.
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